Como em milhões de quartos por esse mundo fora, também no meu, de manhã há sempre um despertador que toca. Ou vários.
Entre socos e muros – coisas simples que nem sempre são a mesma – eles calam-se mas estranhamente (?) voltam a soar minutos depois. O horrível concerto costuma durar algum tempo sendo directamente proporcional à preguiça, e terminando invariavelmente com a transmutação do besouro em musica.
Bom..., mas até aqui a historia não é nova para ninguém
Novidade, novidade..., é ser atropelado – as 7 AM, irraaaaa!!!!! – por uma voz horripilante a berrar..., “Isaltino..., Isaltino....,Oeiras mais à frente...., Isaltino....., Oeiras mais saúde....., Isaltino ...........”. O espanto deu lugar a um sorriso quando oiço que Isaltino vai construir (e eu não duvido nem um pouco!!!) “mais 4 centros de saúde 4”, para o seu (meu?) bem estar.
Estava a minha manhã a correr tão bem quando de repente vem de lá o “espaço da exclusiva responsabilidade do BE” com um tal Pinto à cabeça. De palavra fácil, discurso Anacleto e raiva no ser, o tal Pinto, Professor Universitário, diz que é preciso acabar com a corrupção em Oeiras e tem a solução na mão. Simplesmente...”deter todos os suspeitos!”.
Assim..., sem mais..., deter todos os suspeitos. Nem mais!
É por estas e por muitas outras que não gasto “energia alternativa”.
Prefiro mil suspeitos à solta a uma única câmara presidida por um bloqueado de esquerda.
Mas quem me manda a mim ouvir manhãs de radio estranhas em emissoras locais esquisitas.
Eu nem moro em Oeiras...
PSL
sexta-feira, 30 de setembro de 2005
Choque (a)tecnológico
Como em milhões de quartos por esse mundo fora, também no meu, de manhã há sempre um despertador que toca. Ou vários.
Entre socos e muros – coisas simples que nem sempre são a mesma – eles calam-se mas estranhamente (?) voltam a soar minutos depois. O horrível concerto costuma durar algum tempo sendo directamente proporcional à preguiça, e terminando invariavelmente com a transmutação do besouro em musica.
Bom..., mas até aqui a historia não é nova para ninguém
Novidade, novidade..., é ser atropelado – as 7 AM, irraaaaa!!!!! – por uma voz horripilante a berrar..., “Isaltino..., Isaltino....,Oeiras mais à frente...., Isaltino....., Oeiras mais saúde....., Isaltino ...........”. O espanto deu lugar a um sorriso quando oiço que Isaltino vai construir (e eu não duvido nem um pouco!!!) “mais 4 centros de saúde 4”, para o seu (meu?) bem estar.
Estava a minha manhã a correr tão bem quando de repente vem de lá o “espaço da exclusiva responsabilidade do BE” com um tal Pinto à cabeça. De palavra fácil, discurso Anacleto e raiva no ser, o tal Pinto, Professor Universitário, diz que é preciso acabar com a corrupção em Oeiras e tem a solução na mão. Simplesmente...”deter todos os suspeitos!”.
Assim..., sem mais..., deter todos os suspeitos. Nem mais!
É por estas e por muitas outras que não gasto “energia alternativa”.
Prefiro mil suspeitos à solta a uma única câmara presidida por um bloqueado de esquerda.
Mas quem me manda a mim ouvir manhãs de radio estranhas em emissoras locais esquisitas.
Eu nem moro em Oeiras...
PSL
Entre socos e muros – coisas simples que nem sempre são a mesma – eles calam-se mas estranhamente (?) voltam a soar minutos depois. O horrível concerto costuma durar algum tempo sendo directamente proporcional à preguiça, e terminando invariavelmente com a transmutação do besouro em musica.
Bom..., mas até aqui a historia não é nova para ninguém
Novidade, novidade..., é ser atropelado – as 7 AM, irraaaaa!!!!! – por uma voz horripilante a berrar..., “Isaltino..., Isaltino....,Oeiras mais à frente...., Isaltino....., Oeiras mais saúde....., Isaltino ...........”. O espanto deu lugar a um sorriso quando oiço que Isaltino vai construir (e eu não duvido nem um pouco!!!) “mais 4 centros de saúde 4”, para o seu (meu?) bem estar.
Estava a minha manhã a correr tão bem quando de repente vem de lá o “espaço da exclusiva responsabilidade do BE” com um tal Pinto à cabeça. De palavra fácil, discurso Anacleto e raiva no ser, o tal Pinto, Professor Universitário, diz que é preciso acabar com a corrupção em Oeiras e tem a solução na mão. Simplesmente...”deter todos os suspeitos!”.
Assim..., sem mais..., deter todos os suspeitos. Nem mais!
É por estas e por muitas outras que não gasto “energia alternativa”.
Prefiro mil suspeitos à solta a uma única câmara presidida por um bloqueado de esquerda.
Mas quem me manda a mim ouvir manhãs de radio estranhas em emissoras locais esquisitas.
Eu nem moro em Oeiras...
PSL
quinta-feira, 29 de setembro de 2005
quarta-feira, 28 de setembro de 2005
Antigos dizeres
«There is an ancient saying among men that you cannot thoroughly understand the life of mortals before the man has died, then only can you call it good or bad.»
Sófocles (497–406/5 a.C.), As Traquinianas
Antigos dizeres
«There is an ancient saying among men that you cannot thoroughly understand the life of mortals before the man has died, then only can you call it good or bad.»
Sófocles (497–406/5 a.C.), As Traquinianas
A pior notícia da manhã
Simão Sabrosa em Dezembro no Manchester United!
NCR
NCR
A pior notícia da manhã
Simão Sabrosa em Dezembro no Manchester United!
NCR
NCR
Gente estúpida...
...esta que nos governa.
Diz o Jornal de Negócios aqui (link): Os Serviços Sociais do Ministério da Justiça (SSMJ) não são mais caros do que o regime geral de saúde da Administração Pública, a ADSE, para onde vão transitar a maioria dos beneficiários daquele sistema. Segundo cálculos do Jornal de Negócios, feitos a partir das contas daqueles dois regimes, os SSMJ tiveram, em 2004, um encargo médio com a saúde dos seus beneficiários de 485 euros, menor do que a capitação da ADSE, de 530 euros.
Ora se os SSMJ são mais baratos porque é que querem tirar de lá cerca de oitenta mil funcionários?
E repito. Gente estúpida esta que nos governa.
PSL
Diz o Jornal de Negócios aqui (link): Os Serviços Sociais do Ministério da Justiça (SSMJ) não são mais caros do que o regime geral de saúde da Administração Pública, a ADSE, para onde vão transitar a maioria dos beneficiários daquele sistema. Segundo cálculos do Jornal de Negócios, feitos a partir das contas daqueles dois regimes, os SSMJ tiveram, em 2004, um encargo médio com a saúde dos seus beneficiários de 485 euros, menor do que a capitação da ADSE, de 530 euros.
Ora se os SSMJ são mais baratos porque é que querem tirar de lá cerca de oitenta mil funcionários?
E repito. Gente estúpida esta que nos governa.
PSL
Gente estúpida...
...esta que nos governa.
Diz o Jornal de Negócios aqui (link): Os Serviços Sociais do Ministério da Justiça (SSMJ) não são mais caros do que o regime geral de saúde da Administração Pública, a ADSE, para onde vão transitar a maioria dos beneficiários daquele sistema. Segundo cálculos do Jornal de Negócios, feitos a partir das contas daqueles dois regimes, os SSMJ tiveram, em 2004, um encargo médio com a saúde dos seus beneficiários de 485 euros, menor do que a capitação da ADSE, de 530 euros.
Ora se os SSMJ são mais baratos porque é que querem tirar de lá cerca de oitenta mil funcionários?
E repito. Gente estúpida esta que nos governa.
PSL
Diz o Jornal de Negócios aqui (link): Os Serviços Sociais do Ministério da Justiça (SSMJ) não são mais caros do que o regime geral de saúde da Administração Pública, a ADSE, para onde vão transitar a maioria dos beneficiários daquele sistema. Segundo cálculos do Jornal de Negócios, feitos a partir das contas daqueles dois regimes, os SSMJ tiveram, em 2004, um encargo médio com a saúde dos seus beneficiários de 485 euros, menor do que a capitação da ADSE, de 530 euros.
