quarta-feira, 31 de maio de 2006

A quadratura da bola (V)

Ora cá está um serviço muito útil nos dias que correm



Mundial de futebol 2006: a selecção nacional nos blogs e nas notícias



PSL

A quadratura da bola (V)

Ora cá está um serviço muito útil nos dias que correm



Mundial de futebol 2006: a selecção nacional nos blogs e nas notícias



PSL

Campo Contra Campo (XLVIII)

Lisboetas, ****



“Em Portugal tudo é bom menos a educação”.

A esta hora já todos ouviram falar de “Lisboetas”, o documentário de Sérgio Tréfaut que ganhou o Prémio de Melhor Filme Português na primeira edição do IndieLisboa, e está a causar um inusitado sucesso entre os lisboetas.
Ninguém fica indiferente àquela frase dita de “cá para lá”, ao telefone, de forma seca e pragmática por uma imigrante do Leste Europeu enquanto as suas crianças constroem castelos de areia numa praia dos arrabaldes alfacinhas. “Lisboetas” é sem duvida um magnífico fresco filmado em super-8 por quem ama a nossa terra.

A Lisboa que já foi Mourisca, a Lisboa que deu novos “Mundos ao Mundo”, a Lisboa dos perfumes das especiarias que chegavam do Oriente. Mas hoje, quase sem querermos dar conta, esta Lisboa de outrora volta devagar por um “mágico” efeito boomerang. A Mouraria a pouco e pouco volta a sê-lo (re-reconquistada!?), os novos Mundos tomam o nosso Mundo, o ar volta a estar perfumado e isso nota-se até na nossa gastronomia.

Daniel Oliveira, a quem sempre leio mas com quem raramente concordo, tem nas paredes do Nimas um fragmento de um texto seu, retirado da coluna semanal que assina no Expresso. Cito duas frases de cor: “Bem lhes podem fechar a porta, eles entram pela janela”; “Devíamos ter aprendido com os americanos, para saber que o futuro será dos melhores”. Está tudo dito.

De “Lisboetas” só me apetece escrever mais uma nota.
Há mais cinema naquele plano final (nem sequer me atrevo a escrever sobre toda a sequencia…) onde o intenso brilho do olhar daquela mulher que acaba de dar á luz irrompe pelo escuro da sala e ilumina a nossa alma, do que nas mais de duas horas d’O Código Da Vinci.



PSL

Campo Contra Campo (XLVIII)

Lisboetas, ****



“Em Portugal tudo é bom menos a educação”.

A esta hora já todos ouviram falar de “Lisboetas”, o documentário de Sérgio Tréfaut que ganhou o Prémio de Melhor Filme Português na primeira edição do IndieLisboa, e está a causar um inusitado sucesso entre os lisboetas.
Ninguém fica indiferente àquela frase dita de “cá para lá”, ao telefone, de forma seca e pragmática por uma imigrante do Leste Europeu enquanto as suas crianças constroem castelos de areia numa praia dos arrabaldes alfacinhas. “Lisboetas” é sem duvida um magnífico fresco filmado em super-8 por quem ama a nossa terra.

A Lisboa que já foi Mourisca, a Lisboa que deu novos “Mundos ao Mundo”, a Lisboa dos perfumes das especiarias que chegavam do Oriente. Mas hoje, quase sem querermos dar conta, esta Lisboa de outrora volta devagar por um “mágico” efeito boomerang. A Mouraria a pouco e pouco volta a sê-lo (re-reconquistada!?), os novos Mundos tomam o nosso Mundo, o ar volta a estar perfumado e isso nota-se até na nossa gastronomia.

Daniel Oliveira, a quem sempre leio mas com quem raramente concordo, tem nas paredes do Nimas um fragmento de um texto seu, retirado da coluna semanal que assina no Expresso. Cito duas frases de cor: “Bem lhes podem fechar a porta, eles entram pela janela”; “Devíamos ter aprendido com os americanos, para saber que o futuro será dos melhores”. Está tudo dito.

De “Lisboetas” só me apetece escrever mais uma nota.
Há mais cinema naquele plano final (nem sequer me atrevo a escrever sobre toda a sequencia…) onde o intenso brilho do olhar daquela mulher que acaba de dar á luz irrompe pelo escuro da sala e ilumina a nossa alma, do que nas mais de duas horas d’O Código Da Vinci.



PSL

Isto é um pais ou um manicómio?

Noticia do Público:



A Vaca Preciosa, a Cowpyright, a Waca e a Limi the Kid, a comer um queijinho são por enquanto as únicas pacientes em lista de espera para serem atendidas pela equipa médica do Hospital da Cow Parade, que ontem foi inaugurado em Lisboa. Duas delas já foram transportadas para o local pela "amuuulância" (um reboque do Automóvel Clube de Portugal que precisou de uma autorização especial do Governo para levar vacas às costas), onde aguardam que o médico e as quatro enfermeiras da Fundação Ricardo Espírito Santo Silva façam um diagnóstico da situação e determinem qual o tratamento para as maleitas de que sofrem. As vacas doentes, que se encontram internadas numa enfermaria ao ar livre no Hospital Dona Estefânia, podem ser visitadas de segunda a quarta-feira entre as 10h e as 14h, horário que às quintas-feiras se prolonga para o período entre as 15h e as 18h. Nesse horário, os visitantes podem assistir à actuação da equipa médica ou, no caso de serem demasiado sensíveis para assistir ao tratamento(...)

Isto é um pais ou um manicómio?

Noticia do Público:



A Vaca Preciosa, a Cowpyright, a Waca e a Limi the Kid, a comer um queijinho são por enquanto as únicas pacientes em lista de espera para serem atendidas pela equipa médica do Hospital da Cow Parade, que ontem foi inaugurado em Lisboa. Duas delas já foram transportadas para o local pela "amuuulância" (um reboque do Automóvel Clube de Portugal que precisou de uma autorização especial do Governo para levar vacas às costas), onde aguardam que o médico e as quatro enfermeiras da Fundação Ricardo Espírito Santo Silva façam um diagnóstico da situação e determinem qual o tratamento para as maleitas de que sofrem. As vacas doentes, que se encontram internadas numa enfermaria ao ar livre no Hospital Dona Estefânia, podem ser visitadas de segunda a quarta-feira entre as 10h e as 14h, horário que às quintas-feiras se prolonga para o período entre as 15h e as 18h. Nesse horário, os visitantes podem assistir à actuação da equipa médica ou, no caso de serem demasiado sensíveis para assistir ao tratamento(...)

terça-feira, 30 de maio de 2006

Savonarola da Reboleira

Eu bem avisei que por estes dias seria impossível este blogue não ser invadido pela “futebolada”, que ao invés da “surfada” não se faz mas vê-se a ser feito.



Vem isto à guisa do Savonarola da Reboleira. Não sabem quem é? Então descubram aqui neste excelente post (link) de FTA no Mau Tempo no Canil.



PSL

Savonarola da Reboleira

Eu bem avisei que por estes dias seria impossível este blogue não ser invadido pela “futebolada”, que ao invés da “surfada” não se faz mas vê-se a ser feito.



Vem isto à guisa do Savonarola da Reboleira. Não sabem quem é? Então descubram aqui neste excelente post (link) de FTA no Mau Tempo no Canil.



PSL

Somos todos jornalistas

Conta-nos assim o publico de hoje:


Assim nos blogues como nos jornais. Um tribunal californiano, nos EUA, decidiu a passada sexta-feira que quem escreve num blogue detém os mesmos direitos que um jornalista normal, nomeadamente o direito de manter a confidencialidade das suas fontes. Tudo começou quando um grupo de bloggers se viu forçado a recorrer aos tribunais depois de terem sido forçados pela empresa Apple a revelar a identidade de uma pessoa que alegadamente lhes teria facilitado informações confidenciais acerca de um novo projecto da empresa chamado "Asteroid". Os juízes decidiram que "os bloggers não têm obrigação de revelar as suas fontes e podem refugiar-se nas mesmas leis que protegem os jornalistas tradicionais", conforme se podia ler na sentença de 69 páginas. Para esta decisão os magistrados tiveram em conta as mudanças na maneira como as notícias se conseguem e se publicam, referindo-se a todos os utilizadores que tenham um computador e ligação à Internet como potenciais jornalistas. A sentença assinala ainda que as mensagens de correio electrónico dos bloggers deveriam ser protegidas por lei da mesma maneira que o são as chamadas telefónicas ou os documentos escritos. A Apple, por seu lado, argumentou que um blogger não pode nunca ser considerado um jornalista.



PSL

Somos todos jornalistas

Conta-nos assim o publico de hoje:


Assim nos blogues como nos jornais. Um tribunal californiano, nos EUA, decidiu a passada sexta-feira que quem escreve num blogue detém os mesmos direitos que um jornalista normal, nomeadamente o direito de manter a confidencialidade das suas fontes. Tudo começou quando um grupo de bloggers se viu forçado a recorrer aos tribunais depois de terem sido forçados pela empresa Apple a revelar a identidade de uma pessoa que alegadamente lhes teria facilitado informações confidenciais acerca de um novo projecto da empresa chamado "Asteroid". Os juízes decidiram que "os bloggers não têm obrigação de revelar as suas fontes e podem refugiar-se nas mesmas leis que protegem os jornalistas tradicionais", conforme se podia ler na sentença de 69 páginas. Para esta decisão os magistrados tiveram em conta as mudanças na maneira como as notícias se conseguem e se publicam, referindo-se a todos os utilizadores que tenham um computador e ligação à Internet como potenciais jornalistas. A sentença assinala ainda que as mensagens de correio electrónico dos bloggers deveriam ser protegidas por lei da mesma maneira que o são as chamadas telefónicas ou os documentos escritos. A Apple, por seu lado, argumentou que um blogger não pode nunca ser considerado um jornalista.



PSL

PALETA DE PALAVRAS XLV

«É um facto que por vezes se ama mais uma certa Ideia da pessoa do que a própria pessoa...»

Luís Rodrigues, no Cinefilosofia.

NCR

PALETA DE PALAVRAS XLV

«É um facto que por vezes se ama mais uma certa Ideia da pessoa do que a própria pessoa...»

Luís Rodrigues, no Cinefilosofia.

NCR

A quadratura da bola (IV)

Das escolhas de Scolari

Meio a brincar, e outro tanto a sério vou dizendo que não torço pela equipa das quinas, mas sim pelos "Palancas Negras", a selecção Angolana. Mesmo nunca tendo ido a Angola, não tendo qualquer ligação a essa terra nem tendo sequer grandes amigos angolanos. Simplesmente apetece-me gostar de Angola. E, claro, não gostar de Portugal. Porque Portugal merece que cada vez gostemos menos dele.
Mas este (des)gosto nada deve ao seleccionador nacional.
Luís Felipe Scolari, é um enorme profissional do futebol Mundial.
Na minha recente passagem pelo Brasil, todo o local que comigo trocou mais de dois minutos de conversa invariavelmente perguntava com um misto de desafio, saudade, respeito e uma pitada de inveja: "Então e o "Felipão"?".


Tentei sempre ser fiel ao "treinador de bancada médio português" e, invariavelmente, lá respondia que era admirado pelo seu profissionalismo, mas tanto quanto era detestado pela sua "cabeça dura". Que era exigente, mas também companheiro e amigo. Que deu uma dinâmica única ao Europeu jogado em Portugal, mas que já ninguém se lembrava disso ao fim de dois anos. Que gostava de estar na Europa e muito de Portugal. Que era invejado e tão odiado como qualquer brasileiro que se destaque em Portugal pelas suas qualidade profissionais e não cante música palerma, ou dê pontapés numa bola.



