(...)"um candidato nacional apoiado pelo PS"(...)
Pensava eu, pobre coitado, que as candidaturas a Presidente desta República, eram candidaturas mais do que supra partidárias, individuais.
Fiquei hoje a saber que a Belém também existem candidatos nacionais.
Obviamente demito-me.
Sou Marroquino!
PSL
quarta-feira, 31 de agosto de 2005
Eu sou Marroquino
(...)"um candidato nacional apoiado pelo PS"(...)
Pensava eu, pobre coitado, que as candidaturas a Presidente desta República, eram candidaturas mais do que supra partidárias, individuais.
Fiquei hoje a saber que a Belém também existem candidatos nacionais.
Obviamente demito-me.
Sou Marroquino!
PSL
Pensava eu, pobre coitado, que as candidaturas a Presidente desta República, eram candidaturas mais do que supra partidárias, individuais.
Fiquei hoje a saber que a Belém também existem candidatos nacionais.
Obviamente demito-me.
Sou Marroquino!
PSL
N' AMERICA
Viver a vida sempre preocupado
Passar o tempo sem ir a nenhum lado
Deixa-me seco, eu vivo esgotado
Tendo prazeres em dias alternados
E ando sempre vivendo estados
E por vezes bem desamparados
Rebusco os cantos, nem sempre recheados
Eu faço as coisas tão desnorteado
Mas em dias por vezes espaçados
Vêm-me à cabeça pontos desfocados
Desse mundo sempre agitado
Possível sonho todo bem rodado
E na TV,produtos embalados
Entram em nós, bem camuflados
Como é que eu fico, eu fico engasgado
Com o novo mundo mesmo ali ao lado
Está mesmo ali ao lado
E eu vou ter que sair, e eu vou ter que partir
Finalmente vais ver
O que é que iria ser, o que é que eu iria ter
N'América
N'América
letra: Zé Pedro
PSL
N' AMERICA
Viver a vida sempre preocupado
Passar o tempo sem ir a nenhum lado
Deixa-me seco, eu vivo esgotado
Tendo prazeres em dias alternados
E ando sempre vivendo estados
E por vezes bem desamparados
Rebusco os cantos, nem sempre recheados
Eu faço as coisas tão desnorteado
Mas em dias por vezes espaçados
Vêm-me à cabeça pontos desfocados
Desse mundo sempre agitado
Possível sonho todo bem rodado
E na TV,produtos embalados
Entram em nós, bem camuflados
Como é que eu fico, eu fico engasgado
Com o novo mundo mesmo ali ao lado
Está mesmo ali ao lado
E eu vou ter que sair, e eu vou ter que partir
Finalmente vais ver
O que é que iria ser, o que é que eu iria ter
N'América
N'América
letra: Zé Pedro
PSL
Entrelinhas
Ontem, Manuel Alegre não fez o discurso da retirada da candidatura a candidato a Belém. O que o socialista afirmou foi, sobretudo, duas coisas:
1 - Declarou que o Estado e a República estavam mal, ou seja, o governo de Sócrates está a ser um mau executivo;
2 - Assumiu estar contra a candidatura de Mário Soares e o respectivo apoio (deste) PS, isto é, encabeçou a oposição interna do partido e será o próximo candidato à liderança do partido socialista, quase de certeza contra Sócrates.
NCR
1 - Declarou que o Estado e a República estavam mal, ou seja, o governo de Sócrates está a ser um mau executivo;
2 - Assumiu estar contra a candidatura de Mário Soares e o respectivo apoio (deste) PS, isto é, encabeçou a oposição interna do partido e será o próximo candidato à liderança do partido socialista, quase de certeza contra Sócrates.
NCR
Entrelinhas
Ontem, Manuel Alegre não fez o discurso da retirada da candidatura a candidato a Belém. O que o socialista afirmou foi, sobretudo, duas coisas:
1 - Declarou que o Estado e a República estavam mal, ou seja, o governo de Sócrates está a ser um mau executivo;
2 - Assumiu estar contra a candidatura de Mário Soares e o respectivo apoio (deste) PS, isto é, encabeçou a oposição interna do partido e será o próximo candidato à liderança do partido socialista, quase de certeza contra Sócrates.
NCR
1 - Declarou que o Estado e a República estavam mal, ou seja, o governo de Sócrates está a ser um mau executivo;
2 - Assumiu estar contra a candidatura de Mário Soares e o respectivo apoio (deste) PS, isto é, encabeçou a oposição interna do partido e será o próximo candidato à liderança do partido socialista, quase de certeza contra Sócrates.
NCR
terça-feira, 30 de agosto de 2005
(...)
>
Nevoeiro
Nem rei nem lei, nem paz nem guerra,
Define com perfil e ser
Este fulgor baço da terra
Que é Portugal a entristecer -
Brilho sem luz e sem arder,
Como o que o fogo-fátuo encerra.
Ninguém sabe que coisa quere.
Ninguém conhece que alma tem,
Nem o que é mal nem o que é bem.
(Que ânsia distante perto chora?)
Tudo é incerto e derradeiro.
Tudo é disperso, nada é inteiro.
Ó Portugal, hoje és nevoeiro...
É a Hora!
Foto: Chris O'Byrne
Poema: Fernando Pessoa in Mensagem
Post inspirado no Tugir
PSL
Nevoeiro
Nem rei nem lei, nem paz nem guerra,
Define com perfil e ser
Este fulgor baço da terra
Que é Portugal a entristecer -
Brilho sem luz e sem arder,
Como o que o fogo-fátuo encerra.
Ninguém sabe que coisa quere.
Ninguém conhece que alma tem,
Nem o que é mal nem o que é bem.
(Que ânsia distante perto chora?)
Tudo é incerto e derradeiro.
Tudo é disperso, nada é inteiro.
Ó Portugal, hoje és nevoeiro...
É a Hora!
Foto: Chris O'Byrne
Poema: Fernando Pessoa in Mensagem
Post inspirado no Tugir
PSL
(...)