Ora se os SSMJ são mais baratos porque é que querem tirar de lá cerca de oitenta mil funcionários?
E repito. Gente estúpida esta que nos governa.
PSL
Campo Contra Campo (XXV)
Vamos então ao denominador comum de Charlie e a Fábrica de Chocolate, A Ilha, Ela Odeia-me e Cinderella Man.
O que inesperadamente liga tão diferentes obras é a forma como se aborda um tema fatalmente recorrente a todo o cinema , mas que surge nesta temporada com uma pujança inabalável. A argamassa que “junta” obras tão diferentes é a família enquanto instituto fundamental de uma comunidade.
Vejamos. O que mais brilha em Charlie e a Fábrica de Chocolate é a forma como Burton trata a família. A do próprio Wonka e a dos diferentes “putos” sortudos. Veja se o que está em jogo e as inelutáveis referencias a Dickens.
Também varias famílias marcam A Ilha. Primeiro uma “família de autómatos”, depois uma “família” que procurando buscar a liberdade, busca também ser aquilo que nunca foi. Impossível não ver aqui – e da forma mais marcante em todos estes filmes – um feroz ataque à crise na célula base da sociedade.
Por seu lado em Ela Odeia-me, encontramos a analise (critica?) da família pós-moderna em que pura simplesmente é preciso recorrer a um “agente externo” para que exista família. Pois..., digam o que disserem família assim não tem futuro; e com jeitinho acabará mesmo com o dito. É a própria negação do seu conceito.
Ora cabe a Cinderella Man fechar este “festival familiar”. De todos, este é o filme onde a “família” representa papel mais central e pragmático.
O curioso é o facto de em filmes tão dispares a família como instituto surgir de forma expressa, embora mais ou menos “à flor do cinema”. Dá que pensar esta neo-preocupação dos grandes estúdios; enquanto nós por cá esperamos Alice, também ele um filme onde a família é cabeça de cartaz.. É que dá mesmo que pensar.
PSL
O que inesperadamente liga tão diferentes obras é a forma como se aborda um tema fatalmente recorrente a todo o cinema , mas que surge nesta temporada com uma pujança inabalável. A argamassa que “junta” obras tão diferentes é a família enquanto instituto fundamental de uma comunidade.
Vejamos. O que mais brilha em Charlie e a Fábrica de Chocolate é a forma como Burton trata a família. A do próprio Wonka e a dos diferentes “putos” sortudos. Veja se o que está em jogo e as inelutáveis referencias a Dickens.
Também varias famílias marcam A Ilha. Primeiro uma “família de autómatos”, depois uma “família” que procurando buscar a liberdade, busca também ser aquilo que nunca foi. Impossível não ver aqui – e da forma mais marcante em todos estes filmes – um feroz ataque à crise na célula base da sociedade.
Por seu lado em Ela Odeia-me, encontramos a analise (critica?) da família pós-moderna em que pura simplesmente é preciso recorrer a um “agente externo” para que exista família. Pois..., digam o que disserem família assim não tem futuro; e com jeitinho acabará mesmo com o dito. É a própria negação do seu conceito.
Ora cabe a Cinderella Man fechar este “festival familiar”. De todos, este é o filme onde a “família” representa papel mais central e pragmático.
O curioso é o facto de em filmes tão dispares a família como instituto surgir de forma expressa, embora mais ou menos “à flor do cinema”. Dá que pensar esta neo-preocupação dos grandes estúdios; enquanto nós por cá esperamos Alice, também ele um filme onde a família é cabeça de cartaz.. É que dá mesmo que pensar.
PSL
Campo Contra Campo (XXV)
Vamos então ao denominador comum de Charlie e a Fábrica de Chocolate, A Ilha, Ela Odeia-me e Cinderella Man.
O que inesperadamente liga tão diferentes obras é a forma como se aborda um tema fatalmente recorrente a todo o cinema , mas que surge nesta temporada com uma pujança inabalável. A argamassa que “junta” obras tão diferentes é a família enquanto instituto fundamental de uma comunidade.
Vejamos. O que mais brilha em Charlie e a Fábrica de Chocolate é a forma como Burton trata a família. A do próprio Wonka e a dos diferentes “putos” sortudos. Veja se o que está em jogo e as inelutáveis referencias a Dickens.
Também varias famílias marcam A Ilha. Primeiro uma “família de autómatos”, depois uma “família” que procurando buscar a liberdade, busca também ser aquilo que nunca foi. Impossível não ver aqui – e da forma mais marcante em todos estes filmes – um feroz ataque à crise na célula base da sociedade.
Por seu lado em Ela Odeia-me, encontramos a analise (critica?) da família pós-moderna em que pura simplesmente é preciso recorrer a um “agente externo” para que exista família. Pois..., digam o que disserem família assim não tem futuro; e com jeitinho acabará mesmo com o dito. É a própria negação do seu conceito.
Ora cabe a Cinderella Man fechar este “festival familiar”. De todos, este é o filme onde a “família” representa papel mais central e pragmático.
O curioso é o facto de em filmes tão dispares a família como instituto surgir de forma expressa, embora mais ou menos “à flor do cinema”. Dá que pensar esta neo-preocupação dos grandes estúdios; enquanto nós por cá esperamos Alice, também ele um filme onde a família é cabeça de cartaz.. É que dá mesmo que pensar.
PSL
O que inesperadamente liga tão diferentes obras é a forma como se aborda um tema fatalmente recorrente a todo o cinema , mas que surge nesta temporada com uma pujança inabalável. A argamassa que “junta” obras tão diferentes é a família enquanto instituto fundamental de uma comunidade.
Vejamos. O que mais brilha em Charlie e a Fábrica de Chocolate é a forma como Burton trata a família. A do próprio Wonka e a dos diferentes “putos” sortudos. Veja se o que está em jogo e as inelutáveis referencias a Dickens.
Também varias famílias marcam A Ilha. Primeiro uma “família de autómatos”, depois uma “família” que procurando buscar a liberdade, busca também ser aquilo que nunca foi. Impossível não ver aqui – e da forma mais marcante em todos estes filmes – um feroz ataque à crise na célula base da sociedade.
Por seu lado em Ela Odeia-me, encontramos a analise (critica?) da família pós-moderna em que pura simplesmente é preciso recorrer a um “agente externo” para que exista família. Pois..., digam o que disserem família assim não tem futuro; e com jeitinho acabará mesmo com o dito. É a própria negação do seu conceito.
Ora cabe a Cinderella Man fechar este “festival familiar”. De todos, este é o filme onde a “família” representa papel mais central e pragmático.
O curioso é o facto de em filmes tão dispares a família como instituto surgir de forma expressa, embora mais ou menos “à flor do cinema”. Dá que pensar esta neo-preocupação dos grandes estúdios; enquanto nós por cá esperamos Alice, também ele um filme onde a família é cabeça de cartaz.. É que dá mesmo que pensar.
PSL
terça-feira, 27 de setembro de 2005
N PERGUNTAS X
Porque as tempestades têm nomes?
Porque as comunicações (sobretudo de rádio) entre as pessoas e entidades envolvidas na previsão e prevenção de tempestades são mais fáceis e menos equívocas de se concretizarem, reduzindo ou extinguindo, dessa forma os factores indutores de erros ou confusões, que podem prvocar vítimas e danos avultados.
Porque a maioria são nomes de mulheres (Arlene, Katrina, Rita, Ophelia,...)?
Nos finais do século XIX e princípios do século XX as tempestades tinham nomes de santos. A partir do início do século XX começou a sedimentar-se a prática de Clement Wragge, meteorologista australianmo - que dava nomes de mulheres às tempestades tropicais que assolavam a Austrália ainda no final do século XIX -, prática que durou até 1979, data na qual as tempestades passaram a ter denominação feminina e masculina alternadamente. Actualmente, os nomes são actualizados por um comité internacional de uma agência da ONU: a Organização Mundial de Meteorologia.