Das escolhas de "Felipão"…., para os amigos, na verdade tenho pouco a dizer. Gosto mais de falar da obra do Homem:
Scolari é o treinador campeão do Mundo.
Scolari é o treinador vice-campeão da Europa.
Ainda assim fica o recadinho para fazer a tal quadratura da bola e dar conteúdo à forma.
Claro que o "guru" Mourinho tem razão quando defende que Portugal tem obrigação de passar à fase seguinte da competição vencendo o grupo. Não por ser fácil, acrescento eu, mas porque sim…, e porque nós cremos.

PSL

A quadratura da bola (IV)

Das escolhas de Scolari

Meio a brincar, e outro tanto a sério vou dizendo que não torço pela equipa das quinas, mas sim pelos "Palancas Negras", a selecção Angolana. Mesmo nunca tendo ido a Angola, não tendo qualquer ligação a essa terra nem tendo sequer grandes amigos angolanos. Simplesmente apetece-me gostar de Angola. E, claro, não gostar de Portugal. Porque Portugal merece que cada vez gostemos menos dele.
Mas este (des)gosto nada deve ao seleccionador nacional.
Luís Felipe Scolari, é um enorme profissional do futebol Mundial.
Na minha recente passagem pelo Brasil, todo o local que comigo trocou mais de dois minutos de conversa invariavelmente perguntava com um misto de desafio, saudade, respeito e uma pitada de inveja: "Então e o "Felipão"?".


Tentei sempre ser fiel ao "treinador de bancada médio português" e, invariavelmente, lá respondia que era admirado pelo seu profissionalismo, mas tanto quanto era detestado pela sua "cabeça dura". Que era exigente, mas também companheiro e amigo. Que deu uma dinâmica única ao Europeu jogado em Portugal, mas que já ninguém se lembrava disso ao fim de dois anos. Que gostava de estar na Europa e muito de Portugal. Que era invejado e tão odiado como qualquer brasileiro que se destaque em Portugal pelas suas qualidade profissionais e não cante música palerma, ou dê pontapés numa bola.



Das escolhas de "Felipão"…., para os amigos, na verdade tenho pouco a dizer. Gosto mais de falar da obra do Homem:
Scolari é o treinador campeão do Mundo.
Scolari é o treinador vice-campeão da Europa.
Ainda assim fica o recadinho para fazer a tal quadratura da bola e dar conteúdo à forma.
Claro que o "guru" Mourinho tem razão quando defende que Portugal tem obrigação de passar à fase seguinte da competição vencendo o grupo. Não por ser fácil, acrescento eu, mas porque sim…, e porque nós cremos.

PSL

Tribunal condena jogador por lesionar adversário

Hoje na net nada se perde tudo se transforma e facilmente se encontra. Quando li a notícia no público de hoje achei a pena um exagero, depois de ver as imagens mudei de opinião. Aquela entrada assassina merecia mão bem mais pesada!



Um futebolista do Sparta de Roterdão, Rachid Bouaouzan, foi ontem condenado pelo Tribunal de Recurso de Haia a um ano de prisão com pena suspensa, por ter provocado uma grave fractura a um adversário, durante um jogo disputado no final de 2004.
O tribunal considerou o jogador da formação da I Divisão holandesa culpado de agressão, agravada pela consciência das graves sequelas que poderia infligir ao rival, que viu a sua carreira precocemente terminada.
Rachid Bouaouzan foi condenado em primeira instância a seis meses de prisão com pena suspensa e a 200 horas de trabalho comunitário, mas o tribunal de recurso decidiu agravar-lhe a pena.
A 17 de Dezembro de 2004, o futebolista do Sparta de Roterdão "ceifou" Niels Kokmeijer, do Go Ahead Eagles, numa entrada violenta que lhe provocou uma fractura com complicações múltiplas e o afastou definitivamente do futebol.







PSL

Tribunal condena jogador por lesionar adversário

Hoje na net nada se perde tudo se transforma e facilmente se encontra. Quando li a notícia no público de hoje achei a pena um exagero, depois de ver as imagens mudei de opinião. Aquela entrada assassina merecia mão bem mais pesada!



Um futebolista do Sparta de Roterdão, Rachid Bouaouzan, foi ontem condenado pelo Tribunal de Recurso de Haia a um ano de prisão com pena suspensa, por ter provocado uma grave fractura a um adversário, durante um jogo disputado no final de 2004.
O tribunal considerou o jogador da formação da I Divisão holandesa culpado de agressão, agravada pela consciência das graves sequelas que poderia infligir ao rival, que viu a sua carreira precocemente terminada.
Rachid Bouaouzan foi condenado em primeira instância a seis meses de prisão com pena suspensa e a 200 horas de trabalho comunitário, mas o tribunal de recurso decidiu agravar-lhe a pena.
A 17 de Dezembro de 2004, o futebolista do Sparta de Roterdão "ceifou" Niels Kokmeijer, do Go Ahead Eagles, numa entrada violenta que lhe provocou uma fractura com complicações múltiplas e o afastou definitivamente do futebol.







PSL

segunda-feira, 29 de maio de 2006

Músicas do fim-de-semana

Alice - Bernardo Sassetti



Lantern Medley (Kapsburger e 5/4) - Clogs



In a Manner of Speaking - Nouvelle Vague


NCR

Músicas do fim-de-semana

Alice - Bernardo Sassetti



Lantern Medley (Kapsburger e 5/4) - Clogs



In a Manner of Speaking - Nouvelle Vague


NCR

Importa-se de repetir?

Maria de Fátima Mata Mouros escreve assim no blogue Dizpositivo.



Está de parabéns o Director da Polícia Judiciária por ter tido a coragem de vir a público reconhecer que ninguém sabe ao certo quantas escutas há em Portugal.



O problema deve ser meu, por certo.


Aqui fica o meu humilde e ingénuo contributo:


Se o dono da panificação não sabe ao certo quanto pães a fabrica prodz, porque é que não pergunta ao padeiro?



PSL

Importa-se de repetir?

Maria de Fátima Mata Mouros escreve assim no blogue Dizpositivo.



Está de parabéns o Director da Polícia Judiciária por ter tido a coragem de vir a público reconhecer que ninguém sabe ao certo quantas escutas há em Portugal.



O problema deve ser meu, por certo.


Aqui fica o meu humilde e ingénuo contributo:


Se o dono da panificação não sabe ao certo quanto pães a fabrica prodz, porque é que não pergunta ao padeiro?



PSL

Ainda Timor...

Quando for grande, gostava de saber escrever o que penso com mais jeitinho.., assim como faz – por exemplo – o Miguel Sousa Tavares (…citado pelo publico de ontem).



"Devemos nós agora, depois de tudo o que temos feito nos últimos seis anos para ajudar Timor, voltar a enviar para lá a GNR porque os Fretilins não se entendem entre eles, divididos entre a partilha do poder e a das futuras receitas do petróleo? (...) Todos têm direito a uma oportunidade, não sei se têm direito a duas, quando conscientemente desperdiçaram a primeira."
Miguel Sousa Tavares -
Expresso



PSL

Ainda Timor...

Quando for grande, gostava de saber escrever o que penso com mais jeitinho.., assim como faz – por exemplo – o Miguel Sousa Tavares (…citado pelo publico de ontem).



"Devemos nós agora, depois de tudo o que temos feito nos últimos seis anos para ajudar Timor, voltar a enviar para lá a GNR porque os Fretilins não se entendem entre eles, divididos entre a partilha do poder e a das futuras receitas do petróleo? (...) Todos têm direito a uma oportunidade, não sei se têm direito a duas, quando conscientemente desperdiçaram a primeira."
Miguel Sousa Tavares -
Expresso



PSL

O estado de S. Paulo














Facto: O maior ataque de sempre contra as forças policiais do Estado de São Paulo


Início: 19 de Maio, 6.ª Feira, 16h30m, Penitenciária 1 de Avaré


Causa: Transferência de 765 presidiários, considerados perigosos, para a Penitenciária 2 de Presidente Venceslau (destruída pelos presos em 2005)


Agressor: PCC (Primeiro Comando da Capital)


Liderança: Marcus Williams Herbas Camacho, mais conhecido por Marcola ou Playboy


Equipamento e Munições: AR-15, AK 47, lança-granadas, coletes à prova de bala, fuzis e submetralhadoras


Ataques e reféns: foram atacadas 24 unidades prisionais, por um conjunto de 24 472 de detidos e presos, 174 funcionários prisionais foram feitos reféns


Mortos: pouco mais de 100


Todo este pequeno quadro, uma parte apenas de tudo o que aconteceu, merece a nossa reflexão, sem dúvida. Uma reflexão que parte do presente para o passado. Todavia, há práticas, projectos e e ideias deste movimento criminoso, o PCC, que merecem deveras um olhar para o futuro e uma acção imediata ou de curto-prazo por parte das autoridades e da própria sociedade civil. A criação do Partido PCC, a futura candidatura de dois militantes a deputados, um a estadual, outro a federal, o 'ataque' estratégico e direccionado de ganhar por meios ilícitos concursos públicos, a corrupção, e respectiva gestão, dos funcionários públicos, e os cerca de 40 000 militantes directos (a contar com as famílias destes pode chegar aos 300 000, mais do que suficiente para eleger deputados), o pagamento de cursos de Direito aos seus membros (com certeza, para melhor defender o Crime do Direito!) são factos preocupantes mesmo.


Aliás, isto leva-me a pensar, juntamente com os fenómenos de intergação de organizações terroristas pela via eleitoral (não se pode chamar de democrática, apenas pelo critério das eleições) no Médio Oriente e na Ásia, que o próximo inimigo da liberdade é a própria democracia, ou seja, o povo! A lista dos inimigos da liberdade de Isaiah Berlin talvez careça de uma actualização: aos Helvétius, Rousseau, Fichte, Hegel, Saint-Simon e Maistre, uma sétima entidade terrena, criadora e justificativa da própria liberdade!


Sobre esta última profecia, a reflexão continuará por aqui...


NCR

O estado de S. Paulo














Facto: O maior ataque de sempre contra as forças policiais do Estado de São Paulo


Início: 19 de Maio, 6.ª Feira, 16h30m, Penitenciária 1 de Avaré


Causa: Transferência de 765 presidiários, considerados perigosos, para a Penitenciária 2 de Presidente Venceslau (destruída pelos presos em 2005)


Agressor: PCC (Primeiro Comando da Capital)


Liderança: Marcus Williams Herbas Camacho, mais conhecido por Marcola ou Playboy


Equipamento e Munições: AR-15, AK 47, lança-granadas, coletes à prova de bala, fuzis e submetralhadoras


Ataques e reféns: foram atacadas 24 unidades prisionais, por um conjunto de 24 472 de detidos e presos, 174 funcionários prisionais foram feitos reféns


Mortos: pouco mais de 100


Todo este pequeno quadro, uma parte apenas de tudo o que aconteceu, merece a nossa reflexão, sem dúvida. Uma reflexão que parte do presente para o passado. Todavia, há práticas, projectos e e ideias deste movimento criminoso, o PCC, que merecem deveras um olhar para o futuro e uma acção imediata ou de curto-prazo por parte das autoridades e da própria sociedade civil. A criação do Partido PCC, a futura candidatura de dois militantes a deputados, um a estadual, outro a federal, o 'ataque' estratégico e direccionado de ganhar por meios ilícitos concursos públicos, a corrupção, e respectiva gestão, dos funcionários públicos, e os cerca de 40 000 militantes directos (a contar com as famílias destes pode chegar aos 300 000, mais do que suficiente para eleger deputados), o pagamento de cursos de Direito aos seus membros (com certeza, para melhor defender o Crime do Direito!) são factos preocupantes mesmo.


