Eu a querer fugir da modernidade e com um pc ligado à net, à porta do quarto...
Foram tres (teclado em italiano...) dias verdadeiramente surpreendentes e totalmente deslumbrantes em Florença.
Muito haveria a escrever, mas a visita de hoje à Cappella Brancacci excedeu todas as expectativas!
A ma noticia: Vamos embora amanha. A boa noticia: Vamos para Siena e Arezzo (dois dias) e depois..., Veneza.
PSL
segunda-feira, 28 de março de 2005
On tour... (IV)
Eu a querer fugir da modernidade e com um pc ligado à net, à porta do quarto...
Foram tres (teclado em italiano...) dias verdadeiramente surpreendentes e totalmente deslumbrantes em Florença.
Muito haveria a escrever, mas a visita de hoje à Cappella Brancacci excedeu todas as expectativas!
A ma noticia: Vamos embora amanha. A boa noticia: Vamos para Siena e Arezzo (dois dias) e depois..., Veneza.
PSL
Foram tres (teclado em italiano...) dias verdadeiramente surpreendentes e totalmente deslumbrantes em Florença.
Muito haveria a escrever, mas a visita de hoje à Cappella Brancacci excedeu todas as expectativas!
A ma noticia: Vamos embora amanha. A boa noticia: Vamos para Siena e Arezzo (dois dias) e depois..., Veneza.
PSL
On tour... (III)
Cappella Brancacci
Adao e Eva Expulsos do Paraiso por Masaccio.
Sao Pedro Ressuscita o Filho do Imperador por Masaccio e Lippi, pormenor.
PSL
Adao e Eva Expulsos do Paraiso por Masaccio.
Sao Pedro Ressuscita o Filho do Imperador por Masaccio e Lippi, pormenor.
PSL
On tour... (III)
Cappella Brancacci
Adao e Eva Expulsos do Paraiso por Masaccio.
Sao Pedro Ressuscita o Filho do Imperador por Masaccio e Lippi, pormenor.
PSL
Adao e Eva Expulsos do Paraiso por Masaccio.
Sao Pedro Ressuscita o Filho do Imperador por Masaccio e Lippi, pormenor.
PSL
domingo, 27 de março de 2005
On tour ...(II)
Anunciaçao por Leonardo Da Vinci@Uffizi
PSL
On tour ...(II)
Anunciaçao por Leonardo Da Vinci@Uffizi
PSL
sábado, 26 de março de 2005
Férias
O Pedro foi para Oriente, eu vou para Ocidente de Portugal. Durante uma semana não vou poder escrever aqui no Arcadia. Ficam também os leitores de férias, dos meus posts melhor dito. Até ao meu regresso.
NCR
Férias
O Pedro foi para Oriente, eu vou para Ocidente de Portugal. Durante uma semana não vou poder escrever aqui no Arcadia. Ficam também os leitores de férias, dos meus posts melhor dito. Até ao meu regresso.
NCR
Sobre o comentário
Não sou contra o comentário feito por jornalistas, todavia, é essa a razão que me leva a escrever este post, pois começa a ser um caso sério de não pluralismo dos líderes de opinião pública e de falta de opinião habilitada o facto de a maioria dos comentadores provier da carreira jornalística. Não tem tanto que ver com as habilitações académicas ou a experiência do labor, o problema principal é que supostamente os jornalistas são aqueles que dão as notícias e não aqueles que, cumulativamente, as fazem e as comentam, ex officio, baseados em pressupostos subjectivos e pessoais sob pena de colisão com a liberdade de expressão e de separação de funções/competências nos meios de comunicação social.
Os jornalistas não devem ser comentadores no artigo da notícia que escrevem. Acho uma perversão da informação. Os jornalistas podem comentar notícias sim, mas não quando são os próprios que as escrevem. Doutra forma, chega-se ao cúmulo de não poder distinguir-se a notícia do comentário. Como poderá ser permitido ou legítimo, a um juiz, numa sentença, alterar os factos alegados pelas partes num processo judicial?! É curioso como chega a comentar-se os factos, antes de a notícia passar. Não roçarão estes casos, situações de manipulação ou influência (directa) na percepção e compreensão do espectador? Mutatis mutandis, imaginem um juiz a dar uma opinião sobre um caso concreto antes de outro juiz o julgar?
Os comentadores devem ser produtores de ideias analíticas, precursores nas análises reflexivas, confirmadores da memória histórica dos factos, renovadores na fórmula comunicativa de descrição dos assuntos objecto de comentário e análise. Mas poucos, raríssimos, o são.
Como acréscimo, os comentadores devem também ser cultos, independentes, heterodoxos, analíticos, intelectualmente honestos e, de preferência, claros na comunicação. Não se trata de possuírem ou criarem ideias novas, antes tentarem recriar, comprovar ou deconstruir ideias ou factos que visam comentar, depois de eles serem dados a conhecer ao público e desde que não sejam os próprios a tratarem jornalisticamente a notícia. Mais do que narradores, os comentadores devem ser explicadores e lembrar também as pré-compreensões da matéria comentada. Como pudessem fazer o cubo de Rubik de uma outra forma, ou mesmo terminá-lo, mas sem deixar de dizer que o cubo é um cubo e que é de Rubik!
Julgo que um dos maiores problemas que levanta esta temática é saber distinguir os limites e a diferença entre a figura do comentador (na quase totalidade são jornalistas) e a de articulista (maioritariamente jornalistas ou ex-jornalistas). Como as fronteiras estão nubladas, é natural que surjam problemas de pluralismo e de liberdade na transmissão da opinião.
A protagonização crescente dos comentadores nos meios de comunicação social não deixa de ter os seus perigos e inconvenientes, porquanto levada à (quase) exclusividade convida à preguiça do raciocínio, à limitação dos enquadramentos, à fixação de compreensões típicas de um olhar ‘jornalístico’ que, por natureza, não é criativo, inovador ou, mesmo, analítico, e muito menos com responsabilidades maiores na transmissão de saberes e de aprendizagens. Esta, pelo menos, não é a sua vocação. A vocação do jornalismo é, segundo a primeira norma do código deontológico do jornalista consagrado na 2.ª edição do “Livro de Estilo” do Jornal Público:
«1. O jornalista deve relatar os factos com rigor e exactidão e interpretá-los com honestidade. Os factos devem ser comprovados, ouvindo as partes com interesses atendíveis no caso. A distinção entre notícia e opinião deve ficar bem clara aos olhos do público.»
A protagonização dos comentadores-jornalistas acresce a ex officio limitação da deontologia profissional e do vínculo laboral, para além de não promover a opinião especializada ou académica. Sem esquecer que um comentário é uma opinião, todavia deve ser uma opinião habilitada, responsável, individualmente independente, imparcial e eticamente irrepreensível (sobretudo quando se trata de um jornalista!).
Outra finalidade do comentador no que respeita ao público, para além das narrativas opinativas e explicativas, é interrogar. Interrogar sobre aquilo que pensamos que sabemos e sobre aquilo que não pensamos, nem sabemos. É pouco, mas já seria excelente. Sócrates dizia que o saber provinha da pergunta, mas só depois dela ficaríamos a saber, ou seja, não há respostas sem perguntas e o conhecimento está na resposta, mesmo que seja negativa sobre o saber. Este entendimento tem toda a actualidade no mundo em que vivemos, pois cada vez mais conhecem-se as respostas sem ter havido qualquer esforço interrogativo de reflexão, isto é, não conhecemos a causa e o pincípio do que julgamos saber. O desnorte do nosso sentido de viver talvez resida aqui. Como dizia Pessoa, Pensar incomoda como andar à chuva. E aquele que pensa, ainda se arrisca a ser acusado de ter a mania que pensa. Eis o nosso admirável mundo novo.
NCR
Os jornalistas não devem ser comentadores no artigo da notícia que escrevem. Acho uma perversão da informação. Os jornalistas podem comentar notícias sim, mas não quando são os próprios que as escrevem. Doutra forma, chega-se ao cúmulo de não poder distinguir-se a notícia do comentário. Como poderá ser permitido ou legítimo, a um juiz, numa sentença, alterar os factos alegados pelas partes num processo judicial?! É curioso como chega a comentar-se os factos, antes de a notícia passar. Não roçarão estes casos, situações de manipulação ou influência (directa) na percepção e compreensão do espectador? Mutatis mutandis, imaginem um juiz a dar uma opinião sobre um caso concreto antes de outro juiz o julgar?
Os comentadores devem ser produtores de ideias analíticas, precursores nas análises reflexivas, confirmadores da memória histórica dos factos, renovadores na fórmula comunicativa de descrição dos assuntos objecto de comentário e análise. Mas poucos, raríssimos, o são.
Como acréscimo, os comentadores devem também ser cultos, independentes, heterodoxos, analíticos, intelectualmente honestos e, de preferência, claros na comunicação. Não se trata de possuírem ou criarem ideias novas, antes tentarem recriar, comprovar ou deconstruir ideias ou factos que visam comentar, depois de eles serem dados a conhecer ao público e desde que não sejam os próprios a tratarem jornalisticamente a notícia. Mais do que narradores, os comentadores devem ser explicadores e lembrar também as pré-compreensões da matéria comentada. Como pudessem fazer o cubo de Rubik de uma outra forma, ou mesmo terminá-lo, mas sem deixar de dizer que o cubo é um cubo e que é de Rubik!
Julgo que um dos maiores problemas que levanta esta temática é saber distinguir os limites e a diferença entre a figura do comentador (na quase totalidade são jornalistas) e a de articulista (maioritariamente jornalistas ou ex-jornalistas). Como as fronteiras estão nubladas, é natural que surjam problemas de pluralismo e de liberdade na transmissão da opinião.
A protagonização crescente dos comentadores nos meios de comunicação social não deixa de ter os seus perigos e inconvenientes, porquanto levada à (quase) exclusividade convida à preguiça do raciocínio, à limitação dos enquadramentos, à fixação de compreensões típicas de um olhar ‘jornalístico’ que, por natureza, não é criativo, inovador ou, mesmo, analítico, e muito menos com responsabilidades maiores na transmissão de saberes e de aprendizagens. Esta, pelo menos, não é a sua vocação. A vocação do jornalismo é, segundo a primeira norma do código deontológico do jornalista consagrado na 2.ª edição do “Livro de Estilo” do Jornal Público:
«1. O jornalista deve relatar os factos com rigor e exactidão e interpretá-los com honestidade. Os factos devem ser comprovados, ouvindo as partes com interesses atendíveis no caso. A distinção entre notícia e opinião deve ficar bem clara aos olhos do público.»
A protagonização dos comentadores-jornalistas acresce a ex officio limitação da deontologia profissional e do vínculo laboral, para além de não promover a opinião especializada ou académica. Sem esquecer que um comentário é uma opinião, todavia deve ser uma opinião habilitada, responsável, individualmente independente, imparcial e eticamente irrepreensível (sobretudo quando se trata de um jornalista!).
Outra finalidade do comentador no que respeita ao público, para além das narrativas opinativas e explicativas, é interrogar. Interrogar sobre aquilo que pensamos que sabemos e sobre aquilo que não pensamos, nem sabemos. É pouco, mas já seria excelente. Sócrates dizia que o saber provinha da pergunta, mas só depois dela ficaríamos a saber, ou seja, não há respostas sem perguntas e o conhecimento está na resposta, mesmo que seja negativa sobre o saber. Este entendimento tem toda a actualidade no mundo em que vivemos, pois cada vez mais conhecem-se as respostas sem ter havido qualquer esforço interrogativo de reflexão, isto é, não conhecemos a causa e o pincípio do que julgamos saber. O desnorte do nosso sentido de viver talvez resida aqui. Como dizia Pessoa, Pensar incomoda como andar à chuva. E aquele que pensa, ainda se arrisca a ser acusado de ter a mania que pensa. Eis o nosso admirável mundo novo.
NCR
Sobre o comentário
Não sou contra o comentário feito por jornalistas, todavia, é essa a razão que me leva a escrever este post, pois começa a ser um caso sério de não pluralismo dos líderes de opinião pública e de falta de opinião habilitada o facto de a maioria dos comentadores provier da carreira jornalística. Não tem tanto que ver com as habilitações académicas ou a experiência do labor, o problema principal é que supostamente os jornalistas são aqueles que dão as notícias e não aqueles que, cumulativamente, as fazem e as comentam, ex officio, baseados em pressupostos subjectivos e pessoais sob pena de colisão com a liberdade de expressão e de separação de funções/competências nos meios de comunicação social.