E quais são as hipóteses de ver o meu nome num furacão?
Lamento, caros leitores, se o vosso nome não é nome de tempestade, pois tenho a 'sorte' de haver um com o meu. Chama-se Michael, tudo bem, é em inglês, mas serve na mesma, pois é tradução literal de Miguel (o meu segundo nome). Para o ano sou furacão... Vejam a rígida lista dos nomes das tempestades em baixo para verificarem se têm nome de tempestade! Se não, há poucas hipóteses de virem a ter, pois esta lista renova-se de 6 em 6 anos, e só algum nome é retirado quando essa tempestade tenha provocado horríveis ou avultados estragos deixando marcas profundas para as pessoas e/ou para a Natureza. Ora confirmem, ou não, o vosso título de furacão:
Está lá? I'm a hurricane...
NCR
N PERGUNTAS X
Porque as tempestades têm nomes?
Porque as comunicações (sobretudo de rádio) entre as pessoas e entidades envolvidas na previsão e prevenção de tempestades são mais fáceis e menos equívocas de se concretizarem, reduzindo ou extinguindo, dessa forma os factores indutores de erros ou confusões, que podem prvocar vítimas e danos avultados.
Porque a maioria são nomes de mulheres (Arlene, Katrina, Rita, Ophelia,...)?
Nos finais do século XIX e princípios do século XX as tempestades tinham nomes de santos. A partir do início do século XX começou a sedimentar-se a prática de Clement Wragge, meteorologista australianmo - que dava nomes de mulheres às tempestades tropicais que assolavam a Austrália ainda no final do século XIX -, prática que durou até 1979, data na qual as tempestades passaram a ter denominação feminina e masculina alternadamente. Actualmente, os nomes são actualizados por um comité internacional de uma agência da ONU: a Organização Mundial de Meteorologia.
E quais são as hipóteses de ver o meu nome num furacão?
Lamento, caros leitores, se o vosso nome não é nome de tempestade, pois tenho a 'sorte' de haver um com o meu. Chama-se Michael, tudo bem, é em inglês, mas serve na mesma, pois é tradução literal de Miguel (o meu segundo nome). Para o ano sou furacão... Vejam a rígida lista dos nomes das tempestades em baixo para verificarem se têm nome de tempestade! Se não, há poucas hipóteses de virem a ter, pois esta lista renova-se de 6 em 6 anos, e só algum nome é retirado quando essa tempestade tenha provocado horríveis ou avultados estragos deixando marcas profundas para as pessoas e/ou para a Natureza. Ora confirmem, ou não, o vosso título de furacão:
Está lá? I'm a hurricane...
NCR
Campo Contra Campo (XXIV)
Então afinal o que é que Charlie e a Fábrica de Chocolate, A Ilha, Ela Odeia-me e Cinderella Man tem em comum?
Charlie e a Fábrica de Chocolate, ****
Já tudo foi escrito e dito sobre mais um sonho do genial Burton. Fresco, divertido, cómico, e fundamentalmente uma espécie de colecção de cromos, onde estes são pedaços de outros filmes de outros cineastas ou mesmo do próprio Burton. Um copy-paste genial e revisitado que ainda assim... sofre do complexo “do copo meio vazio”. As expectativas..., ai as expectativas.
A Ilha, ***
Muito melhor do que se escrevinha por ai. Uma ideia gira, um argumento original, excelentes decors e o fabuloso espectáculo dos (e)feitos especiais no seu melhor. Mas..., com actuações sofríveis – ohhhh..., perdoa-me minha querida Scarlet, mas não posso culpar eternamente (!!) os teus directores. Suspeito que som e sua montagem são “oscarizaveis”.
Ela Odeia-me, ***
Já não via Spike Lee há muito. Sabe filmar como poucos e este não é excepção. Excelente argumento, boas historias e mais uma machadada de Hollywood no “Bushismo” – que palavra horrível.
Ou seja todos os que escrevem que este é um filme de lésbicas, um preto poderoso, e muita criancinha estão profundamente enganados. Ela odeia-me é muito muito mais que isso; é uma tenaz critica aos tempo que correm do lado de lá do Atlântico Norte. E supremo gozo, Bush – no genial genérico – só vale quinhentos paus!
Cinderella Man, ***
Sou suspeito. Sempre gostei muito de filmes de boxe. Dão sempre uma plástica muito especial; com historias onde as antiteses dançam ao som de um gongo e ao sabor do bailado dos praticante da “nobre arte”. Este é um filme bonito. E o melhor que dele se pode dizer é que é catartico. Sem querer (querendo) todos acabamos a torcer pelo sucesso de Jim.
Mas afinal o que é que tantos filmes, de inspiração tão diversa, com Homens do leme tão destinos têm em comum?
Não me levem a mal..., mas esta posta já vai longa...., fica para amanhã. Prometo.
PSL
Charlie e a Fábrica de Chocolate, ****
Já tudo foi escrito e dito sobre mais um sonho do genial Burton. Fresco, divertido, cómico, e fundamentalmente uma espécie de colecção de cromos, onde estes são pedaços de outros filmes de outros cineastas ou mesmo do próprio Burton. Um copy-paste genial e revisitado que ainda assim... sofre do complexo “do copo meio vazio”. As expectativas..., ai as expectativas.
A Ilha, ***
Muito melhor do que se escrevinha por ai. Uma ideia gira, um argumento original, excelentes decors e o fabuloso espectáculo dos (e)feitos especiais no seu melhor. Mas..., com actuações sofríveis – ohhhh..., perdoa-me minha querida Scarlet, mas não posso culpar eternamente (!!) os teus directores. Suspeito que som e sua montagem são “oscarizaveis”.
Ela Odeia-me, ***
Já não via Spike Lee há muito. Sabe filmar como poucos e este não é excepção. Excelente argumento, boas historias e mais uma machadada de Hollywood no “Bushismo” – que palavra horrível.
Ou seja todos os que escrevem que este é um filme de lésbicas, um preto poderoso, e muita criancinha estão profundamente enganados. Ela odeia-me é muito muito mais que isso; é uma tenaz critica aos tempo que correm do lado de lá do Atlântico Norte. E supremo gozo, Bush – no genial genérico – só vale quinhentos paus!
Cinderella Man, ***
Sou suspeito. Sempre gostei muito de filmes de boxe. Dão sempre uma plástica muito especial; com historias onde as antiteses dançam ao som de um gongo e ao sabor do bailado dos praticante da “nobre arte”. Este é um filme bonito. E o melhor que dele se pode dizer é que é catartico. Sem querer (querendo) todos acabamos a torcer pelo sucesso de Jim.
Mas afinal o que é que tantos filmes, de inspiração tão diversa, com Homens do leme tão destinos têm em comum?
Não me levem a mal..., mas esta posta já vai longa...., fica para amanhã. Prometo.
PSL
Campo Contra Campo (XXIV)
Então afinal o que é que Charlie e a Fábrica de Chocolate, A Ilha, Ela Odeia-me e Cinderella Man tem em comum?
Charlie e a Fábrica de Chocolate, ****
Já tudo foi escrito e dito sobre mais um sonho do genial Burton. Fresco, divertido, cómico, e fundamentalmente uma espécie de colecção de cromos, onde estes são pedaços de outros filmes de outros cineastas ou mesmo do próprio Burton. Um copy-paste genial e revisitado que ainda assim... sofre do complexo “do copo meio vazio”. As expectativas..., ai as expectativas.
A Ilha, ***
Muito melhor do que se escrevinha por ai. Uma ideia gira, um argumento original, excelentes decors e o fabuloso espectáculo dos (e)feitos especiais no seu melhor. Mas..., com actuações sofríveis – ohhhh..., perdoa-me minha querida Scarlet, mas não posso culpar eternamente (!!) os teus directores. Suspeito que som e sua montagem são “oscarizaveis”.
Ela Odeia-me, ***
Já não via Spike Lee há muito. Sabe filmar como poucos e este não é excepção. Excelente argumento, boas historias e mais uma machadada de Hollywood no “Bushismo” – que palavra horrível.