Aliás, isto leva-me a pensar, juntamente com os fenómenos de intergação de organizações terroristas pela via eleitoral (não se pode chamar de democrática, apenas pelo critério das eleições) no Médio Oriente e na Ásia, que o próximo inimigo da liberdade é a própria democracia, ou seja, o povo! A lista dos inimigos da liberdade de Isaiah Berlin talvez careça de uma actualização: aos Helvétius, Rousseau, Fichte, Hegel, Saint-Simon e Maistre, uma sétima entidade terrena, criadora e justificativa da própria liberdade!


Sobre esta última profecia, a reflexão continuará por aqui...


NCR

domingo, 28 de maio de 2006

Infâmia

O Director Nacional da PJ disse ao expresso:
“NINGUÉM em Portugal conhece o número de escutas telefónicas realizadas pela PJ e outros órgãos de polícia criminal (PSP, GNR e SEF)”

O Director Nacional da PJ sabe que o que disse ao Expresso não é verdade!
A quem aproveita tal infâmia?

PSL

Infâmia

O Director Nacional da PJ disse ao expresso:
“NINGUÉM em Portugal conhece o número de escutas telefónicas realizadas pela PJ e outros órgãos de polícia criminal (PSP, GNR e SEF)”

O Director Nacional da PJ sabe que o que disse ao Expresso não é verdade!
A quem aproveita tal infâmia?

PSL

sexta-feira, 26 de maio de 2006

Timor? Já não há pachorra!

No post BLAME GAME, AS USUAL (link), Paulo Gorjão analisa (as usual…) muito bem a grave situação em Timor.
Pena é tocar na ferida ao de leve

"(...)é bom que os timorenses comecem a assumir a sua parte -- significativa -- de responsabilidade sobre aquilo que lhes acontece.(...)"

Convenhamos que já não há pachorra para Timor nem para os Timorenses. E nem vale a pena perder muito tempo a saber se foi o Senhor A ou B que violou a Constituição que lhes fizemos por encomenda.

A moral utilitarista aqui serve muito bem. Se decidiram oferecer a concessão do petróleo a um consórcio Ítalo-Indiano (???), preterindo a proposta Luso-Brasileira porque é que não chamam a policia e as Forças Armadas desse países.
Nem mais nem menos. Nem GNR nem Tropa, nem nada pra Timor.
Virem-se, deixem de se armar em coitadinhos e não chateiem!

PSL

Timor? Já não há pachorra!

No post BLAME GAME, AS USUAL (link), Paulo Gorjão analisa (as usual…) muito bem a grave situação em Timor.
Pena é tocar na ferida ao de leve

"(...)é bom que os timorenses comecem a assumir a sua parte -- significativa -- de responsabilidade sobre aquilo que lhes acontece.(...)"

Convenhamos que já não há pachorra para Timor nem para os Timorenses. E nem vale a pena perder muito tempo a saber se foi o Senhor A ou B que violou a Constituição que lhes fizemos por encomenda.

A moral utilitarista aqui serve muito bem. Se decidiram oferecer a concessão do petróleo a um consórcio Ítalo-Indiano (???), preterindo a proposta Luso-Brasileira porque é que não chamam a policia e as Forças Armadas desse países.
Nem mais nem menos. Nem GNR nem Tropa, nem nada pra Timor.
Virem-se, deixem de se armar em coitadinhos e não chateiem!

PSL

Campo Contra Campo (XLVII)

O Novo Mundo, ***

Há males que vêem por bem.


Vai sendo raro chegarmos às bilheteiras de uma sala de cinema e sermos recebidos com um seco “está esgotado!”. Mais raro ainda se torna quando o filme escolhido está em exibição em duas salas gigantes e as sessões em causa começam para lá da meia-noite. Mas…, tratando-se d’O Código Da Vinci, em bom rigor já nada nos surpreende…

Sorte nítida tal “esgotamento”, pois se assim não fora dificilmente tinha tido o prazer de ver no grande ecrã o belíssimo The New World do mago Terrence Malick.
Para os mais desatentos Terrence Malick, foi o obreiro de dois dos mais belos filmes a que assisti: Days of Heaven de 1978 e o mais recente The Thin Red Line/A Barreira Invisível (a filmografia do realizador esgota-se com mais um titulo, Badlands, também do anos setenta do século passado, ou seja apenas quatro filmes em trinta anos…).


Quem conhece a filmografia de Terrence Malick pode sentir algum desapontamento com The New World. Manifestamente, esta não é uma obra prima como os demais filmes do realizador. Contudo, a cinematogafia única de Malick está toda neste novo filme, cortado em mais de hora e meia para poder ser tragável na correria das salas de cinema dos dias de hoje (quem estaria disposto a “perder” mais de quatro horas do seu reduzido tempo, com os frescos de Malick, no escuro de uma sala de cinema?).
A beleza da técnica impar de Malick (fotografia, som, direcção artística, guarda roupa tudo conjugado com a palavra poema) absorve de tal maneira o sujeito que remetemos para lugar terciário a metáfora do argumento, onde ontem (inicio do sec. XVII) tal como hoje (inicio do sec. XXI) o choque civilizacional impulsionado por um cocktail de escassez de bens misturado com “fés” provoca a fome e a desgraça do costume”.


Os amores trágicos que marcam o ritmo do filme, importantes no decurso da narrativa, estão lá apenas para isso mesmo: marcar o ritmo. O que releva como muito bem enendeu Mário Jorge Torres no Publico é que “(…)cada plano é estudado, recomposto, retocado, cada movimento de câmara revela horas de solene (e pomposa) atenção à multiplicidade de símbolos e de significados ocultos(…)”. Isto é cinema, o resto são “cantigas”.
Não há muito mais dizer sobre o belo e frio filme de Malick, a não ser que se recomenda vivamente o seu visionamento.



PS: Parece que hoje vai haver duas seguidas mas em sítios diferentes…
O desafio é grande, a ver vamos se estou à altura das exigências.
Mas estou confiante, porque o Nimas fica perto do Alvalaxia! ;)




PSL

Campo Contra Campo (XLVII)

O Novo Mundo, ***

Há males que vêem por bem.


Vai sendo raro chegarmos às bilheteiras de uma sala de cinema e sermos recebidos com um seco “está esgotado!”. Mais raro ainda se torna quando o filme escolhido está em exibição em duas salas gigantes e as sessões em causa começam para lá da meia-noite. Mas…, tratando-se d’O Código Da Vinci, em bom rigor já nada nos surpreende…

Sorte nítida tal “esgotamento”, pois se assim não fora dificilmente tinha tido o prazer de ver no grande ecrã o belíssimo The New World do mago Terrence Malick.
Para os mais desatentos Terrence Malick, foi o obreiro de dois dos mais belos filmes a que assisti: Days of Heaven de 1978 e o mais recente The Thin Red Line/A Barreira Invisível (a filmografia do realizador esgota-se com mais um titulo, Badlands, também do anos setenta do século passado, ou seja apenas quatro filmes em trinta anos…).


Quem conhece a filmografia de Terrence Malick pode sentir algum desapontamento com The New World. Manifestamente, esta não é uma obra prima como os demais filmes do realizador. Contudo, a cinematogafia única de Malick está toda neste novo filme, cortado em mais de hora e meia para poder ser tragável na correria das salas de cinema dos dias de hoje (quem estaria disposto a “perder” mais de quatro horas do seu reduzido tempo, com os frescos de Malick, no escuro de uma sala de cinema?).
A beleza da técnica impar de Malick (fotografia, som, direcção artística, guarda roupa tudo conjugado com a palavra poema) absorve de tal maneira o sujeito que remetemos para lugar terciário a metáfora do argumento, onde ontem (inicio do sec. XVII) tal como hoje (inicio do sec. XXI) o choque civilizacional impulsionado por um cocktail de escassez de bens misturado com “fés” provoca a fome e a desgraça do costume”.


Os amores trágicos que marcam o ritmo do filme, importantes no decurso da narrativa, estão lá apenas para isso mesmo: marcar o ritmo. O que releva como muito bem enendeu Mário Jorge Torres no Publico é que “(…)cada plano é estudado, recomposto, retocado, cada movimento de câmara revela horas de solene (e pomposa) atenção à multiplicidade de símbolos e de significados ocultos(…)”. Isto é cinema, o resto são “cantigas”.
Não há muito mais dizer sobre o belo e frio filme de Malick, a não ser que se recomenda vivamente o seu visionamento.



PS: Parece que hoje vai haver duas seguidas mas em sítios diferentes…
O desafio é grande, a ver vamos se estou à altura das exigências.
Mas estou confiante, porque o Nimas fica perto do Alvalaxia! ;)




PSL

Porquê?

Este blogue…

…deixou de…

…reconhecer…

…o comando da tecla enter?

Alguém pode ajudar?

PSL

Porquê?

Este blogue…

…deixou de…

…reconhecer…

…o comando da tecla enter?

Alguém pode ajudar?

PSL

quinta-feira, 25 de maio de 2006

Onde está o Wallycarpo?

Tentem descobri-lo, pelo menos tentar conseguem, na seguinte hierarquia protocolar que o PS propõe no seu Projecto de Lei:

