Um povo que não respeita a sua história ou, pior do que isso, que "adapta" a história ao bel-prazer do momento, é um povo sem memória e, a prazo, condenado.
João Gonçalves no Portugal dos Pequeninos.
terça-feira, 31 de outubro de 2006
A frase do dia
Um povo que não respeita a sua história ou, pior do que isso, que "adapta" a história ao bel-prazer do momento, é um povo sem memória e, a prazo, condenado.
João Gonçalves no Portugal dos Pequeninos.
João Gonçalves no Portugal dos Pequeninos.
Os nossos inimigos deveriam de aprender com os nossos adversários
Os adeptos do Celtic de Glasgow prepararam uma homenagem ao malogrado Miki Fehér, para a deslocação da formação escocesa ao Estádio da Luz, no próximo dia 1 de Novembro, na 4ª jornada do Grupo F da Liga dos Campeões.
Sensibilizado com a trágica morte do avançado húngaro, em 2004, um grupo de adeptos promoveu uma iniciativa que passa pela apresentação de uma faixa de oito metros, durante o encontro. A mítica frase «You will never walk alone» será traduzida para português e, após o apito final, a faixa será entregue aos benfiquistas.
Os fundos excedentes, recolhidos para esta iniciativa, serão doados a um hospital de Lisboa. «É um gesto fantástico dos nossos adeptos e um exemplo do que são os adeptos do Celtic. A sua conduta na Europa já foi reconhecida pela UEFA e FIFA, que lhes atribuíram dois prémios de Fair Play», disse o director executivo do clube, Peter Lawell.
Via Megafone (link)
PSL
Sensibilizado com a trágica morte do avançado húngaro, em 2004, um grupo de adeptos promoveu uma iniciativa que passa pela apresentação de uma faixa de oito metros, durante o encontro. A mítica frase «You will never walk alone» será traduzida para português e, após o apito final, a faixa será entregue aos benfiquistas.
Os fundos excedentes, recolhidos para esta iniciativa, serão doados a um hospital de Lisboa. «É um gesto fantástico dos nossos adeptos e um exemplo do que são os adeptos do Celtic. A sua conduta na Europa já foi reconhecida pela UEFA e FIFA, que lhes atribuíram dois prémios de Fair Play», disse o director executivo do clube, Peter Lawell.
Via Megafone (link)
PSL
Os nossos inimigos deveriam de aprender com os nossos adversários
Os adeptos do Celtic de Glasgow prepararam uma homenagem ao malogrado Miki Fehér, para a deslocação da formação escocesa ao Estádio da Luz, no próximo dia 1 de Novembro, na 4ª jornada do Grupo F da Liga dos Campeões.
Sensibilizado com a trágica morte do avançado húngaro, em 2004, um grupo de adeptos promoveu uma iniciativa que passa pela apresentação de uma faixa de oito metros, durante o encontro. A mítica frase «You will never walk alone» será traduzida para português e, após o apito final, a faixa será entregue aos benfiquistas.
Os fundos excedentes, recolhidos para esta iniciativa, serão doados a um hospital de Lisboa. «É um gesto fantástico dos nossos adeptos e um exemplo do que são os adeptos do Celtic. A sua conduta na Europa já foi reconhecida pela UEFA e FIFA, que lhes atribuíram dois prémios de Fair Play», disse o director executivo do clube, Peter Lawell.
Via Megafone (link)
PSL
Sensibilizado com a trágica morte do avançado húngaro, em 2004, um grupo de adeptos promoveu uma iniciativa que passa pela apresentação de uma faixa de oito metros, durante o encontro. A mítica frase «You will never walk alone» será traduzida para português e, após o apito final, a faixa será entregue aos benfiquistas.
Os fundos excedentes, recolhidos para esta iniciativa, serão doados a um hospital de Lisboa. «É um gesto fantástico dos nossos adeptos e um exemplo do que são os adeptos do Celtic. A sua conduta na Europa já foi reconhecida pela UEFA e FIFA, que lhes atribuíram dois prémios de Fair Play», disse o director executivo do clube, Peter Lawell.
Via Megafone (link)
PSL
segunda-feira, 30 de outubro de 2006
Perdidos no escuro
Isto, isto e tudo o resto que gravita em torno do “caso” é pura perca de tempo. Fica a graça de ver MST desnorteado, a escrever coisas sem nexo, como a ideia central do seu texto no expresso deste fim-de-semana.
Perdidos no escuro
Isto, isto e tudo o resto que gravita em torno do “caso” é pura perca de tempo. Fica a graça de ver MST desnorteado, a escrever coisas sem nexo, como a ideia central do seu texto no expresso deste fim-de-semana.
Fácil de entender
Hoje é dia de The Gift.
A criatividade da banda de Alcobaça não para de nos surpreender. Ao ponto de já não sabermos qualificar o lançamento de hoje. Fácil de entender é um CD ou um DVD? Ou ambos. Ou nenhum?
O que sabemos é que desta feita a prenda é de luxo. Um cd duplo, um DVD de 20 faixas e muitos extras para fãs exigentes.
Para já convido-vos a visitarem o redesenhado site da banda (link). Usem a versão em flash (link). Eles sabem o que é bom…
Voltaremos, provavelmente ainda hoje, aos the gift. Talvez recebam uma prendinha. Vocês, mas sobretudo eles.
PSL
A criatividade da banda de Alcobaça não para de nos surpreender. Ao ponto de já não sabermos qualificar o lançamento de hoje. Fácil de entender é um CD ou um DVD? Ou ambos. Ou nenhum?
O que sabemos é que desta feita a prenda é de luxo. Um cd duplo, um DVD de 20 faixas e muitos extras para fãs exigentes.
Para já convido-vos a visitarem o redesenhado site da banda (link). Usem a versão em flash (link). Eles sabem o que é bom…
Voltaremos, provavelmente ainda hoje, aos the gift. Talvez recebam uma prendinha. Vocês, mas sobretudo eles.
PSL
Fácil de entender
Hoje é dia de The Gift.
A criatividade da banda de Alcobaça não para de nos surpreender. Ao ponto de já não sabermos qualificar o lançamento de hoje. Fácil de entender é um CD ou um DVD? Ou ambos. Ou nenhum?
O que sabemos é que desta feita a prenda é de luxo. Um cd duplo, um DVD de 20 faixas e muitos extras para fãs exigentes.
Para já convido-vos a visitarem o redesenhado site da banda (link). Usem a versão em flash (link). Eles sabem o que é bom…
Voltaremos, provavelmente ainda hoje, aos the gift. Talvez recebam uma prendinha. Vocês, mas sobretudo eles.