Os jornalistas não devem ser comentadores no artigo da notícia que escrevem. Acho uma perversão da informação. Os jornalistas podem comentar notícias sim, mas não quando são os próprios que as escrevem. Doutra forma, chega-se ao cúmulo de não poder distinguir-se a notícia do comentário. Como poderá ser permitido ou legítimo, a um juiz, numa sentença, alterar os factos alegados pelas partes num processo judicial?! É curioso como chega a comentar-se os factos, antes de a notícia passar. Não roçarão estes casos, situações de manipulação ou influência (directa) na percepção e compreensão do espectador? Mutatis mutandis, imaginem um juiz a dar uma opinião sobre um caso concreto antes de outro juiz o julgar?
Os comentadores devem ser produtores de ideias analíticas, precursores nas análises reflexivas, confirmadores da memória histórica dos factos, renovadores na fórmula comunicativa de descrição dos assuntos objecto de comentário e análise. Mas poucos, raríssimos, o são.
Como acréscimo, os comentadores devem também ser cultos, independentes, heterodoxos, analíticos, intelectualmente honestos e, de preferência, claros na comunicação. Não se trata de possuírem ou criarem ideias novas, antes tentarem recriar, comprovar ou deconstruir ideias ou factos que visam comentar, depois de eles serem dados a conhecer ao público e desde que não sejam os próprios a tratarem jornalisticamente a notícia. Mais do que narradores, os comentadores devem ser explicadores e lembrar também as pré-compreensões da matéria comentada. Como pudessem fazer o cubo de Rubik de uma outra forma, ou mesmo terminá-lo, mas sem deixar de dizer que o cubo é um cubo e que é de Rubik!
Julgo que um dos maiores problemas que levanta esta temática é saber distinguir os limites e a diferença entre a figura do comentador (na quase totalidade são jornalistas) e a de articulista (maioritariamente jornalistas ou ex-jornalistas). Como as fronteiras estão nubladas, é natural que surjam problemas de pluralismo e de liberdade na transmissão da opinião.
A protagonização crescente dos comentadores nos meios de comunicação social não deixa de ter os seus perigos e inconvenientes, porquanto levada à (quase) exclusividade convida à preguiça do raciocínio, à limitação dos enquadramentos, à fixação de compreensões típicas de um olhar ‘jornalístico’ que, por natureza, não é criativo, inovador ou, mesmo, analítico, e muito menos com responsabilidades maiores na transmissão de saberes e de aprendizagens. Esta, pelo menos, não é a sua vocação. A vocação do jornalismo é, segundo a primeira norma do código deontológico do jornalista consagrado na 2.ª edição do “Livro de Estilo” do Jornal Público:
«1. O jornalista deve relatar os factos com rigor e exactidão e interpretá-los com honestidade. Os factos devem ser comprovados, ouvindo as partes com interesses atendíveis no caso. A distinção entre notícia e opinião deve ficar bem clara aos olhos do público.»
A protagonização dos comentadores-jornalistas acresce a ex officio limitação da deontologia profissional e do vínculo laboral, para além de não promover a opinião especializada ou académica. Sem esquecer que um comentário é uma opinião, todavia deve ser uma opinião habilitada, responsável, individualmente independente, imparcial e eticamente irrepreensível (sobretudo quando se trata de um jornalista!).
Outra finalidade do comentador no que respeita ao público, para além das narrativas opinativas e explicativas, é interrogar. Interrogar sobre aquilo que pensamos que sabemos e sobre aquilo que não pensamos, nem sabemos. É pouco, mas já seria excelente. Sócrates dizia que o saber provinha da pergunta, mas só depois dela ficaríamos a saber, ou seja, não há respostas sem perguntas e o conhecimento está na resposta, mesmo que seja negativa sobre o saber. Este entendimento tem toda a actualidade no mundo em que vivemos, pois cada vez mais conhecem-se as respostas sem ter havido qualquer esforço interrogativo de reflexão, isto é, não conhecemos a causa e o pincípio do que julgamos saber. O desnorte do nosso sentido de viver talvez resida aqui. Como dizia Pessoa, Pensar incomoda como andar à chuva. E aquele que pensa, ainda se arrisca a ser acusado de ter a mania que pensa. Eis o nosso admirável mundo novo.
NCR
Os jornalistas não devem ser comentadores no artigo da notícia que escrevem. Acho uma perversão da informação. Os jornalistas podem comentar notícias sim, mas não quando são os próprios que as escrevem. Doutra forma, chega-se ao cúmulo de não poder distinguir-se a notícia do comentário. Como poderá ser permitido ou legítimo, a um juiz, numa sentença, alterar os factos alegados pelas partes num processo judicial?! É curioso como chega a comentar-se os factos, antes de a notícia passar. Não roçarão estes casos, situações de manipulação ou influência (directa) na percepção e compreensão do espectador? Mutatis mutandis, imaginem um juiz a dar uma opinião sobre um caso concreto antes de outro juiz o julgar?
Os comentadores devem ser produtores de ideias analíticas, precursores nas análises reflexivas, confirmadores da memória histórica dos factos, renovadores na fórmula comunicativa de descrição dos assuntos objecto de comentário e análise. Mas poucos, raríssimos, o são.
Como acréscimo, os comentadores devem também ser cultos, independentes, heterodoxos, analíticos, intelectualmente honestos e, de preferência, claros na comunicação. Não se trata de possuírem ou criarem ideias novas, antes tentarem recriar, comprovar ou deconstruir ideias ou factos que visam comentar, depois de eles serem dados a conhecer ao público e desde que não sejam os próprios a tratarem jornalisticamente a notícia. Mais do que narradores, os comentadores devem ser explicadores e lembrar também as pré-compreensões da matéria comentada. Como pudessem fazer o cubo de Rubik de uma outra forma, ou mesmo terminá-lo, mas sem deixar de dizer que o cubo é um cubo e que é de Rubik!
Julgo que um dos maiores problemas que levanta esta temática é saber distinguir os limites e a diferença entre a figura do comentador (na quase totalidade são jornalistas) e a de articulista (maioritariamente jornalistas ou ex-jornalistas). Como as fronteiras estão nubladas, é natural que surjam problemas de pluralismo e de liberdade na transmissão da opinião.
A protagonização crescente dos comentadores nos meios de comunicação social não deixa de ter os seus perigos e inconvenientes, porquanto levada à (quase) exclusividade convida à preguiça do raciocínio, à limitação dos enquadramentos, à fixação de compreensões típicas de um olhar ‘jornalístico’ que, por natureza, não é criativo, inovador ou, mesmo, analítico, e muito menos com responsabilidades maiores na transmissão de saberes e de aprendizagens. Esta, pelo menos, não é a sua vocação. A vocação do jornalismo é, segundo a primeira norma do código deontológico do jornalista consagrado na 2.ª edição do “Livro de Estilo” do Jornal Público:
«1. O jornalista deve relatar os factos com rigor e exactidão e interpretá-los com honestidade. Os factos devem ser comprovados, ouvindo as partes com interesses atendíveis no caso. A distinção entre notícia e opinião deve ficar bem clara aos olhos do público.»
A protagonização dos comentadores-jornalistas acresce a ex officio limitação da deontologia profissional e do vínculo laboral, para além de não promover a opinião especializada ou académica. Sem esquecer que um comentário é uma opinião, todavia deve ser uma opinião habilitada, responsável, individualmente independente, imparcial e eticamente irrepreensível (sobretudo quando se trata de um jornalista!).
Outra finalidade do comentador no que respeita ao público, para além das narrativas opinativas e explicativas, é interrogar. Interrogar sobre aquilo que pensamos que sabemos e sobre aquilo que não pensamos, nem sabemos. É pouco, mas já seria excelente. Sócrates dizia que o saber provinha da pergunta, mas só depois dela ficaríamos a saber, ou seja, não há respostas sem perguntas e o conhecimento está na resposta, mesmo que seja negativa sobre o saber. Este entendimento tem toda a actualidade no mundo em que vivemos, pois cada vez mais conhecem-se as respostas sem ter havido qualquer esforço interrogativo de reflexão, isto é, não conhecemos a causa e o pincípio do que julgamos saber. O desnorte do nosso sentido de viver talvez resida aqui. Como dizia Pessoa, Pensar incomoda como andar à chuva. E aquele que pensa, ainda se arrisca a ser acusado de ter a mania que pensa. Eis o nosso admirável mundo novo.
NCR
sexta-feira, 25 de março de 2005
O viajante volta já
É preciso recomeçar a viagem. Sempre.
PSL
PSL
O viajante volta já
É preciso recomeçar a viagem. Sempre.
PSL
PSL
quinta-feira, 24 de março de 2005
A minha mota
Durante alguns anos colaborei com a revista MOTOCILISMO, publicação mensal especializada. Numa primeira fase fiz reportagem sobre eventos mototuristicos. Depois corri o pais de “Lés a Lés” escrevendo alguns roteiros de fim de semana, apresentados na revista como sugestões de viagem. Esse tempo passou, pelo menos por ora.
O curioso de tudo isto, é que a blogar, muito raramente tenho escrito sobre uma das minhas maiores paixões: As duas rodas motorizadas.
Tudo isto porque ligam me esses velhos amigos, à guisa de um trabalho que realizam para a revista do mês de Abril.
Os jornalistas têm algumas ideias estranhas. Pedem me um texto para “ontem” com quinhentos caracteres.
Para os que pensam que blogar é inútil, hoje tive uma das mais eficazes respostas. O texto infra surgiu assim..., em cinco minutos..., mas, sem os quinhentos caracteres que me foram pedidos.
A síntese é que ainda precisa (e muito) de ser desenvolvida.
O BLOG ARCADIA, orgulha se assim, de dar à estampa a sua primeira pré publicação. Um humilde texto sobre a minha mota, que será dentro de alguns dias publicado na revista MOTOCICLISMO.
Haverá algo que ainda não tenha sido escrito ou dito sobre a ST1100?
Devo dizer que a minha experiência com a clássica da casa da asa dourada, se materializa em cerca de uma centena de milhar de quilómetros percorridos desde 1998 com a versão sem ABS. A moto tem se revelado uma fidelíssima companheira, quer o terreno sejam espaços abertos, quer as acanhadas ruas de Lisboa.
Não me lembro de ter queixas assinaláveis. De Viena a Edimburgo de Marraquexe a Lisboa, do Pulo do Lobo a Praga. Do deserto às Higlands Escocesas. De casa para o trabalho.
A ST1100 tem se revelado “pau para toda a obra” sem nunca ter traído o seu dono!
Pontos fracos? Sim, a travagem podia ser melhor. Sim, o comportamento a solo podia ser melhor. Pontos fortes? Economia, eficácia, conforto, estilo, classe, dinâmica, mesmo numa mota com mais de trezentos quilos.
Haverá algo que ainda não tenha sido escrito ou dito sobre a ST1100?
Claro que sim. Cada proprietário, terá as suas historias para contar..., que não devem ser poucas. Mas de certo sempre muito agradáveis.
PSL
O curioso de tudo isto, é que a blogar, muito raramente tenho escrito sobre uma das minhas maiores paixões: As duas rodas motorizadas.
Tudo isto porque ligam me esses velhos amigos, à guisa de um trabalho que realizam para a revista do mês de Abril.
Os jornalistas têm algumas ideias estranhas. Pedem me um texto para “ontem” com quinhentos caracteres.
Para os que pensam que blogar é inútil, hoje tive uma das mais eficazes respostas. O texto infra surgiu assim..., em cinco minutos..., mas, sem os quinhentos caracteres que me foram pedidos.
A síntese é que ainda precisa (e muito) de ser desenvolvida.
O BLOG ARCADIA, orgulha se assim, de dar à estampa a sua primeira pré publicação. Um humilde texto sobre a minha mota, que será dentro de alguns dias publicado na revista MOTOCICLISMO.
Haverá algo que ainda não tenha sido escrito ou dito sobre a ST1100?
Devo dizer que a minha experiência com a clássica da casa da asa dourada, se materializa em cerca de uma centena de milhar de quilómetros percorridos desde 1998 com a versão sem ABS. A moto tem se revelado uma fidelíssima companheira, quer o terreno sejam espaços abertos, quer as acanhadas ruas de Lisboa.