1. Presidente da República;
2. Presidente da Assembleia da República;
3. Primeiro-Ministro;
4. Presidente do Supremo Tribunal de Justiça;
5. Presidente do Tribunal Constitucional;
6. Vice-Primeiro-Ministro, se houver;
7. Ministro da pasta a que respeita a cerimónia;
8. Ex-Presidentes da República;
9. Ministros;
10. Vice-Presidente da Assembleia da República; Presidentes dos Grupos Parlamentares com representação na mesa da Assembleia da República; Presidentes das Comissões Permanentes da Assembleia da República;
11. Presidente do Supremo Tribunal Administrativo;
12. Presidente do Tribunal de Contas;
13. Procurador-Geral da República;
14. Líder do Maior Partido da Oposição;
15. Decano do Corpo Diplomático;
16. Ex-Presidentes da Assembleia da República;
17. Ex-Primeiros-Ministros;
18. Representantes da Republica para as regiões autónomas dos Açores e da
Madeira;
19. Embaixadores estrangeiros acreditados em Portugal;
20. Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas;
21. Provedor de Justiça;
22. Líderes dos Partidos com representação na mesa da Assembleia da República;
23. Presidentes das Assembleias Legislativas das regiões autónomas dos Açores e da Madeira;
24. Presidentes dos Governos Regionais dos Açores e da Madeira;
25. Secretários de Estado e Subsecretários de Estado;
26. Deputados à Assembleia da República;
27. Deputados ao Parlamento Europeu;
28. Presidente do Conselho Económico e Social;
29. Governador do Banco de Portugal;
30. Presidente da Associação Nacional dos Municípios Portugueses; Presidente da Associação Nacional de Freguesias;
31. Almirantes da Armada/Marechais;
32. Restantes membros do Conselho de Estado;
33. Vice-Presidente do Conselho Superior de Magistratura;
34. Vice-Presidente do Supremo Tribunal de Justiça; Vice-Presidente do Tribunal
Constitucional; Vice-Presidente do Supremo Tribunal Administrativo; Vice-
Presidente do Tribunal de Contas;
35. Juízes Conselheiros do Tribunal Constitucional; Juízes Conselheiros do
Supremo Tribunal de Justiça; Juízes Conselheiros do Supremo Tribunal
Administrativo; Juiz Conselheiros do Tribunal de Contas;
36. Chefes dos Estados-Maiores dos três ramos das Forças Armadas (por ordem da sua antiguidade);
37. Comandante Geral da Guarda Nacional Republicana e Director Nacional da Polícia de Segurança Pública;
38. Secretários Regionais dos Governos das Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira;
39. Chefe da Casa Civil do Presidente da República;
40. Chefe da Casa Militar do Presidente da República;
41. Secretário-Geral do Ministério dos Negócios Estrangeiros; Secretário-Geral
da Presidência da República; Secretário-Geral da Assembleia da República;
Secretário-Geral da Presidência do Conselho de Ministros;
42. Governador Civil, em cerimónias de âmbito nacional, que tenham lugar no
distrito;
43. Presidente da Câmara Municipal, em cerimónias de âmbito nacional, que tenham lugar no município;
44. Presidentes das confederações patronais; Presidentes das confederações
sindicais; Bastonários das Ordens Profissionais;
45. Embaixadores de número; Embaixadores portugueses em função no estrangeiro;
Vice Procurador-Geral da República; Provedores de Justiça Adjuntos;
Almirantes e Generais de 4 estrelas; Presidente do Conselho Nacional de
Reitores;
46. Chefes de Gabinete do Presidente da República, do Presidente da Assembleia da República e do Primeiro-Ministro;
47. Chanceleres das Ordens Honoríficas;
48. Presidentes dos Tribunais da Relação e Reitores das Universidades do Estado;
49. Presidentes de Câmaras Municipais;
50. Governadores Civis;
51. Chefes de Gabinete dos Ministros, com precedência em função da pasta a que respeita a cerimónia;
52. Presidente da Entidade Reguladora da Comunicação Social; Alto-comissário
para a Imigração e Minorias Étnicas; Presidente da Comissão para a Igualdade e para os Direitos das Mulheres; Secretário-Geral do Serviço de Informações da República Portuguesa; Presidentes de Entidades Administrativas Independentes; Presidentes de Entidades Reguladoras Independentes; Presidentes das Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional; Directores-Gerais da Administração Pública; Secretário-Geral do Conselho Económico e Social; Presidentes de Institutos Públicos;
53. Encarregados de Negócios com cartas de Gabinete;
54. Vice-Reitores das Universidades do Estado; Juízes Desembargadores;
Procuradores-Gerais Adjuntos;
55. Director do Centro de Altos Estudos da Defesa Nacional; Vice-Chefes dos
Estados-Maiores da Armada, do Exército e da Força Aérea (por ordem da sua
antiguidade); Comandante Naval do Continente, Governador Militar de
Lisboa, Comandante Operacional da Força Aérea;
56. Comandante da Escola Naval, da Academia Militar e da Academia da Força Aérea por ordem das suas antiguidades).


NCR

Onde está o Wallycarpo?

Tentem descobri-lo, pelo menos tentar conseguem, na seguinte hierarquia protocolar que o PS propõe no seu Projecto de Lei:

1. Presidente da República;
2. Presidente da Assembleia da República;
3. Primeiro-Ministro;
4. Presidente do Supremo Tribunal de Justiça;
5. Presidente do Tribunal Constitucional;
6. Vice-Primeiro-Ministro, se houver;
7. Ministro da pasta a que respeita a cerimónia;
8. Ex-Presidentes da República;
9. Ministros;
10. Vice-Presidente da Assembleia da República; Presidentes dos Grupos Parlamentares com representação na mesa da Assembleia da República; Presidentes das Comissões Permanentes da Assembleia da República;
11. Presidente do Supremo Tribunal Administrativo;
12. Presidente do Tribunal de Contas;
13. Procurador-Geral da República;
14. Líder do Maior Partido da Oposição;
15. Decano do Corpo Diplomático;
16. Ex-Presidentes da Assembleia da República;
17. Ex-Primeiros-Ministros;
18. Representantes da Republica para as regiões autónomas dos Açores e da
Madeira;
19. Embaixadores estrangeiros acreditados em Portugal;
20. Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas;
21. Provedor de Justiça;
22. Líderes dos Partidos com representação na mesa da Assembleia da República;
23. Presidentes das Assembleias Legislativas das regiões autónomas dos Açores e da Madeira;
24. Presidentes dos Governos Regionais dos Açores e da Madeira;
25. Secretários de Estado e Subsecretários de Estado;
26. Deputados à Assembleia da República;
27. Deputados ao Parlamento Europeu;
28. Presidente do Conselho Económico e Social;
29. Governador do Banco de Portugal;
30. Presidente da Associação Nacional dos Municípios Portugueses; Presidente da Associação Nacional de Freguesias;
31. Almirantes da Armada/Marechais;
32. Restantes membros do Conselho de Estado;
33. Vice-Presidente do Conselho Superior de Magistratura;
34. Vice-Presidente do Supremo Tribunal de Justiça; Vice-Presidente do Tribunal
Constitucional; Vice-Presidente do Supremo Tribunal Administrativo; Vice-
Presidente do Tribunal de Contas;
35. Juízes Conselheiros do Tribunal Constitucional; Juízes Conselheiros do
Supremo Tribunal de Justiça; Juízes Conselheiros do Supremo Tribunal
Administrativo; Juiz Conselheiros do Tribunal de Contas;
36. Chefes dos Estados-Maiores dos três ramos das Forças Armadas (por ordem da sua antiguidade);
37. Comandante Geral da Guarda Nacional Republicana e Director Nacional da Polícia de Segurança Pública;
38. Secretários Regionais dos Governos das Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira;
39. Chefe da Casa Civil do Presidente da República;
40. Chefe da Casa Militar do Presidente da República;
41. Secretário-Geral do Ministério dos Negócios Estrangeiros; Secretário-Geral
da Presidência da República; Secretário-Geral da Assembleia da República;
Secretário-Geral da Presidência do Conselho de Ministros;
42. Governador Civil, em cerimónias de âmbito nacional, que tenham lugar no
distrito;
43. Presidente da Câmara Municipal, em cerimónias de âmbito nacional, que tenham lugar no município;
44. Presidentes das confederações patronais; Presidentes das confederações
sindicais; Bastonários das Ordens Profissionais;
45. Embaixadores de número; Embaixadores portugueses em função no estrangeiro;
Vice Procurador-Geral da República; Provedores de Justiça Adjuntos;
Almirantes e Generais de 4 estrelas; Presidente do Conselho Nacional de
Reitores;
46. Chefes de Gabinete do Presidente da República, do Presidente da Assembleia da República e do Primeiro-Ministro;
47. Chanceleres das Ordens Honoríficas;
48. Presidentes dos Tribunais da Relação e Reitores das Universidades do Estado;
49. Presidentes de Câmaras Municipais;
50. Governadores Civis;
51. Chefes de Gabinete dos Ministros, com precedência em função da pasta a que respeita a cerimónia;
52. Presidente da Entidade Reguladora da Comunicação Social; Alto-comissário
para a Imigração e Minorias Étnicas; Presidente da Comissão para a Igualdade e para os Direitos das Mulheres; Secretário-Geral do Serviço de Informações da República Portuguesa; Presidentes de Entidades Administrativas Independentes; Presidentes de Entidades Reguladoras Independentes; Presidentes das Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional; Directores-Gerais da Administração Pública; Secretário-Geral do Conselho Económico e Social; Presidentes de Institutos Públicos;
53. Encarregados de Negócios com cartas de Gabinete;
54. Vice-Reitores das Universidades do Estado; Juízes Desembargadores;
Procuradores-Gerais Adjuntos;
55. Director do Centro de Altos Estudos da Defesa Nacional; Vice-Chefes dos
Estados-Maiores da Armada, do Exército e da Força Aérea (por ordem da sua
antiguidade); Comandante Naval do Continente, Governador Militar de
Lisboa, Comandante Operacional da Força Aérea;
56. Comandante da Escola Naval, da Academia Militar e da Academia da Força Aérea por ordem das suas antiguidades).


NCR

Obááááááá!!!

Agora sim!
Todos os males do mundo vão acabar.
Com este conversor de numeração romana (link)…, nunca mais me vou enganar!

PSL

Obááááááá!!!

Agora sim!
Todos os males do mundo vão acabar.
Com este conversor de numeração romana (link)…, nunca mais me vou enganar!

PSL

Old kid in the block

Arrastão por Daniel Oliveira.

PSL

Old kid in the block

Arrastão por Daniel Oliveira.

PSL

Portugal Burrical Radical

A carta que se transcreve aqui neste post é publicada hoje no público no Local Lisboa.
Se não tivesse comprado o jornal em papel hoje pela manhã cedo provavelmente nunca a teria lido.
“A mais bela vergonha do mundo”, relato de factos presumivelmente ocorridos no estádio do Jamor no passado fim-de-semana, cobre-nos de ignomínia, tristeza e desilusão.
Ignominia, porque a ser verdade o que é relatado – e não temos razão alguma para desconfiar do relato… - é uma verdadeira desonra (se é que isso da honra ainda existe!) para todos os que se envolveram na organização da festarola.
Tristeza, por ver um pais que sofre mobilizado por causas ridículas.
Desilusão, porque no Portugal do sec. XXI as pessoas ainda se deixam enganar por (“institucionais”) vendedores de banha da cobra, tal e qual se passava nas aldeias do interior no tempo “da outra senhora”.
A carta deve ser lida por todos…, para sabermos bem quem somos!