>
Nevoeiro
Nem rei nem lei, nem paz nem guerra,
Define com perfil e ser
Este fulgor baço da terra
Que é Portugal a entristecer -
Brilho sem luz e sem arder,
Como o que o fogo-fátuo encerra.
Ninguém sabe que coisa quere.
Ninguém conhece que alma tem,
Nem o que é mal nem o que é bem.
(Que ânsia distante perto chora?)
Tudo é incerto e derradeiro.
Tudo é disperso, nada é inteiro.
Ó Portugal, hoje és nevoeiro...
É a Hora!
Foto: Chris O'Byrne
Poema: Fernando Pessoa in Mensagem
Post inspirado no Tugir
PSL
Nevoeiro
Nem rei nem lei, nem paz nem guerra,
Define com perfil e ser
Este fulgor baço da terra
Que é Portugal a entristecer -
Brilho sem luz e sem arder,
Como o que o fogo-fátuo encerra.
Ninguém sabe que coisa quere.
Ninguém conhece que alma tem,
Nem o que é mal nem o que é bem.
(Que ânsia distante perto chora?)
Tudo é incerto e derradeiro.
Tudo é disperso, nada é inteiro.
Ó Portugal, hoje és nevoeiro...
É a Hora!
Foto: Chris O'Byrne
Poema: Fernando Pessoa in Mensagem
Post inspirado no Tugir
PSL
Alegre ao jantar – A silly season no seu auge
A surpresa começou momentos antes. Uns surpreendentes lombinhos de porco com castanhas faziam as delicias do meu palato, quando de repente na caixinha preta lá ao fundo surge o alegre Manuel.
Fresco, vibrante, eloquente sem deixar de ser popular. Tal como o discurso.
Pleno de razão quando identificou as razões da putativa candidatura de Cavaco, embora copiando quase ipsis verbis a opinião pública e publicada por Vasco Pulido Valente há umas semanas a esta parte nas “traseiras” do Público.
Não menos acertada a visão sobre Soares, e a sua concepção de “república”.
E depois?
O descalabro, a vergonha, a cobardia, a indecência.
Então no fim..., “não quero fracturar o PS!”.
Triste Alegre.
“Eu acho que falo claro...”, ainda teve o desplante de dizer aos microfones da RTP 1, com um Carlos, magno na asneira, a glosar que Manuel teve ali o seu dia de glória política.
Uma merda – mais uma - foi o que foi.
Alegre, numa coisa está certo.
O Trono de Portugal tem dono! Vivo e bem vivo. É por estas, e por muitas outras que digo eu:
Abaixo a República.
Viva o Rei.
PSL
Fresco, vibrante, eloquente sem deixar de ser popular. Tal como o discurso.
Pleno de razão quando identificou as razões da putativa candidatura de Cavaco, embora copiando quase ipsis verbis a opinião pública e publicada por Vasco Pulido Valente há umas semanas a esta parte nas “traseiras” do Público.
Não menos acertada a visão sobre Soares, e a sua concepção de “república”.
E depois?
O descalabro, a vergonha, a cobardia, a indecência.
Então no fim..., “não quero fracturar o PS!”.
Triste Alegre.
“Eu acho que falo claro...”, ainda teve o desplante de dizer aos microfones da RTP 1, com um Carlos, magno na asneira, a glosar que Manuel teve ali o seu dia de glória política.
Uma merda – mais uma - foi o que foi.
Alegre, numa coisa está certo.
O Trono de Portugal tem dono! Vivo e bem vivo. É por estas, e por muitas outras que digo eu:
Abaixo a República.
Viva o Rei.
PSL
Alegre ao jantar – A silly season no seu auge
A surpresa começou momentos antes. Uns surpreendentes lombinhos de porco com castanhas faziam as delicias do meu palato, quando de repente na caixinha preta lá ao fundo surge o alegre Manuel.
Fresco, vibrante, eloquente sem deixar de ser popular. Tal como o discurso.
Pleno de razão quando identificou as razões da putativa candidatura de Cavaco, embora copiando quase ipsis verbis a opinião pública e publicada por Vasco Pulido Valente há umas semanas a esta parte nas “traseiras” do Público.
Não menos acertada a visão sobre Soares, e a sua concepção de “república”.
E depois?
O descalabro, a vergonha, a cobardia, a indecência.
Então no fim..., “não quero fracturar o PS!”.
Triste Alegre.
“Eu acho que falo claro...”, ainda teve o desplante de dizer aos microfones da RTP 1, com um Carlos, magno na asneira, a glosar que Manuel teve ali o seu dia de glória política.
Uma merda – mais uma - foi o que foi.
Alegre, numa coisa está certo.
O Trono de Portugal tem dono! Vivo e bem vivo. É por estas, e por muitas outras que digo eu:
Abaixo a República.
Viva o Rei.
PSL
Fresco, vibrante, eloquente sem deixar de ser popular. Tal como o discurso.
Pleno de razão quando identificou as razões da putativa candidatura de Cavaco, embora copiando quase ipsis verbis a opinião pública e publicada por Vasco Pulido Valente há umas semanas a esta parte nas “traseiras” do Público.
Não menos acertada a visão sobre Soares, e a sua concepção de “república”.
E depois?
O descalabro, a vergonha, a cobardia, a indecência.
Então no fim..., “não quero fracturar o PS!”.
Triste Alegre.
“Eu acho que falo claro...”, ainda teve o desplante de dizer aos microfones da RTP 1, com um Carlos, magno na asneira, a glosar que Manuel teve ali o seu dia de glória política.
Uma merda – mais uma - foi o que foi.
Alegre, numa coisa está certo.
O Trono de Portugal tem dono! Vivo e bem vivo. É por estas, e por muitas outras que digo eu:
Abaixo a República.
Viva o Rei.
PSL
A República de Alegre
“98th birthday party” por Tim Holte.
PSL
A República de Alegre
“98th birthday party” por Tim Holte.