PSL
A criatividade da banda de Alcobaça não para de nos surpreender. Ao ponto de já não sabermos qualificar o lançamento de hoje. Fácil de entender é um CD ou um DVD? Ou ambos. Ou nenhum?
O que sabemos é que desta feita a prenda é de luxo. Um cd duplo, um DVD de 20 faixas e muitos extras para fãs exigentes.
Para já convido-vos a visitarem o redesenhado site da banda (link). Usem a versão em flash (link). Eles sabem o que é bom…
Voltaremos, provavelmente ainda hoje, aos the gift. Talvez recebam uma prendinha. Vocês, mas sobretudo eles.
PSL
domingo, 29 de outubro de 2006
A frase do dia
A razão humana nunca conseguiu fundar uma civilização.
Pelo contrário, a fé religiosa já fundou várias; na realidade, todas. . Pedro Arroja no Blasfémias.
Pelo contrário, a fé religiosa já fundou várias; na realidade, todas. . Pedro Arroja no Blasfémias.
A frase do dia
A razão humana nunca conseguiu fundar uma civilização.
Pelo contrário, a fé religiosa já fundou várias; na realidade, todas. . Pedro Arroja no Blasfémias.
Pelo contrário, a fé religiosa já fundou várias; na realidade, todas. . Pedro Arroja no Blasfémias.
Isto é uma espécie de magazine
Gostei do novo formato do Gato Fedorento. Mas não gostei muito, muito. Foi só assim-assim. Foi especialmente engraçado saber que afinal o MST é mesmo um plagiador. Parece que as suas crónicas no jornal A Bola são plagiadas de um taberneiro de Rio Tinto.
Isto é uma espécie de magazine
Gostei do novo formato do Gato Fedorento. Mas não gostei muito, muito. Foi só assim-assim. Foi especialmente engraçado saber que afinal o MST é mesmo um plagiador. Parece que as suas crónicas no jornal A Bola são plagiadas de um taberneiro de Rio Tinto.
Uma espécie à parte?
Diogo Infante faz a capa da revista do Expresso e diz já ter recebido mensagens homofóbicas.
Vejamos: na fotografia da capa o Diogo faz poses de gay. Veste-se como um gay e ri-se como um gay. Dentro da revista o Diogo solta todo o gay que há dentro dele. Trabalha como um gay, come como um gay, come o que um gay come, conduz como um gay. Maquilha-se como um gay. Usa brincos à gay.
O Diogo é gay. Mas que espécie de gay ele pensa que é, para não receber mensagens homofóbicas como, suponho, qualquer gay receberá?
O Diogo Infante é um actor razoável, e uma personagem levemente irritante que sempre que fala à comunicação social diz um monte de banalidades.
PSL
Vejamos: na fotografia da capa o Diogo faz poses de gay. Veste-se como um gay e ri-se como um gay. Dentro da revista o Diogo solta todo o gay que há dentro dele. Trabalha como um gay, come como um gay, come o que um gay come, conduz como um gay. Maquilha-se como um gay. Usa brincos à gay.
O Diogo é gay. Mas que espécie de gay ele pensa que é, para não receber mensagens homofóbicas como, suponho, qualquer gay receberá?
O Diogo Infante é um actor razoável, e uma personagem levemente irritante que sempre que fala à comunicação social diz um monte de banalidades.
PSL
Uma espécie à parte?
Diogo Infante faz a capa da revista do Expresso e diz já ter recebido mensagens homofóbicas.
Vejamos: na fotografia da capa o Diogo faz poses de gay. Veste-se como um gay e ri-se como um gay. Dentro da revista o Diogo solta todo o gay que há dentro dele. Trabalha como um gay, come como um gay, come o que um gay come, conduz como um gay. Maquilha-se como um gay. Usa brincos à gay.
O Diogo é gay. Mas que espécie de gay ele pensa que é, para não receber mensagens homofóbicas como, suponho, qualquer gay receberá?
O Diogo Infante é um actor razoável, e uma personagem levemente irritante que sempre que fala à comunicação social diz um monte de banalidades.
PSL
Vejamos: na fotografia da capa o Diogo faz poses de gay. Veste-se como um gay e ri-se como um gay. Dentro da revista o Diogo solta todo o gay que há dentro dele. Trabalha como um gay, come como um gay, come o que um gay come, conduz como um gay. Maquilha-se como um gay. Usa brincos à gay.
O Diogo é gay. Mas que espécie de gay ele pensa que é, para não receber mensagens homofóbicas como, suponho, qualquer gay receberá?
O Diogo Infante é um actor razoável, e uma personagem levemente irritante que sempre que fala à comunicação social diz um monte de banalidades.
PSL
sexta-feira, 27 de outubro de 2006
Sport Lisboa e Benfica: Sempre na liderança do processo democrático
Acabei de chegar do Estádio da Luz, onde hoje há eleições.
No tempo do Estado Novo, o Benfica liderava o processo democrático com eleições livremente disputadas. Durante a “longa noite” o Benfica sempre se revelou com um farol demo-liberal.
Hoje, em tempo de liberdade, o Benfica continua a liderar o processo democrático. O voto electrónico e não presencial, tantas vezes desfraldado pela classe politica, é uma utopia ao nível do Estado, mas uma realidade no nosso querido clube.
Hoje, pelo menos em Portugal, o Benfica inaugurou um novo tempo. Um tempo em que a escolha democrática, acompanhando o ar dos tempos, é mais rápida, mais eficaz, mais justa, mais livre.
Viva o Benfica!
PSL
No tempo do Estado Novo, o Benfica liderava o processo democrático com eleições livremente disputadas. Durante a “longa noite” o Benfica sempre se revelou com um farol demo-liberal.
Hoje, em tempo de liberdade, o Benfica continua a liderar o processo democrático. O voto electrónico e não presencial, tantas vezes desfraldado pela classe politica, é uma utopia ao nível do Estado, mas uma realidade no nosso querido clube.
Hoje, pelo menos em Portugal, o Benfica inaugurou um novo tempo. Um tempo em que a escolha democrática, acompanhando o ar dos tempos, é mais rápida, mais eficaz, mais justa, mais livre.
Viva o Benfica!
PSL
Sport Lisboa e Benfica: Sempre na liderança do processo democrático
Acabei de chegar do Estádio da Luz, onde hoje há eleições.
No tempo do Estado Novo, o Benfica liderava o processo democrático com eleições livremente disputadas. Durante a “longa noite” o Benfica sempre se revelou com um farol demo-liberal.