Ou seja todos os que escrevem que este é um filme de lésbicas, um preto poderoso, e muita criancinha estão profundamente enganados. Ela odeia-me é muito muito mais que isso; é uma tenaz critica aos tempo que correm do lado de lá do Atlântico Norte. E supremo gozo, Bush – no genial genérico – só vale quinhentos paus!
Cinderella Man, ***
Sou suspeito. Sempre gostei muito de filmes de boxe. Dão sempre uma plástica muito especial; com historias onde as antiteses dançam ao som de um gongo e ao sabor do bailado dos praticante da “nobre arte”. Este é um filme bonito. E o melhor que dele se pode dizer é que é catartico. Sem querer (querendo) todos acabamos a torcer pelo sucesso de Jim.
Mas afinal o que é que tantos filmes, de inspiração tão diversa, com Homens do leme tão destinos têm em comum?
Não me levem a mal..., mas esta posta já vai longa...., fica para amanhã. Prometo.
PSL
Charlie e a Fábrica de Chocolate, ****
Já tudo foi escrito e dito sobre mais um sonho do genial Burton. Fresco, divertido, cómico, e fundamentalmente uma espécie de colecção de cromos, onde estes são pedaços de outros filmes de outros cineastas ou mesmo do próprio Burton. Um copy-paste genial e revisitado que ainda assim... sofre do complexo “do copo meio vazio”. As expectativas..., ai as expectativas.
A Ilha, ***
Muito melhor do que se escrevinha por ai. Uma ideia gira, um argumento original, excelentes decors e o fabuloso espectáculo dos (e)feitos especiais no seu melhor. Mas..., com actuações sofríveis – ohhhh..., perdoa-me minha querida Scarlet, mas não posso culpar eternamente (!!) os teus directores. Suspeito que som e sua montagem são “oscarizaveis”.
Ela Odeia-me, ***
Já não via Spike Lee há muito. Sabe filmar como poucos e este não é excepção. Excelente argumento, boas historias e mais uma machadada de Hollywood no “Bushismo” – que palavra horrível.
Ou seja todos os que escrevem que este é um filme de lésbicas, um preto poderoso, e muita criancinha estão profundamente enganados. Ela odeia-me é muito muito mais que isso; é uma tenaz critica aos tempo que correm do lado de lá do Atlântico Norte. E supremo gozo, Bush – no genial genérico – só vale quinhentos paus!
Cinderella Man, ***
Sou suspeito. Sempre gostei muito de filmes de boxe. Dão sempre uma plástica muito especial; com historias onde as antiteses dançam ao som de um gongo e ao sabor do bailado dos praticante da “nobre arte”. Este é um filme bonito. E o melhor que dele se pode dizer é que é catartico. Sem querer (querendo) todos acabamos a torcer pelo sucesso de Jim.
Mas afinal o que é que tantos filmes, de inspiração tão diversa, com Homens do leme tão destinos têm em comum?
Não me levem a mal..., mas esta posta já vai longa...., fica para amanhã. Prometo.
PSL
segunda-feira, 26 de setembro de 2005
PALETA DE PALAVRAS XXV
PALETA DE PALAVRAS XXV
Tiro político no pé soberano
A greve dos juízes constitui um bom exemplo de como a sociedade portuguesa (e não só) tem pululado com demasiada frenquência por terras da mediocridade. Para além de passar um atestado de menoridade intelectual àqueles que a deliberaram, os juízes auto-aplicaram o mesmo substantivo à sua (esquecida) condição de titulares de órgãos de soberania! Queixam-se de serem tratados como meros funcionários públicos, queixam-se da falta de dignificação da 'classe' por parte dos políticos e das medidas restritivas do governo, queixam-se da «má-fé» e das atitudes irresponsáveis dos sucessivos governos, mas simultanemente colocam-se ao nível de um simples funcionário público, actuam com ausência de sentido de estado e desonram a função judicial. Como se retira do comunicado da respectiva associação sindical, fazem greve porque o governo legisla mal?! Porque demontra desconhecer a «realidade processual e do sistema judicial português»?! Porque faz «perigar o estado de Direito e inviabiliza o desejado e necessário progresso social e económico»?! Porque o governo, recorde-se, «continua a gastar quantias inconfessadas (...) em despesas por consultadoria, pareceres e patrocínios prestados por certos escritórios, dominados por figuras conhecidas do meio político»?! Porque «o governo insiste em obrigar os cidadãos utentes dos tribunais a pagar quantias significativas a solicitadores de execução»?! Por último, tal cereja no bolo, no final do comunicado pode ler-se: «exige-se, primeiramente, um reforço da independência dos tribunais, tornando-os cada vez mais imunes a interferências políticas que condicionem negativamente o desempenho deste órgão de soberania»!
Afinal de contas, se não querem intromissões do poder político, porque então fazem uma greve (de função pública), por razões políticas, para influenciarem o governo?!
A magistratura é, de facto, uma profissão, ou seja, umá actividade não política, ao contrário dos cargos de outros órgãos de soberania - por isso os juízes podem fazer greve -, mas lançar mão de uma greve pelas razões apresentadas (quase todas cuja responsabilidade e ingerência não lhes compete), escamoteando a verdadeira razão que é a perda de algumas 'regalias' (julgo que não são nem direitos, nem privilégios), tal como a grande maioria da população está a sofrer? A greve para os juízes deveria estar como o estado de sítio ou de emergência está para o estado de direito. Existe, mas deve ser utilizada apenas em situações excepcional e manifestamente graves para a função judicial. Ora, alocar recursos nacionais, traçar o programa de desenvolvimento social e económico do país ou fazer leis e regulamentos, que eu saiba, não fazem parte do poder judicial!
NCR
Tiro político no pé soberano
A greve dos juízes constitui um bom exemplo de como a sociedade portuguesa (e não só) tem pululado com demasiada frenquência por terras da mediocridade. Para além de passar um atestado de menoridade intelectual àqueles que a deliberaram, os juízes auto-aplicaram o mesmo substantivo à sua (esquecida) condição de titulares de órgãos de soberania! Queixam-se de serem tratados como meros funcionários públicos, queixam-se da falta de dignificação da 'classe' por parte dos políticos e das medidas restritivas do governo, queixam-se da «má-fé» e das atitudes irresponsáveis dos sucessivos governos, mas simultanemente colocam-se ao nível de um simples funcionário público, actuam com ausência de sentido de estado e desonram a função judicial. Como se retira do comunicado da respectiva associação sindical, fazem greve porque o governo legisla mal?! Porque demontra desconhecer a «realidade processual e do sistema judicial português»?! Porque faz «perigar o estado de Direito e inviabiliza o desejado e necessário progresso social e económico»?! Porque o governo, recorde-se, «continua a gastar quantias inconfessadas (...) em despesas por consultadoria, pareceres e patrocínios prestados por certos escritórios, dominados por figuras conhecidas do meio político»?! Porque «o governo insiste em obrigar os cidadãos utentes dos tribunais a pagar quantias significativas a solicitadores de execução»?! Por último, tal cereja no bolo, no final do comunicado pode ler-se: «exige-se, primeiramente, um reforço da independência dos tribunais, tornando-os cada vez mais imunes a interferências políticas que condicionem negativamente o desempenho deste órgão de soberania»!
Afinal de contas, se não querem intromissões do poder político, porque então fazem uma greve (de função pública), por razões políticas, para influenciarem o governo?!
A magistratura é, de facto, uma profissão, ou seja, umá actividade não política, ao contrário dos cargos de outros órgãos de soberania - por isso os juízes podem fazer greve -, mas lançar mão de uma greve pelas razões apresentadas (quase todas cuja responsabilidade e ingerência não lhes compete), escamoteando a verdadeira razão que é a perda de algumas 'regalias' (julgo que não são nem direitos, nem privilégios), tal como a grande maioria da população está a sofrer? A greve para os juízes deveria estar como o estado de sítio ou de emergência está para o estado de direito. Existe, mas deve ser utilizada apenas em situações excepcional e manifestamente graves para a função judicial. Ora, alocar recursos nacionais, traçar o programa de desenvolvimento social e económico do país ou fazer leis e regulamentos, que eu saiba, não fazem parte do poder judicial!