PSL
Citizen Jornalists
Esta excelente foto tirada por Christian Calzadillas, pode ser vista no sito da CNN, numa rubrica a que os Americanos chamam “hurricane katrina: citizen journalists “ e é apenas um pequeníssimo exemplo do que o futuro nos trará, no que à cobertura de grandes e mediáticos eventos diz respeito.
Depois dos atentados em Londres, o jornalismo feito por anónimos cidadãos cresce e espalha-se a um ritmo de furacão, ameaçando seriamente os colossos dos media. “Se não os podes vencer, junta te a eles” parece ser a resposta.
Alias, quanto ao Katrina a força dos blogues, já pelo blasfémias tinha sido destacada.
PSL
Depois dos atentados em Londres, o jornalismo feito por anónimos cidadãos cresce e espalha-se a um ritmo de furacão, ameaçando seriamente os colossos dos media. “Se não os podes vencer, junta te a eles” parece ser a resposta.
Alias, quanto ao Katrina a força dos blogues, já pelo blasfémias tinha sido destacada.
PSL
Citizen Jornalists
Esta excelente foto tirada por Christian Calzadillas, pode ser vista no sito da CNN, numa rubrica a que os Americanos chamam “hurricane katrina: citizen journalists “ e é apenas um pequeníssimo exemplo do que o futuro nos trará, no que à cobertura de grandes e mediáticos eventos diz respeito.
Depois dos atentados em Londres, o jornalismo feito por anónimos cidadãos cresce e espalha-se a um ritmo de furacão, ameaçando seriamente os colossos dos media. “Se não os podes vencer, junta te a eles” parece ser a resposta.
Alias, quanto ao Katrina a força dos blogues, já pelo blasfémias tinha sido destacada.
PSL
Depois dos atentados em Londres, o jornalismo feito por anónimos cidadãos cresce e espalha-se a um ritmo de furacão, ameaçando seriamente os colossos dos media. “Se não os podes vencer, junta te a eles” parece ser a resposta.
Alias, quanto ao Katrina a força dos blogues, já pelo blasfémias tinha sido destacada.
PSL
Recordar é o que está a dar
À guisa deste post (link)...
E o que dizer – e o que me dizem... – de Level 42, “O Passeio dos Alegres”, o Benfica nas finais das Taça dos Clubes Campeões Europeus, das lendias, dos piolhos e do quitoso. A Renault 4L, o Sinca e o Datsun 100 S. Mais? O cacilheiro para Cacilhas, o Metro que acabava em Sete Rios. E claro as Doce e o Reinaldo e já agora do Trio Odemira. E o cubo magico...ahhh o cubo magico.
Os gira discos e suas agulhas. O vinil.
PSL
E o que dizer – e o que me dizem... – de Level 42, “O Passeio dos Alegres”, o Benfica nas finais das Taça dos Clubes Campeões Europeus, das lendias, dos piolhos e do quitoso. A Renault 4L, o Sinca e o Datsun 100 S. Mais? O cacilheiro para Cacilhas, o Metro que acabava em Sete Rios. E claro as Doce e o Reinaldo e já agora do Trio Odemira. E o cubo magico...ahhh o cubo magico.
Os gira discos e suas agulhas. O vinil.
PSL
Recordar é o que está a dar
À guisa deste post (link)...
E o que dizer – e o que me dizem... – de Level 42, “O Passeio dos Alegres”, o Benfica nas finais das Taça dos Clubes Campeões Europeus, das lendias, dos piolhos e do quitoso. A Renault 4L, o Sinca e o Datsun 100 S. Mais? O cacilheiro para Cacilhas, o Metro que acabava em Sete Rios. E claro as Doce e o Reinaldo e já agora do Trio Odemira. E o cubo magico...ahhh o cubo magico.
Os gira discos e suas agulhas. O vinil.
PSL
E o que dizer – e o que me dizem... – de Level 42, “O Passeio dos Alegres”, o Benfica nas finais das Taça dos Clubes Campeões Europeus, das lendias, dos piolhos e do quitoso. A Renault 4L, o Sinca e o Datsun 100 S. Mais? O cacilheiro para Cacilhas, o Metro que acabava em Sete Rios. E claro as Doce e o Reinaldo e já agora do Trio Odemira. E o cubo magico...ahhh o cubo magico.
Os gira discos e suas agulhas. O vinil.
PSL
segunda-feira, 29 de agosto de 2005
Magníficos Dias Atlânticos (XV)
...que teimam em não partir. Bem pelo contrario. Atingem, por estes dias, o zénite.
Uma manhã perfeita, com um cheque do IRS para receber [ :) ], e meio metrão sem crowd que me trouxe o inverno à memória, concretamente “os cúmplices de segunda-feira”, ou seja este (link) post do ONDAS.
Seguiu-se a praia..., sem vento, pouca gente..., que a horda de chapéus de sol acompanhados por garrafões de tinto, tachos de arroz de tomate, caixas de plástico cheias de peixinhos da horta e respectivas barrigas andantes, já regressaram aos lares. Para eles, praia só para o ano. Para nós, aquela espécie de eleitos que “A” ama, venera e defende todo o ano, é tudo uma questão de ciclos.
Foi assim que aprendi a gostar de Setembro...
PSL
Uma manhã perfeita, com um cheque do IRS para receber [ :) ], e meio metrão sem crowd que me trouxe o inverno à memória, concretamente “os cúmplices de segunda-feira”, ou seja este (link) post do ONDAS.
Seguiu-se a praia..., sem vento, pouca gente..., que a horda de chapéus de sol acompanhados por garrafões de tinto, tachos de arroz de tomate, caixas de plástico cheias de peixinhos da horta e respectivas barrigas andantes, já regressaram aos lares. Para eles, praia só para o ano. Para nós, aquela espécie de eleitos que “A” ama, venera e defende todo o ano, é tudo uma questão de ciclos.
Foi assim que aprendi a gostar de Setembro...