A mais bela vergonha do mundo

A ideia era boa, era! O projecto era grandioso, a mulher portuguesa sentiu-se lisonjeada e acorreu em massa ao Estádio Nacional para formar a bandeira das mulheres.
Nos dias que precederam a festa, as facilidades multiplicaram-se: haveria transporte e alimentação gratuitos para todas e ainda os pequenos brindes que todas gostaríamos de trazer para os filhos que ficaram em casa com o pai. Fomos de todo o país, do Minho ao Algarve e até das ilhas! Até nos pediram para levar o lenço de minhota!
O pior foi que os senhores da (des)organização não sabiam que em Portugal havia tantas mulheres e ficaram atarantados (como dizemos à boa e velha maneira minhota) quando elas invadiram o estádio aos milhares. O transporte, tivemos; e o resto? A alimentação nem a vimos, ou, se alguém a viu, não fomos todas; só as que chegaram primeiro, porque estavam mais perto.
Debaixo das altas temperaturas que se fizeram sentir e do sol que nos escaldou as cabeças, não havia que comer e a água estava exposta dentro do recinto da festa sem nos ser distribuída. Quando a pedimos aos organizadores que ufanamente exibiam o seu crachá, como se fossem donos do mundo, ninguém a queria dar. Tivemos que gritar em coro "Queremos água! Queremos água!". Muitas entraram em pânico, muitas desmaiaram com o calor e a fome. Valeram os bombeiros de Linda-a-Pastora (bem hajam!), que a todas socorreram com carinho e atenção.
Sabem então o que fizeram os "festeiros"? Começaram a atirar garrafas de água pelo ar, por cima das nossas cabeças. Quem apanhou, bebeu, quem não apanhou, passou sede. Vi pessoas que partiram as cabeças com garrafas que vieram pelo ar; vi pessoas que magoaram os dedos ao tentar apanhá-las; vi milhares atropelarem-se bancada abaixo, porque estiveram mais de quatro horas sem comer e essencialmente sem beber nada, expostas ao sol tórrido; vi o pânico e a raiva multiplicarem-se. Os bombeiros não tiveram mãos a medir!
Entretanto, o senhor animador anunciava repetidamente ao microfone que todas iríamos participar na formação da bandeira; poderíamos estar sossegadas nas bancadas que todas iríamos ser chamadas; haveria lugar para todas... Todas!
Por volta das 16h, quando as mulheres se aperceberam de que a bandeira já estava em formação, muitas se precipitaram para o acesso ao relvado, sem regra. Umas entraram, outras não. Muitas vieram embora (como eu) sem querer saber sequer da bandeira, revoltadas com o desprezo e a mentira a que foram votadas.
Eu levantei-me às 4h da manhã de sábado, deixei os meus filhos com dois e sete anos com o pai em casa, fui de Caminha a Lisboa para ser enganada, gozada e maltratada. Como eu, também o foram todos os milhares de mulheres a quem prometeram que iriam participar na bandeira e não contaram. Como eu, também o foi a senhora a quem deu uma trombose no recinto que se repetiu na viagem de regresso, dentro do meu autocarro, ao voltar para casa devido a problemas de saúde antigos agravados pelas más condições a que foi sujeita durante o dia. Foi tudo tão bonito e emocionante na televisão!
Nunca mais tratem assim a mulher portuguesa, porque nós não merecemos. Merecemos mais respeito e atenção porque muito de bom que o país tem é dado por nós. Continuamos a ser o maior pilar português.
Agora, só me resta lavar e guardar o lenço de lavradeira que orgulhosamente exibi em Lisboa, a capital que tão bem nos soube acolher, e esquecer para sempre a mais bela vergonha do mundo por que passei na vida.
Cristina Queirós Marante
Vilar de Mouros

P.S. - Tudo o que afirmo aqui é verídico e pode ser confirmado junto da corporação de bombeiros de Linda-a-Pastora, junto dos responsáveis pela organização distrital deste evento (nomeadamente o IPJ), em Viana do Castelo, e pelos bombeiros municipais de Santarém, que socorreram a senhora do meu autocarro, na estação de serviço de Santarém, sentido sul-norte, por volta das 22h, e a conduziram ao Hospital de Santarém, onde permaneceu acompanhada de uma filha, não regressando a Viana do Castelo no autocarro.

Portugal Burrical Radical

A carta que se transcreve aqui neste post é publicada hoje no público no Local Lisboa.
Se não tivesse comprado o jornal em papel hoje pela manhã cedo provavelmente nunca a teria lido.
“A mais bela vergonha do mundo”, relato de factos presumivelmente ocorridos no estádio do Jamor no passado fim-de-semana, cobre-nos de ignomínia, tristeza e desilusão.
Ignominia, porque a ser verdade o que é relatado – e não temos razão alguma para desconfiar do relato… - é uma verdadeira desonra (se é que isso da honra ainda existe!) para todos os que se envolveram na organização da festarola.
Tristeza, por ver um pais que sofre mobilizado por causas ridículas.
Desilusão, porque no Portugal do sec. XXI as pessoas ainda se deixam enganar por (“institucionais”) vendedores de banha da cobra, tal e qual se passava nas aldeias do interior no tempo “da outra senhora”.
A carta deve ser lida por todos…, para sabermos bem quem somos!


A mais bela vergonha do mundo

A ideia era boa, era! O projecto era grandioso, a mulher portuguesa sentiu-se lisonjeada e acorreu em massa ao Estádio Nacional para formar a bandeira das mulheres.
Nos dias que precederam a festa, as facilidades multiplicaram-se: haveria transporte e alimentação gratuitos para todas e ainda os pequenos brindes que todas gostaríamos de trazer para os filhos que ficaram em casa com o pai. Fomos de todo o país, do Minho ao Algarve e até das ilhas! Até nos pediram para levar o lenço de minhota!
O pior foi que os senhores da (des)organização não sabiam que em Portugal havia tantas mulheres e ficaram atarantados (como dizemos à boa e velha maneira minhota) quando elas invadiram o estádio aos milhares. O transporte, tivemos; e o resto? A alimentação nem a vimos, ou, se alguém a viu, não fomos todas; só as que chegaram primeiro, porque estavam mais perto.
Debaixo das altas temperaturas que se fizeram sentir e do sol que nos escaldou as cabeças, não havia que comer e a água estava exposta dentro do recinto da festa sem nos ser distribuída. Quando a pedimos aos organizadores que ufanamente exibiam o seu crachá, como se fossem donos do mundo, ninguém a queria dar. Tivemos que gritar em coro "Queremos água! Queremos água!". Muitas entraram em pânico, muitas desmaiaram com o calor e a fome. Valeram os bombeiros de Linda-a-Pastora (bem hajam!), que a todas socorreram com carinho e atenção.
Sabem então o que fizeram os "festeiros"? Começaram a atirar garrafas de água pelo ar, por cima das nossas cabeças. Quem apanhou, bebeu, quem não apanhou, passou sede. Vi pessoas que partiram as cabeças com garrafas que vieram pelo ar; vi pessoas que magoaram os dedos ao tentar apanhá-las; vi milhares atropelarem-se bancada abaixo, porque estiveram mais de quatro horas sem comer e essencialmente sem beber nada, expostas ao sol tórrido; vi o pânico e a raiva multiplicarem-se. Os bombeiros não tiveram mãos a medir!
Entretanto, o senhor animador anunciava repetidamente ao microfone que todas iríamos participar na formação da bandeira; poderíamos estar sossegadas nas bancadas que todas iríamos ser chamadas; haveria lugar para todas... Todas!
Por volta das 16h, quando as mulheres se aperceberam de que a bandeira já estava em formação, muitas se precipitaram para o acesso ao relvado, sem regra. Umas entraram, outras não. Muitas vieram embora (como eu) sem querer saber sequer da bandeira, revoltadas com o desprezo e a mentira a que foram votadas.
Eu levantei-me às 4h da manhã de sábado, deixei os meus filhos com dois e sete anos com o pai em casa, fui de Caminha a Lisboa para ser enganada, gozada e maltratada. Como eu, também o foram todos os milhares de mulheres a quem prometeram que iriam participar na bandeira e não contaram. Como eu, também o foi a senhora a quem deu uma trombose no recinto que se repetiu na viagem de regresso, dentro do meu autocarro, ao voltar para casa devido a problemas de saúde antigos agravados pelas más condições a que foi sujeita durante o dia. Foi tudo tão bonito e emocionante na televisão!
Nunca mais tratem assim a mulher portuguesa, porque nós não merecemos. Merecemos mais respeito e atenção porque muito de bom que o país tem é dado por nós. Continuamos a ser o maior pilar português.
Agora, só me resta lavar e guardar o lenço de lavradeira que orgulhosamente exibi em Lisboa, a capital que tão bem nos soube acolher, e esquecer para sempre a mais bela vergonha do mundo por que passei na vida.
Cristina Queirós Marante
Vilar de Mouros

P.S. - Tudo o que afirmo aqui é verídico e pode ser confirmado junto da corporação de bombeiros de Linda-a-Pastora, junto dos responsáveis pela organização distrital deste evento (nomeadamente o IPJ), em Viana do Castelo, e pelos bombeiros municipais de Santarém, que socorreram a senhora do meu autocarro, na estação de serviço de Santarém, sentido sul-norte, por volta das 22h, e a conduziram ao Hospital de Santarém, onde permaneceu acompanhada de uma filha, não regressando a Viana do Castelo no autocarro.

quarta-feira, 24 de maio de 2006

|| (XV)

|| (XV)

102 minutos

Os protagonistas deste livro são gente como nós que, tal como nós, todas as manhãs abandona o lar, caminha para o trabalho; ai chega, toma o seu café, prepara as tarefas diárias, organiza o trabalho mas... de repente se vê envolvido por um inferno sem ter tido hipótese de passar pelo crivo do purgatório.
Jim Dwyer e Kevin Flyn, jornalistas nova-iorquinos juntaram esforços para escrever este livro que com prazer, alguma angústia, muito incómodo e alguns pesadelos devorei num ápice.


Escrita suave, sem desnecessárias pretensões académicas, 102 Minutos conta por dentro a historia que já conhecemos por fora. “Por dentro” leia-se História escrita através de relatos e depoimentos de sobreviventes, recolhidas em inúmeras entrevistas a diversos órgão de comunicação social. A esta base os autores juntam inúmeras transcrições de comunicações telefónicas e via rádio ocorridas durante aquela fatídica manhã que iria mudar o Mundo.
Mas 102 Minutos anda muito longe da “americana” clássica não se quedando pelas historias de sobrevivência, assumindo-se antes como um ensaio critico da segurança (em sentido muito lato) ou da falta dela (!) nas Torres Gémeas, bem como da descoordenação generalizada entre forças de segurança e de socorro e enfim da ausência de “limpeza” nas comunicações, aspecto fundamental em operações de policia e socorro.
Por tudo isto e muito mais, é de leitura obrigatória.

PSL

102 minutos

Os protagonistas deste livro são gente como nós que, tal como nós, todas as manhãs abandona o lar, caminha para o trabalho; ai chega, toma o seu café, prepara as tarefas diárias, organiza o trabalho mas... de repente se vê envolvido por um inferno sem ter tido hipótese de passar pelo crivo do purgatório.
Jim Dwyer e Kevin Flyn, jornalistas nova-iorquinos juntaram esforços para escrever este livro que com prazer, alguma angústia, muito incómodo e alguns pesadelos devorei num ápice.


Escrita suave, sem desnecessárias pretensões académicas, 102 Minutos conta por dentro a historia que já conhecemos por fora. “Por dentro” leia-se História escrita através de relatos e depoimentos de sobreviventes, recolhidas em inúmeras entrevistas a diversos órgão de comunicação social. A esta base os autores juntam inúmeras transcrições de comunicações telefónicas e via rádio ocorridas durante aquela fatídica manhã que iria mudar o Mundo.
Mas 102 Minutos anda muito longe da “americana” clássica não se quedando pelas historias de sobrevivência, assumindo-se antes como um ensaio critico da segurança (em sentido muito lato) ou da falta dela (!) nas Torres Gémeas, bem como da descoordenação generalizada entre forças de segurança e de socorro e enfim da ausência de “limpeza” nas comunicações, aspecto fundamental em operações de policia e socorro.
Por tudo isto e muito mais, é de leitura obrigatória.

PSL

A quadratura da bola (III)

Ricardo Quaresma…, há quem lhe chame Harry Potter…, começou ontem a provar o porquê de não ter sido chamado para o Mundial, mas sim para o Europeu de sub-21.


PSL

A quadratura da bola (III)

Ricardo Quaresma…, há quem lhe chame Harry Potter…, começou ontem a provar o porquê de não ter sido chamado para o Mundial, mas sim para o Europeu de sub-21.


PSL

terça-feira, 23 de maio de 2006

Il Piovra del Governo

O povo chama-lhe Il Governino, dada a frágil base de apoio eleitoral e parlamentar, mas de pequenino, só mesmo de dito popular, porque quanto à sua composição, vejam o ...ão deste governo: aqui.

NCR

Il Piovra del Governo

O povo chama-lhe Il Governino, dada a frágil base de apoio eleitoral e parlamentar, mas de pequenino, só mesmo de dito popular, porque quanto à sua composição, vejam o ...ão deste governo: aqui.