NCR
Campo Contra Campo (XXIII)
O que dizer de um filme como....
Aºsjg4wa90tywhvfn04897tr0rhgsrag5e698w 0iu5t849t’8nqv 4
T 05t 058t
05it059tqoit54t9t’q4owro5toqritq58tio308 RM’485’´8T0
BLOG ARCADIA (BA): Ohhhhh ohhhh, pára tudo!!!!
Campo Contra Campo (CCC): Então porquê?
BA: O que é feito de ti Campo Contra Campo, que não te vejo desde este post.
CCC: Oh Blogue desculpa lá mas...
BA: Nem mas..., nem meio mas, eu quero saber porque te ausentaste por quase dois meses? Isto aqui não é o “Deus Joana”!!!
CCC: Sabes, querido blogue, estive de férias e...
BA: Dois meses??? Mas quem está de ferias dois meses? O gajo que te anima???
CCC: Não..., quer dizer...
BA: Mas quem é que tu queres enganar??? O PSL já voltou de férias há muito...
CCC: Sim mas...
BA: E queres dizer-me que o PSL em dois meses não foi ao cinema????
CCC: Pois..., não tenho desculpa por esta ausência.
BA: Não tens desculpa..., mas se tivesses, também não as queria.
CCC: Vá lá querido blogue, não sejas assim..., que mau feitio..., alias tu não és assim, porque é que te estás a armar em durão
BA: Tens de ser castigado!!!
CCC: Sim..., mas com prazer. Olha, a propósito..., sabes o que é que Charlie e a Fábrica de Chocolate, A Ilha, Ela Odeia-me e Cinderella Man têm em comum.
BA: Não faço a mínima ideia...
CCC: então lê o próximo Campo Contra Campo...
PSL
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T 05t 058t
05it059tqoit54t9t’q4owro5toqritq58tio308 RM’485’´8T0
BLOG ARCADIA (BA): Ohhhhh ohhhh, pára tudo!!!!
Campo Contra Campo (CCC): Então porquê?
BA: O que é feito de ti Campo Contra Campo, que não te vejo desde este post.
CCC: Oh Blogue desculpa lá mas...
BA: Nem mas..., nem meio mas, eu quero saber porque te ausentaste por quase dois meses? Isto aqui não é o “Deus Joana”!!!
CCC: Sabes, querido blogue, estive de férias e...
BA: Dois meses??? Mas quem está de ferias dois meses? O gajo que te anima???
CCC: Não..., quer dizer...
BA: Mas quem é que tu queres enganar??? O PSL já voltou de férias há muito...
CCC: Sim mas...
BA: E queres dizer-me que o PSL em dois meses não foi ao cinema????
CCC: Pois..., não tenho desculpa por esta ausência.
BA: Não tens desculpa..., mas se tivesses, também não as queria.
CCC: Vá lá querido blogue, não sejas assim..., que mau feitio..., alias tu não és assim, porque é que te estás a armar em durão
BA: Tens de ser castigado!!!
CCC: Sim..., mas com prazer. Olha, a propósito..., sabes o que é que Charlie e a Fábrica de Chocolate, A Ilha, Ela Odeia-me e Cinderella Man têm em comum.
BA: Não faço a mínima ideia...
CCC: então lê o próximo Campo Contra Campo...
PSL
Campo Contra Campo (XXIII)
O que dizer de um filme como....
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BLOG ARCADIA (BA): Ohhhhh ohhhh, pára tudo!!!!
Campo Contra Campo (CCC): Então porquê?
BA: O que é feito de ti Campo Contra Campo, que não te vejo desde este post.
CCC: Oh Blogue desculpa lá mas...
BA: Nem mas..., nem meio mas, eu quero saber porque te ausentaste por quase dois meses? Isto aqui não é o “Deus Joana”!!!
CCC: Sabes, querido blogue, estive de férias e...
BA: Dois meses??? Mas quem está de ferias dois meses? O gajo que te anima???
CCC: Não..., quer dizer...
BA: Mas quem é que tu queres enganar??? O PSL já voltou de férias há muito...
CCC: Sim mas...
BA: E queres dizer-me que o PSL em dois meses não foi ao cinema????
CCC: Pois..., não tenho desculpa por esta ausência.
BA: Não tens desculpa..., mas se tivesses, também não as queria.
CCC: Vá lá querido blogue, não sejas assim..., que mau feitio..., alias tu não és assim, porque é que te estás a armar em durão
BA: Tens de ser castigado!!!
CCC: Sim..., mas com prazer. Olha, a propósito..., sabes o que é que Charlie e a Fábrica de Chocolate, A Ilha, Ela Odeia-me e Cinderella Man têm em comum.
BA: Não faço a mínima ideia...
CCC: então lê o próximo Campo Contra Campo...
PSL
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T 05t 058t
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Campo Contra Campo (CCC): Então porquê?
BA: O que é feito de ti Campo Contra Campo, que não te vejo desde este post.
CCC: Oh Blogue desculpa lá mas...
BA: Nem mas..., nem meio mas, eu quero saber porque te ausentaste por quase dois meses? Isto aqui não é o “Deus Joana”!!!
CCC: Sabes, querido blogue, estive de férias e...
BA: Dois meses??? Mas quem está de ferias dois meses? O gajo que te anima???
CCC: Não..., quer dizer...
BA: Mas quem é que tu queres enganar??? O PSL já voltou de férias há muito...
CCC: Sim mas...
BA: E queres dizer-me que o PSL em dois meses não foi ao cinema????
CCC: Pois..., não tenho desculpa por esta ausência.
BA: Não tens desculpa..., mas se tivesses, também não as queria.
CCC: Vá lá querido blogue, não sejas assim..., que mau feitio..., alias tu não és assim, porque é que te estás a armar em durão
BA: Tens de ser castigado!!!
CCC: Sim..., mas com prazer. Olha, a propósito..., sabes o que é que Charlie e a Fábrica de Chocolate, A Ilha, Ela Odeia-me e Cinderella Man têm em comum.
BA: Não faço a mínima ideia...
CCC: então lê o próximo Campo Contra Campo...
PSL
sábado, 24 de setembro de 2005
Cor de surfista
Para um surfista, ainda que amador, o tempo é azul e água. São duas coisas bem diferentes, mas confundem-se, tal como dizer que o mar é azul. O mar não é azul, nem as ondas são brancas, mas o azul é a cor que o surfista gosta de ver. É a cor da praia, é a cor que prefere ver no céu e é o tom mais bonito que uma imagem de surf pode ter. Enquanto se surfa, o tempo passa azul, corre azul e espera-se azul. Um tempo que congela quando nele se desliza. Nenhum surfista consegue odiar o azul, seria como uma freira odiar o branco, um benfiquista detestar o vermelho ou a um ecologista repugnar o vermelho. A relação do surfista com o azul é a mesma que um relógio tem com o tempo. Não exige uma relação de amor eterno, mas são inseparáveis. Surfar é mais do que preencher o tempo, é congelar o tempo. Tempo, azul, surf são elementos integrantes de um surfista, sobretudo profissional. Por um segundo se perde, por um segundo se ganha. E num segundo pode acontecer uma maravilha da natureza pessoal, a pontuação mais perfeita, a manobra mais bonita, a melhor razão da nossa felicidade. O tempo assiste, o azul patrocina e o surfista agradece, dando cor ao seu brilho interior.
NCR
Cor de surfista
Para um surfista, ainda que amador, o tempo é azul e água. São duas coisas bem diferentes, mas confundem-se, tal como dizer que o mar é azul. O mar não é azul, nem as ondas são brancas, mas o azul é a cor que o surfista gosta de ver. É a cor da praia, é a cor que prefere ver no céu e é o tom mais bonito que uma imagem de surf pode ter. Enquanto se surfa, o tempo passa azul, corre azul e espera-se azul. Um tempo que congela quando nele se desliza. Nenhum surfista consegue odiar o azul, seria como uma freira odiar o branco, um benfiquista detestar o vermelho ou a um ecologista repugnar o vermelho. A relação do surfista com o azul é a mesma que um relógio tem com o tempo. Não exige uma relação de amor eterno, mas são inseparáveis. Surfar é mais do que preencher o tempo, é congelar o tempo. Tempo, azul, surf são elementos integrantes de um surfista, sobretudo profissional. Por um segundo se perde, por um segundo se ganha. E num segundo pode acontecer uma maravilha da natureza pessoal, a pontuação mais perfeita, a manobra mais bonita, a melhor razão da nossa felicidade. O tempo assiste, o azul patrocina e o surfista agradece, dando cor ao seu brilho interior.