Hoje, em tempo de liberdade, o Benfica continua a liderar o processo democrático. O voto electrónico e não presencial, tantas vezes desfraldado pela classe politica, é uma utopia ao nível do Estado, mas uma realidade no nosso querido clube.
Hoje, pelo menos em Portugal, o Benfica inaugurou um novo tempo. Um tempo em que a escolha democrática, acompanhando o ar dos tempos, é mais rápida, mais eficaz, mais justa, mais livre.
Viva o Benfica!
PSL
No tempo do Estado Novo, o Benfica liderava o processo democrático com eleições livremente disputadas. Durante a “longa noite” o Benfica sempre se revelou com um farol demo-liberal.
Hoje, em tempo de liberdade, o Benfica continua a liderar o processo democrático. O voto electrónico e não presencial, tantas vezes desfraldado pela classe politica, é uma utopia ao nível do Estado, mas uma realidade no nosso querido clube.
Hoje, pelo menos em Portugal, o Benfica inaugurou um novo tempo. Um tempo em que a escolha democrática, acompanhando o ar dos tempos, é mais rápida, mais eficaz, mais justa, mais livre.
Viva o Benfica!
PSL
Porque terá a blogosfera ignorado esta notícia?
Dois Blogues portugueses entre os melhores do Mundo
Os blogues em causa são: O Diário de um Quiosque e o podcomer.
Os blogues em causa são: O Diário de um Quiosque e o podcomer.
Porque terá a blogosfera ignorado esta notícia?
Dois Blogues portugueses entre os melhores do Mundo
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Michel Foucault e o Direito
Eu, Pedro Soares Lourenço, me confesso. Saí dos bancos da escola onde me licenciei em Direito sentindo-me um positivista, legalista, estadualista, mas acima de tudo um normativista. Aqui as referencia são o enorme e incontornável jurista austríaco Hans Kelsen. Mas também o filosofo e cientista politico Italiano Norberto Bobbio de quem sinto ter de ler muito mais.
Posta esta formação, decidi oferecer-me ao sacrifício de um banho a-normativo. Ando a dar os primeiros passos nesse calvário chamado Mestrado. Numa escola que de Direito apenas tem uma secção autónoma. Numa escola para quem a Lei é uma coisa chata a que de vez em quando se tem de obedecer para formar uns alunos e receber o dizimo do OE.
Ando à procura das Novas Fronteiras do Direito!
"Porquê, conhecias as antigas fronteiras?" provocação perspicaz de um velho amigo.
Será o Direito um jogo sem fronteiras? Se não, onde se joga esse jogo. Na Ética, na Moral, na Sociologia, na Psicologia, na Filosofia, na Política, dentro da sua própria ciência? Na economia? Em todos estes tabuleiros?
Confesso que ando em pulgas para encontrar respostas a tantas perguntas. Ou vá lá, pelo menos a alguma delas.
Mas até agora, em vez de respostas, só tenho encontrado mais, e mais perguntas!
Confesso igualmente não usar palas nos olhos. Muito pelo contrário. Luto por manter os horizontes bem abertos e arejados; mas tenho as minhas ideias (mais ou menos fixas); admito sempre que as possa mudar, mas admito também que por elas vou lutar.
Tudo isto, vejam bem, para perguntar a mim mesmo como é possível procurar fronteiras, ou outra coisa qualquer, do Direito, num pensador que disse nos seus últimos dias, ter tido “pena de nunca ter falado com juristas”?
Falo-vos de Michel Foucault. A sua obra é enorme. Apesar do seu desaparecimento há mais de vinte anos, é um autor incontornável no estudo do pensamento contemporâneo. Os senhores do CEJ apreciam-no e gostam de saber se os seus futuros alunos leram, por exemplo, o magnifico Vigiar e Punir.
Como por certo reparará o leitor atento estou nitidamente confundido!
O que é que um jurista pode encontrar de útil (conceito vago e indeterminado, este), para alem do puro gozo intelectual, em alguém que sempre desprezou o Direito, nunca se dignou a estuda-lo, nunca o reconheceu como ciência, e perto do seu leito de morte ainda ironiza com o facto de nunca ter tido contacto com juristas?
PSL
Posta esta formação, decidi oferecer-me ao sacrifício de um banho a-normativo. Ando a dar os primeiros passos nesse calvário chamado Mestrado. Numa escola que de Direito apenas tem uma secção autónoma. Numa escola para quem a Lei é uma coisa chata a que de vez em quando se tem de obedecer para formar uns alunos e receber o dizimo do OE.
Ando à procura das Novas Fronteiras do Direito!
"Porquê, conhecias as antigas fronteiras?" provocação perspicaz de um velho amigo.
Será o Direito um jogo sem fronteiras? Se não, onde se joga esse jogo. Na Ética, na Moral, na Sociologia, na Psicologia, na Filosofia, na Política, dentro da sua própria ciência? Na economia? Em todos estes tabuleiros?
Confesso que ando em pulgas para encontrar respostas a tantas perguntas. Ou vá lá, pelo menos a alguma delas.
Mas até agora, em vez de respostas, só tenho encontrado mais, e mais perguntas!
Confesso igualmente não usar palas nos olhos. Muito pelo contrário. Luto por manter os horizontes bem abertos e arejados; mas tenho as minhas ideias (mais ou menos fixas); admito sempre que as possa mudar, mas admito também que por elas vou lutar.
Tudo isto, vejam bem, para perguntar a mim mesmo como é possível procurar fronteiras, ou outra coisa qualquer, do Direito, num pensador que disse nos seus últimos dias, ter tido “pena de nunca ter falado com juristas”?
Falo-vos de Michel Foucault. A sua obra é enorme. Apesar do seu desaparecimento há mais de vinte anos, é um autor incontornável no estudo do pensamento contemporâneo. Os senhores do CEJ apreciam-no e gostam de saber se os seus futuros alunos leram, por exemplo, o magnifico Vigiar e Punir.
Como por certo reparará o leitor atento estou nitidamente confundido!
O que é que um jurista pode encontrar de útil (conceito vago e indeterminado, este), para alem do puro gozo intelectual, em alguém que sempre desprezou o Direito, nunca se dignou a estuda-lo, nunca o reconheceu como ciência, e perto do seu leito de morte ainda ironiza com o facto de nunca ter tido contacto com juristas?
PSL
Michel Foucault e o Direito
Eu, Pedro Soares Lourenço, me confesso. Saí dos bancos da escola onde me licenciei em Direito sentindo-me um positivista, legalista, estadualista, mas acima de tudo um normativista. Aqui as referencia são o enorme e incontornável jurista austríaco Hans Kelsen. Mas também o filosofo e cientista politico Italiano Norberto Bobbio de quem sinto ter de ler muito mais.