Não me lembro de ter queixas assinaláveis. De Viena a Edimburgo de Marraquexe a Lisboa, do Pulo do Lobo a Praga. Do deserto às Higlands Escocesas. De casa para o trabalho.
A ST1100 tem se revelado “pau para toda a obra” sem nunca ter traído o seu dono!
Pontos fracos? Sim, a travagem podia ser melhor. Sim, o comportamento a solo podia ser melhor. Pontos fortes? Economia, eficácia, conforto, estilo, classe, dinâmica, mesmo numa mota com mais de trezentos quilos.
Haverá algo que ainda não tenha sido escrito ou dito sobre a ST1100?
Claro que sim. Cada proprietário, terá as suas historias para contar..., que não devem ser poucas. Mas de certo sempre muito agradáveis.
PSL
A minha mota
Durante alguns anos colaborei com a revista MOTOCILISMO, publicação mensal especializada. Numa primeira fase fiz reportagem sobre eventos mototuristicos. Depois corri o pais de “Lés a Lés” escrevendo alguns roteiros de fim de semana, apresentados na revista como sugestões de viagem. Esse tempo passou, pelo menos por ora.
O curioso de tudo isto, é que a blogar, muito raramente tenho escrito sobre uma das minhas maiores paixões: As duas rodas motorizadas.
Tudo isto porque ligam me esses velhos amigos, à guisa de um trabalho que realizam para a revista do mês de Abril.
Os jornalistas têm algumas ideias estranhas. Pedem me um texto para “ontem” com quinhentos caracteres.
Para os que pensam que blogar é inútil, hoje tive uma das mais eficazes respostas. O texto infra surgiu assim..., em cinco minutos..., mas, sem os quinhentos caracteres que me foram pedidos.
A síntese é que ainda precisa (e muito) de ser desenvolvida.
O BLOG ARCADIA, orgulha se assim, de dar à estampa a sua primeira pré publicação. Um humilde texto sobre a minha mota, que será dentro de alguns dias publicado na revista MOTOCICLISMO.
Haverá algo que ainda não tenha sido escrito ou dito sobre a ST1100?
Devo dizer que a minha experiência com a clássica da casa da asa dourada, se materializa em cerca de uma centena de milhar de quilómetros percorridos desde 1998 com a versão sem ABS. A moto tem se revelado uma fidelíssima companheira, quer o terreno sejam espaços abertos, quer as acanhadas ruas de Lisboa.
Não me lembro de ter queixas assinaláveis. De Viena a Edimburgo de Marraquexe a Lisboa, do Pulo do Lobo a Praga. Do deserto às Higlands Escocesas. De casa para o trabalho.
A ST1100 tem se revelado “pau para toda a obra” sem nunca ter traído o seu dono!
Pontos fracos? Sim, a travagem podia ser melhor. Sim, o comportamento a solo podia ser melhor. Pontos fortes? Economia, eficácia, conforto, estilo, classe, dinâmica, mesmo numa mota com mais de trezentos quilos.
Haverá algo que ainda não tenha sido escrito ou dito sobre a ST1100?
Claro que sim. Cada proprietário, terá as suas historias para contar..., que não devem ser poucas. Mas de certo sempre muito agradáveis.
PSL
O curioso de tudo isto, é que a blogar, muito raramente tenho escrito sobre uma das minhas maiores paixões: As duas rodas motorizadas.
Tudo isto porque ligam me esses velhos amigos, à guisa de um trabalho que realizam para a revista do mês de Abril.
Os jornalistas têm algumas ideias estranhas. Pedem me um texto para “ontem” com quinhentos caracteres.
Para os que pensam que blogar é inútil, hoje tive uma das mais eficazes respostas. O texto infra surgiu assim..., em cinco minutos..., mas, sem os quinhentos caracteres que me foram pedidos.
A síntese é que ainda precisa (e muito) de ser desenvolvida.
O BLOG ARCADIA, orgulha se assim, de dar à estampa a sua primeira pré publicação. Um humilde texto sobre a minha mota, que será dentro de alguns dias publicado na revista MOTOCICLISMO.
Haverá algo que ainda não tenha sido escrito ou dito sobre a ST1100?
Devo dizer que a minha experiência com a clássica da casa da asa dourada, se materializa em cerca de uma centena de milhar de quilómetros percorridos desde 1998 com a versão sem ABS. A moto tem se revelado uma fidelíssima companheira, quer o terreno sejam espaços abertos, quer as acanhadas ruas de Lisboa.
Não me lembro de ter queixas assinaláveis. De Viena a Edimburgo de Marraquexe a Lisboa, do Pulo do Lobo a Praga. Do deserto às Higlands Escocesas. De casa para o trabalho.
A ST1100 tem se revelado “pau para toda a obra” sem nunca ter traído o seu dono!
Pontos fracos? Sim, a travagem podia ser melhor. Sim, o comportamento a solo podia ser melhor. Pontos fortes? Economia, eficácia, conforto, estilo, classe, dinâmica, mesmo numa mota com mais de trezentos quilos.
Haverá algo que ainda não tenha sido escrito ou dito sobre a ST1100?
Claro que sim. Cada proprietário, terá as suas historias para contar..., que não devem ser poucas. Mas de certo sempre muito agradáveis.
PSL
quarta-feira, 23 de março de 2005
Campo Contra Campo (VIII)
MILLION DOLLAR BABY *****
Podia estar um dia inteiro a escrever sobre o filme de Eastwood.
O que foi para si Million Dollar Baby?
Ainda não viu?
Não perca mais tempo a ler este post. Vá ver.
Para mim?
Bom, para mim, Million Dollar Baby é um filme sobre nós: os humanos.
De que somos feitos? Porque somos assim? Qual a nossa verdadeira natureza?
Aborrecemo-nos, zangamo-nos com coisinhas. Com o vento que sopra de sudeste e nos invade a cidade com o fedor que vem das chaminés do Barreiro. Com o Professor porque fala muito depressa. Com o chefe, que é um chato, com a vizinha porque o cão ladra, com o vizinho que nos acorda com o berbequim. Porque o mar não se enquadrou comigo. Com a vida, com os outros, connosco. Porque sim!
Porque sim!
Tenham juízo.
A vida é bela, basta saber vive-la.
Porque de um momento para o outro estamos ali, presos, imóveis, onde já não resta nada. Nada…!
Talvez por o meu meio de transporte ser um veiculo com duas rodas - há tantos anos que ando de mota… - talvez porque já perdi amigos que não se souberam defender. Tal como Mary M. não se soube defender.
Talvez, porque, sei lá, tenho medo, muito medo, de um dia ficar assim. Ali, como a rapariga do milhão de dólares…
Onde está a dignidade humana numa vida que nunca mais poderá ser vida?
De resto. Eastwood é enorme. Pelo que filma, mas essencialmente pelo que não filma. Não é a luz que pauta a realidade, mas sim a sua ausência.
Eastwood está na galeria dos mágicos, e assim entendo, porque tenho uma cassete de VHS religiosamente guardada com "Imperdoável", que ando há mais de três anos para arranjar tempo de ver.
PSL
Podia estar um dia inteiro a escrever sobre o filme de Eastwood.
O que foi para si Million Dollar Baby?
Ainda não viu?
Não perca mais tempo a ler este post. Vá ver.
Para mim?
Bom, para mim, Million Dollar Baby é um filme sobre nós: os humanos.
De que somos feitos? Porque somos assim? Qual a nossa verdadeira natureza?
Aborrecemo-nos, zangamo-nos com coisinhas. Com o vento que sopra de sudeste e nos invade a cidade com o fedor que vem das chaminés do Barreiro. Com o Professor porque fala muito depressa. Com o chefe, que é um chato, com a vizinha porque o cão ladra, com o vizinho que nos acorda com o berbequim. Porque o mar não se enquadrou comigo. Com a vida, com os outros, connosco. Porque sim!
Porque sim!
Tenham juízo.
A vida é bela, basta saber vive-la.
Porque de um momento para o outro estamos ali, presos, imóveis, onde já não resta nada. Nada…!
Talvez por o meu meio de transporte ser um veiculo com duas rodas - há tantos anos que ando de mota… - talvez porque já perdi amigos que não se souberam defender. Tal como Mary M. não se soube defender.
Talvez, porque, sei lá, tenho medo, muito medo, de um dia ficar assim. Ali, como a rapariga do milhão de dólares…
Onde está a dignidade humana numa vida que nunca mais poderá ser vida?
De resto. Eastwood é enorme. Pelo que filma, mas essencialmente pelo que não filma. Não é a luz que pauta a realidade, mas sim a sua ausência.
Eastwood está na galeria dos mágicos, e assim entendo, porque tenho uma cassete de VHS religiosamente guardada com "Imperdoável", que ando há mais de três anos para arranjar tempo de ver.
PSL
Campo Contra Campo (VIII)
MILLION DOLLAR BABY *****
Podia estar um dia inteiro a escrever sobre o filme de Eastwood.
O que foi para si Million Dollar Baby?
Ainda não viu?
Não perca mais tempo a ler este post. Vá ver.
Para mim?
Bom, para mim, Million Dollar Baby é um filme sobre nós: os humanos.
De que somos feitos? Porque somos assim? Qual a nossa verdadeira natureza?
Aborrecemo-nos, zangamo-nos com coisinhas. Com o vento que sopra de sudeste e nos invade a cidade com o fedor que vem das chaminés do Barreiro. Com o Professor porque fala muito depressa. Com o chefe, que é um chato, com a vizinha porque o cão ladra, com o vizinho que nos acorda com o berbequim. Porque o mar não se enquadrou comigo. Com a vida, com os outros, connosco. Porque sim!
Porque sim!
Tenham juízo.
A vida é bela, basta saber vive-la.
Porque de um momento para o outro estamos ali, presos, imóveis, onde já não resta nada. Nada…!
Talvez por o meu meio de transporte ser um veiculo com duas rodas - há tantos anos que ando de mota… - talvez porque já perdi amigos que não se souberam defender. Tal como Mary M. não se soube defender.
Talvez, porque, sei lá, tenho medo, muito medo, de um dia ficar assim. Ali, como a rapariga do milhão de dólares…
Onde está a dignidade humana numa vida que nunca mais poderá ser vida?
De resto. Eastwood é enorme. Pelo que filma, mas essencialmente pelo que não filma. Não é a luz que pauta a realidade, mas sim a sua ausência.
Eastwood está na galeria dos mágicos, e assim entendo, porque tenho uma cassete de VHS religiosamente guardada com "Imperdoável", que ando há mais de três anos para arranjar tempo de ver.
PSL
Podia estar um dia inteiro a escrever sobre o filme de Eastwood.
O que foi para si Million Dollar Baby?
Ainda não viu?
Não perca mais tempo a ler este post. Vá ver.
Para mim?
Bom, para mim, Million Dollar Baby é um filme sobre nós: os humanos.
De que somos feitos? Porque somos assim? Qual a nossa verdadeira natureza?
Aborrecemo-nos, zangamo-nos com coisinhas. Com o vento que sopra de sudeste e nos invade a cidade com o fedor que vem das chaminés do Barreiro. Com o Professor porque fala muito depressa. Com o chefe, que é um chato, com a vizinha porque o cão ladra, com o vizinho que nos acorda com o berbequim. Porque o mar não se enquadrou comigo. Com a vida, com os outros, connosco. Porque sim!
Porque sim!
Tenham juízo.
A vida é bela, basta saber vive-la.
Porque de um momento para o outro estamos ali, presos, imóveis, onde já não resta nada. Nada…!
Talvez por o meu meio de transporte ser um veiculo com duas rodas - há tantos anos que ando de mota… - talvez porque já perdi amigos que não se souberam defender. Tal como Mary M. não se soube defender.
Talvez, porque, sei lá, tenho medo, muito medo, de um dia ficar assim. Ali, como a rapariga do milhão de dólares…
Onde está a dignidade humana numa vida que nunca mais poderá ser vida?
De resto. Eastwood é enorme. Pelo que filma, mas essencialmente pelo que não filma. Não é a luz que pauta a realidade, mas sim a sua ausência.
Eastwood está na galeria dos mágicos, e assim entendo, porque tenho uma cassete de VHS religiosamente guardada com "Imperdoável", que ando há mais de três anos para arranjar tempo de ver.
PSL
Soup - Surf Culture Magazine
A SOUP surf culture magazine é uma revista interessante para quem tem uma ligação marítima com a vida. Uma revista de bom gosto, de toque refinado e com excelência e criteriosa escolha de conteúdos. Uma metro-revista arriscava-me a chamá-la.