NCR
«PASSARAM AINDA ALÉM DA TAPROBANA» II
- Lance Armstrong, pela sétima vitória consecutiva na Volta à França em bicicleta
- O jornal A Capital. O seu fim foi inesperado ou nem tanto. Luís Osório deixa uma marca de diferença na direcção de um jornal, quer pela coragem e frontalidade das posições políticas assumidas pelo jornal, quer pela abertura e juventude de espírito no tratamento das notícias e no alinhamento diversificado dos colaboradores
- A voz e a locução de Eduardo Rêgo, no programa BBC - Vida Selvagem (SIC). Esta voz (quase) merecia um Prémio Nobel da Paz.
- Mais uma vez, os islandeses Sigur Rós com o seu novo álbum "Takk...". Escreverei um post sobre eles brevemente
- O piano e a voz de Wim Mertens. Sempre.
- A extraordinária série norte-americana CSI:Miami (SIC e AXN). Horatio Cane (protagonizado por David Caruso), tenente e formado em Química, merece também uma referência pela inconfundível postura técnica, verbal e corporal face aos crimes, suspeitos, criminosos e colegas. É simplesmente fabuloso ver esta série e como combina ciência e técnica com raciocínio e instinto humanos. Uma incrível fonte de conhecimento sobre a investigação criminal.
- A série The O.C. - Orange County, California - (RTP), onde o mar está sempre presente. Série bem escrita, arejada, didáctica, com excelente casting, magníficas paisagens e uma banda sonora de muito bom gosto diversificado e adequado às realidades da série. Superado o estigma adolescente e social a que esta série se sujeita, dado a idade média dos protagonistas e a (maioritária) condição social que representam, ela retrata a América e trata as personagens para além desses preconceitos pejorativos e, até, dos europeus.
Querem mais argumentos? Vejam a série.
NCR
- O jornal A Capital. O seu fim foi inesperado ou nem tanto. Luís Osório deixa uma marca de diferença na direcção de um jornal, quer pela coragem e frontalidade das posições políticas assumidas pelo jornal, quer pela abertura e juventude de espírito no tratamento das notícias e no alinhamento diversificado dos colaboradores
- A voz e a locução de Eduardo Rêgo, no programa BBC - Vida Selvagem (SIC). Esta voz (quase) merecia um Prémio Nobel da Paz.
- Mais uma vez, os islandeses Sigur Rós com o seu novo álbum "Takk...". Escreverei um post sobre eles brevemente
- O piano e a voz de Wim Mertens. Sempre.
- A extraordinária série norte-americana CSI:Miami (SIC e AXN). Horatio Cane (protagonizado por David Caruso), tenente e formado em Química, merece também uma referência pela inconfundível postura técnica, verbal e corporal face aos crimes, suspeitos, criminosos e colegas. É simplesmente fabuloso ver esta série e como combina ciência e técnica com raciocínio e instinto humanos. Uma incrível fonte de conhecimento sobre a investigação criminal.
- A série The O.C. - Orange County, California - (RTP), onde o mar está sempre presente. Série bem escrita, arejada, didáctica, com excelente casting, magníficas paisagens e uma banda sonora de muito bom gosto diversificado e adequado às realidades da série. Superado o estigma adolescente e social a que esta série se sujeita, dado a idade média dos protagonistas e a (maioritária) condição social que representam, ela retrata a América e trata as personagens para além desses preconceitos pejorativos e, até, dos europeus.
Querem mais argumentos? Vejam a série.
NCR
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PASSARAM AINDA ALÉM DA TAPROBANA
«PASSARAM AINDA ALÉM DA TAPROBANA» II
- Lance Armstrong, pela sétima vitória consecutiva na Volta à França em bicicleta
- O jornal A Capital. O seu fim foi inesperado ou nem tanto. Luís Osório deixa uma marca de diferença na direcção de um jornal, quer pela coragem e frontalidade das posições políticas assumidas pelo jornal, quer pela abertura e juventude de espírito no tratamento das notícias e no alinhamento diversificado dos colaboradores
- A voz e a locução de Eduardo Rêgo, no programa BBC - Vida Selvagem (SIC). Esta voz (quase) merecia um Prémio Nobel da Paz.
- Mais uma vez, os islandeses Sigur Rós com o seu novo álbum "Takk...". Escreverei um post sobre eles brevemente
- O piano e a voz de Wim Mertens. Sempre.
- A extraordinária série norte-americana CSI:Miami (SIC e AXN). Horatio Cane (protagonizado por David Caruso), tenente e formado em Química, merece também uma referência pela inconfundível postura técnica, verbal e corporal face aos crimes, suspeitos, criminosos e colegas. É simplesmente fabuloso ver esta série e como combina ciência e técnica com raciocínio e instinto humanos. Uma incrível fonte de conhecimento sobre a investigação criminal.
- A série The O.C. - Orange County, California - (RTP), onde o mar está sempre presente. Série bem escrita, arejada, didáctica, com excelente casting, magníficas paisagens e uma banda sonora de muito bom gosto diversificado e adequado às realidades da série. Superado o estigma adolescente e social a que esta série se sujeita, dado a idade média dos protagonistas e a (maioritária) condição social que representam, ela retrata a América e trata as personagens para além desses preconceitos pejorativos e, até, dos europeus.
Querem mais argumentos? Vejam a série.
NCR
- O jornal A Capital. O seu fim foi inesperado ou nem tanto. Luís Osório deixa uma marca de diferença na direcção de um jornal, quer pela coragem e frontalidade das posições políticas assumidas pelo jornal, quer pela abertura e juventude de espírito no tratamento das notícias e no alinhamento diversificado dos colaboradores
- A voz e a locução de Eduardo Rêgo, no programa BBC - Vida Selvagem (SIC). Esta voz (quase) merecia um Prémio Nobel da Paz.
- Mais uma vez, os islandeses Sigur Rós com o seu novo álbum "Takk...". Escreverei um post sobre eles brevemente
- O piano e a voz de Wim Mertens. Sempre.
- A extraordinária série norte-americana CSI:Miami (SIC e AXN). Horatio Cane (protagonizado por David Caruso), tenente e formado em Química, merece também uma referência pela inconfundível postura técnica, verbal e corporal face aos crimes, suspeitos, criminosos e colegas. É simplesmente fabuloso ver esta série e como combina ciência e técnica com raciocínio e instinto humanos. Uma incrível fonte de conhecimento sobre a investigação criminal.
- A série The O.C. - Orange County, California - (RTP), onde o mar está sempre presente. Série bem escrita, arejada, didáctica, com excelente casting, magníficas paisagens e uma banda sonora de muito bom gosto diversificado e adequado às realidades da série. Superado o estigma adolescente e social a que esta série se sujeita, dado a idade média dos protagonistas e a (maioritária) condição social que representam, ela retrata a América e trata as personagens para além desses preconceitos pejorativos e, até, dos europeus.
Querem mais argumentos? Vejam a série.
NCR
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PASSARAM AINDA ALÉM DA TAPROBANA
sexta-feira, 23 de setembro de 2005
Et pour cause
«Democracy cannot succeed unless those who express their choice are prepared to choose wisely. The real safeguard of democracy, therefore, is education».
Franklin D. Roosevelt (1882–1945), "The Wit and Wisdom of Franklin D. Roosevelt, Government and Democracy", p. 29, Peter Pauper Press (1982).
Fazemos companhia à Turquia nos países da OCDE com maior atraso educacional, segundo o relatório "Education at a Glance - 2005"! E não há debates, entevistas com a Ministra, análises nos 'programas' de maior audiência ou nos 'telejornais'?! E dá-se destaque mediático a uma foragida da polícia, às declarações de Co Adriaanse sobre o futebol português, à baixa política?! Será que os mortos que morrem na estrada e os problemas dos vivos deste país que se deleita em afundar no seu lamaçal não têm direito a 15 minutos de discussão?!
