domingo, 5 de março de 2006

O fabuloso destino do Vampiro e do Berbere

Era uma vez....
...um Vampiro e um Berbere...


001


...que se encontraram em território neutro.

Cedo o Vampiro começou o seu ataque.
De um lado..., com uma magnifica Marroquina.

005



...e do outro, com uma quente HawaiANA.

006

[...foto removida a pedido da menina que estava a ser mordida...]

O Berbere mais tímido, andava um pouco confundido...

007



...até que umas gatinhas, o devolveram à razão.

008



Mais tarde, os nossos heróis travaram um conhecimento fatal com uma muy charmosa e elegante Cleoptra.

009



...mas esta, fartinha de estar no frio tumulo sozinha e abandonada, decide cometer um múltiplo homicídio...

002




...o pobre do Vampiro, teve azar! Foi para o Inferno e encontrou o seu amigo Laden.

003



Já o nosso Berbere teve mais sorte. Morreu é certo, mas foi para o céu.

004



Nota da Redacção: Quem não conhece ainda não foi desta que ficou a conhecer o NCR.

PSL

O fabuloso destino do Vampiro e do Berbere

Era uma vez....
...um Vampiro e um Berbere...


001


...que se encontraram em território neutro.

Cedo o Vampiro começou o seu ataque.
De um lado..., com uma magnifica Marroquina.

005



...e do outro, com uma quente HawaiANA.

006

[...foto removida a pedido da menina que estava a ser mordida...]

O Berbere mais tímido, andava um pouco confundido...

007



...até que umas gatinhas, o devolveram à razão.

008



Mais tarde, os nossos heróis travaram um conhecimento fatal com uma muy charmosa e elegante Cleoptra.

009



...mas esta, fartinha de estar no frio tumulo sozinha e abandonada, decide cometer um múltiplo homicídio...

002




...o pobre do Vampiro, teve azar! Foi para o Inferno e encontrou o seu amigo Laden.

003



Já o nosso Berbere teve mais sorte. Morreu é certo, mas foi para o céu.

004



Nota da Redacção: Quem não conhece ainda não foi desta que ficou a conhecer o NCR.

PSL

sábado, 4 de março de 2006

ESPUMAS XXIV

Passamos uma vida inteira a procurar alguém que amamos. Depois, desejamos mais do que tudo que essa pessoa nos ame. A seguir, difícil é viver esse amor uma vida inteira. Uma vida inteira ninguém sabe o que é. Quanto dura uma vida inteira? Qual o tamanho da nossa vida? Qual o tamanho desse amor? Nem sabemos do que ele é feito, quanto mais saber o seu tamanho. Pouca gente sabe - apesar de cada vez serem mais -, o amor é dor. E sofrer é coisa que este mundo não nos ensina. A euforia hedonista é o limite e o objectivo das pululantes vidas que rodeiam a essência da nossa socialidade. Viver um amor exige conhecermos muito bem a nós próprios. As nossas fraquezas, os nossos defeitos, as nossas incapacidades. Ninguém consegue amar outrém verdadeiramente sem pôr em causa o seu próprio sentido de vida. E mesmo que esse amor dure uma vida inteira, mesmo que esse alguém nunca tenha posto a si própria a pergunta: quem sou eu?, esse suposto amor não passa de uma ilusão. É compaixão, muito popular no mundo antigo. O mundo actual está para o amor como a maioria dos católicos está para a Bíblia: muito poucos a leram. E é necessário para ser-se católico? Não. Mas como se pode viver o catolicismo autenticamente sem ler o seu livro fundador? Assim somos nós perante o amor. Talvez ir ao fundo dele seja um risco, envolva um esforço, implique sermos sérios com o que somos e desejamos, ou dizemos que somos ou desejamos. Mas, paradoxalmente, qual um milagre ou uma visão de uma qualquer sobrenaturalidade, um sinal desse amor ocorre quando o vimos: trememos de forma notória, o coração bate à fórmula um, os lábios conflituam-se e deles saem muitas poucas palavras, às vezes nenhumas. A linguagem corporal não engana ninguém e muito menos o seu autor. Por muito que se discurse em sentido contrário, por muitas gavetas criadas para fechar de vez a pessoa avistada, por enorme trabalho de auto-convencimento e mentalização que a vida não deixa de ser feliz sem essa pessoa, por muito que se gele o coração, o corpo não engana. Os olhos não enganam. Porque o amor só não é possível, entre gente que se ama, por quem simplesmente tem medo de si próprio. O medo que resulta de algo que exige destruir os nossos confortáveis mitos e construir os pesados pilares de uma relação. Afinal, construir é suor. É sacrifício. É dor. Um dos paradoxos do amor deriva deste quadro: raramente optamos por ficar com ele, seja por ignorância, seja por racionalidade. É mais fácil fazermos dele um mal amor ou um amor impossível. Mas impossível também é evitar demonstrá-lo. Quem foge de si próprio, foge toda a vida. E provavelmente será infeliz. Os finais felizes só os anjos sabem. São feitos por eles. Não se nasce anjo e ninguém ensina a ser um. Passamos a vida a encontrar o nosso anjo, mas depois não temos vida para ele. É o mundo com o qual andamos todos ocupados. Incluindo namoros, casamentos e amizades coloridas. Quem pensar que está livre deste cenário amoroso, sugiro que desça a terra. Sugestão de quem sempre amou e sempre foi amado.