Posta esta formação, decidi oferecer-me ao sacrifício de um banho a-normativo. Ando a dar os primeiros passos nesse calvário chamado Mestrado. Numa escola que de Direito apenas tem uma secção autónoma. Numa escola para quem a Lei é uma coisa chata a que de vez em quando se tem de obedecer para formar uns alunos e receber o dizimo do OE.
Ando à procura das Novas Fronteiras do Direito!
"Porquê, conhecias as antigas fronteiras?" provocação perspicaz de um velho amigo.
Será o Direito um jogo sem fronteiras? Se não, onde se joga esse jogo. Na Ética, na Moral, na Sociologia, na Psicologia, na Filosofia, na Política, dentro da sua própria ciência? Na economia? Em todos estes tabuleiros?
Confesso que ando em pulgas para encontrar respostas a tantas perguntas. Ou vá lá, pelo menos a alguma delas.
Mas até agora, em vez de respostas, só tenho encontrado mais, e mais perguntas!
Confesso igualmente não usar palas nos olhos. Muito pelo contrário. Luto por manter os horizontes bem abertos e arejados; mas tenho as minhas ideias (mais ou menos fixas); admito sempre que as possa mudar, mas admito também que por elas vou lutar.
Tudo isto, vejam bem, para perguntar a mim mesmo como é possível procurar fronteiras, ou outra coisa qualquer, do Direito, num pensador que disse nos seus últimos dias, ter tido “pena de nunca ter falado com juristas”?
Falo-vos de Michel Foucault. A sua obra é enorme. Apesar do seu desaparecimento há mais de vinte anos, é um autor incontornável no estudo do pensamento contemporâneo. Os senhores do CEJ apreciam-no e gostam de saber se os seus futuros alunos leram, por exemplo, o magnifico Vigiar e Punir.
Como por certo reparará o leitor atento estou nitidamente confundido!
O que é que um jurista pode encontrar de útil (conceito vago e indeterminado, este), para alem do puro gozo intelectual, em alguém que sempre desprezou o Direito, nunca se dignou a estuda-lo, nunca o reconheceu como ciência, e perto do seu leito de morte ainda ironiza com o facto de nunca ter tido contacto com juristas?
PSL
Posta esta formação, decidi oferecer-me ao sacrifício de um banho a-normativo. Ando a dar os primeiros passos nesse calvário chamado Mestrado. Numa escola que de Direito apenas tem uma secção autónoma. Numa escola para quem a Lei é uma coisa chata a que de vez em quando se tem de obedecer para formar uns alunos e receber o dizimo do OE.
Ando à procura das Novas Fronteiras do Direito!
"Porquê, conhecias as antigas fronteiras?" provocação perspicaz de um velho amigo.
Será o Direito um jogo sem fronteiras? Se não, onde se joga esse jogo. Na Ética, na Moral, na Sociologia, na Psicologia, na Filosofia, na Política, dentro da sua própria ciência? Na economia? Em todos estes tabuleiros?
Confesso que ando em pulgas para encontrar respostas a tantas perguntas. Ou vá lá, pelo menos a alguma delas.
Mas até agora, em vez de respostas, só tenho encontrado mais, e mais perguntas!
Confesso igualmente não usar palas nos olhos. Muito pelo contrário. Luto por manter os horizontes bem abertos e arejados; mas tenho as minhas ideias (mais ou menos fixas); admito sempre que as possa mudar, mas admito também que por elas vou lutar.
Tudo isto, vejam bem, para perguntar a mim mesmo como é possível procurar fronteiras, ou outra coisa qualquer, do Direito, num pensador que disse nos seus últimos dias, ter tido “pena de nunca ter falado com juristas”?
Falo-vos de Michel Foucault. A sua obra é enorme. Apesar do seu desaparecimento há mais de vinte anos, é um autor incontornável no estudo do pensamento contemporâneo. Os senhores do CEJ apreciam-no e gostam de saber se os seus futuros alunos leram, por exemplo, o magnifico Vigiar e Punir.
Como por certo reparará o leitor atento estou nitidamente confundido!
O que é que um jurista pode encontrar de útil (conceito vago e indeterminado, este), para alem do puro gozo intelectual, em alguém que sempre desprezou o Direito, nunca se dignou a estuda-lo, nunca o reconheceu como ciência, e perto do seu leito de morte ainda ironiza com o facto de nunca ter tido contacto com juristas?
PSL
A frase do dia
Parece que com o PS, o difícil mesmo é nascer. Jorge Ferreira no Tomar Partido.
A frase do dia
Parece que com o PS, o difícil mesmo é nascer. Jorge Ferreira no Tomar Partido.
quinta-feira, 26 de outubro de 2006
Buraco humano
A Terra é uma causa única para os indivíduos, mas é um mundo, como os seus habitantes, cheio de paradoxos desconcertantes. Nas ideias, foram as teorias individualistas de Platão, Hobbes, Rousseau que permitiram o comunismo; na civilização, deve-se à mal amada Política a condição humana de ser livre no desenvolvimento da sua personalidade; na música, Ravel não conseguia tocar as peças que compunha, assim como Bach nunca viu o instrumento pelo qual a grande maioria das suas obras seria exaustivamente tocada (o piano); e no próprio corpo humano, cuja existência se deve à respiração de algo que o mataria se o inspirasse como ar.
Mas há um paradoxo interrogativo que não é fácil de justificar na lógica da razão humana: que futuro para a humanidade (o ser, o estar, a cidade, a vida humanas, tudo!) quando o outrora primeiro seu objectivo, a preservação da espécie, é substituído pelos interesses de um (uns), em nome da razão de um estado? Não há, nem haverá, Política que sobreviva a este novo quadro de valores, antípoda do maquiavelismo.
Seja a política nuclear da Coreia do Norte e do Irão sincera ou estratégica, uma coisa é certa: não é para o bem da raça humana. Não por ser nuclear e a Coreia do Norte ou o Irão, mas antes por não obedecer ao primeiro fim absoluto da humanidade: preservar-se, garantir e respeitar vidas humanas.
Assim, a política internacional e nuclear não está dissociada dos direitos e deveres humanos e políticos. A Política não deverá nunca dissociar-se do Direito do Bem Comum.