PSL
Magníficos Dias Atlânticos (XV)
...que teimam em não partir. Bem pelo contrario. Atingem, por estes dias, o zénite.
Uma manhã perfeita, com um cheque do IRS para receber [ :) ], e meio metrão sem crowd que me trouxe o inverno à memória, concretamente “os cúmplices de segunda-feira”, ou seja este (link) post do ONDAS.
Seguiu-se a praia..., sem vento, pouca gente..., que a horda de chapéus de sol acompanhados por garrafões de tinto, tachos de arroz de tomate, caixas de plástico cheias de peixinhos da horta e respectivas barrigas andantes, já regressaram aos lares. Para eles, praia só para o ano. Para nós, aquela espécie de eleitos que “A” ama, venera e defende todo o ano, é tudo uma questão de ciclos.
Foi assim que aprendi a gostar de Setembro...
PSL
Uma manhã perfeita, com um cheque do IRS para receber [ :) ], e meio metrão sem crowd que me trouxe o inverno à memória, concretamente “os cúmplices de segunda-feira”, ou seja este (link) post do ONDAS.
Seguiu-se a praia..., sem vento, pouca gente..., que a horda de chapéus de sol acompanhados por garrafões de tinto, tachos de arroz de tomate, caixas de plástico cheias de peixinhos da horta e respectivas barrigas andantes, já regressaram aos lares. Para eles, praia só para o ano. Para nós, aquela espécie de eleitos que “A” ama, venera e defende todo o ano, é tudo uma questão de ciclos.
Foi assim que aprendi a gostar de Setembro...
PSL
Eu gosto, tu gostas, ele...
Lisboa é gente?! Quem é a 'gente'? Gente diz-se?! E é só gente? Não ou sim?!! E os programas? E os prazos? E a responsabilidade? E as obras? E os outros bens jurídicos a proteger? E o capital?! Sim, esse maldito capital? Pensam pagar como? Com o corpo? E os prédios? O betão, esse mesmo? Concorrem a uma Câmara ou a uma Misericórdia?
E os carros, o estacionamento, os transportes? E os parques? E os banquinhos nos jardins? E as pilastras nos passeios?...
Ok ok, ...
Mas o que eu não percebo mesmo (ou melhor, percebo, mas dada a indignação, apetece-me fingir que não percebo!) é este anúncio: «E se um presidente da câmara gostasse de Lisboa?» !!! Gostasse?!!! Então, este candidato só 'gosta' de Lisboa?! Gostar gosto eu de bolo de bolacha, de gelado de morango ou de leitão à bairrada, mas é para comer e deitar fora, e nem quero vê-los à minha frente todos os dias!
Mas quem é que é capaz de votar num candidato lisboeta que, simplesmente, gosta de Lisboa?!
Dicas:
A) As carmelitas do Convento de Nossa Senhora do Carmo (ai..se a minha mãe lê-se o blog);
B) Os eleitores de Pinto da Costa;
C) Os clientes da 'cidade vermelha' (Braga);
D) Os habitantes das Berlengas;
E) Os apoiantes de Alberto João Jardim.
Ou seja, gente que gosta de Lisboa e, por isso, vota Bloco de Esquerda!
NCR
Eu gosto, tu gostas, ele...
Lisboa é gente?! Quem é a 'gente'? Gente diz-se?! E é só gente? Não ou sim?!! E os programas? E os prazos? E a responsabilidade? E as obras? E os outros bens jurídicos a proteger? E o capital?! Sim, esse maldito capital? Pensam pagar como? Com o corpo? E os prédios? O betão, esse mesmo? Concorrem a uma Câmara ou a uma Misericórdia?
E os carros, o estacionamento, os transportes? E os parques? E os banquinhos nos jardins? E as pilastras nos passeios?...
Ok ok, ...
Mas o que eu não percebo mesmo (ou melhor, percebo, mas dada a indignação, apetece-me fingir que não percebo!) é este anúncio: «E se um presidente da câmara gostasse de Lisboa?» !!! Gostasse?!!! Então, este candidato só 'gosta' de Lisboa?! Gostar gosto eu de bolo de bolacha, de gelado de morango ou de leitão à bairrada, mas é para comer e deitar fora, e nem quero vê-los à minha frente todos os dias!
Mas quem é que é capaz de votar num candidato lisboeta que, simplesmente, gosta de Lisboa?!
Dicas:
A) As carmelitas do Convento de Nossa Senhora do Carmo (ai..se a minha mãe lê-se o blog);
B) Os eleitores de Pinto da Costa;
C) Os clientes da 'cidade vermelha' (Braga);
D) Os habitantes das Berlengas;
E) Os apoiantes de Alberto João Jardim.
Ou seja, gente que gosta de Lisboa e, por isso, vota Bloco de Esquerda!
NCR
DIA-MENTOS VII
«You see things; and you say “Why?” But I dream things that never were; and I say “Why not?”»
George Bernard Shaw (1856–1950), Back to Methuselah
Fazer sempre algo de novo. E ler o mais possível. Portugal (e não só) está a ficar obtuso, monolítico e materializado em realidades concretas e pragmáticas. Parece que só existe aquilo que se noticia, vê ou se experimenta. E ninguém está a salvo desta jihad sociológica. Por este andar, como vamos conseguir explicar às gerações nossas descendentes, em nível da sociedade política, as razões e as histórias do mundo. Ler é descobrir que podemos ser outros a pensar com a nossa cabeça. Quem não sabe é só porque ainda não tentou. Depois disso, só uma batalha se perde: a do tempo, jamais será nosso amigo. Um preço mínimo a pagar.
Boa semana, de férias ou de trabalho.
NCR
DIA-MENTOS VII
«You see things; and you say “Why?” But I dream things that never were; and I say “Why not?”»