Em baixo podem ler o editorial da revista e clicar nas capas para ver os filmes promocionais dos números da revista já´publicados. In (joy):
«Soup é...
... as cores de um fim de tarde, a sensação de andar descalço na areia molhada, o prazer de conhecer novos sítios, as aventuras e desventuras, as imagens que não se esquecem... as caras que marcam... as vidas daqueles que sentem, vivem e sonham... as ondas.
A Soup também é...
... uma fogueira na praia, uma noite de verão, uma viagem à montanha, uma guitarra... um copo de vinho, uma boa piada, uma longa viagem de carro... uma praia deserta... uma praia de inverno... o calor do verão, o sal no corpo... um bom filme, a boa música, uma boa conversa... uma forma de expressão... a mulher, o homem... o corpo, a cara... a alma... o bom que é viver...a natureza, o mar... o surf.»
>
NCR
Soup - Surf Culture Magazine
A SOUP surf culture magazine é uma revista interessante para quem tem uma ligação marítima com a vida. Uma revista de bom gosto, de toque refinado e com excelência e criteriosa escolha de conteúdos. Uma metro-revista arriscava-me a chamá-la.
Em baixo podem ler o editorial da revista e clicar nas capas para ver os filmes promocionais dos números da revista já´publicados. In (joy):
«Soup é...
... as cores de um fim de tarde, a sensação de andar descalço na areia molhada, o prazer de conhecer novos sítios, as aventuras e desventuras, as imagens que não se esquecem... as caras que marcam... as vidas daqueles que sentem, vivem e sonham... as ondas.
A Soup também é...
... uma fogueira na praia, uma noite de verão, uma viagem à montanha, uma guitarra... um copo de vinho, uma boa piada, uma longa viagem de carro... uma praia deserta... uma praia de inverno... o calor do verão, o sal no corpo... um bom filme, a boa música, uma boa conversa... uma forma de expressão... a mulher, o homem... o corpo, a cara... a alma... o bom que é viver...a natureza, o mar... o surf.»
>
NCR
terça-feira, 22 de março de 2005
Links liberais
A propósito de um arrumação nos links, gostava de destacar estes três:
Levantai hoje de novo
Liberal Libertário Libertino
Speakers Corner Liberal Social
Este ultimo, o blog do neófito Movimento Liberal Social (link).
Já agora muitas felicidades e longa vida são os meus votos para este movimento que agora nasce...
PSL
Levantai hoje de novo
Liberal Libertário Libertino
Speakers Corner Liberal Social
Este ultimo, o blog do neófito Movimento Liberal Social (link).
Já agora muitas felicidades e longa vida são os meus votos para este movimento que agora nasce...
PSL
Links liberais
A propósito de um arrumação nos links, gostava de destacar estes três:
Levantai hoje de novo
Liberal Libertário Libertino
Speakers Corner Liberal Social
Este ultimo, o blog do neófito Movimento Liberal Social (link).
Já agora muitas felicidades e longa vida são os meus votos para este movimento que agora nasce...
PSL
Levantai hoje de novo
Liberal Libertário Libertino
Speakers Corner Liberal Social
Este ultimo, o blog do neófito Movimento Liberal Social (link).
Já agora muitas felicidades e longa vida são os meus votos para este movimento que agora nasce...
PSL
segunda-feira, 21 de março de 2005
Voyeurismo cínico
Nunca tal me tinha acontecido!
Esta noite decidi ir ao Alvalaxia espreitar aquele jogo de futebol a que chamam clássico.
Eu, Benfiquista ferrenho, na casa do maior rival cinicamente a assistir à queda dos do Norte.
Porquê? Como dizia um dos muitos comentadores da SPORT TV antes do jogo, era uma partida em que "o Benfica só tinha a ganhar, muito a ganhar". Portanto, se o Benfica ganharia sempre, eu fui lá. Obvio.
O lado negro da força, desceu em mim, e qual Darth Vader, invadi os terrenos do adversário. A miséria deste instigou os sentidos e uma palavra define o que vi e vivi: Mediocridade.
É a segunda vez que vou ao Alvalaxia para ver bola, desta feita para o piso superior. Ainda é pior que o piso térreo. Aquele campo de bola está para a nova Luz como a pensão estrelinha para o Hotel da Lapa.
O ambiente: Ridículo. Casa meio cheia, muita cadeira sem rabo.
As claques: Para mim o futebol vive tanto do jogo com dos adeptos. Adoro o fenómeno Ultra, no seu aspecto positivo. Gritar, incentivar, cantar e apoiar…A Norte o Directivo apresenta uma "coreo" ridícula, onde pontificava um emblema do clube enorme mas às tiras. A Sul confirmei a minha ideia, a Juve vive moribunda. A um canto menos de mil do Colectivo e dos Super. O apoio vocal destes não existiu, dos da casa pouco se ouviu.
O jogo: Paupérrimo. Os das riscas verticais parecem m grupo de excursionistas que se juntaram meio hora antes do jogo para dar uns pontapés numa bola antes do "piquenic". Os das riscas horizontais fizeram o que puderam, a jogar em superioridade numérica quase uma hora e contra nove, quase meia hora. De certo que há jogos da terceira divisão mais emotivos
O novo mito urbano diz que o Benfica joga pouco para tão grande vantagem. Uma mentira do tamanho do mundo. O Benfica joga mais que eles, por isso leva vantagem de seis pontos de todos os adversários ao titulo.
Temos tudo, tudo, tudo para ganhar o Campeonato.
Não, ainda não ganhámos!
Sim, estamos eufóricos. E merecemos!
PSL
Esta noite decidi ir ao Alvalaxia espreitar aquele jogo de futebol a que chamam clássico.
Eu, Benfiquista ferrenho, na casa do maior rival cinicamente a assistir à queda dos do Norte.
Porquê? Como dizia um dos muitos comentadores da SPORT TV antes do jogo, era uma partida em que "o Benfica só tinha a ganhar, muito a ganhar". Portanto, se o Benfica ganharia sempre, eu fui lá. Obvio.
O lado negro da força, desceu em mim, e qual Darth Vader, invadi os terrenos do adversário. A miséria deste instigou os sentidos e uma palavra define o que vi e vivi: Mediocridade.
É a segunda vez que vou ao Alvalaxia para ver bola, desta feita para o piso superior. Ainda é pior que o piso térreo. Aquele campo de bola está para a nova Luz como a pensão estrelinha para o Hotel da Lapa.
O ambiente: Ridículo. Casa meio cheia, muita cadeira sem rabo.
As claques: Para mim o futebol vive tanto do jogo com dos adeptos. Adoro o fenómeno Ultra, no seu aspecto positivo. Gritar, incentivar, cantar e apoiar…A Norte o Directivo apresenta uma "coreo" ridícula, onde pontificava um emblema do clube enorme mas às tiras. A Sul confirmei a minha ideia, a Juve vive moribunda. A um canto menos de mil do Colectivo e dos Super. O apoio vocal destes não existiu, dos da casa pouco se ouviu.
O jogo: Paupérrimo. Os das riscas verticais parecem m grupo de excursionistas que se juntaram meio hora antes do jogo para dar uns pontapés numa bola antes do "piquenic". Os das riscas horizontais fizeram o que puderam, a jogar em superioridade numérica quase uma hora e contra nove, quase meia hora. De certo que há jogos da terceira divisão mais emotivos
O novo mito urbano diz que o Benfica joga pouco para tão grande vantagem. Uma mentira do tamanho do mundo. O Benfica joga mais que eles, por isso leva vantagem de seis pontos de todos os adversários ao titulo.
Temos tudo, tudo, tudo para ganhar o Campeonato.
Não, ainda não ganhámos!
Sim, estamos eufóricos. E merecemos!
PSL
Voyeurismo cínico
Nunca tal me tinha acontecido!
Esta noite decidi ir ao Alvalaxia espreitar aquele jogo de futebol a que chamam clássico.
Eu, Benfiquista ferrenho, na casa do maior rival cinicamente a assistir à queda dos do Norte.
Porquê? Como dizia um dos muitos comentadores da SPORT TV antes do jogo, era uma partida em que "o Benfica só tinha a ganhar, muito a ganhar". Portanto, se o Benfica ganharia sempre, eu fui lá. Obvio.
O lado negro da força, desceu em mim, e qual Darth Vader, invadi os terrenos do adversário. A miséria deste instigou os sentidos e uma palavra define o que vi e vivi: Mediocridade.
É a segunda vez que vou ao Alvalaxia para ver bola, desta feita para o piso superior. Ainda é pior que o piso térreo. Aquele campo de bola está para a nova Luz como a pensão estrelinha para o Hotel da Lapa.
O ambiente: Ridículo. Casa meio cheia, muita cadeira sem rabo.
As claques: Para mim o futebol vive tanto do jogo com dos adeptos. Adoro o fenómeno Ultra, no seu aspecto positivo. Gritar, incentivar, cantar e apoiar…A Norte o Directivo apresenta uma "coreo" ridícula, onde pontificava um emblema do clube enorme mas às tiras. A Sul confirmei a minha ideia, a Juve vive moribunda. A um canto menos de mil do Colectivo e dos Super. O apoio vocal destes não existiu, dos da casa pouco se ouviu.
O jogo: Paupérrimo. Os das riscas verticais parecem m grupo de excursionistas que se juntaram meio hora antes do jogo para dar uns pontapés numa bola antes do "piquenic". Os das riscas horizontais fizeram o que puderam, a jogar em superioridade numérica quase uma hora e contra nove, quase meia hora. De certo que há jogos da terceira divisão mais emotivos
O novo mito urbano diz que o Benfica joga pouco para tão grande vantagem. Uma mentira do tamanho do mundo. O Benfica joga mais que eles, por isso leva vantagem de seis pontos de todos os adversários ao titulo.
Temos tudo, tudo, tudo para ganhar o Campeonato.
Não, ainda não ganhámos!
Sim, estamos eufóricos. E merecemos!
PSL
Esta noite decidi ir ao Alvalaxia espreitar aquele jogo de futebol a que chamam clássico.
Eu, Benfiquista ferrenho, na casa do maior rival cinicamente a assistir à queda dos do Norte.
Porquê? Como dizia um dos muitos comentadores da SPORT TV antes do jogo, era uma partida em que "o Benfica só tinha a ganhar, muito a ganhar". Portanto, se o Benfica ganharia sempre, eu fui lá. Obvio.
O lado negro da força, desceu em mim, e qual Darth Vader, invadi os terrenos do adversário. A miséria deste instigou os sentidos e uma palavra define o que vi e vivi: Mediocridade.
É a segunda vez que vou ao Alvalaxia para ver bola, desta feita para o piso superior. Ainda é pior que o piso térreo. Aquele campo de bola está para a nova Luz como a pensão estrelinha para o Hotel da Lapa.
O ambiente: Ridículo. Casa meio cheia, muita cadeira sem rabo.
As claques: Para mim o futebol vive tanto do jogo com dos adeptos. Adoro o fenómeno Ultra, no seu aspecto positivo. Gritar, incentivar, cantar e apoiar…A Norte o Directivo apresenta uma "coreo" ridícula, onde pontificava um emblema do clube enorme mas às tiras. A Sul confirmei a minha ideia, a Juve vive moribunda. A um canto menos de mil do Colectivo e dos Super. O apoio vocal destes não existiu, dos da casa pouco se ouviu.
O jogo: Paupérrimo. Os das riscas verticais parecem m grupo de excursionistas que se juntaram meio hora antes do jogo para dar uns pontapés numa bola antes do "piquenic". Os das riscas horizontais fizeram o que puderam, a jogar em superioridade numérica quase uma hora e contra nove, quase meia hora. De certo que há jogos da terceira divisão mais emotivos
O novo mito urbano diz que o Benfica joga pouco para tão grande vantagem. Uma mentira do tamanho do mundo. O Benfica joga mais que eles, por isso leva vantagem de seis pontos de todos os adversários ao titulo.
Temos tudo, tudo, tudo para ganhar o Campeonato.
Não, ainda não ganhámos!
Sim, estamos eufóricos. E merecemos!