Mas, insisto, não parece estar assimilado que, ao contrário do Mundo onde o nosso está integrado, as espécies extinguem-se e os planetas explodem para todo o sempre. E o risco cresce quando os estados oficialmente acreditam que o Mundo onde vive o deles, o nosso, existe para salvar e renascer as transitórias almas danadas. Mesmo em prejuízo da matança de outras futuras almas danadas
A posição de princípio a adoptar parece simples, apesar de não ser maioritária no planeta Terra: entre a morte e a cegueira, escolha-se a cegueira. Antes sofrer dela e combatê-la, que morrer sem alternativa de vida. E sobre qual delas realiza o fim último da humanidade, não se deve ter dúvidas. E assuma-se essa posição em todos os espaços de intervenção possíveis, pois as cavernas não se esgotam nas alegorias.
Mas há um paradoxo interrogativo que não é fácil de justificar na lógica da razão humana: que futuro para a humanidade (o ser, o estar, a cidade, a vida humanas, tudo!) quando o outrora primeiro seu objectivo, a preservação da espécie, é substituído pelos interesses de um (uns), em nome da razão de um estado? Não há, nem haverá, Política que sobreviva a este novo quadro de valores, antípoda do maquiavelismo.
Seja a política nuclear da Coreia do Norte e do Irão sincera ou estratégica, uma coisa é certa: não é para o bem da raça humana. Não por ser nuclear e a Coreia do Norte ou o Irão, mas antes por não obedecer ao primeiro fim absoluto da humanidade: preservar-se, garantir e respeitar vidas humanas.
Assim, a política internacional e nuclear não está dissociada dos direitos e deveres humanos e políticos. A Política não deverá nunca dissociar-se do Direito do Bem Comum.
Mas, insisto, não parece estar assimilado que, ao contrário do Mundo onde o nosso está integrado, as espécies extinguem-se e os planetas explodem para todo o sempre. E o risco cresce quando os estados oficialmente acreditam que o Mundo onde vive o deles, o nosso, existe para salvar e renascer as transitórias almas danadas. Mesmo em prejuízo da matança de outras futuras almas danadas
A posição de princípio a adoptar parece simples, apesar de não ser maioritária no planeta Terra: entre a morte e a cegueira, escolha-se a cegueira. Antes sofrer dela e combatê-la, que morrer sem alternativa de vida. E sobre qual delas realiza o fim último da humanidade, não se deve ter dúvidas. E assuma-se essa posição em todos os espaços de intervenção possíveis, pois as cavernas não se esgotam nas alegorias.
Buraco humano
A Terra é uma causa única para os indivíduos, mas é um mundo, como os seus habitantes, cheio de paradoxos desconcertantes. Nas ideias, foram as teorias individualistas de Platão, Hobbes, Rousseau que permitiram o comunismo; na civilização, deve-se à mal amada Política a condição humana de ser livre no desenvolvimento da sua personalidade; na música, Ravel não conseguia tocar as peças que compunha, assim como Bach nunca viu o instrumento pelo qual a grande maioria das suas obras seria exaustivamente tocada (o piano); e no próprio corpo humano, cuja existência se deve à respiração de algo que o mataria se o inspirasse como ar.
Mas há um paradoxo interrogativo que não é fácil de justificar na lógica da razão humana: que futuro para a humanidade (o ser, o estar, a cidade, a vida humanas, tudo!) quando o outrora primeiro seu objectivo, a preservação da espécie, é substituído pelos interesses de um (uns), em nome da razão de um estado? Não há, nem haverá, Política que sobreviva a este novo quadro de valores, antípoda do maquiavelismo.
Seja a política nuclear da Coreia do Norte e do Irão sincera ou estratégica, uma coisa é certa: não é para o bem da raça humana. Não por ser nuclear e a Coreia do Norte ou o Irão, mas antes por não obedecer ao primeiro fim absoluto da humanidade: preservar-se, garantir e respeitar vidas humanas.
Assim, a política internacional e nuclear não está dissociada dos direitos e deveres humanos e políticos. A Política não deverá nunca dissociar-se do Direito do Bem Comum.
Mas, insisto, não parece estar assimilado que, ao contrário do Mundo onde o nosso está integrado, as espécies extinguem-se e os planetas explodem para todo o sempre. E o risco cresce quando os estados oficialmente acreditam que o Mundo onde vive o deles, o nosso, existe para salvar e renascer as transitórias almas danadas. Mesmo em prejuízo da matança de outras futuras almas danadas
A posição de princípio a adoptar parece simples, apesar de não ser maioritária no planeta Terra: entre a morte e a cegueira, escolha-se a cegueira. Antes sofrer dela e combatê-la, que morrer sem alternativa de vida. E sobre qual delas realiza o fim último da humanidade, não se deve ter dúvidas. E assuma-se essa posição em todos os espaços de intervenção possíveis, pois as cavernas não se esgotam nas alegorias.
Mas há um paradoxo interrogativo que não é fácil de justificar na lógica da razão humana: que futuro para a humanidade (o ser, o estar, a cidade, a vida humanas, tudo!) quando o outrora primeiro seu objectivo, a preservação da espécie, é substituído pelos interesses de um (uns), em nome da razão de um estado? Não há, nem haverá, Política que sobreviva a este novo quadro de valores, antípoda do maquiavelismo.
Seja a política nuclear da Coreia do Norte e do Irão sincera ou estratégica, uma coisa é certa: não é para o bem da raça humana. Não por ser nuclear e a Coreia do Norte ou o Irão, mas antes por não obedecer ao primeiro fim absoluto da humanidade: preservar-se, garantir e respeitar vidas humanas.
Assim, a política internacional e nuclear não está dissociada dos direitos e deveres humanos e políticos. A Política não deverá nunca dissociar-se do Direito do Bem Comum.
Mas, insisto, não parece estar assimilado que, ao contrário do Mundo onde o nosso está integrado, as espécies extinguem-se e os planetas explodem para todo o sempre. E o risco cresce quando os estados oficialmente acreditam que o Mundo onde vive o deles, o nosso, existe para salvar e renascer as transitórias almas danadas. Mesmo em prejuízo da matança de outras futuras almas danadas
A posição de princípio a adoptar parece simples, apesar de não ser maioritária no planeta Terra: entre a morte e a cegueira, escolha-se a cegueira. Antes sofrer dela e combatê-la, que morrer sem alternativa de vida. E sobre qual delas realiza o fim último da humanidade, não se deve ter dúvidas. E assuma-se essa posição em todos os espaços de intervenção possíveis, pois as cavernas não se esgotam nas alegorias.
Tiros certeiros
De manhã, quando vi e ouvi esta notícia (link) não queria acreditar que pudesse ser verdade.