ESPUMAS XXIV

Passamos uma vida inteira a procurar alguém que amamos. Depois, desejamos mais do que tudo que essa pessoa nos ame. A seguir, difícil é viver esse amor uma vida inteira. Uma vida inteira ninguém sabe o que é. Quanto dura uma vida inteira? Qual o tamanho da nossa vida? Qual o tamanho desse amor? Nem sabemos do que ele é feito, quanto mais saber o seu tamanho. Pouca gente sabe - apesar de cada vez serem mais -, o amor é dor. E sofrer é coisa que este mundo não nos ensina. A euforia hedonista é o limite e o objectivo das pululantes vidas que rodeiam a essência da nossa socialidade. Viver um amor exige conhecermos muito bem a nós próprios. As nossas fraquezas, os nossos defeitos, as nossas incapacidades. Ninguém consegue amar outrém verdadeiramente sem pôr em causa o seu próprio sentido de vida. E mesmo que esse amor dure uma vida inteira, mesmo que esse alguém nunca tenha posto a si própria a pergunta: quem sou eu?, esse suposto amor não passa de uma ilusão. É compaixão, muito popular no mundo antigo. O mundo actual está para o amor como a maioria dos católicos está para a Bíblia: muito poucos a leram. E é necessário para ser-se católico? Não. Mas como se pode viver o catolicismo autenticamente sem ler o seu livro fundador? Assim somos nós perante o amor. Talvez ir ao fundo dele seja um risco, envolva um esforço, implique sermos sérios com o que somos e desejamos, ou dizemos que somos ou desejamos. Mas, paradoxalmente, qual um milagre ou uma visão de uma qualquer sobrenaturalidade, um sinal desse amor ocorre quando o vimos: trememos de forma notória, o coração bate à fórmula um, os lábios conflituam-se e deles saem muitas poucas palavras, às vezes nenhumas. A linguagem corporal não engana ninguém e muito menos o seu autor. Por muito que se discurse em sentido contrário, por muitas gavetas criadas para fechar de vez a pessoa avistada, por enorme trabalho de auto-convencimento e mentalização que a vida não deixa de ser feliz sem essa pessoa, por muito que se gele o coração, o corpo não engana. Os olhos não enganam. Porque o amor só não é possível, entre gente que se ama, por quem simplesmente tem medo de si próprio. O medo que resulta de algo que exige destruir os nossos confortáveis mitos e construir os pesados pilares de uma relação. Afinal, construir é suor. É sacrifício. É dor. Um dos paradoxos do amor deriva deste quadro: raramente optamos por ficar com ele, seja por ignorância, seja por racionalidade. É mais fácil fazermos dele um mal amor ou um amor impossível. Mas impossível também é evitar demonstrá-lo. Quem foge de si próprio, foge toda a vida. E provavelmente será infeliz. Os finais felizes só os anjos sabem. São feitos por eles. Não se nasce anjo e ninguém ensina a ser um. Passamos a vida a encontrar o nosso anjo, mas depois não temos vida para ele. É o mundo com o qual andamos todos ocupados. Incluindo namoros, casamentos e amizades coloridas. Quem pensar que está livre deste cenário amoroso, sugiro que desça a terra. Sugestão de quem sempre amou e sempre foi amado.

Quem não ouviu a banda sonora deste filme...



...devia ouvir.

NCR

Quem não ouviu a banda sonora deste filme...



...devia ouvir.

NCR

sexta-feira, 3 de março de 2006

Um dever ser que é

Em conversa disse-me um amigo: “A vida é curta de mais para beber um mau vinho”. Ao que uma outra amiga retorquiu:”...e morra Marta, morra farta!”.
Por isso é que sábado à noite, o dever ser que é, será aqui.

PSL