George Bernard Shaw (1856–1950), Back to Methuselah
Fazer sempre algo de novo. E ler o mais possível. Portugal (e não só) está a ficar obtuso, monolítico e materializado em realidades concretas e pragmáticas. Parece que só existe aquilo que se noticia, vê ou se experimenta. E ninguém está a salvo desta jihad sociológica. Por este andar, como vamos conseguir explicar às gerações nossas descendentes, em nível da sociedade política, as razões e as histórias do mundo. Ler é descobrir que podemos ser outros a pensar com a nossa cabeça. Quem não sabe é só porque ainda não tentou. Depois disso, só uma batalha se perde: a do tempo, jamais será nosso amigo. Um preço mínimo a pagar.
Boa semana, de férias ou de trabalho.
NCR
quinta-feira, 25 de agosto de 2005
PALETA DE PALAVRAS XVII
CAIS UM
«A música é o destino que as ondas riscam ao mar,
A música é o abrigo que as árvores encomendam à floresta…
Existe superior som que aquele que sai das tuas mãos
em coreografias andantes sobre finas e alinhadas pautas de maresia,
orgulhosas dos teus dedos finos, ondulantes, perfeitos de senãos,
que acariciam tudo o que a felicidade pode desejar de uma vida em sintonia?
…A música é o tempo que as notas esmeram tocar,
A música é o signo de todos sentidos que nos resta.
A música está em nós sem ouvidos, sem sentidos,
A música é a pedra dos nossos castelos, banidos
Pela ilusão da nossa aurícula articulada prosa.
A música é a campa da vidinha alva aurora e rosa.»
© Miguel Pessoa Campomaior, "Poesias Urbanas".
«A música é o destino que as ondas riscam ao mar,
A música é o abrigo que as árvores encomendam à floresta…
Existe superior som que aquele que sai das tuas mãos
em coreografias andantes sobre finas e alinhadas pautas de maresia,
orgulhosas dos teus dedos finos, ondulantes, perfeitos de senãos,
que acariciam tudo o que a felicidade pode desejar de uma vida em sintonia?
…A música é o tempo que as notas esmeram tocar,
A música é o signo de todos sentidos que nos resta.
A música está em nós sem ouvidos, sem sentidos,
A música é a pedra dos nossos castelos, banidos
Pela ilusão da nossa aurícula articulada prosa.
A música é a campa da vidinha alva aurora e rosa.»
© Miguel Pessoa Campomaior, "Poesias Urbanas".
PALETA DE PALAVRAS XVII
CAIS UM
«A música é o destino que as ondas riscam ao mar,
A música é o abrigo que as árvores encomendam à floresta…
Existe superior som que aquele que sai das tuas mãos
em coreografias andantes sobre finas e alinhadas pautas de maresia,
orgulhosas dos teus dedos finos, ondulantes, perfeitos de senãos,
que acariciam tudo o que a felicidade pode desejar de uma vida em sintonia?
…A música é o tempo que as notas esmeram tocar,
A música é o signo de todos sentidos que nos resta.
A música está em nós sem ouvidos, sem sentidos,
A música é a pedra dos nossos castelos, banidos
Pela ilusão da nossa aurícula articulada prosa.
A música é a campa da vidinha alva aurora e rosa.»
© Miguel Pessoa Campomaior, "Poesias Urbanas".
«A música é o destino que as ondas riscam ao mar,
A música é o abrigo que as árvores encomendam à floresta…
Existe superior som que aquele que sai das tuas mãos
em coreografias andantes sobre finas e alinhadas pautas de maresia,
orgulhosas dos teus dedos finos, ondulantes, perfeitos de senãos,
que acariciam tudo o que a felicidade pode desejar de uma vida em sintonia?
…A música é o tempo que as notas esmeram tocar,
A música é o signo de todos sentidos que nos resta.
A música está em nós sem ouvidos, sem sentidos,
A música é a pedra dos nossos castelos, banidos
Pela ilusão da nossa aurícula articulada prosa.
A música é a campa da vidinha alva aurora e rosa.»
© Miguel Pessoa Campomaior, "Poesias Urbanas".
PALETA DE PALAVRAS XVI
«Les maîtres d'école sont des jardiniers en intelligences humaines.»
Victor Hugo, "Faits et Croyances".
Victor Hugo, "Faits et Croyances".
PALETA DE PALAVRAS XVI
«Les maîtres d'école sont des jardiniers en intelligences humaines.»
Victor Hugo, "Faits et Croyances".
Victor Hugo, "Faits et Croyances".
Previsóides
A lista de asteróides em risco de impacto contra a Terra nos próximos 100 anos é impressionante. Só entre 2006 e 2109 prevêem-se 824. Todavia, a atenção e a apreensão da comunidade científica espacial está virada para o asteróide identificado por 99942 Apophis (2004 MN4), detectado em Junho de 2004. Preocupados com a sua inconstância orbital, os astrónomos aumentaram o nível de risco de impacto , do grau 1 para o grau 4 na escala de Torino (de 1 a 10). Nunca antes a NASA colocou este grau de risco de colisão. O sobredito objecto voador identificado tem 300 metros de diâmetro e se atingir o planeta equivale, em termos de impacto, a uma bomba química de mil megatoneladas (para se ter uma ideia, a bomba atómica de Hiroshima tinha 0,017 megatoneladas). Apesar da possibilidade de nos atingir seja de 1 para 300, se o asteróide colidir com a Terra poderá causar o maior tsunami de sempre no planeta, se cair no mar, ou dizimar um ou mais estados pequenos, se cair em terra.
Será a 13 de Abril de 2029!
Será a 13 de Abril de 2029!