Nunca concordei com os argumentos de Karl Popper a favor da perigosidade que os media representavam para as democracias, mas confesso que afrouxei a minha convicção. É que, como ele bem dizia, a democracia é o único sistema político em que se pode votar contra o mesmo. Isto na linguagem surfista tem um nome: localismo.
NCR
Franklin D. Roosevelt (1882–1945), "The Wit and Wisdom of Franklin D. Roosevelt, Government and Democracy", p. 29, Peter Pauper Press (1982).
Fazemos companhia à Turquia nos países da OCDE com maior atraso educacional, segundo o relatório "Education at a Glance - 2005"! E não há debates, entevistas com a Ministra, análises nos 'programas' de maior audiência ou nos 'telejornais'?! E dá-se destaque mediático a uma foragida da polícia, às declarações de Co Adriaanse sobre o futebol português, à baixa política?! Será que os mortos que morrem na estrada e os problemas dos vivos deste país que se deleita em afundar no seu lamaçal não têm direito a 15 minutos de discussão?!
Nunca concordei com os argumentos de Karl Popper a favor da perigosidade que os media representavam para as democracias, mas confesso que afrouxei a minha convicção. É que, como ele bem dizia, a democracia é o único sistema político em que se pode votar contra o mesmo. Isto na linguagem surfista tem um nome: localismo.
NCR
Et pour cause
«Democracy cannot succeed unless those who express their choice are prepared to choose wisely. The real safeguard of democracy, therefore, is education».
Franklin D. Roosevelt (1882–1945), "The Wit and Wisdom of Franklin D. Roosevelt, Government and Democracy", p. 29, Peter Pauper Press (1982).
Fazemos companhia à Turquia nos países da OCDE com maior atraso educacional, segundo o relatório "Education at a Glance - 2005"! E não há debates, entevistas com a Ministra, análises nos 'programas' de maior audiência ou nos 'telejornais'?! E dá-se destaque mediático a uma foragida da polícia, às declarações de Co Adriaanse sobre o futebol português, à baixa política?! Será que os mortos que morrem na estrada e os problemas dos vivos deste país que se deleita em afundar no seu lamaçal não têm direito a 15 minutos de discussão?!
Nunca concordei com os argumentos de Karl Popper a favor da perigosidade que os media representavam para as democracias, mas confesso que afrouxei a minha convicção. É que, como ele bem dizia, a democracia é o único sistema político em que se pode votar contra o mesmo. Isto na linguagem surfista tem um nome: localismo.
NCR
Franklin D. Roosevelt (1882–1945), "The Wit and Wisdom of Franklin D. Roosevelt, Government and Democracy", p. 29, Peter Pauper Press (1982).
Fazemos companhia à Turquia nos países da OCDE com maior atraso educacional, segundo o relatório "Education at a Glance - 2005"! E não há debates, entevistas com a Ministra, análises nos 'programas' de maior audiência ou nos 'telejornais'?! E dá-se destaque mediático a uma foragida da polícia, às declarações de Co Adriaanse sobre o futebol português, à baixa política?! Será que os mortos que morrem na estrada e os problemas dos vivos deste país que se deleita em afundar no seu lamaçal não têm direito a 15 minutos de discussão?!
Nunca concordei com os argumentos de Karl Popper a favor da perigosidade que os media representavam para as democracias, mas confesso que afrouxei a minha convicção. É que, como ele bem dizia, a democracia é o único sistema político em que se pode votar contra o mesmo. Isto na linguagem surfista tem um nome: localismo.
NCR
Artigo a ler
de Umberto Eco, sobre a dependência do telemóvel, ou melhor, sobre alguns tópicos indutores de reflexão sobre o papel e a (real) importância do telemóvel:
Telemóvel revisitado
NCR
Telemóvel revisitado
NCR
Artigo a ler
de Umberto Eco, sobre a dependência do telemóvel, ou melhor, sobre alguns tópicos indutores de reflexão sobre o papel e a (real) importância do telemóvel:
Telemóvel revisitado
NCR
Telemóvel revisitado
NCR
PALETA DE PALAVRAS XXIV
«As torres do sentido são ubíquas
onde as ondas acabam
há um mar de acordes»
Ana Hatherly, in "Fibrilações"
PALETA DE PALAVRAS XXIV
«As torres do sentido são ubíquas
onde as ondas acabam
há um mar de acordes»
Ana Hatherly, in "Fibrilações"
ESPUMAS XV
«Quando quase tudo cai à minha volta, ou sinto cair, não sei o que devo fazer. Sorrir? Respirar fundo? Deixar-me ir? Hoje é um dia assim, quase tudo se fecha sobre mim, como a um epicentro num redemoinho exaurindo-me em decadente desnorteio, como em voo de brinquedo maltratado pelas mãos loucas de uma criança, continuamente manipulado ao sabor da feliz e saudável inconsciência pueril. Ao menos se me sentisse criança, talvez pudesse enfrentar o que há de pior nestes dias. Por vezes, a ignorância e a alienação são grandes amigas do conformismo. Mas devo conformar-me? Hoje estou mesmo naqueles dias… por dentro e por fora… escrevo para enganar o que de há de forças em mim. A folha branca é boa companhia nestes Invernos sem visão. Ao menos não me foge, ouve-me e ajuda-me, ainda que em vão, a escapar às más rotinas viciosas do meu ambiente. Hoje é daqueles dias em que não desejo ver ninguém, a conversa maça-me, o pensar sobre coisas que não me incomodam aborrece-me, responder às pessoas abomina-me. Nem sequer quero raciocinar. O dia não está para obras e muito menos de neurónios, que a destes sim são pesadas. Hoje não estou para convívios nem para conveniências. Já que estou mal, abjuro todas essas pavoneadas socialites. Não tenho mesmo paciência para nada, ou melhor, só tenho mesmo paciência para o nada, excepto para a minha vontade, precisamente a de não fazer nada. Na verdade, a humanidade hoje nem sabe do que se salva, pois se eu tivesse o dom da omnipotência fazia desaparecer este planeta, todinho, como a um brinquedo feio, pequeno e mau nas mãos loucas de uma criança. Acabavam-se todas as grades e vaidades, tretas e conversetas, jogadas e pancadas. Hoje é mesmo um dia daqueles. Vou perdendo a noção do que digo, ou talvez não. Talvez seja antes a noção desta matrix ilusão em que tenho vivido. Não sei que dia é este. No fundo e no profundo não quero saber. Sei que sinto o tempo a sobejar-me. Entranha-me sem eu me esquivar. Que raio de dia é este?! Não me conformo. Ou será esta a razão deste caminho? Pobre folha branca, como eu,… se lesses o que carrego no teu peito, tinha castigo tablado em lápide para sempre. Não te lances a mim, não tenho mal e tampouco mãos de tesoura. Tento apenas mapear o meu lugar, substituir o respiro pelo inspiro e exprimir, exprimir, exprimir até conseguir algum sorriso normalmente feliz. Será este o meu destino? E em que dias comando esse desígnio?»
NCR
P.S. - Para os meus amigos mais incautos leitores deste blog, digo-vos que a rubrica Espumas é pura escrita criativa, ou pelo menos tenta ser. Não confundam criatividade com realidade, ainda que naturalmente haja pontes. Dessa forma, poupam um e-mail ou telefonema e eu uma risada. Bem hajam.