PSL
PALETA DE PALAVRAS V
«Mais importante, a própria Europa divide os europeus, pois a "questão nacional" surge em cada um dos países europeus. É um caso de valores, inspirado pelo receio. As pessoas querem saber aonde é que pertencem e nesse processo viram-se contra os EUA e para a Europa ou contra a Europa e para o seu país. De qualquer das formas, deixamos a política e entramos do domício dos símbolos e dos mitos.
Este é, de qualquer forma, o principal risco que os países democráticos enfrentam, pois a política dos valores é um desenvolvimento perigoso. Reintroduz divisões fundamentais em sociedades cuja maior conquista democrática foi precisamente banir o fundamentalismo da política. O debate público esclarecido deve ser uma disputa sobre política contida por uma comunidade de valores. Insistir nisto é portanto um objectivo primário da política da liberdade.»
Ralph Dahrendorf no Público de hoje.
Este é, de qualquer forma, o principal risco que os países democráticos enfrentam, pois a política dos valores é um desenvolvimento perigoso. Reintroduz divisões fundamentais em sociedades cuja maior conquista democrática foi precisamente banir o fundamentalismo da política. O debate público esclarecido deve ser uma disputa sobre política contida por uma comunidade de valores. Insistir nisto é portanto um objectivo primário da política da liberdade.»
Ralph Dahrendorf no Público de hoje.
PALETA DE PALAVRAS V
«Mais importante, a própria Europa divide os europeus, pois a "questão nacional" surge em cada um dos países europeus. É um caso de valores, inspirado pelo receio. As pessoas querem saber aonde é que pertencem e nesse processo viram-se contra os EUA e para a Europa ou contra a Europa e para o seu país. De qualquer das formas, deixamos a política e entramos do domício dos símbolos e dos mitos.
Este é, de qualquer forma, o principal risco que os países democráticos enfrentam, pois a política dos valores é um desenvolvimento perigoso. Reintroduz divisões fundamentais em sociedades cuja maior conquista democrática foi precisamente banir o fundamentalismo da política. O debate público esclarecido deve ser uma disputa sobre política contida por uma comunidade de valores. Insistir nisto é portanto um objectivo primário da política da liberdade.»
Ralph Dahrendorf no Público de hoje.
Este é, de qualquer forma, o principal risco que os países democráticos enfrentam, pois a política dos valores é um desenvolvimento perigoso. Reintroduz divisões fundamentais em sociedades cuja maior conquista democrática foi precisamente banir o fundamentalismo da política. O debate público esclarecido deve ser uma disputa sobre política contida por uma comunidade de valores. Insistir nisto é portanto um objectivo primário da política da liberdade.»
Ralph Dahrendorf no Público de hoje.
“Não se importam, mas eu agora preciso de ir almoçar”
As palavras são de Socrates, à pouquinho nos passos perdidos.
Uma das coisas boas neste Governo é a pouca conversa que dá àqueles rapazes e raparigas que esperam os político de micro em punho, em tudo o que é esquina. Dos passos perdidos à porta de suas casas.
A vida não corre bem para um certo tipo de jornalismo....
A ideia que fica, é que o executivo que saiu parece que era composto por pessoas que tinham nascido com um megafone na boca.
Não perdiam um oportunidade para não estarem calados...
PSL
Uma das coisas boas neste Governo é a pouca conversa que dá àqueles rapazes e raparigas que esperam os político de micro em punho, em tudo o que é esquina. Dos passos perdidos à porta de suas casas.
A vida não corre bem para um certo tipo de jornalismo....
A ideia que fica, é que o executivo que saiu parece que era composto por pessoas que tinham nascido com um megafone na boca.
Não perdiam um oportunidade para não estarem calados...
PSL
“Não se importam, mas eu agora preciso de ir almoçar”
As palavras são de Socrates, à pouquinho nos passos perdidos.
Uma das coisas boas neste Governo é a pouca conversa que dá àqueles rapazes e raparigas que esperam os político de micro em punho, em tudo o que é esquina. Dos passos perdidos à porta de suas casas.
A vida não corre bem para um certo tipo de jornalismo....
A ideia que fica, é que o executivo que saiu parece que era composto por pessoas que tinham nascido com um megafone na boca.
Não perdiam um oportunidade para não estarem calados...
PSL
Uma das coisas boas neste Governo é a pouca conversa que dá àqueles rapazes e raparigas que esperam os político de micro em punho, em tudo o que é esquina. Dos passos perdidos à porta de suas casas.
A vida não corre bem para um certo tipo de jornalismo....
A ideia que fica, é que o executivo que saiu parece que era composto por pessoas que tinham nascido com um megafone na boca.
Não perdiam um oportunidade para não estarem calados...
PSL
domingo, 20 de março de 2005
Dia Internacional da Poesia
Em 1999, a UNESCO decidiu proclamar o Dia 21 de Março como o Dia Internacional da Poesia. Presumo que a data tenha sido escolhida por ser o primeiro dia da Primavera (no hemisfério norte - não obstante alguns considerarem o dia 20, como o primeiro dia 'primaveril'), estação que desde os séculos XI e XII provençais se encontra ligada à poesia.
Hoje, sugiro que escrevam um poema da vossa autoria. Pode ser mau ou excelente, isso não interessa. O importante é criar e não julgar. Hoje sugiro-vos, portanto, que acreditem nos vossos sentidos. Escrevam um poema e revelem-no:
"Tenho pensamentos que, se pudesse revelá-los e fazê-los viver, acrescentariam nova luminosidade às estrelas, nova beleza ao mundo e maior amor ao coração dos homens."
Boa poesia!
NCR
Hoje, sugiro que escrevam um poema da vossa autoria. Pode ser mau ou excelente, isso não interessa. O importante é criar e não julgar. Hoje sugiro-vos, portanto, que acreditem nos vossos sentidos. Escrevam um poema e revelem-no:
"Tenho pensamentos que, se pudesse revelá-los e fazê-los viver, acrescentariam nova luminosidade às estrelas, nova beleza ao mundo e maior amor ao coração dos homens."
Boa poesia!
NCR
Dia Internacional da Poesia
Em 1999, a UNESCO decidiu proclamar o Dia 21 de Março como o Dia Internacional da Poesia. Presumo que a data tenha sido escolhida por ser o primeiro dia da Primavera (no hemisfério norte - não obstante alguns considerarem o dia 20, como o primeiro dia 'primaveril'), estação que desde os séculos XI e XII provençais se encontra ligada à poesia.
Hoje, sugiro que escrevam um poema da vossa autoria. Pode ser mau ou excelente, isso não interessa. O importante é criar e não julgar. Hoje sugiro-vos, portanto, que acreditem nos vossos sentidos. Escrevam um poema e revelem-no:
"Tenho pensamentos que, se pudesse revelá-los e fazê-los viver, acrescentariam nova luminosidade às estrelas, nova beleza ao mundo e maior amor ao coração dos homens."
Boa poesia!
NCR
Hoje, sugiro que escrevam um poema da vossa autoria. Pode ser mau ou excelente, isso não interessa. O importante é criar e não julgar. Hoje sugiro-vos, portanto, que acreditem nos vossos sentidos. Escrevam um poema e revelem-no:
"Tenho pensamentos que, se pudesse revelá-los e fazê-los viver, acrescentariam nova luminosidade às estrelas, nova beleza ao mundo e maior amor ao coração dos homens."
Boa poesia!
NCR
sexta-feira, 18 de março de 2005
Campo Contra Campo (VII)
O Segredo dos Punhais Voadores ***
Na valsa dos Detectives, épico disco dos GNR, existe uma musica onde algures se canta:
”Ao abrir a porta ao escolher a sorte
Sai ou dama ou tigre sai amor ou morte”
Vem isto a propósito do Segredo dos Punhais Voadores, superiormente dirigido por Zhang Yimou.
Este filme tem muito de surpreendente.
A começar na produção. Sem capitais ocidentais, apenas chineses e chineses, de Hong Kong.
Em segundo lugar temos a confirmação de que para filmar efeitos especiais de superior qualidade não será necessário trabalhar nos Estados Unidos. O mito de que apenas nos “states” se fazem bons efeitos especiais, é isso mesmo, um mito.
Depois temos uma historia de amor, crime, guerra, ciúme, ódio, luta, passada há mil e duzentos anos.
E o melhor de tudo. Uma fotografia longe de qualquer paralelo. Lembrei me do Mestre Benard da Costa e das suas resistências ao digital. Em Segredo dos Punhais Voadores, podemos ver um filme filmado em película com uma fotografia que dificilmente podia ser melhor. Com exemplos deste quem precisa do digital?
Mas o filme não é só uma mar de rosas.., e os espinhos (punhais) voam com fartura, as vezes até demais. Há erros infelizes e desnecessários, e agora nem de inverosimilhanças estou a escrever. Erros inadmissíveis em telas tão bem pintadas.
Inspirado de forma plurifacetada, O Segredo dos Punhais Voadores merece ser visto.
E como na letra de Reininho, em cada fotograma de Segredo dos Punhais Voadores “Sai ou dama ou tigre sai amor ou morte”.
Pensar eu que o culpado é o King Kard...
PSL
Na valsa dos Detectives, épico disco dos GNR, existe uma musica onde algures se canta:
”Ao abrir a porta ao escolher a sorte
Sai ou dama ou tigre sai amor ou morte”
Vem isto a propósito do Segredo dos Punhais Voadores, superiormente dirigido por Zhang Yimou.
Este filme tem muito de surpreendente.
A começar na produção. Sem capitais ocidentais, apenas chineses e chineses, de Hong Kong.
Em segundo lugar temos a confirmação de que para filmar efeitos especiais de superior qualidade não será necessário trabalhar nos Estados Unidos. O mito de que apenas nos “states” se fazem bons efeitos especiais, é isso mesmo, um mito.
Depois temos uma historia de amor, crime, guerra, ciúme, ódio, luta, passada há mil e duzentos anos.
E o melhor de tudo. Uma fotografia longe de qualquer paralelo. Lembrei me do Mestre Benard da Costa e das suas resistências ao digital. Em Segredo dos Punhais Voadores, podemos ver um filme filmado em película com uma fotografia que dificilmente podia ser melhor. Com exemplos deste quem precisa do digital?
Mas o filme não é só uma mar de rosas.., e os espinhos (punhais) voam com fartura, as vezes até demais. Há erros infelizes e desnecessários, e agora nem de inverosimilhanças estou a escrever. Erros inadmissíveis em telas tão bem pintadas.
Inspirado de forma plurifacetada, O Segredo dos Punhais Voadores merece ser visto.
E como na letra de Reininho, em cada fotograma de Segredo dos Punhais Voadores “Sai ou dama ou tigre sai amor ou morte”.
Pensar eu que o culpado é o King Kard...
PSL
Campo Contra Campo (VII)
O Segredo dos Punhais Voadores ***
Na valsa dos Detectives, épico disco dos GNR, existe uma musica onde algures se canta:
”Ao abrir a porta ao escolher a sorte
Sai ou dama ou tigre sai amor ou morte”
Vem isto a propósito do Segredo dos Punhais Voadores, superiormente dirigido por Zhang Yimou.
Este filme tem muito de surpreendente.
A começar na produção. Sem capitais ocidentais, apenas chineses e chineses, de Hong Kong.
Em segundo lugar temos a confirmação de que para filmar efeitos especiais de superior qualidade não será necessário trabalhar nos Estados Unidos. O mito de que apenas nos “states” se fazem bons efeitos especiais, é isso mesmo, um mito.
Depois temos uma historia de amor, crime, guerra, ciúme, ódio, luta, passada há mil e duzentos anos.
E o melhor de tudo. Uma fotografia longe de qualquer paralelo. Lembrei me do Mestre Benard da Costa e das suas resistências ao digital. Em Segredo dos Punhais Voadores, podemos ver um filme filmado em película com uma fotografia que dificilmente podia ser melhor. Com exemplos deste quem precisa do digital?
Mas o filme não é só uma mar de rosas.., e os espinhos (punhais) voam com fartura, as vezes até demais. Há erros infelizes e desnecessários, e agora nem de inverosimilhanças estou a escrever. Erros inadmissíveis em telas tão bem pintadas.
Inspirado de forma plurifacetada, O Segredo dos Punhais Voadores merece ser visto.
E como na letra de Reininho, em cada fotograma de Segredo dos Punhais Voadores “Sai ou dama ou tigre sai amor ou morte”.
Pensar eu que o culpado é o King Kard...