Previsóides
A lista de asteróides em risco de impacto contra a Terra nos próximos 100 anos é impressionante. Só entre 2006 e 2109 prevêem-se 824. Todavia, a atenção e a apreensão da comunidade científica espacial está virada para o asteróide identificado por 99942 Apophis (2004 MN4), detectado em Junho de 2004. Preocupados com a sua inconstância orbital, os astrónomos aumentaram o nível de risco de impacto , do grau 1 para o grau 4 na escala de Torino (de 1 a 10). Nunca antes a NASA colocou este grau de risco de colisão. O sobredito objecto voador identificado tem 300 metros de diâmetro e se atingir o planeta equivale, em termos de impacto, a uma bomba química de mil megatoneladas (para se ter uma ideia, a bomba atómica de Hiroshima tinha 0,017 megatoneladas). Apesar da possibilidade de nos atingir seja de 1 para 300, se o asteróide colidir com a Terra poderá causar o maior tsunami de sempre no planeta, se cair no mar, ou dizimar um ou mais estados pequenos, se cair em terra.
Será a 13 de Abril de 2029!
Será a 13 de Abril de 2029!
És tão linda!!!!!
Logo à tarde anda à roda.
É Prá Liga dos Campeões. Aceitando o desafio do Terceiro Anel (link) se não puder ser Liverpool, Ajax e Anderlecht, que seja para a desgraça (e para a receita): Barcelona, Chelsea e Schalke, sendo que neste caso já tinha mais um motivo para outro “salto” à cidade Condal.
PSL
É Prá Liga dos Campeões. Aceitando o desafio do Terceiro Anel (link) se não puder ser Liverpool, Ajax e Anderlecht, que seja para a desgraça (e para a receita): Barcelona, Chelsea e Schalke, sendo que neste caso já tinha mais um motivo para outro “salto” à cidade Condal.
PSL
És tão linda!!!!!
Logo à tarde anda à roda.
É Prá Liga dos Campeões. Aceitando o desafio do Terceiro Anel (link) se não puder ser Liverpool, Ajax e Anderlecht, que seja para a desgraça (e para a receita): Barcelona, Chelsea e Schalke, sendo que neste caso já tinha mais um motivo para outro “salto” à cidade Condal.
PSL
É Prá Liga dos Campeões. Aceitando o desafio do Terceiro Anel (link) se não puder ser Liverpool, Ajax e Anderlecht, que seja para a desgraça (e para a receita): Barcelona, Chelsea e Schalke, sendo que neste caso já tinha mais um motivo para outro “salto” à cidade Condal.
PSL
quarta-feira, 24 de agosto de 2005
Magníficos Dias Atlânticos (XIV)
Voltaram.
Depois dos exuberantes dias Adriáticos.
E ontem voltaram também – por pouco tempo, é certo – as ondas. Mesmo um pouco desordenado e afectado com o vento valeu o regresso.
Nem que seja pela dor.
Primeiro no músculo preso do gémeo direito depois na alma..., e de novo dei comigo a repousar os olhos na espuma lá fora..., e de novo veio aquele desagradável sentimento de impotência.
Ficou só a dor na alma e vontade de chorar por já não ter 20 anos.
Deve ser só o inicio...
PSL
Depois dos exuberantes dias Adriáticos.
E ontem voltaram também – por pouco tempo, é certo – as ondas. Mesmo um pouco desordenado e afectado com o vento valeu o regresso.
Nem que seja pela dor.
Primeiro no músculo preso do gémeo direito depois na alma..., e de novo dei comigo a repousar os olhos na espuma lá fora..., e de novo veio aquele desagradável sentimento de impotência.
Ficou só a dor na alma e vontade de chorar por já não ter 20 anos.
Deve ser só o inicio...
PSL
Magníficos Dias Atlânticos (XIV)
Voltaram.
Depois dos exuberantes dias Adriáticos.
E ontem voltaram também – por pouco tempo, é certo – as ondas. Mesmo um pouco desordenado e afectado com o vento valeu o regresso.
Nem que seja pela dor.
Primeiro no músculo preso do gémeo direito depois na alma..., e de novo dei comigo a repousar os olhos na espuma lá fora..., e de novo veio aquele desagradável sentimento de impotência.
Ficou só a dor na alma e vontade de chorar por já não ter 20 anos.
Deve ser só o inicio...
PSL
Depois dos exuberantes dias Adriáticos.
E ontem voltaram também – por pouco tempo, é certo – as ondas. Mesmo um pouco desordenado e afectado com o vento valeu o regresso.
Nem que seja pela dor.
Primeiro no músculo preso do gémeo direito depois na alma..., e de novo dei comigo a repousar os olhos na espuma lá fora..., e de novo veio aquele desagradável sentimento de impotência.
Ficou só a dor na alma e vontade de chorar por já não ter 20 anos.
Deve ser só o inicio...
PSL
A blogosfera é um assunto muito serio!!!
Como se pode ler na Única do Expresso do passado sábado, aqui no abrupto, aqui na GLQL e sobretudo aqui no blogue de Paulo Querido.
PSL
PSL
A blogosfera é um assunto muito serio!!!
Como se pode ler na Única do Expresso do passado sábado, aqui no abrupto, aqui na GLQL e sobretudo aqui no blogue de Paulo Querido.
PSL
PSL
O PCP já apresentou o seu candidato a Belém (II)
Em declarações à RTP Jerónimo defende que a sua candidatura apresenta “ideias e um projecto para Portugal”.
Mas, claro, não exclui a desistência. Pois tal candidatura “não será uma candidatura de faz de conta".
Esta gente é estúpida ou faz do Povo estúpidos?
PSL
Mas, claro, não exclui a desistência. Pois tal candidatura “não será uma candidatura de faz de conta".
Esta gente é estúpida ou faz do Povo estúpidos?
PSL
O PCP já apresentou o seu candidato a Belém (II)
Em declarações à RTP Jerónimo defende que a sua candidatura apresenta “ideias e um projecto para Portugal”.
Mas, claro, não exclui a desistência. Pois tal candidatura “não será uma candidatura de faz de conta".
Esta gente é estúpida ou faz do Povo estúpidos?
PSL
Mas, claro, não exclui a desistência. Pois tal candidatura “não será uma candidatura de faz de conta".
Esta gente é estúpida ou faz do Povo estúpidos?
PSL
O PCP já apresentou o seu candidato a Belém...