ESPUMAS XV
«Quando quase tudo cai à minha volta, ou sinto cair, não sei o que devo fazer. Sorrir? Respirar fundo? Deixar-me ir? Hoje é um dia assim, quase tudo se fecha sobre mim, como a um epicentro num redemoinho exaurindo-me em decadente desnorteio, como em voo de brinquedo maltratado pelas mãos loucas de uma criança, continuamente manipulado ao sabor da feliz e saudável inconsciência pueril. Ao menos se me sentisse criança, talvez pudesse enfrentar o que há de pior nestes dias. Por vezes, a ignorância e a alienação são grandes amigas do conformismo. Mas devo conformar-me? Hoje estou mesmo naqueles dias… por dentro e por fora… escrevo para enganar o que de há de forças em mim. A folha branca é boa companhia nestes Invernos sem visão. Ao menos não me foge, ouve-me e ajuda-me, ainda que em vão, a escapar às más rotinas viciosas do meu ambiente. Hoje é daqueles dias em que não desejo ver ninguém, a conversa maça-me, o pensar sobre coisas que não me incomodam aborrece-me, responder às pessoas abomina-me. Nem sequer quero raciocinar. O dia não está para obras e muito menos de neurónios, que a destes sim são pesadas. Hoje não estou para convívios nem para conveniências. Já que estou mal, abjuro todas essas pavoneadas socialites. Não tenho mesmo paciência para nada, ou melhor, só tenho mesmo paciência para o nada, excepto para a minha vontade, precisamente a de não fazer nada. Na verdade, a humanidade hoje nem sabe do que se salva, pois se eu tivesse o dom da omnipotência fazia desaparecer este planeta, todinho, como a um brinquedo feio, pequeno e mau nas mãos loucas de uma criança. Acabavam-se todas as grades e vaidades, tretas e conversetas, jogadas e pancadas. Hoje é mesmo um dia daqueles. Vou perdendo a noção do que digo, ou talvez não. Talvez seja antes a noção desta matrix ilusão em que tenho vivido. Não sei que dia é este. No fundo e no profundo não quero saber. Sei que sinto o tempo a sobejar-me. Entranha-me sem eu me esquivar. Que raio de dia é este?! Não me conformo. Ou será esta a razão deste caminho? Pobre folha branca, como eu,… se lesses o que carrego no teu peito, tinha castigo tablado em lápide para sempre. Não te lances a mim, não tenho mal e tampouco mãos de tesoura. Tento apenas mapear o meu lugar, substituir o respiro pelo inspiro e exprimir, exprimir, exprimir até conseguir algum sorriso normalmente feliz. Será este o meu destino? E em que dias comando esse desígnio?»
NCR
P.S. - Para os meus amigos mais incautos leitores deste blog, digo-vos que a rubrica Espumas é pura escrita criativa, ou pelo menos tenta ser. Não confundam criatividade com realidade, ainda que naturalmente haja pontes. Dessa forma, poupam um e-mail ou telefonema e eu uma risada. Bem hajam.
quinta-feira, 22 de setembro de 2005
PALETA DE PALAVRAS XXIII
«Se desces tão fundo nesse mundo
imperativo e tão teu,
Se não vês a queda e o profundo
mar caído do céu,
Não é a onda ou o estudo
que te afunda no breu,
É o prazer que te faz surdo
e a razão que ensandeceu.»
© Miguel Pessoa Campomaior, in "Poesias Urbanas"
imperativo e tão teu,
Se não vês a queda e o profundo
mar caído do céu,
Não é a onda ou o estudo
que te afunda no breu,
É o prazer que te faz surdo
e a razão que ensandeceu.»
© Miguel Pessoa Campomaior, in "Poesias Urbanas"
PALETA DE PALAVRAS XXIII
«Se desces tão fundo nesse mundo
imperativo e tão teu,
Se não vês a queda e o profundo
mar caído do céu,
Não é a onda ou o estudo
que te afunda no breu,
É o prazer que te faz surdo
e a razão que ensandeceu.»
© Miguel Pessoa Campomaior, in "Poesias Urbanas"
imperativo e tão teu,
Se não vês a queda e o profundo
mar caído do céu,
Não é a onda ou o estudo
que te afunda no breu,
É o prazer que te faz surdo
e a razão que ensandeceu.»
© Miguel Pessoa Campomaior, in "Poesias Urbanas"
quarta-feira, 21 de setembro de 2005
PALETA DE PALAVRAS XXII
«The great question which in all ages has disturbed mankind, and brought on them the greatest part of those mischiefs which have ruined cities, depopulated countries, and disordered the peace of the world, has been, not whether there be power in the world, nor whence it came, but who should have it.»
John Locke (1632–1704), "Two Treatises of Government", p. 218, ed. Peter Laslett, Cambridge University Press (1988)
NCR
John Locke (1632–1704), "Two Treatises of Government", p. 218, ed. Peter Laslett, Cambridge University Press (1988)
NCR
PALETA DE PALAVRAS XXII
«The great question which in all ages has disturbed mankind, and brought on them the greatest part of those mischiefs which have ruined cities, depopulated countries, and disordered the peace of the world, has been, not whether there be power in the world, nor whence it came, but who should have it.»
John Locke (1632–1704), "Two Treatises of Government", p. 218, ed. Peter Laslett, Cambridge University Press (1988)
NCR
John Locke (1632–1704), "Two Treatises of Government", p. 218, ed. Peter Laslett, Cambridge University Press (1988)
NCR
Uma porta para o abismo
Uma manhã aziaga para os Direitos Fundamentais?
Escreve hoje o Público com base no acórdão de 25 de Agosto do Tribunal Constitucional: “não é inconstitucional o entendimento de que as escutas telefónicas são válidas, mesmo quando não houve prévia audição pessoal do juiz, mas aquelas foram apenas acompanhadas pela leitura dos textos, completos ou em súmula, apresentados pela Polícia Judiciária.”
O publico não diz qual acórdão, mas o ARCADIA gosta de fazer serviço publico. Aqui (link) pode ser encontrado o acórdão n.º 426/2005 que pode mudar muita coisa no universo das escutas telefonias em Portugal.
São cinquenta paginas que devem ser lidas coma máxima atenção por quem gosta “destas coisas”.
PSL
Escreve hoje o Público com base no acórdão de 25 de Agosto do Tribunal Constitucional: “não é inconstitucional o entendimento de que as escutas telefónicas são válidas, mesmo quando não houve prévia audição pessoal do juiz, mas aquelas foram apenas acompanhadas pela leitura dos textos, completos ou em súmula, apresentados pela Polícia Judiciária.”
O publico não diz qual acórdão, mas o ARCADIA gosta de fazer serviço publico. Aqui (link) pode ser encontrado o acórdão n.º 426/2005 que pode mudar muita coisa no universo das escutas telefonias em Portugal.
São cinquenta paginas que devem ser lidas coma máxima atenção por quem gosta “destas coisas”.
PSL
Uma porta para o abismo
Uma manhã aziaga para os Direitos Fundamentais?
Escreve hoje o Público com base no acórdão de 25 de Agosto do Tribunal Constitucional: “não é inconstitucional o entendimento de que as escutas telefónicas são válidas, mesmo quando não houve prévia audição pessoal do juiz, mas aquelas foram apenas acompanhadas pela leitura dos textos, completos ou em súmula, apresentados pela Polícia Judiciária.”
O publico não diz qual acórdão, mas o ARCADIA gosta de fazer serviço publico. Aqui (link) pode ser encontrado o acórdão n.º 426/2005 que pode mudar muita coisa no universo das escutas telefonias em Portugal.
São cinquenta paginas que devem ser lidas coma máxima atenção por quem gosta “destas coisas”.
PSL
Escreve hoje o Público com base no acórdão de 25 de Agosto do Tribunal Constitucional: “não é inconstitucional o entendimento de que as escutas telefónicas são válidas, mesmo quando não houve prévia audição pessoal do juiz, mas aquelas foram apenas acompanhadas pela leitura dos textos, completos ou em súmula, apresentados pela Polícia Judiciária.”
O publico não diz qual acórdão, mas o ARCADIA gosta de fazer serviço publico. Aqui (link) pode ser encontrado o acórdão n.º 426/2005 que pode mudar muita coisa no universo das escutas telefonias em Portugal.
São cinquenta paginas que devem ser lidas coma máxima atenção por quem gosta “destas coisas”.
PSL
Detenção ilegal!?
Ou muito me engano ou faltam pouco mais de vinte e quatro horas para a senhora da foto passear em ombros na sua terra.
PSL
Detenção ilegal!?
Ou muito me engano ou faltam pouco mais de vinte e quatro horas para a senhora da foto passear em ombros na sua terra.
PSL
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