Mas é. Verdade!
Toda esta confusão, trapalhada, diz que disse, “o que hoje é verdade amanhã já não é bem assim – se não for mesmo mentira” que caracteriza a acção governativa começa a ser unicamente qualificável como nauseabundo. São tiros a mais no próprio casco. De um navio que já mal navega com tanto rombo.
Quem dispara certeiro é Paulo Gorjão:
Se o líder da oposição fosse outro, José Sócrates poderia estar metido em grandes sarilhos. Acontece que o Primeiro-Ministro tem um seguro de vida política chamado Luís Marques Mendes. Por mais que se esforce, justa ou injustamente, a verdade é que o presidente do PSD não é encarado pelo eleitorado como uma alternativa. Não é e parece-me que nunca será.
Está tudo dito.
PSL
Mas é. Verdade!
Toda esta confusão, trapalhada, diz que disse, “o que hoje é verdade amanhã já não é bem assim – se não for mesmo mentira” que caracteriza a acção governativa começa a ser unicamente qualificável como nauseabundo. São tiros a mais no próprio casco. De um navio que já mal navega com tanto rombo.
Quem dispara certeiro é Paulo Gorjão:
Se o líder da oposição fosse outro, José Sócrates poderia estar metido em grandes sarilhos. Acontece que o Primeiro-Ministro tem um seguro de vida política chamado Luís Marques Mendes. Por mais que se esforce, justa ou injustamente, a verdade é que o presidente do PSD não é encarado pelo eleitorado como uma alternativa. Não é e parece-me que nunca será.
Está tudo dito.
PSL
Tiros certeiros
De manhã, quando vi e ouvi esta notícia (link) não queria acreditar que pudesse ser verdade.
Mas é. Verdade!
Toda esta confusão, trapalhada, diz que disse, “o que hoje é verdade amanhã já não é bem assim – se não for mesmo mentira” que caracteriza a acção governativa começa a ser unicamente qualificável como nauseabundo. São tiros a mais no próprio casco. De um navio que já mal navega com tanto rombo.
Quem dispara certeiro é Paulo Gorjão:
Se o líder da oposição fosse outro, José Sócrates poderia estar metido em grandes sarilhos. Acontece que o Primeiro-Ministro tem um seguro de vida política chamado Luís Marques Mendes. Por mais que se esforce, justa ou injustamente, a verdade é que o presidente do PSD não é encarado pelo eleitorado como uma alternativa. Não é e parece-me que nunca será.
Está tudo dito.
PSL
Mas é. Verdade!
Toda esta confusão, trapalhada, diz que disse, “o que hoje é verdade amanhã já não é bem assim – se não for mesmo mentira” que caracteriza a acção governativa começa a ser unicamente qualificável como nauseabundo. São tiros a mais no próprio casco. De um navio que já mal navega com tanto rombo.
Quem dispara certeiro é Paulo Gorjão:
Se o líder da oposição fosse outro, José Sócrates poderia estar metido em grandes sarilhos. Acontece que o Primeiro-Ministro tem um seguro de vida política chamado Luís Marques Mendes. Por mais que se esforce, justa ou injustamente, a verdade é que o presidente do PSD não é encarado pelo eleitorado como uma alternativa. Não é e parece-me que nunca será.
Está tudo dito.
PSL
quarta-feira, 25 de outubro de 2006
Facilitar a vida às pessoas
Em tempo de apresentação de propostas caríssimas para a revitalização da Baixa de Lisboa (já só falta propor um subsídio de penosidade para atrair novos habitantes...), José Tudella, no Público de 22 de Outubro apresenta algumas ideias, simples e baratas, como:
"um funicular [1] moderno, executado sem necessidade de demolições nem cortes de vias, panorâmico, mas sem ofensas paisagísticas (fálicas ou outras quaisquer) desenvolvendo-se na encosta poente da colina do castelo, desde a Rua dos Fanqueiros até à de S.ª Cruz do Castelo, junto à porta de entrada do recinto amuralhado. O tempo de percurso, tal como no elevador da Glória, seria de um minuto e meio, feito numa cabine confortável e ao abrigo das intempéries. Se tivesse uma paragem a meio do percurso, junto à Rua da Costa do Castelo, poderia considerar-se um mini-metropolitano de encosta, idêntico ao de Lausanne. Trepando desde o lago até ao centro urbano num plano inclinado, tem uma paragem a meia encosta para serventia da estação central ferroviária.""No sentido de facilitar e ampliar o número de acessos mecânicos directos à Baixa, ligando-a directamente aos cumes envolventes, teria ficado bem ao plano introduzir a proposta de montar um teleférico [2] directo entre a Rua Damasceno Monteiro e o sítio de Martim Moniz, junto a uma das bocas de entrada para o metropolitano aí existentes. Esse confortável e panorâmico meio de transporte rápido e directo, de uso comum diário e também turístico, seria também de execução fácil, baixo custo, ausência de demolições, tempo mínimo de percurso e ligação directa entre a Graça e não apenas a Baixa - carenciadíssima de acessibilidades - como também a rede fundamental dos transportes urbanos de Lisboa. A Graça agradeceria... e a Baixa também. "
São duas ideias singelas que, executadas, proporcionariam uma melhoria no quotidiano das pessoas que vivem na Baixa e nas colinas circundantes, funcionando também como infra-estruturas importantes de apoio aos turistas que nos visitam. Além destas duas ideias, julgo que seria interessante pensar também em soluções [3] semelhantes para a encosta nascente do Castelo, ligando-a à beira rio, onde vai ser criado o cais para navios de Cruzeiro, e também ligando a beira-rio aos Panteões, Nacional e Real. Uma outra ideia seria ligar da mesma forma [4] a Praça Afonso de Albuquerque (onde está o Palácio de Belém) ao Palácio da Ajuda e aos miradouros de Monsanto: uma vez mais beneficiariam os residentes e os turistas.