Na imagem o candidato do PCP anuncia ontem a entrada na “corrida”.
PSL
O PCP já apresentou o seu candidato a Belém...
Na imagem o candidato do PCP anuncia ontem a entrada na “corrida”.
PSL
terça-feira, 23 de agosto de 2005
Assim se faz Portugal...
...ou como é triste voltar a esta terra (queimada).
“Endividamento autárquico triplicou no 1.º semestre”
“Agricultura perdeu 17 por cento das explorações em cinco anos”
PSL
“Endividamento autárquico triplicou no 1.º semestre”
“Agricultura perdeu 17 por cento das explorações em cinco anos”
PSL
Assim se faz Portugal...
...ou como é triste voltar a esta terra (queimada).
“Endividamento autárquico triplicou no 1.º semestre”
“Agricultura perdeu 17 por cento das explorações em cinco anos”
PSL
“Endividamento autárquico triplicou no 1.º semestre”
“Agricultura perdeu 17 por cento das explorações em cinco anos”
PSL
segunda-feira, 22 de agosto de 2005
"De battre mon coeur s'est arrêté"
O filme é de Jacques Audiard e é um remake de "Fingers" (1978) do argumentista e realizador norte-americano James Toback. A história gira à volta da personagem Tom (Romain Duris) que, dividido entre a herança materna e o legado paterno, gostava de ser pianista, mas trabalhava numa agência imobiliária com práticas ilegais e violentas. A relação pai-filho, a difícil união entre o querer e o poder e a fatalidade do passado nas nossas vidas julgo que são os principais temas deste filme. pelo menos, na minha recepção interpretativa.
Apesar dos seus 28 filmes, não conhecia Romain Duris Nunca tinha visto um filme dele, sobretudo a Residência Espanhola, filme que ando a perseguir há alguns meses. A sua representação é fantástica. Tão fantástica que nos impele a seguir mais o seu corpo (as suas expressões faciais e as suas mãos) que propriamente todo a imagem e cenário do filme.
Trailer
"De battre mon coeur s'est arrêté"
O filme é de Jacques Audiard e é um remake de "Fingers" (1978) do argumentista e realizador norte-americano James Toback. A história gira à volta da personagem Tom (Romain Duris) que, dividido entre a herança materna e o legado paterno, gostava de ser pianista, mas trabalhava numa agência imobiliária com práticas ilegais e violentas. A relação pai-filho, a difícil união entre o querer e o poder e a fatalidade do passado nas nossas vidas julgo que são os principais temas deste filme. pelo menos, na minha recepção interpretativa.
Apesar dos seus 28 filmes, não conhecia Romain Duris Nunca tinha visto um filme dele, sobretudo a Residência Espanhola, filme que ando a perseguir há alguns meses. A sua representação é fantástica. Tão fantástica que nos impele a seguir mais o seu corpo (as suas expressões faciais e as suas mãos) que propriamente todo a imagem e cenário do filme.
Trailer
domingo, 21 de agosto de 2005
Bom dia
Não existem regressos sem caleidoscópios de sentimentos.
PSL
PSL
Bom dia
Não existem regressos sem caleidoscópios de sentimentos.
PSL
PSL
sexta-feira, 19 de agosto de 2005
ESPUMAS XII
«Não somos, nem nunca seremos inteiramente livres. Vivemos e morremos fechados. A diferença é que a caixa onde vivemos é maior do que aquela onde normalmente nos finalizamos. O fio condutor de tudo isto é um fio de vidinha, ou uma vidinha de fio, que se sinaliza por curvas e termina numa eterna linha recta. Flatline em linguagem técnica de magistrado na matéria. Nada acabará por restar nesta vidinha pseudo sofisticada e civilizacional. Ao menos - e o menos é sempre difícil - pensar a nossa vidinha, enquanto civilizados, não é coisa pequena. O que é pequena é mesmo a nossa vidinha. Grande é a vida. Ela, ao contrário de nós, é nobre, eterna e omnipresente, seja na beleza da sua criação, na naturalidade da sua existência ou no abrigo de tantos seres. Mas estes são os vários significados da sua grandiosidade. Todavia, não são aqueles que demonstramos saber sobre ela, tendo em conta o que maioritariamente fazemos com esta nossa avançada vidinha. Mesmo acreditando que a felicidade não existe inteira, ou seja concebida apenas como momentos, sendo assim divisível, não valorizamos o que ela nos dá, a céu aberto, todos os dias, a qualquer um, do alto da sua generosa ubiquidade. Não temos remédio nem garantia, apenas nós e esperança. Temos algo incompleto, quase tudo, e queixamo-nos porque consideramos que isso é quase nada, que falta o essencial. É um ciclo vicioso. Julgamo-nos como um ponto equidistante de uma linha que principia e finda em nós próprios, com a agravante dessa vivência reduzir-nos ao nosso corpo e à nossa mente, e às respectivas rotinas. Como sair, então, deste colete humano, psicológico e artificial? Não saímos. Andamos com ele desde que nascemos, ficando cada vez mais apertado. Contudo, podemos desapertá-lo, desarmá-lo ou ignorá-lo. Quanto à nossa vidinha, não podemos dar-lhe muita importância, no sentido de nos limitarmos a ela. Só assim, parece-me, reconhecermos a valia da vida na nossa vidinha. Ver vida para além da vidinha é uma atitude, nada sobre-humana. Exige esforço, focalização e consciência de que o sentido da vida é feito de acção e de razão. Numa palavra, exige visão. O valor dela é alto, mas o preço de não a termos, a dor da sua ausência, o vazio que nos cobre quando não nos dignamos a recebê-la é bem maior. Carpe diem está para todos, no entanto a maior parte de todos não está para ele. Isto não é desculpa e muito menos justificação. A fuga para a desigualdade é ferramenta fácil e típica do ser humano na mecânica do alheamento. Se não têm todos, logo é iníqua, injusta e ilegítima. Isto é, serve para quase nada. Não temos desculpas nem justificações. Temos um curriculum e um futuro, todos eles gizados por nós. O problema, ou um grande problema, é que acreditar é viver e não o contrário. O aquário para um peixe, por muito grande que seja o aquário e por pouca dimensão possua o peixe, será sempre uma fatalidade a presença cerceadora das paredes de vidro. Como nós, nenhum ser vivo é suficientemente grande e poderoso para quebrar estas fronteiras de vidro. Mas nem todos confundem transparência com inexistência. Só não há fronteiras para as fronteiras do presente da nossa memória. É lá que moram os restos que a vidinha não esquece. Não sabemos, ou mal sabemos, mas a vidinha ainda é das poucas coisas valiosas que alcançamos. Pensemos em viver tudo o que podemos e esforcemo-nos em partilhá-lo com outros, mesmo que a nossa avaliação considere não ser grande coisa, e já será uma vidinha virada para a vida. Também existimos para sonhar, mas acima de tudo para realizar os nossos sonhos. Sonhar não é utopia, é um dia. Um dia basta para escrever um sonho na nossa vidinha. E o sonho quando se concretiza transforma a vidinha em vida, a nossa vida. É este um sentido de vida que conduz à felicidade? Não sabemos a resposta inteira. Podemos, na verdade, descobrir caminhos com sentido e com sentido de vida. Esta é uma grande liberdade e um pesado desafio contemporâneo que não se concretiza sem nós. A busca desse desígnio é profundamente humana, pelo que, na essência, a vidinha pode fazer muito por nós. Nós fazemos é pouco por ela.»