PSL
Na valsa dos Detectives, épico disco dos GNR, existe uma musica onde algures se canta:
”Ao abrir a porta ao escolher a sorte
Sai ou dama ou tigre sai amor ou morte”
Vem isto a propósito do Segredo dos Punhais Voadores, superiormente dirigido por Zhang Yimou.
Este filme tem muito de surpreendente.
A começar na produção. Sem capitais ocidentais, apenas chineses e chineses, de Hong Kong.
Em segundo lugar temos a confirmação de que para filmar efeitos especiais de superior qualidade não será necessário trabalhar nos Estados Unidos. O mito de que apenas nos “states” se fazem bons efeitos especiais, é isso mesmo, um mito.
Depois temos uma historia de amor, crime, guerra, ciúme, ódio, luta, passada há mil e duzentos anos.
E o melhor de tudo. Uma fotografia longe de qualquer paralelo. Lembrei me do Mestre Benard da Costa e das suas resistências ao digital. Em Segredo dos Punhais Voadores, podemos ver um filme filmado em película com uma fotografia que dificilmente podia ser melhor. Com exemplos deste quem precisa do digital?
Mas o filme não é só uma mar de rosas.., e os espinhos (punhais) voam com fartura, as vezes até demais. Há erros infelizes e desnecessários, e agora nem de inverosimilhanças estou a escrever. Erros inadmissíveis em telas tão bem pintadas.
Inspirado de forma plurifacetada, O Segredo dos Punhais Voadores merece ser visto.
E como na letra de Reininho, em cada fotograma de Segredo dos Punhais Voadores “Sai ou dama ou tigre sai amor ou morte”.
Pensar eu que o culpado é o King Kard...
PSL
quinta-feira, 17 de março de 2005
Os post´s que ficam por escrever
Quantas vezes já vos aconteceu?
Quantos post’s imaginaram, quantas ideias surgem, quantos imagens se apropriam dos nossos cérberos e nunca deixam de ser pó?
Por semana, são dezenas, os post’s que ficam por escrever.
As vezes é uma noticia que se lê, outras, a noticia dada por aquela pivot de telejornal... Um livro, um grito, um disco, um filme...Assim de repente, e só esta semana, posso recordar pelo menos mais de uma dezena de post’s que nunca foram mais nada do que energia na massa cinzenta...
Porque é que tem de ser assim?
Há quem diga que podíamos viver na blogosfera. Quase! É um privilegio dos tempos modernos, podermos escrever, ser lidos, comentados, insultados. Dar ao mundo, aquilo que o mundo quer receber. E o que podemos dar!
Claro que não poderia viver na blogosfera, mas tanto, tanto, fica por escrever; porque há que trabalhar e estudar e dormir e viver...
Alias, sem vida não há blog, sem blog não há blogosfera, resta a conformação e equilibrar as ideias.., o tempo.
Este é o grande desafio: Equilíbrio!
PSL
Quantos post’s imaginaram, quantas ideias surgem, quantos imagens se apropriam dos nossos cérberos e nunca deixam de ser pó?
Por semana, são dezenas, os post’s que ficam por escrever.
As vezes é uma noticia que se lê, outras, a noticia dada por aquela pivot de telejornal... Um livro, um grito, um disco, um filme...Assim de repente, e só esta semana, posso recordar pelo menos mais de uma dezena de post’s que nunca foram mais nada do que energia na massa cinzenta...
Porque é que tem de ser assim?
Há quem diga que podíamos viver na blogosfera. Quase! É um privilegio dos tempos modernos, podermos escrever, ser lidos, comentados, insultados. Dar ao mundo, aquilo que o mundo quer receber. E o que podemos dar!
Claro que não poderia viver na blogosfera, mas tanto, tanto, fica por escrever; porque há que trabalhar e estudar e dormir e viver...
Alias, sem vida não há blog, sem blog não há blogosfera, resta a conformação e equilibrar as ideias.., o tempo.
Este é o grande desafio: Equilíbrio!
PSL
Os post´s que ficam por escrever
Quantas vezes já vos aconteceu?
Quantos post’s imaginaram, quantas ideias surgem, quantos imagens se apropriam dos nossos cérberos e nunca deixam de ser pó?
Por semana, são dezenas, os post’s que ficam por escrever.
As vezes é uma noticia que se lê, outras, a noticia dada por aquela pivot de telejornal... Um livro, um grito, um disco, um filme...Assim de repente, e só esta semana, posso recordar pelo menos mais de uma dezena de post’s que nunca foram mais nada do que energia na massa cinzenta...
Porque é que tem de ser assim?
Há quem diga que podíamos viver na blogosfera. Quase! É um privilegio dos tempos modernos, podermos escrever, ser lidos, comentados, insultados. Dar ao mundo, aquilo que o mundo quer receber. E o que podemos dar!
Claro que não poderia viver na blogosfera, mas tanto, tanto, fica por escrever; porque há que trabalhar e estudar e dormir e viver...
Alias, sem vida não há blog, sem blog não há blogosfera, resta a conformação e equilibrar as ideias.., o tempo.
Este é o grande desafio: Equilíbrio!
PSL
Quantos post’s imaginaram, quantas ideias surgem, quantos imagens se apropriam dos nossos cérberos e nunca deixam de ser pó?
Por semana, são dezenas, os post’s que ficam por escrever.
As vezes é uma noticia que se lê, outras, a noticia dada por aquela pivot de telejornal... Um livro, um grito, um disco, um filme...Assim de repente, e só esta semana, posso recordar pelo menos mais de uma dezena de post’s que nunca foram mais nada do que energia na massa cinzenta...
Porque é que tem de ser assim?
Há quem diga que podíamos viver na blogosfera. Quase! É um privilegio dos tempos modernos, podermos escrever, ser lidos, comentados, insultados. Dar ao mundo, aquilo que o mundo quer receber. E o que podemos dar!
Claro que não poderia viver na blogosfera, mas tanto, tanto, fica por escrever; porque há que trabalhar e estudar e dormir e viver...
Alias, sem vida não há blog, sem blog não há blogosfera, resta a conformação e equilibrar as ideias.., o tempo.
Este é o grande desafio: Equilíbrio!
PSL
N DIAGONAIS II
Descobri um site onde se pode ver e ouvir, on line, televisões e rádios de todo o mundo. É de facto uma viagem de descoberta e aventura aonde as centenas de case sensitives e a galopante curiosidade nos transportam para o mundo fascinante do audiovisual e da multimédia. Também podem conhecer melhor os diversos países sobretudo para quem quer viajar para eles.
Bom clicanço!
Televisões de todo o mundo
Rádios de todo o mundo
Bom clicanço!
Televisões de todo o mundo
Rádios de todo o mundo
N DIAGONAIS II
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Bom clicanço!
Televisões de todo o mundo
Rádios de todo o mundo
Bom clicanço!
Televisões de todo o mundo
Rádios de todo o mundo
É a seca!
Portugal visto do espaço é bem pior que visto da Terra. Parece um país careca das melhores paisagens mundiais. Pobres coitados aqueles que vivem, ainda, na Lua!
- Sejam realistas, porque o país que temos é melhor que o país que vemos.
NCR
É a seca!
Portugal visto do espaço é bem pior que visto da Terra. Parece um país careca das melhores paisagens mundiais. Pobres coitados aqueles que vivem, ainda, na Lua!
- Sejam realistas, porque o país que temos é melhor que o país que vemos.
NCR
quarta-feira, 16 de março de 2005
Regresso de Santana à CML
Assisti amorfo a todo este pântano noticioso sobre o regresso de Santanás, perdão, Santana, mas a última gota de água do meu amorfismo não resistiu às declarações do tsunami político português Mário Soares, quando disse que o sobredito Santana Lopes (SL) não tinha legitimidade política e moral para voltar à Câmara Municipal de Lisboa (CML).
Lembrei-me de Ortega y Gasset que escreveu que as massas e as correntes demagógicas que se formam no seu seio, e a elas são permeáveis, condicionam e corroem a lucidez e a serenidade de qualquer saber. O homem é lobo do homem, já diz o provérbio antigo popular romano tão acarinhado por Platão, no seu Asinaria, e por Hobbes, na obra De Cive.
Na verdade, pergunto, onde está a falta de legitimidade política e moral?
Na parte política, verificamos que o SL ganhou as eleições autárquicas, aquelas que interessam e elegem para o exercício do cargo de presidente; reconhecemos que o ex-primeiro-ministro era presidente da CML antes de ir para a chefia do Governo; e facilmente discernirmos que votar para primeiro-ministro (salvo seja) não é o mesmo que votar para presidente da câmara, ou será que quem perde eleições nunca mais pode concorrer a outras ou voltar ao seu lugar de origem?
Ademais, quem não tem legitimidade política para ser presidente da Câmara é Carmona Rodrigues que, como todos sabemos, não foi eleito. É curioso, e daí talvez não, verificar que aqueles que hoje defendem a sua permanência são aqueles que puseram em causa a legalidade do processo do seu 'retorno' à Câmara, depois de ter sido nomeado Ministro das Obras Públicas por Santana Lopes!
Quanto à ordem moral de argumentos, podemos dividi-los em duas áreas: tradição e obrigação, pois são normalmente os dois conceitos que compõem a moral.
Em termos de tradição, existem antecedentes históricos de retomas de cargos públicos e políticos depois de exercerem esse tipo de funções e terem sido derrotados eleitoralmente. Veja-se o caso dos ex-ministros e ex-presidentes de câmara que retornam ao parlamento, depois de perderem as eleições. Confira-se o antecedente de Jorge Sampaio em 1991 que depois de perder as eleições com resultado aproximado do conseguido por SL regressa à autarquia.
No que respeita à obrigação, julgo que é suficientemente esclarecedora as perguntas seguintes: é moralmente legítimo a um político abandonar o cargo para o qual foi eleito antes de haver novas eleições? Servirá outras eleições de legitimação da continuação de um cargo que é inelegível por elas? Haja coerência na vox populi da orbe, se é que ela predomina, , pois se se critica os políticos de abandonarem a Política, ao menos que os cidadãos sejam responsáveis pelo seu voto, que foi maioritário em SL. Parafraseando um dito popular brasileiro, Votou [Santana], vai ter que rezar!
Aqui fica um pequeno e breve cardápio das razões pelas quais defendo a legitimidade do regresso de Santana Lopes, que não teve o meu voto, à presidência da minha câmara municipal.
NCR
Lembrei-me de Ortega y Gasset que escreveu que as massas e as correntes demagógicas que se formam no seu seio, e a elas são permeáveis, condicionam e corroem a lucidez e a serenidade de qualquer saber. O homem é lobo do homem, já diz o provérbio antigo popular romano tão acarinhado por Platão, no seu Asinaria, e por Hobbes, na obra De Cive.
Na verdade, pergunto, onde está a falta de legitimidade política e moral?
Na parte política, verificamos que o SL ganhou as eleições autárquicas, aquelas que interessam e elegem para o exercício do cargo de presidente; reconhecemos que o ex-primeiro-ministro era presidente da CML antes de ir para a chefia do Governo; e facilmente discernirmos que votar para primeiro-ministro (salvo seja) não é o mesmo que votar para presidente da câmara, ou será que quem perde eleições nunca mais pode concorrer a outras ou voltar ao seu lugar de origem?
Ademais, quem não tem legitimidade política para ser presidente da Câmara é Carmona Rodrigues que, como todos sabemos, não foi eleito. É curioso, e daí talvez não, verificar que aqueles que hoje defendem a sua permanência são aqueles que puseram em causa a legalidade do processo do seu 'retorno' à Câmara, depois de ter sido nomeado Ministro das Obras Públicas por Santana Lopes!
Quanto à ordem moral de argumentos, podemos dividi-los em duas áreas: tradição e obrigação, pois são normalmente os dois conceitos que compõem a moral.
Em termos de tradição, existem antecedentes históricos de retomas de cargos públicos e políticos depois de exercerem esse tipo de funções e terem sido derrotados eleitoralmente. Veja-se o caso dos ex-ministros e ex-presidentes de câmara que retornam ao parlamento, depois de perderem as eleições. Confira-se o antecedente de Jorge Sampaio em 1991 que depois de perder as eleições com resultado aproximado do conseguido por SL regressa à autarquia.