Facilitar a vida às pessoas
Em tempo de apresentação de propostas caríssimas para a revitalização da Baixa de Lisboa (já só falta propor um subsídio de penosidade para atrair novos habitantes...), José Tudella, no Público de 22 de Outubro apresenta algumas ideias, simples e baratas, como:
"um funicular [1] moderno, executado sem necessidade de demolições nem cortes de vias, panorâmico, mas sem ofensas paisagísticas (fálicas ou outras quaisquer) desenvolvendo-se na encosta poente da colina do castelo, desde a Rua dos Fanqueiros até à de S.ª Cruz do Castelo, junto à porta de entrada do recinto amuralhado. O tempo de percurso, tal como no elevador da Glória, seria de um minuto e meio, feito numa cabine confortável e ao abrigo das intempéries. Se tivesse uma paragem a meio do percurso, junto à Rua da Costa do Castelo, poderia considerar-se um mini-metropolitano de encosta, idêntico ao de Lausanne. Trepando desde o lago até ao centro urbano num plano inclinado, tem uma paragem a meia encosta para serventia da estação central ferroviária.""No sentido de facilitar e ampliar o número de acessos mecânicos directos à Baixa, ligando-a directamente aos cumes envolventes, teria ficado bem ao plano introduzir a proposta de montar um teleférico [2] directo entre a Rua Damasceno Monteiro e o sítio de Martim Moniz, junto a uma das bocas de entrada para o metropolitano aí existentes. Esse confortável e panorâmico meio de transporte rápido e directo, de uso comum diário e também turístico, seria também de execução fácil, baixo custo, ausência de demolições, tempo mínimo de percurso e ligação directa entre a Graça e não apenas a Baixa - carenciadíssima de acessibilidades - como também a rede fundamental dos transportes urbanos de Lisboa. A Graça agradeceria... e a Baixa também. "
São duas ideias singelas que, executadas, proporcionariam uma melhoria no quotidiano das pessoas que vivem na Baixa e nas colinas circundantes, funcionando também como infra-estruturas importantes de apoio aos turistas que nos visitam. Além destas duas ideias, julgo que seria interessante pensar também em soluções [3] semelhantes para a encosta nascente do Castelo, ligando-a à beira rio, onde vai ser criado o cais para navios de Cruzeiro, e também ligando a beira-rio aos Panteões, Nacional e Real. Uma outra ideia seria ligar da mesma forma [4] a Praça Afonso de Albuquerque (onde está o Palácio de Belém) ao Palácio da Ajuda e aos miradouros de Monsanto: uma vez mais beneficiariam os residentes e os turistas.
O prazo do PRACE
Estando em funções há 18 meses, ou seja, já ultrapassado o primeiro terço do respectivo mandato, o Governo continua a derrapar na questão do PRACE.
Se bem que parece que é desta que as leis orgânicas dos ministérios vão ser publicadas (e que constituem o esqueleto de toda a administração central do Estado) o facto é que só hoje foi aprovado o Decreto-Lei n.º 200/2006, que "estabelece o enquadramento procedimental relativo à extinção, fusão e reestruturação de serviços da Administração Pública e racionalização de efectivos".
Além do mais, há ainda outros diplomas que esperam para ver a lei do dia, como o que -eventualmente- resultará da comissão de revisão da administração pública, os que estabelecerão as orgânicas dos institutos públicos, os que estabelecerão os respectivos regulamentos internos, etc. etc.
O ainda Ministro da Economia e Inovação, Manuel Pinho, assegura que o PRACE "deverá começar a ser concretizado a partir do final do primeiro trimestre de 2007", pelo que só a partir de 2008 (e do Orçamento de Estado que vier a ser aprovado para esse ano) é que se começará a sentir os primeiros efeitos das mudanças propostas pelo PRACE.
No ano anterior às eleições. Três anos após a tomada de posse.
Mas não se chateiem, a Scarlett deverá continuar a fazer filmes...
O prazo do PRACE
Estando em funções há 18 meses, ou seja, já ultrapassado o primeiro terço do respectivo mandato, o Governo continua a derrapar na questão do PRACE.
Se bem que parece que é desta que as leis orgânicas dos ministérios vão ser publicadas (e que constituem o esqueleto de toda a administração central do Estado) o facto é que só hoje foi aprovado o Decreto-Lei n.º 200/2006, que "estabelece o enquadramento procedimental relativo à extinção, fusão e reestruturação de serviços da Administração Pública e racionalização de efectivos".
Além do mais, há ainda outros diplomas que esperam para ver a lei do dia, como o que -eventualmente- resultará da comissão de revisão da administração pública, os que estabelecerão as orgânicas dos institutos públicos, os que estabelecerão os respectivos regulamentos internos, etc. etc.
O ainda Ministro da Economia e Inovação, Manuel Pinho, assegura que o PRACE "deverá começar a ser concretizado a partir do final do primeiro trimestre de 2007", pelo que só a partir de 2008 (e do Orçamento de Estado que vier a ser aprovado para esse ano) é que se começará a sentir os primeiros efeitos das mudanças propostas pelo PRACE.
No ano anterior às eleições. Três anos após a tomada de posse.
Mas não se chateiem, a Scarlett deverá continuar a fazer filmes...
Eterno Torino
O Público fez muito em recordar (link) o centenário do Torino. O grande rival da Juventus, foi em tempos uma das maiores equipas mundiais.
Quando a 3 de Maio de1949 o Torino perdeu por 4-3 no Jamor com o Benfica, num encontro particular, tinha no seu onze inicial dez jogadores titulares da selecção italiana.
No dia seguinte o regresso a Itália seria trágico. O avião em que a equipa seguia despenhou-se perto do local onde devia ter aterrado junto à catedral de Superga. Ninguém sobreviveu ao embate. Para ficarmos com uma ideia imaginemos que o avião onde seguia uma equipa como os actuais Inter, Barca, Real, Chelsea, Man. United tinha um acidente fatal.
Em Lisboa o acidente causou dor e consternação. Conta-se que o Paço da Rainha em Lisboa, junto à embaixada Italiana, foi local de rumaria fúnebre durante dias e dias seguidos.
Dia 4 de Maio podia pois ficar para sempre como o dia (Mundial) do futebol.
PSL
Quando a 3 de Maio de1949 o Torino perdeu por 4-3 no Jamor com o Benfica, num encontro particular, tinha no seu onze inicial dez jogadores titulares da selecção italiana.
No dia seguinte o regresso a Itália seria trágico. O avião em que a equipa seguia despenhou-se perto do local onde devia ter aterrado junto à catedral de Superga. Ninguém sobreviveu ao embate. Para ficarmos com uma ideia imaginemos que o avião onde seguia uma equipa como os actuais Inter, Barca, Real, Chelsea, Man. United tinha um acidente fatal.
Em Lisboa o acidente causou dor e consternação. Conta-se que o Paço da Rainha em Lisboa, junto à embaixada Italiana, foi local de rumaria fúnebre durante dias e dias seguidos.
Dia 4 de Maio podia pois ficar para sempre como o dia (Mundial) do futebol.
PSL
Eterno Torino
O Público fez muito em recordar (link) o centenário do Torino. O grande rival da Juventus, foi em tempos uma das maiores equipas mundiais.