NCR
ESPUMAS XII
«Não somos, nem nunca seremos inteiramente livres. Vivemos e morremos fechados. A diferença é que a caixa onde vivemos é maior do que aquela onde normalmente nos finalizamos. O fio condutor de tudo isto é um fio de vidinha, ou uma vidinha de fio, que se sinaliza por curvas e termina numa eterna linha recta. Flatline em linguagem técnica de magistrado na matéria. Nada acabará por restar nesta vidinha pseudo sofisticada e civilizacional. Ao menos - e o menos é sempre difícil - pensar a nossa vidinha, enquanto civilizados, não é coisa pequena. O que é pequena é mesmo a nossa vidinha. Grande é a vida. Ela, ao contrário de nós, é nobre, eterna e omnipresente, seja na beleza da sua criação, na naturalidade da sua existência ou no abrigo de tantos seres. Mas estes são os vários significados da sua grandiosidade. Todavia, não são aqueles que demonstramos saber sobre ela, tendo em conta o que maioritariamente fazemos com esta nossa avançada vidinha. Mesmo acreditando que a felicidade não existe inteira, ou seja concebida apenas como momentos, sendo assim divisível, não valorizamos o que ela nos dá, a céu aberto, todos os dias, a qualquer um, do alto da sua generosa ubiquidade. Não temos remédio nem garantia, apenas nós e esperança. Temos algo incompleto, quase tudo, e queixamo-nos porque consideramos que isso é quase nada, que falta o essencial. É um ciclo vicioso. Julgamo-nos como um ponto equidistante de uma linha que principia e finda em nós próprios, com a agravante dessa vivência reduzir-nos ao nosso corpo e à nossa mente, e às respectivas rotinas. Como sair, então, deste colete humano, psicológico e artificial? Não saímos. Andamos com ele desde que nascemos, ficando cada vez mais apertado. Contudo, podemos desapertá-lo, desarmá-lo ou ignorá-lo. Quanto à nossa vidinha, não podemos dar-lhe muita importância, no sentido de nos limitarmos a ela. Só assim, parece-me, reconhecermos a valia da vida na nossa vidinha. Ver vida para além da vidinha é uma atitude, nada sobre-humana. Exige esforço, focalização e consciência de que o sentido da vida é feito de acção e de razão. Numa palavra, exige visão. O valor dela é alto, mas o preço de não a termos, a dor da sua ausência, o vazio que nos cobre quando não nos dignamos a recebê-la é bem maior. Carpe diem está para todos, no entanto a maior parte de todos não está para ele. Isto não é desculpa e muito menos justificação. A fuga para a desigualdade é ferramenta fácil e típica do ser humano na mecânica do alheamento. Se não têm todos, logo é iníqua, injusta e ilegítima. Isto é, serve para quase nada. Não temos desculpas nem justificações. Temos um curriculum e um futuro, todos eles gizados por nós. O problema, ou um grande problema, é que acreditar é viver e não o contrário. O aquário para um peixe, por muito grande que seja o aquário e por pouca dimensão possua o peixe, será sempre uma fatalidade a presença cerceadora das paredes de vidro. Como nós, nenhum ser vivo é suficientemente grande e poderoso para quebrar estas fronteiras de vidro. Mas nem todos confundem transparência com inexistência. Só não há fronteiras para as fronteiras do presente da nossa memória. É lá que moram os restos que a vidinha não esquece. Não sabemos, ou mal sabemos, mas a vidinha ainda é das poucas coisas valiosas que alcançamos. Pensemos em viver tudo o que podemos e esforcemo-nos em partilhá-lo com outros, mesmo que a nossa avaliação considere não ser grande coisa, e já será uma vidinha virada para a vida. Também existimos para sonhar, mas acima de tudo para realizar os nossos sonhos. Sonhar não é utopia, é um dia. Um dia basta para escrever um sonho na nossa vidinha. E o sonho quando se concretiza transforma a vidinha em vida, a nossa vida. É este um sentido de vida que conduz à felicidade? Não sabemos a resposta inteira. Podemos, na verdade, descobrir caminhos com sentido e com sentido de vida. Esta é uma grande liberdade e um pesado desafio contemporâneo que não se concretiza sem nós. A busca desse desígnio é profundamente humana, pelo que, na essência, a vidinha pode fazer muito por nós. Nós fazemos é pouco por ela.»
NCR
Subscrever:
Mensagens (Atom)