No que respeita à obrigação, julgo que é suficientemente esclarecedora as perguntas seguintes: é moralmente legítimo a um político abandonar o cargo para o qual foi eleito antes de haver novas eleições? Servirá outras eleições de legitimação da continuação de um cargo que é inelegível por elas? Haja coerência na vox populi da orbe, se é que ela predomina, , pois se se critica os políticos de abandonarem a Política, ao menos que os cidadãos sejam responsáveis pelo seu voto, que foi maioritário em SL. Parafraseando um dito popular brasileiro, Votou [Santana], vai ter que rezar!
Aqui fica um pequeno e breve cardápio das razões pelas quais defendo a legitimidade do regresso de Santana Lopes, que não teve o meu voto, à presidência da minha câmara municipal.
NCR
Regresso de Santana à CML
Assisti amorfo a todo este pântano noticioso sobre o regresso de Santanás, perdão, Santana, mas a última gota de água do meu amorfismo não resistiu às declarações do tsunami político português Mário Soares, quando disse que o sobredito Santana Lopes (SL) não tinha legitimidade política e moral para voltar à Câmara Municipal de Lisboa (CML).
Lembrei-me de Ortega y Gasset que escreveu que as massas e as correntes demagógicas que se formam no seu seio, e a elas são permeáveis, condicionam e corroem a lucidez e a serenidade de qualquer saber. O homem é lobo do homem, já diz o provérbio antigo popular romano tão acarinhado por Platão, no seu Asinaria, e por Hobbes, na obra De Cive.
Na verdade, pergunto, onde está a falta de legitimidade política e moral?
Na parte política, verificamos que o SL ganhou as eleições autárquicas, aquelas que interessam e elegem para o exercício do cargo de presidente; reconhecemos que o ex-primeiro-ministro era presidente da CML antes de ir para a chefia do Governo; e facilmente discernirmos que votar para primeiro-ministro (salvo seja) não é o mesmo que votar para presidente da câmara, ou será que quem perde eleições nunca mais pode concorrer a outras ou voltar ao seu lugar de origem?
Ademais, quem não tem legitimidade política para ser presidente da Câmara é Carmona Rodrigues que, como todos sabemos, não foi eleito. É curioso, e daí talvez não, verificar que aqueles que hoje defendem a sua permanência são aqueles que puseram em causa a legalidade do processo do seu 'retorno' à Câmara, depois de ter sido nomeado Ministro das Obras Públicas por Santana Lopes!
Quanto à ordem moral de argumentos, podemos dividi-los em duas áreas: tradição e obrigação, pois são normalmente os dois conceitos que compõem a moral.
Em termos de tradição, existem antecedentes históricos de retomas de cargos públicos e políticos depois de exercerem esse tipo de funções e terem sido derrotados eleitoralmente. Veja-se o caso dos ex-ministros e ex-presidentes de câmara que retornam ao parlamento, depois de perderem as eleições. Confira-se o antecedente de Jorge Sampaio em 1991 que depois de perder as eleições com resultado aproximado do conseguido por SL regressa à autarquia.
No que respeita à obrigação, julgo que é suficientemente esclarecedora as perguntas seguintes: é moralmente legítimo a um político abandonar o cargo para o qual foi eleito antes de haver novas eleições? Servirá outras eleições de legitimação da continuação de um cargo que é inelegível por elas? Haja coerência na vox populi da orbe, se é que ela predomina, , pois se se critica os políticos de abandonarem a Política, ao menos que os cidadãos sejam responsáveis pelo seu voto, que foi maioritário em SL. Parafraseando um dito popular brasileiro, Votou [Santana], vai ter que rezar!
Aqui fica um pequeno e breve cardápio das razões pelas quais defendo a legitimidade do regresso de Santana Lopes, que não teve o meu voto, à presidência da minha câmara municipal.
NCR
Lembrei-me de Ortega y Gasset que escreveu que as massas e as correntes demagógicas que se formam no seu seio, e a elas são permeáveis, condicionam e corroem a lucidez e a serenidade de qualquer saber. O homem é lobo do homem, já diz o provérbio antigo popular romano tão acarinhado por Platão, no seu Asinaria, e por Hobbes, na obra De Cive.
Na verdade, pergunto, onde está a falta de legitimidade política e moral?
Na parte política, verificamos que o SL ganhou as eleições autárquicas, aquelas que interessam e elegem para o exercício do cargo de presidente; reconhecemos que o ex-primeiro-ministro era presidente da CML antes de ir para a chefia do Governo; e facilmente discernirmos que votar para primeiro-ministro (salvo seja) não é o mesmo que votar para presidente da câmara, ou será que quem perde eleições nunca mais pode concorrer a outras ou voltar ao seu lugar de origem?
Ademais, quem não tem legitimidade política para ser presidente da Câmara é Carmona Rodrigues que, como todos sabemos, não foi eleito. É curioso, e daí talvez não, verificar que aqueles que hoje defendem a sua permanência são aqueles que puseram em causa a legalidade do processo do seu 'retorno' à Câmara, depois de ter sido nomeado Ministro das Obras Públicas por Santana Lopes!
Quanto à ordem moral de argumentos, podemos dividi-los em duas áreas: tradição e obrigação, pois são normalmente os dois conceitos que compõem a moral.
Em termos de tradição, existem antecedentes históricos de retomas de cargos públicos e políticos depois de exercerem esse tipo de funções e terem sido derrotados eleitoralmente. Veja-se o caso dos ex-ministros e ex-presidentes de câmara que retornam ao parlamento, depois de perderem as eleições. Confira-se o antecedente de Jorge Sampaio em 1991 que depois de perder as eleições com resultado aproximado do conseguido por SL regressa à autarquia.
No que respeita à obrigação, julgo que é suficientemente esclarecedora as perguntas seguintes: é moralmente legítimo a um político abandonar o cargo para o qual foi eleito antes de haver novas eleições? Servirá outras eleições de legitimação da continuação de um cargo que é inelegível por elas? Haja coerência na vox populi da orbe, se é que ela predomina, , pois se se critica os políticos de abandonarem a Política, ao menos que os cidadãos sejam responsáveis pelo seu voto, que foi maioritário em SL. Parafraseando um dito popular brasileiro, Votou [Santana], vai ter que rezar!
Aqui fica um pequeno e breve cardápio das razões pelas quais defendo a legitimidade do regresso de Santana Lopes, que não teve o meu voto, à presidência da minha câmara municipal.
NCR
terça-feira, 15 de março de 2005
PALETA DE PALAVRAS IV
«Respiramos o mar
e sopramos em terra,
não saímos do mar
e voltamos a ele,
saudamos as ondas
e fugimos dela, da sua queda,
para a esquerda e para a direita,
a vê-las pelas costas,
antes da quebra
espuma manobrada.
Oh meu Mar respirado e distante,
vives pelo fio de uma corrente
e tão descontente é o teu tardar.
Porque flutuas no meu corpo dormente
sem que te veja navegar?
Oh meu Mar acordado e iluminado,
porque cegas de prazer o teu rebanho guerreiro
quando a noite é inimiga do teu deleite pranchado?»
© Miguel Pessoa Campomaior, "Poesias Urbanas", Lisboa, 2005.
PALETA DE PALAVRAS IV
«Respiramos o mar
e sopramos em terra,
não saímos do mar
e voltamos a ele,
saudamos as ondas
e fugimos dela, da sua queda,
para a esquerda e para a direita,
a vê-las pelas costas,
antes da quebra
espuma manobrada.
Oh meu Mar respirado e distante,
vives pelo fio de uma corrente
e tão descontente é o teu tardar.
Porque flutuas no meu corpo dormente
sem que te veja navegar?
Oh meu Mar acordado e iluminado,
porque cegas de prazer o teu rebanho guerreiro
quando a noite é inimiga do teu deleite pranchado?»
© Miguel Pessoa Campomaior, "Poesias Urbanas", Lisboa, 2005.
segunda-feira, 14 de março de 2005
Um outlook do Futuro
O filme tem oito minutos e chama-se "The Museum of Media History: The Year 2014", escrito por Robin Sloan e Matt Johnson, em Novembro de 2004.
Previsão ou profecia? Até onde poderá ir a hegemonia do Google? E da Amazon? E dos Blogs?
Vislumbra aqui.
NCR
Previsão ou profecia? Até onde poderá ir a hegemonia do Google? E da Amazon? E dos Blogs?
Vislumbra aqui.
NCR
Um outlook do Futuro
O filme tem oito minutos e chama-se "The Museum of Media History: The Year 2014", escrito por Robin Sloan e Matt Johnson, em Novembro de 2004.
Previsão ou profecia? Até onde poderá ir a hegemonia do Google? E da Amazon? E dos Blogs?
Vislumbra aqui.
NCR
Previsão ou profecia? Até onde poderá ir a hegemonia do Google? E da Amazon? E dos Blogs?
Vislumbra aqui.
NCR
Sejamos positivos
Depois de ver João Soares hoje na TV a falar de Lisboa, fiquei mais descansado por Santana reocupar o lugar na autarquia.
Afinal poderia haver coisas piores. Por exemplo, ter Soares como Alcaide…
PSL
Afinal poderia haver coisas piores. Por exemplo, ter Soares como Alcaide…
PSL
Sejamos positivos
Depois de ver João Soares hoje na TV a falar de Lisboa, fiquei mais descansado por Santana reocupar o lugar na autarquia.
Afinal poderia haver coisas piores. Por exemplo, ter Soares como Alcaide…
PSL
Afinal poderia haver coisas piores. Por exemplo, ter Soares como Alcaide…
PSL
PALETA DE PALAVRAS III
«Um espelho em frente de um espelho: imagem
que arranca da imagem, oh
maravilha do profundo de si, fonte fechada
na sua obra, luz que se faz
para se ver a luz.»
© Herberto Hélder, Poesia Toda, 1996
Assírio & Alvim
PALETA DE PALAVRAS III
«Um espelho em frente de um espelho: imagem
que arranca da imagem, oh
maravilha do profundo de si, fonte fechada
na sua obra, luz que se faz
para se ver a luz.»
© Herberto Hélder, Poesia Toda, 1996
Assírio & Alvim
N PUBLICIDADE II
Para ver este post, no maior clicanço!, arranjem 5 minutos, estatelem-se na cadeira e arranjem algo para petiscar!
Estação Brasil (em construção)
Imedeen (produto conhecido como a "pílula da beleza")
Fundação SOS Mata Atlântica I
Fundação SOS Mata Atlântica II
Fundação SOS Mata Atlântica III
Fundação SOS Mata Atlântica IV
Ecoponto pequeno
Adidas (simplesmente fantástico!)
TMN I (Juanitoooooo – adoro este anúncio)
TMN II
Até à próxima, e não percam anúncios, pois, muitas vezes, eles são as melhores razões para vermos, ouvirmos ou lermos, televisões, rádios, jornais ou revistas!
NCR
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NCR
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Até à próxima, e não percam anúncios, pois, muitas vezes, eles são as melhores razões para vermos, ouvirmos ou lermos, televisões, rádios, jornais ou revistas!
NCR
domingo, 13 de março de 2005
Anjos e Demónios
“-Conseguiram localizar a chamada? – tartamudeou Olivettii.
Não tivemos sorte. Telemóvel muito codificado. As linhas SAT estão misturadas, o que impossibilitou a triangulação. A assinatura IF sugere que está algures em Roma, mas não é verdadeiramente uma localização”.
Brown, Dan; Anjos e Demónios, pag. 172. Bertrand.
Ciência, religião, CERN e Vaticano. Temas e palcos de "Anjos e Demónios" de Dan Brown, Na senda de "O Código de Da Vinci" é agora publicado em Portugal o anterior livro do escritor. Ficamos à espera da tradução de "Digital Fortress", mas provavelmente esse será demasiado interessante para “os gostos” literários Portugueses.
Mas vamos à “Cowboyada” de Anjos e Demónios.
O dialogo que se reproduz é tipicamente “Hollyodesco” e espelha bem o espirito com que o livro é escrito. Inverosímil, e em ritmo de guião ai vamos nós a uma velocidade de TGV (ou de X-33??) nas asas da antimatéria.
Ehhh! Uma “Cowboyada” pegada que se lê como...A Bola. É para entreter.
Em boa verdade, divido-me muito quanto à escrita de Dan Brown. No que a “Anjos e Demónios” diz respeito gosto do ritmo Mach 15, da forma subtil como se discutem assuntos sérios, e do fino humor. O problema é que Brown pretende conferir um cunho de seriedade ao que escreve, incompatível com as situações que cria. Brown vive no dilema “ou escrevo a serio e inventa dentro “do possível” ou parto para o género “Cowboyada” onde os maus morrem sempre e os bons contam história”.