NCR

O Império Contra-Ataca!

«Giscard demands second chance for EU constitution in France
The architect of the EU constitution and former French president Valery Giscard d'Estaing has called for the charter to be ratified in France through a new referendum or a parliamentary vote.»

no EUobserver


Já há quem lhe chame o Mário Soares da Europa!...

NCR

O Império Contra-Ataca!

«Giscard demands second chance for EU constitution in France
The architect of the EU constitution and former French president Valery Giscard d'Estaing has called for the charter to be ratified in France through a new referendum or a parliamentary vote.»

no EUobserver


Já há quem lhe chame o Mário Soares da Europa!...

NCR

Fernando Santos: a última escolha?

Que é como quem diz, estará o Benfica a saque?
Tive de deixar passar quase setenta e duas horas para me refazer do choque de sábado às oito da noite e poder escrever algo sobre a escolha do novo treinador do meu querido clube que não se reassumisse apenas a impropérios e palavras azedas.
Antes de mais devo dizer que o que escrevi aqui (link) sobre o novo treinador do Benfica não foi uma mera alucinação esquizofrénica. Existiam dados claros que o Sueco estaria mesmo na calha para ocupar o comando da nau encarnada. Cada um tem as suas fontes e utiliza-as como quer. A própria SIC noticias, que me parece ter bastantes mais responsabilidades que um blogue como o ARCADIA, assumiu na véspera que o treinador do Benfica já estava encontrado e seria…, Carlos Queiroz. Pois.

Obviamente que Fernando Santos não foi a primeira nem a ultima escolha. Foi a única escolha. O Benfica era a única equipa da primeira liga sem treinador – o que já de si ilustra bem o grau de desorientação que se vive na Luz, sendo a primeira que irá voltar ao trabalho por força da pré-eliminatoria da “champions”. Era necessário contratar já um treinador, pois há que decidir sobre dispensas, vendas, compras…, um verdadeira revolução que irá ser operada no plantel benfiquista.
Portanto, o caos ainda agora começou e sendo eu um optimista por excelência penso que Fernando Santos poderá ter hipótese de…, ficar até Dezembro.

Em bom rigor desde Dezembro do ano passado que o Benfica entrou em rotura com um passado recente onde imperou a razão acima do coração, o planeamento, a gestão à luz de critérios empresariais. A eficácia.
A contratação de um treinador que tem no curriculum a destruição de uma equipa penta-campeã nacional, onde reinava um super Mário Jardel, uma passagem ridícula pelo rival da segunda circular e umas ferias atribuladas na Grécia, é apenas mais um momento dessa desorientação generalizada.

Para alem de tudo, se o critério para escolher o treinador do Benfica é ser “benfiquista assumido desde pequenino” então podiam ter-me escolhido a mim. Sempre poupavam uns bons milhares de euros mensalmente.

PSL

Fernando Santos: a última escolha?

Que é como quem diz, estará o Benfica a saque?
Tive de deixar passar quase setenta e duas horas para me refazer do choque de sábado às oito da noite e poder escrever algo sobre a escolha do novo treinador do meu querido clube que não se reassumisse apenas a impropérios e palavras azedas.
Antes de mais devo dizer que o que escrevi aqui (link) sobre o novo treinador do Benfica não foi uma mera alucinação esquizofrénica. Existiam dados claros que o Sueco estaria mesmo na calha para ocupar o comando da nau encarnada. Cada um tem as suas fontes e utiliza-as como quer. A própria SIC noticias, que me parece ter bastantes mais responsabilidades que um blogue como o ARCADIA, assumiu na véspera que o treinador do Benfica já estava encontrado e seria…, Carlos Queiroz. Pois.

Obviamente que Fernando Santos não foi a primeira nem a ultima escolha. Foi a única escolha. O Benfica era a única equipa da primeira liga sem treinador – o que já de si ilustra bem o grau de desorientação que se vive na Luz, sendo a primeira que irá voltar ao trabalho por força da pré-eliminatoria da “champions”. Era necessário contratar já um treinador, pois há que decidir sobre dispensas, vendas, compras…, um verdadeira revolução que irá ser operada no plantel benfiquista.
Portanto, o caos ainda agora começou e sendo eu um optimista por excelência penso que Fernando Santos poderá ter hipótese de…, ficar até Dezembro.

Em bom rigor desde Dezembro do ano passado que o Benfica entrou em rotura com um passado recente onde imperou a razão acima do coração, o planeamento, a gestão à luz de critérios empresariais. A eficácia.
A contratação de um treinador que tem no curriculum a destruição de uma equipa penta-campeã nacional, onde reinava um super Mário Jardel, uma passagem ridícula pelo rival da segunda circular e umas ferias atribuladas na Grécia, é apenas mais um momento dessa desorientação generalizada.

Para alem de tudo, se o critério para escolher o treinador do Benfica é ser “benfiquista assumido desde pequenino” então podiam ter-me escolhido a mim. Sempre poupavam uns bons milhares de euros mensalmente.

PSL

Há Liberdade (XXI)

PSL

Há Liberdade (XXI)

PSL

segunda-feira, 22 de maio de 2006

Senhoras e Senhores, o 47.º país da Europa:

Montenegro.

86% de participantes e 55,4% de eleitores no referendo de ontem são os números desta nova independência, a 5.ª das repúblicas da ex-Jugoslávia.
Dependente do Reino dos Sérvios, Croatas e Eslovenos desde 1918, predecessora do Reino da Jugoslávia, em 1928 (por sua vez, esta da República Socialista da Jugoslávia, entre 1945 e 1991), este novo estado soberano, com apenas 650.00 habitantes, será a primeira república do ex-Tito a tornar-se independente por meios pacíficos. Um feito para uma zona balcânica!
Há 13 anos que as fronteiras europeias não sofriam alteração, desde a separação da Checoslováquia.
E Cetinje será a mais nova capital oficial europeia.
Bem-vindos ao clube (não sei de quê, mas pressente-se).

NCR

Senhoras e Senhores, o 47.º país da Europa:

Montenegro.

86% de participantes e 55,4% de eleitores no referendo de ontem são os números desta nova independência, a 5.ª das repúblicas da ex-Jugoslávia.
Dependente do Reino dos Sérvios, Croatas e Eslovenos desde 1918, predecessora do Reino da Jugoslávia, em 1928 (por sua vez, esta da República Socialista da Jugoslávia, entre 1945 e 1991), este novo estado soberano, com apenas 650.00 habitantes, será a primeira república do ex-Tito a tornar-se independente por meios pacíficos. Um feito para uma zona balcânica!
Há 13 anos que as fronteiras europeias não sofriam alteração, desde a separação da Checoslováquia.
E Cetinje será a mais nova capital oficial europeia.
Bem-vindos ao clube (não sei de quê, mas pressente-se).

NCR

Músicas do fim-de-semana III

Comptine D'un Autre Eté - Yann Tiersen


E ala E - Sudha


NCR

Músicas do fim-de-semana III

Comptine D'un Autre Eté - Yann Tiersen


E ala E - Sudha


NCR

domingo, 21 de maio de 2006

À Espera de Godot



No Sábado fui ver uma das minhas peças favoritas. Foi escrita por Samuel Beckett e publicada pela primeira vez em 1952. As razões dessa minha preferência são várias, inclusive naturalmente a qualidade da obra. Em geral, há duas coisas que me fascinam nas obras literárias, ou mesmo cinematográficas, da minha preferência: o protagonista não 'existe', no sentido de que nunca se vê, ou ele morre no fim, sobretudo pelas boas causas supostamente pela maioria da época como perdidas! Pois bem, nesta peça existe esse algo que considero fascinante nas obras das palavras falantes (de teatro, portanto): Godot nunca é visto, não fala, nem se sabe sequer se está morto ou se é alguma coisa que possa morrer! E tudo gira à volta da sua espera. Da espera de Vladimir e Estragon por Godot. Aqui, muitas questões surgem.
Porque esperam Didi e Gogo por Godot, sobretudo se nunca o viram? Se não o conhecem? Porque depositam nele todas as esperanças? Toda a salvação das suas vidas? Quem é Godot? Porque ele nunca aparece? Qual a razão da sua importância, se nunca demonstrou o seu poder? Serão a palavra e a esperança poderes capazes de alienarem o ser humano para além da sua consciência e lucidez? Será Godot um deus, God? Será a liberdade, esse sentido consensual apontado à humanidade? Ou Será o reflexo da possível vida e condição humana, doG? Será esta explicação comprovada pela música cantada por Didi no início do II Acto, cuja letra é sobre um cão que é morto depois de roubar um osso por um grupo de cães, ou seja, pelos seus semelhantes? Que depois disto, ainda escrevem na lápide do cão assassinado a história da causa da sua morte.
Sobre a existência e identidade de Godot, questionadas por milhares e milhares de pessoas, Beckett respondeu singelamente, ou não, o seguinte: «Se eu soubesse, teria-o dito na peça». Portanto, tudo como dantes.
Mas será que o tema da peça não é Godot, antes a sua espera? Será que é uma não-peça , ou seja, uma peça do nada, sobre o nada, onde «nada acontece», «nada há a fazer» e, paradoxalemente, tudo se repete, tudo se renova, tudo se reinicia, malfadadamente, estando Vladimir e Estragon, tal como Sísifo, condenados a carregar o tempo ao topo do cume dos dias?
A minha tese é esta: Godot é uma peça que se insere na corrente temática das distopias, os lugares de vida que devemos evitar, bem representadas por Fahrenheit 451 (Ray Bradbury)), 1984 (George Orwell), A Condição Humana (Aldoux Huxley), Nós (Yevgeny Zamyatin), Laranja Mecânica (Anthony Burgess), Matrix (Irmãos Wachovski), Gattaca (Andrew Niccol). Godot é o símbolo de Beckett, é a sua distopia, muito em voga nos anos 50, fruto dos terrores ideológicos que assolavam o Ocidente sobretudo desde os finais dos anos 30. É a minha tese, ou melhor, impressão, visto que não está suficientemente fundamentada. Também não quero aprofundar muito mais, pois como todos os enigmas artísticos, a sua verdade ou solução não passam de uma eterna esperança.