Brown não consegue sair desta camisa de forças, e o livro lá vai, la vai, como a falua, umas vezes muitíssimo interessante e bem escrito outras como se lê lá em cima!
Recomenda-se a quem não tem mais nada para ler.
PS: Um post pseudo literário às nove da madrugada de domingo?
De facto isto não anda nada bem!!
Não tivemos sorte. Telemóvel muito codificado. As linhas SAT estão misturadas, o que impossibilitou a triangulação. A assinatura IF sugere que está algures em Roma, mas não é verdadeiramente uma localização”.
Brown, Dan; Anjos e Demónios, pag. 172. Bertrand.
Ciência, religião, CERN e Vaticano. Temas e palcos de "Anjos e Demónios" de Dan Brown, Na senda de "O Código de Da Vinci" é agora publicado em Portugal o anterior livro do escritor. Ficamos à espera da tradução de "Digital Fortress", mas provavelmente esse será demasiado interessante para “os gostos” literários Portugueses.
Mas vamos à “Cowboyada” de Anjos e Demónios.
O dialogo que se reproduz é tipicamente “Hollyodesco” e espelha bem o espirito com que o livro é escrito. Inverosímil, e em ritmo de guião ai vamos nós a uma velocidade de TGV (ou de X-33??) nas asas da antimatéria.
Ehhh! Uma “Cowboyada” pegada que se lê como...A Bola. É para entreter.
Em boa verdade, divido-me muito quanto à escrita de Dan Brown. No que a “Anjos e Demónios” diz respeito gosto do ritmo Mach 15, da forma subtil como se discutem assuntos sérios, e do fino humor. O problema é que Brown pretende conferir um cunho de seriedade ao que escreve, incompatível com as situações que cria. Brown vive no dilema “ou escrevo a serio e inventa dentro “do possível” ou parto para o género “Cowboyada” onde os maus morrem sempre e os bons contam história”.
Brown não consegue sair desta camisa de forças, e o livro lá vai, la vai, como a falua, umas vezes muitíssimo interessante e bem escrito outras como se lê lá em cima!
Recomenda-se a quem não tem mais nada para ler.
PS: Um post pseudo literário às nove da madrugada de domingo?
De facto isto não anda nada bem!!
Anjos e Demónios
“-Conseguiram localizar a chamada? – tartamudeou Olivettii.
Não tivemos sorte. Telemóvel muito codificado. As linhas SAT estão misturadas, o que impossibilitou a triangulação. A assinatura IF sugere que está algures em Roma, mas não é verdadeiramente uma localização”.
Brown, Dan; Anjos e Demónios, pag. 172. Bertrand.
Ciência, religião, CERN e Vaticano. Temas e palcos de "Anjos e Demónios" de Dan Brown, Na senda de "O Código de Da Vinci" é agora publicado em Portugal o anterior livro do escritor. Ficamos à espera da tradução de "Digital Fortress", mas provavelmente esse será demasiado interessante para “os gostos” literários Portugueses.
Mas vamos à “Cowboyada” de Anjos e Demónios.
O dialogo que se reproduz é tipicamente “Hollyodesco” e espelha bem o espirito com que o livro é escrito. Inverosímil, e em ritmo de guião ai vamos nós a uma velocidade de TGV (ou de X-33??) nas asas da antimatéria.
Ehhh! Uma “Cowboyada” pegada que se lê como...A Bola. É para entreter.
Em boa verdade, divido-me muito quanto à escrita de Dan Brown. No que a “Anjos e Demónios” diz respeito gosto do ritmo Mach 15, da forma subtil como se discutem assuntos sérios, e do fino humor. O problema é que Brown pretende conferir um cunho de seriedade ao que escreve, incompatível com as situações que cria. Brown vive no dilema “ou escrevo a serio e inventa dentro “do possível” ou parto para o género “Cowboyada” onde os maus morrem sempre e os bons contam história”.
Brown não consegue sair desta camisa de forças, e o livro lá vai, la vai, como a falua, umas vezes muitíssimo interessante e bem escrito outras como se lê lá em cima!
Recomenda-se a quem não tem mais nada para ler.
PS: Um post pseudo literário às nove da madrugada de domingo?
De facto isto não anda nada bem!!
Não tivemos sorte. Telemóvel muito codificado. As linhas SAT estão misturadas, o que impossibilitou a triangulação. A assinatura IF sugere que está algures em Roma, mas não é verdadeiramente uma localização”.
Brown, Dan; Anjos e Demónios, pag. 172. Bertrand.
Ciência, religião, CERN e Vaticano. Temas e palcos de "Anjos e Demónios" de Dan Brown, Na senda de "O Código de Da Vinci" é agora publicado em Portugal o anterior livro do escritor. Ficamos à espera da tradução de "Digital Fortress", mas provavelmente esse será demasiado interessante para “os gostos” literários Portugueses.
Mas vamos à “Cowboyada” de Anjos e Demónios.
O dialogo que se reproduz é tipicamente “Hollyodesco” e espelha bem o espirito com que o livro é escrito. Inverosímil, e em ritmo de guião ai vamos nós a uma velocidade de TGV (ou de X-33??) nas asas da antimatéria.
Ehhh! Uma “Cowboyada” pegada que se lê como...A Bola. É para entreter.
Em boa verdade, divido-me muito quanto à escrita de Dan Brown. No que a “Anjos e Demónios” diz respeito gosto do ritmo Mach 15, da forma subtil como se discutem assuntos sérios, e do fino humor. O problema é que Brown pretende conferir um cunho de seriedade ao que escreve, incompatível com as situações que cria. Brown vive no dilema “ou escrevo a serio e inventa dentro “do possível” ou parto para o género “Cowboyada” onde os maus morrem sempre e os bons contam história”.
Brown não consegue sair desta camisa de forças, e o livro lá vai, la vai, como a falua, umas vezes muitíssimo interessante e bem escrito outras como se lê lá em cima!
Recomenda-se a quem não tem mais nada para ler.
PS: Um post pseudo literário às nove da madrugada de domingo?
De facto isto não anda nada bem!!
Campo Contra Campo (VI)
“Almodôvar não passa dum Spielberg hispânico, que sabe menos de computadores e é obcecado por paneleiros, putas e cores garridas.”
E mais: “Ao pé de mim, na minha cara, muito pouca gente me diz as coisas que acha que devia dizer.”.
Quem fala assim não é gago, é besugo.
Grande post no Blogame Mucho (link).
PSL
E mais: “Ao pé de mim, na minha cara, muito pouca gente me diz as coisas que acha que devia dizer.”.
Quem fala assim não é gago, é besugo.
Grande post no Blogame Mucho (link).
PSL
Campo Contra Campo (VI)
“Almodôvar não passa dum Spielberg hispânico, que sabe menos de computadores e é obcecado por paneleiros, putas e cores garridas.”
E mais: “Ao pé de mim, na minha cara, muito pouca gente me diz as coisas que acha que devia dizer.”.
Quem fala assim não é gago, é besugo.
Grande post no Blogame Mucho (link).
PSL
E mais: “Ao pé de mim, na minha cara, muito pouca gente me diz as coisas que acha que devia dizer.”.
Quem fala assim não é gago, é besugo.
Grande post no Blogame Mucho (link).
PSL
sábado, 12 de março de 2005
NÃO PAREM
E sábado, todos a Setúbal!
PSL
NÃO PAREM
E sábado, todos a Setúbal!
PSL
Alôôô...
"PCP, BE e CDS contra referendo no mesmo dia das autárquicas"
..está alguém na São Caetano à Lapa???
PSL
..está alguém na São Caetano à Lapa???
PSL
Alôôô...
"PCP, BE e CDS contra referendo no mesmo dia das autárquicas"
..está alguém na São Caetano à Lapa???
PSL
..está alguém na São Caetano à Lapa???
PSL
Das fatalidades e das oportunidades
Oh Zé, discursas bem, pá!
Agora governa!
PSL
Agora governa!
PSL
Das fatalidades e das oportunidades
Oh Zé, discursas bem, pá!
Agora governa!
PSL
Agora governa!
PSL
A noite dos punhais voadores
Quatro secos.
Gozados.
Como os membros da “Casa dos Punhais Voadores”, a rapaziada da Madeira, onde o Benfica foi ganhar a semana passada, não se deixou surpreender, trazia consigo quatro punhais prontos a desferir golpes mortais no adversário.
Se bem pensaram, melhor agiram. Bem hajam.
Ontem PC não se comportou desta forma “boçaloide”, como a foto infra documenta.
A foto foi tirada a semana passada em Penafiel, no fim de um jogo do campeonato Nacional, e quem viu as imagens televisivas ficou sem duvidas quanto à parolice do homem.
Mas o que mais gozo me dá nas derrotas do Porto é ler o CAA.
O Homem é um pandego.
Ainda pensei que ter ficado atras do MRPP nas ultimas eleições legislativas lhe tinha tirado a graça, mas não, CAA está em grande forma.
Lembrem esta tirada (link) e agora leiam esta (link) - ver comentários.
"Ah e tal, a culpa foi do arbitro". Ah e tal, não!
Grande Mata-Mouros!
É tão feio ter mau perder!
PSL
Gozados.
Como os membros da “Casa dos Punhais Voadores”, a rapaziada da Madeira, onde o Benfica foi ganhar a semana passada, não se deixou surpreender, trazia consigo quatro punhais prontos a desferir golpes mortais no adversário.
Se bem pensaram, melhor agiram. Bem hajam.
Ontem PC não se comportou desta forma “boçaloide”, como a foto infra documenta.
A foto foi tirada a semana passada em Penafiel, no fim de um jogo do campeonato Nacional, e quem viu as imagens televisivas ficou sem duvidas quanto à parolice do homem.
Mas o que mais gozo me dá nas derrotas do Porto é ler o CAA.
O Homem é um pandego.
Ainda pensei que ter ficado atras do MRPP nas ultimas eleições legislativas lhe tinha tirado a graça, mas não, CAA está em grande forma.
Lembrem esta tirada (link) e agora leiam esta (link) - ver comentários.
"Ah e tal, a culpa foi do arbitro". Ah e tal, não!
Grande Mata-Mouros!
É tão feio ter mau perder!
PSL
A noite dos punhais voadores
Quatro secos.
Gozados.
Como os membros da “Casa dos Punhais Voadores”, a rapaziada da Madeira, onde o Benfica foi ganhar a semana passada, não se deixou surpreender, trazia consigo quatro punhais prontos a desferir golpes mortais no adversário.
Se bem pensaram, melhor agiram. Bem hajam.
Ontem PC não se comportou desta forma “boçaloide”, como a foto infra documenta.
A foto foi tirada a semana passada em Penafiel, no fim de um jogo do campeonato Nacional, e quem viu as imagens televisivas ficou sem duvidas quanto à parolice do homem.
Mas o que mais gozo me dá nas derrotas do Porto é ler o CAA.
O Homem é um pandego.
Ainda pensei que ter ficado atras do MRPP nas ultimas eleições legislativas lhe tinha tirado a graça, mas não, CAA está em grande forma.
Lembrem esta tirada (link) e agora leiam esta (link) - ver comentários.
"Ah e tal, a culpa foi do arbitro". Ah e tal, não!
Grande Mata-Mouros!
É tão feio ter mau perder!
PSL
Gozados.
Como os membros da “Casa dos Punhais Voadores”, a rapaziada da Madeira, onde o Benfica foi ganhar a semana passada, não se deixou surpreender, trazia consigo quatro punhais prontos a desferir golpes mortais no adversário.
Se bem pensaram, melhor agiram. Bem hajam.
Ontem PC não se comportou desta forma “boçaloide”, como a foto infra documenta.
A foto foi tirada a semana passada em Penafiel, no fim de um jogo do campeonato Nacional, e quem viu as imagens televisivas ficou sem duvidas quanto à parolice do homem.
Mas o que mais gozo me dá nas derrotas do Porto é ler o CAA.
O Homem é um pandego.
Ainda pensei que ter ficado atras do MRPP nas ultimas eleições legislativas lhe tinha tirado a graça, mas não, CAA está em grande forma.
Lembrem esta tirada (link) e agora leiam esta (link) - ver comentários.
"Ah e tal, a culpa foi do arbitro". Ah e tal, não!
Grande Mata-Mouros!
É tão feio ter mau perder!
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