NCR

À Espera de Godot



No Sábado fui ver uma das minhas peças favoritas. Foi escrita por Samuel Beckett e publicada pela primeira vez em 1952. As razões dessa minha preferência são várias, inclusive naturalmente a qualidade da obra. Em geral, há duas coisas que me fascinam nas obras literárias, ou mesmo cinematográficas, da minha preferência: o protagonista não 'existe', no sentido de que nunca se vê, ou ele morre no fim, sobretudo pelas boas causas supostamente pela maioria da época como perdidas! Pois bem, nesta peça existe esse algo que considero fascinante nas obras das palavras falantes (de teatro, portanto): Godot nunca é visto, não fala, nem se sabe sequer se está morto ou se é alguma coisa que possa morrer! E tudo gira à volta da sua espera. Da espera de Vladimir e Estragon por Godot. Aqui, muitas questões surgem.
Porque esperam Didi e Gogo por Godot, sobretudo se nunca o viram? Se não o conhecem? Porque depositam nele todas as esperanças? Toda a salvação das suas vidas? Quem é Godot? Porque ele nunca aparece? Qual a razão da sua importância, se nunca demonstrou o seu poder? Serão a palavra e a esperança poderes capazes de alienarem o ser humano para além da sua consciência e lucidez? Será Godot um deus, God? Será a liberdade, esse sentido consensual apontado à humanidade? Ou Será o reflexo da possível vida e condição humana, doG? Será esta explicação comprovada pela música cantada por Didi no início do II Acto, cuja letra é sobre um cão que é morto depois de roubar um osso por um grupo de cães, ou seja, pelos seus semelhantes? Que depois disto, ainda escrevem na lápide do cão assassinado a história da causa da sua morte.
Sobre a existência e identidade de Godot, questionadas por milhares e milhares de pessoas, Beckett respondeu singelamente, ou não, o seguinte: «Se eu soubesse, teria-o dito na peça». Portanto, tudo como dantes.
Mas será que o tema da peça não é Godot, antes a sua espera? Será que é uma não-peça , ou seja, uma peça do nada, sobre o nada, onde «nada acontece», «nada há a fazer» e, paradoxalemente, tudo se repete, tudo se renova, tudo se reinicia, malfadadamente, estando Vladimir e Estragon, tal como Sísifo, condenados a carregar o tempo ao topo do cume dos dias?
A minha tese é esta: Godot é uma peça que se insere na corrente temática das distopias, os lugares de vida que devemos evitar, bem representadas por Fahrenheit 451 (Ray Bradbury)), 1984 (George Orwell), A Condição Humana (Aldoux Huxley), Nós (Yevgeny Zamyatin), Laranja Mecânica (Anthony Burgess), Matrix (Irmãos Wachovski), Gattaca (Andrew Niccol). Godot é o símbolo de Beckett, é a sua distopia, muito em voga nos anos 50, fruto dos terrores ideológicos que assolavam o Ocidente sobretudo desde os finais dos anos 30. É a minha tese, ou melhor, impressão, visto que não está suficientemente fundamentada. Também não quero aprofundar muito mais, pois como todos os enigmas artísticos, a sua verdade ou solução não passam de uma eterna esperança.

NCR

Obrigatório

(Ainda) A abertura da magistratura a cidadãos sem licenciatura em Direito, no Informática do Direito.

PSL

Obrigatório

(Ainda) A abertura da magistratura a cidadãos sem licenciatura em Direito, no Informática do Direito.

PSL

sexta-feira, 19 de maio de 2006

Há Liberdade (XX)

[...em movimento...]



PSL

Há Liberdade (XX)

[...em movimento...]



PSL

O misterioso voo 77

As imagens reveladas esta semana da putativa queda do voo 77 (que podem ser vistas aqui - link), só vieram avivar a memória e adensar o mistério quanto ao que verdadeiramente aconteceu no pentágono na manhã de 11 de Setembro de 2001.
Entretanto uma montagem amadora produziu o que circula aqui (link).
Mas sobre o tema o que mais excita a curiosidade é este excelente e manipulador trabalho que pode ser verdadeiramente apreciado aqui (link). Garantidamente, vale a pena ver se ainda não foi o caso, até porque esta é uma recente versão na língua de Camões.
Será que algum dia conheceremos ao certo o que se passou com o misterioso voo 77?

PSL

O misterioso voo 77

As imagens reveladas esta semana da putativa queda do voo 77 (que podem ser vistas aqui - link), só vieram avivar a memória e adensar o mistério quanto ao que verdadeiramente aconteceu no pentágono na manhã de 11 de Setembro de 2001.
Entretanto uma montagem amadora produziu o que circula aqui (link).
Mas sobre o tema o que mais excita a curiosidade é este excelente e manipulador trabalho que pode ser verdadeiramente apreciado aqui (link). Garantidamente, vale a pena ver se ainda não foi o caso, até porque esta é uma recente versão na língua de Camões.
Será que algum dia conheceremos ao certo o que se passou com o misterioso voo 77?

PSL

A quadratura da bola (II)

O mundial de futebol 2006 não começa dia 9 de Junho. Começou segunda feira passada. Pelo menos para nós portugueses. Assim foi, porque à hora do jantar Luís Felipe Scolari divulgou os convocados da selecção Portuguesa para o torneio. Lá iremos…, num próximo post.

Não sou um fanático da selecção como sou do clube do meu coração. Nem coisa parecida. Mas sou um apaixonado pelos grandes torneios mundiais de futebol. O Mundial, o Europeu a nível de selecções; a actual Liga dos Campeões Europeus e mesmo a Taça dos Libertadores ao nível de clubes.

Gosto do Mundial porque desde que me lembro de mim que me lembro dessa competição.
Lembro-me de ter ido pela mão do meu pai em 1978 assistir ao filme da competição realizada na Argentina, ali num cinema de bairro; No bairro dos Anjos, já não me lembro se a sala de espectáculos, hoje desaparecida, era o Rex ou o Lis; tinha seis anos. Lembro-me muito bem do Espanha 82 e da sua mascote, o Naranjito; E a magia daquela equipa Brasileira com Falcão, Zico, Sócrates; o Doutor. Fez as delícias dos putos que como eu passavam os dias a dar pontapés em qualquer coisa que fosse redonda nas seguras ruas de um bairro popular na zona histórica de Lisboa.
Lembro-me muito bem do México 86; "el mundo unido por un balon", dizia o slogan. Do amadorismo Português e do "caso Saltillo"; a lesão do guardião Bento e a humilhante derrota frente a Marrocos por 3-1. Mas também da famosa "mão de Deus" da divindade Maradona e da grande equipa que era essa Argentina.
Não sei bem porquê não me lembro tão bem do Itália 90, quase não tenho recordações desse torneio.
Lembro-me do USA 94; da vitoria Brasileira com o perfume de Bebeto, e daquela grande penalidade esbanjada na final por Roberto Baggio.
Naturalmente lembro-me do França 98, do grande futebol praticado pelos da casa e do fracasso Canarinho na final.
E, enfim, do Mundial Oriental de 2002. Mais uma vez a vergonhosa prestação dos nossos. O amadorismo - sempre; a crendice de Oliveira, o dooping de Kenedy, a humilhação, de novo, frente aos Norte-Americanos, desta feita e o desespero com os Coreanos do Sul.

Como se vê um Mundial de futebol não é uma coisa qualquer. Quase que poderia dividir a minha existência, cortando uma boa de futebol, correspondendo cada pedaço a um período de quatro anos que culmina com um Mundial de futebol. Nesse sentido, este Mundial, será a prova viva do que acabo de escrever. Mais ou menos durante o seu decurso alguns ciclos de vida vão terminar, para, espera-se, que outros comecem.
Esta é também a magia de quem ama o jogo da bola na sua competição suprema. Quase que poderíamos falar numa quadratura da bola. Por estes dias é impossível ela não tomar de assalto este blogue.

PSL

A quadratura da bola (II)

O mundial de futebol 2006 não começa dia 9 de Junho. Começou segunda feira passada. Pelo menos para nós portugueses. Assim foi, porque à hora do jantar Luís Felipe Scolari divulgou os convocados da selecção Portuguesa para o torneio. Lá iremos…, num próximo post.

Não sou um fanático da selecção como sou do clube do meu coração. Nem coisa parecida. Mas sou um apaixonado pelos grandes torneios mundiais de futebol. O Mundial, o Europeu a nível de selecções; a actual Liga dos Campeões Europeus e mesmo a Taça dos Libertadores ao nível de clubes.

Gosto do Mundial porque desde que me lembro de mim que me lembro dessa competição.
Lembro-me de ter ido pela mão do meu pai em 1978 assistir ao filme da competição realizada na Argentina, ali num cinema de bairro; No bairro dos Anjos, já não me lembro se a sala de espectáculos, hoje desaparecida, era o Rex ou o Lis; tinha seis anos. Lembro-me muito bem do Espanha 82 e da sua mascote, o Naranjito; E a magia daquela equipa Brasileira com Falcão, Zico, Sócrates; o Doutor. Fez as delícias dos putos que como eu passavam os dias a dar pontapés em qualquer coisa que fosse redonda nas seguras ruas de um bairro popular na zona histórica de Lisboa.
Lembro-me muito bem do México 86; "el mundo unido por un balon", dizia o slogan. Do amadorismo Português e do "caso Saltillo"; a lesão do guardião Bento e a humilhante derrota frente a Marrocos por 3-1. Mas também da famosa "mão de Deus" da divindade Maradona e da grande equipa que era essa Argentina.
Não sei bem porquê não me lembro tão bem do Itália 90, quase não tenho recordações desse torneio.
Lembro-me do USA 94; da vitoria Brasileira com o perfume de Bebeto, e daquela grande penalidade esbanjada na final por Roberto Baggio.
Naturalmente lembro-me do França 98, do grande futebol praticado pelos da casa e do fracasso Canarinho na final.
E, enfim, do Mundial Oriental de 2002. Mais uma vez a vergonhosa prestação dos nossos. O amadorismo - sempre; a crendice de Oliveira, o dooping de Kenedy, a humilhação, de novo, frente aos Norte-Americanos, desta feita e o desespero com os Coreanos do Sul.

Como se vê um Mundial de futebol não é uma coisa qualquer. Quase que poderia dividir a minha existência, cortando uma boa de futebol, correspondendo cada pedaço a um período de quatro anos que culmina com um Mundial de futebol. Nesse sentido, este Mundial, será a prova viva do que acabo de escrever. Mais ou menos durante o seu decurso alguns ciclos de vida vão terminar, para, espera-se, que outros comecem.
Esta é também a magia de quem ama o jogo da bola na sua competição suprema. Quase que poderíamos falar numa quadratura da bola. Por estes dias é impossível ela não tomar de assalto este blogue.

PSL

quinta-feira, 18 de maio de 2006

Coesão social sem causa

Li hoje no artigo de Jorge Coelho, aqui que «Portugal também não foge a esta situação. Em alguns relatórios é mesmo apontado como o país da União Europeia onde há o maior fosso entre os muito ricos e os muito pobres. Segundo o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), em Portugal, os 10% mais ricos consomem 29,8% da riqueza do País. Os 10% mais pobres apenas 2%. Os 10% mais ricos consomem uma riqueza 15 vezes superior à dos 10% mais pobres.», notícia esta deveras inquietante.
Julgo que é um desafio nacional premente e contínuo o combate por uma classe média sólida e vasta na população portuguesa, para que não rua um dos pilares da segurança e desenvolvimento de qualquer país seguro, moderno e com boa qualidade de vida: a coesão social. Ela está para além do estado e do mercado, mas estes são condicionadores da sua boa manutenção.

NCR

Coesão social sem causa

Li hoje no artigo de Jorge Coelho, aqui que «Portugal também não foge a esta situação. Em alguns relatórios é mesmo apontado como o país da União Europeia onde há o maior fosso entre os muito ricos e os muito pobres. Segundo o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), em Portugal, os 10% mais ricos consomem 29,8% da riqueza do País. Os 10% mais pobres apenas 2%. Os 10% mais ricos consomem uma riqueza 15 vezes superior à dos 10% mais pobres.», notícia esta deveras inquietante.
Julgo que é um desafio nacional premente e contínuo o combate por uma classe média sólida e vasta na população portuguesa, para que não rua um dos pilares da segurança e desenvolvimento de qualquer país seguro, moderno e com boa qualidade de vida: a coesão social. Ela está para além do estado e do mercado, mas estes são condicionadores da sua boa manutenção.

NCR

Campo Contra Campo (XLVI)

“O filme mais esperado da temporada chega hoje às salas de cinema de todo o mundo, apesar de muitos protestos. A primeira reacção ao Código não foi a melhor: houve gargalhadas no Festival de Cinema de Cannes, mas há quem preveja que será bem recebido entre os que leram o livro e acreditam nas suas teorias.”

As palavras de Vasco Câmara, no público de hoje dizem tudo.
O filme de Ron Howard apenas não é arrasado por quem já o viu, ontem, em Cannes, por puro pudor. É uma pena…, o pudor.
O melhor que podia ser dito do sucesso mundial de Dan Brown, era o livro ser um verdadeiro “script” para cinema; quanto menos fosse mexido, melhor.
Mas apenas isso não basta para fazer um bom filme. Um livro interessante sob o signo cinematográfico não dá directamente lugar a um bom objecto da sétima arte. Muitos escrevem, poucos filmam, e pouquíssimos fazem cinema.
Pois bem, apesar dos trails sedutores, que nos remetem imediatamente para cenas chave do livro, o “pacote” parece roçar o ridículo pelo menos atendendo ao “gosto dos outros”.
Ainda assim, e porque raramente vi um filme de que tenha lido antes o livro (e também porque enquanto o lia fiz o meu filme mentalmente…), estou um pouco ansioso para correr rapidamente para uma sala de cinema perto de mim. Nem que seja para confirmar a decepção.

PSL

Campo Contra Campo (XLVI)

“O filme mais esperado da temporada chega hoje às salas de cinema de todo o mundo, apesar de muitos protestos. A primeira reacção ao Código não foi a melhor: houve gargalhadas no Festival de Cinema de Cannes, mas há quem preveja que será bem recebido entre os que leram o livro e acreditam nas suas teorias.”

As palavras de Vasco Câmara, no público de hoje dizem tudo.
O filme de Ron Howard apenas não é arrasado por quem já o viu, ontem, em Cannes, por puro pudor. É uma pena…, o pudor.
O melhor que podia ser dito do sucesso mundial de Dan Brown, era o livro ser um verdadeiro “script” para cinema; quanto menos fosse mexido, melhor.
Mas apenas isso não basta para fazer um bom filme. Um livro interessante sob o signo cinematográfico não dá directamente lugar a um bom objecto da sétima arte. Muitos escrevem, poucos filmam, e pouquíssimos fazem cinema.
Pois bem, apesar dos trails sedutores, que nos remetem imediatamente para cenas chave do livro, o “pacote” parece roçar o ridículo pelo menos atendendo ao “gosto dos outros”.
Ainda assim, e porque raramente vi um filme de que tenha lido antes o livro (e também porque enquanto o lia fiz o meu filme mentalmente…), estou um pouco ansioso para correr rapidamente para uma sala de cinema perto de mim. Nem que seja para confirmar a decepção.

PSL

Sudários e Fadários



«Por que, mesmo quando é contestado, O Código se autoreproduz? Porque as pessoas têm sede de mistérios (e de complôs) e basta que se lhes ofereça a possibilidade de pensar sobre mais um mistério (e até no momento em que você lhe diz que era a invenção de alguns espertinhos) e pronto, todos começam a acreditar naquilo.

Acho que seja isso o que preocupa a igreja. A crença no Código (e em outro Jesus) é um sintoma de descristianização. Quando as pessoas não acreditam mais em Deus, dizia Chesterton, não é que não acreditem em mais nada, mas acreditam em tudo. Até nos meios de comunicação de massa.»

Umberto Eco, aqui.

É disto que tenho receio. Não é do Código da Vinci, ou dos mistérios da vida, ou dos meios de fuga para os eternos transcendentalismos, ou dos malabarismos humanos para a alienação literária, ou da descristianização, ou de não haver Deus. Sinceramente, nenhuma destas coisas me tira o sono. O problema é o descodificador das pessoas, ou seja, a sua capacidade de raciocínio crítico e os seus efeitos. A História ensina-nos que os grandes desastres criados no seio da humanidade são fruto dessa falta de código, terreno fértil para o surgimento de religiões, espirituais ou ideológicas, que coarctam a liberdade de forma, a maioria das vezes, sub-reptícia e vagarosa. E com as massas controladas ou dirigentes, novas bíblias da ecologia pessoal e profissional dos cidadãos desabrocham.
O objecto desse receio assenta fundamentalmente nas novas crenças 'arquidiárias', visíveis nos comportamentos e nas conversas de todos os dias. A minha principal preocupação vai para e vem dos mais novos, e sendo frequentador de universidades, um local medidor do pulsar do futuro próximo, tenho razões acrescidas (e privilegiadas) que fundamentam esse receio.
E que novas crenças são essas? São muitas, umas boas outras más, mas só estas podem causar grandes 'estragos' a médio e longo prazo, a saber algumas: a prevalência dos interesses sobre os valores incidente na forma de pensar e de agir, a intangibilidade do sucesso profissional (e pessoal) por meios individuais e honestos, a inevitabilidade da pobreza nacional, o cepticismo crónico quanto à mudança do estado político e social actual das coisas, a endémica mentalidade de elevar a cultura a uma despesa corrente e a bandeira de cortes orçamentais, a consensualidade de que os fins da segurança justificam os meios restritivos da liberdade, a santificação das políticas de prevenção de todos os riscos emergentes da sociedade, nacional ou global, a divinização dos meios de comunicação social para a resolução dos problemas pessoais e do colectivo, o intervencionismo ilegítimo do poder jurisdicional na esfera privada e governamental, todas elas, para mim, são algumas das novas crenças, ou perigos de crenças, que já se instalaram nas nossas vidas, resta saber se já estão ferradas nas almas, sobretudo das mais novas.
Portanto, estas novas crenças sim, provocam-me fincados desassossegos. E devem-no a a qualquer pessoa que veja na sociedade a razão da política e na política o sentido da liberdade. Por outras palavras, às pessoas que preferem ser responsáveis pelo seu destino e não o entregar às mãos alheias de todos, isto é, ao Estado.
A vontade das pessoas não é dirigida por nenhum fadário, e o sucesso das suas vidas não deve medir-se pela bitola da exposição pública. Assim como a verdade e a realidade.

NCR

Sudários e Fadários



«Por que, mesmo quando é contestado, O Código se autoreproduz? Porque as pessoas têm sede de mistérios (e de complôs) e basta que se lhes ofereça a possibilidade de pensar sobre mais um mistério (e até no momento em que você lhe diz que era a invenção de alguns espertinhos) e pronto, todos começam a acreditar naquilo.

Acho que seja isso o que preocupa a igreja. A crença no Código (e em outro Jesus) é um sintoma de descristianização. Quando as pessoas não acreditam mais em Deus, dizia Chesterton, não é que não acreditem em mais nada, mas acreditam em tudo. Até nos meios de comunicação de massa.»

Umberto Eco, aqui.

É disto que tenho receio. Não é do Código da Vinci, ou dos mistérios da vida, ou dos meios de fuga para os eternos transcendentalismos, ou dos malabarismos humanos para a alienação literária, ou da descristianização, ou de não haver Deus. Sinceramente, nenhuma destas coisas me tira o sono. O problema é o descodificador das pessoas, ou seja, a sua capacidade de raciocínio crítico e os seus efeitos. A História ensina-nos que os grandes desastres criados no seio da humanidade são fruto dessa falta de código, terreno fértil para o surgimento de religiões, espirituais ou ideológicas, que coarctam a liberdade de forma, a maioria das vezes, sub-reptícia e vagarosa. E com as massas controladas ou dirigentes, novas bíblias da ecologia pessoal e profissional dos cidadãos desabrocham.
O objecto desse receio assenta fundamentalmente nas novas crenças 'arquidiárias', visíveis nos comportamentos e nas conversas de todos os dias. A minha principal preocupação vai para e vem dos mais novos, e sendo frequentador de universidades, um local medidor do pulsar do futuro próximo, tenho razões acrescidas (e privilegiadas) que fundamentam esse receio.
E que novas crenças são essas? São muitas, umas boas outras más, mas só estas podem causar grandes 'estragos' a médio e longo prazo, a saber algumas: a prevalência dos interesses sobre os valores incidente na forma de pensar e de agir, a intangibilidade do sucesso profissional (e pessoal) por meios individuais e honestos, a inevitabilidade da pobreza nacional, o cepticismo crónico quanto à mudança do estado político e social actual das coisas, a endémica mentalidade de elevar a cultura a uma despesa corrente e a bandeira de cortes orçamentais, a consensualidade de que os fins da segurança justificam os meios restritivos da liberdade, a santificação das políticas de prevenção de todos os riscos emergentes da sociedade, nacional ou global, a divinização dos meios de comunicação social para a resolução dos problemas pessoais e do colectivo, o intervencionismo ilegítimo do poder jurisdicional na esfera privada e governamental, todas elas, para mim, são algumas das novas crenças, ou perigos de crenças, que já se instalaram nas nossas vidas, resta saber se já estão ferradas nas almas, sobretudo das mais novas.
Portanto, estas novas crenças sim, provocam-me fincados desassossegos. E devem-no a a qualquer pessoa que veja na sociedade a razão da política e na política o sentido da liberdade. Por outras palavras, às pessoas que preferem ser responsáveis pelo seu destino e não o entregar às mãos alheias de todos, isto é, ao Estado.
A vontade das pessoas não é dirigida por nenhum fadário, e o sucesso das suas vidas não deve medir-se pela bitola da exposição pública. Assim como a verdade e a realidade.

NCR

Descarrilanços

Pedro Rolo Duarte, meu caro homónimo, escreve aqui um artigo bem civilizado e construtivo. Como? Imaginando dois murros no nariz do Prof. Manuel Maria Carrilho e mandando-o à merda! Uma boa prova de como se pode dizer quase tudo, sem ser violento ou mal educado. Bem pelo contrário...
Outro àparte: quando são os media o único refúgio público da dignidade dos cidadãos, alguma coisa parece não estar bem...

NCR

Descarrilanços

Pedro Rolo Duarte, meu caro homónimo, escreve aqui um artigo bem civilizado e construtivo. Como? Imaginando dois murros no nariz do Prof. Manuel Maria Carrilho e mandando-o à merda! Uma boa prova de como se pode dizer quase tudo, sem ser violento ou mal educado. Bem pelo contrário...
Outro àparte: quando são os media o único refúgio público da dignidade dos cidadãos, alguma coisa parece não estar bem...

NCR

quarta-feira, 17 de maio de 2006

#1003

Afinal, Nuno, deixamos passar o post 1000, o 1001 e também o 1002.
Curiosamente o post 1000, levou o titulo “A prova de que este blogue não é lido por ninguém...”, o que manifestamente não corresponde à verdade.
É pois, não pelo costume, ou sequer pela boa educação, mas sim porque sim, porque me apetece, que agradeço a todos os que passaram os olhos por estas mais de mil pulsões, pedaços de vida escrita, filmada, fotografada e sonorizada que têm sido dados à estampa, aqui, neste vosso ARCADIA, e com orgulho compartilhados com quem nos quer ler, ver e ouvir.
Obrigado a todos!

PSL

#1003

Afinal, Nuno, deixamos passar o post 1000, o 1001 e também o 1002.
Curiosamente o post 1000, levou o titulo “A prova de que este blogue não é lido por ninguém...”, o que manifestamente não corresponde à verdade.
É pois, não pelo costume, ou sequer pela boa educação, mas sim porque sim, porque me apetece, que agradeço a todos os que passaram os olhos por estas mais de mil pulsões, pedaços de vida escrita, filmada, fotografada e sonorizada que têm sido dados à estampa, aqui, neste vosso ARCADIA, e com orgulho compartilhados com quem nos quer ler, ver e ouvir.
Obrigado a todos!

PSL