Quando a 3 de Maio de1949 o Torino perdeu por 4-3 no Jamor com o Benfica, num encontro particular, tinha no seu onze inicial dez jogadores titulares da selecção italiana.
No dia seguinte o regresso a Itália seria trágico. O avião em que a equipa seguia despenhou-se perto do local onde devia ter aterrado junto à catedral de Superga. Ninguém sobreviveu ao embate. Para ficarmos com uma ideia imaginemos que o avião onde seguia uma equipa como os actuais Inter, Barca, Real, Chelsea, Man. United tinha um acidente fatal.
Em Lisboa o acidente causou dor e consternação. Conta-se que o Paço da Rainha em Lisboa, junto à embaixada Italiana, foi local de rumaria fúnebre durante dias e dias seguidos.
Dia 4 de Maio podia pois ficar para sempre como o dia (Mundial) do futebol.
PSL
Quando a 3 de Maio de1949 o Torino perdeu por 4-3 no Jamor com o Benfica, num encontro particular, tinha no seu onze inicial dez jogadores titulares da selecção italiana.
No dia seguinte o regresso a Itália seria trágico. O avião em que a equipa seguia despenhou-se perto do local onde devia ter aterrado junto à catedral de Superga. Ninguém sobreviveu ao embate. Para ficarmos com uma ideia imaginemos que o avião onde seguia uma equipa como os actuais Inter, Barca, Real, Chelsea, Man. United tinha um acidente fatal.
Em Lisboa o acidente causou dor e consternação. Conta-se que o Paço da Rainha em Lisboa, junto à embaixada Italiana, foi local de rumaria fúnebre durante dias e dias seguidos.
Dia 4 de Maio podia pois ficar para sempre como o dia (Mundial) do futebol.
PSL
Keep Walking
Depois deste fabuloso e excepcional anúncio
Mais um fantástico anúncio ("The Android") da Johnnie Walker da série Keep Walking. A concepção é baseada no livro de Isaac Asimov "The Bicentennial Man"
Julgo que ainda não chegou, se chegar, a Portugal.
Mais um fantástico anúncio ("The Android") da Johnnie Walker da série Keep Walking. A concepção é baseada no livro de Isaac Asimov "The Bicentennial Man"
Julgo que ainda não chegou, se chegar, a Portugal.
Keep Walking
Depois deste fabuloso e excepcional anúncio
Mais um fantástico anúncio ("The Android") da Johnnie Walker da série Keep Walking. A concepção é baseada no livro de Isaac Asimov "The Bicentennial Man"
Julgo que ainda não chegou, se chegar, a Portugal.
Mais um fantástico anúncio ("The Android") da Johnnie Walker da série Keep Walking. A concepção é baseada no livro de Isaac Asimov "The Bicentennial Man"
Julgo que ainda não chegou, se chegar, a Portugal.
Entrevista sobre Pinto da Costa
Um bom aperitivo para o derby nacional.
Entrevista sobre Pinto da Costa
Um bom aperitivo para o derby nacional.
Quem não viu?
O Sol de sábado no cinzento da manhã de hoje. Em versão outdoor, claro.
Enquanto os restos do verão não nos abandonaram, o Sol ainda brilhou um pouco. Com a chegada do Outono e do tempo cinzento o arquitecto Saraiva rapidamente perdeu o bronze.
Temos pena – como se diz agora – tinha fé que o Expresso fosse mais “apertado”. É uma pena deixar de comprar um bom filme por menos de três euros que ainda traz um gordo semanário agarrado. O frio está a chegar e eu uso sempre o jornalito para acender a lareira…
PSL
Enquanto os restos do verão não nos abandonaram, o Sol ainda brilhou um pouco. Com a chegada do Outono e do tempo cinzento o arquitecto Saraiva rapidamente perdeu o bronze.
Temos pena – como se diz agora – tinha fé que o Expresso fosse mais “apertado”. É uma pena deixar de comprar um bom filme por menos de três euros que ainda traz um gordo semanário agarrado. O frio está a chegar e eu uso sempre o jornalito para acender a lareira…
PSL
Quem não viu?
O Sol de sábado no cinzento da manhã de hoje. Em versão outdoor, claro.
Enquanto os restos do verão não nos abandonaram, o Sol ainda brilhou um pouco. Com a chegada do Outono e do tempo cinzento o arquitecto Saraiva rapidamente perdeu o bronze.
Temos pena – como se diz agora – tinha fé que o Expresso fosse mais “apertado”. É uma pena deixar de comprar um bom filme por menos de três euros que ainda traz um gordo semanário agarrado. O frio está a chegar e eu uso sempre o jornalito para acender a lareira…
PSL
Enquanto os restos do verão não nos abandonaram, o Sol ainda brilhou um pouco. Com a chegada do Outono e do tempo cinzento o arquitecto Saraiva rapidamente perdeu o bronze.
Temos pena – como se diz agora – tinha fé que o Expresso fosse mais “apertado”. É uma pena deixar de comprar um bom filme por menos de três euros que ainda traz um gordo semanário agarrado. O frio está a chegar e eu uso sempre o jornalito para acender a lareira…
PSL
terça-feira, 24 de outubro de 2006
N DIAGONAIS V
A prova de que a beleza física não é mais do que isso, física!
Cliquem aqui e vejam o filme.
Cliquem aqui e vejam o filme.
N DIAGONAIS V
A prova de que a beleza física não é mais do que isso, física!
Cliquem aqui e vejam o filme.
Cliquem aqui e vejam o filme.
Blogue do não
Eu preferia que lhe tivessem chamado blogue do sim. Do sim pela vida. Mas não deixaram. Quem não deixou foram os que gizaram a pergunta a ser apresentada no referendo.
Continuo a achar que o problema do aborto não é coisa que se resolva em referendos. Alias, se bem me recordo, a questão já foi referendada. E se Sócrates não cumpre a promessa X, poderia muito bem não cumprir a promessa Y.
O blogue do não (link) é feito por um conjunto de cidadãos livres, independentes e conscientes que não está ao serviço de qualquer partido, credo ou instituição.
Boa iniciativa!
PSL
Continuo a achar que o problema do aborto não é coisa que se resolva em referendos. Alias, se bem me recordo, a questão já foi referendada. E se Sócrates não cumpre a promessa X, poderia muito bem não cumprir a promessa Y.
O blogue do não (link) é feito por um conjunto de cidadãos livres, independentes e conscientes que não está ao serviço de qualquer partido, credo ou instituição.
Boa iniciativa!
PSL
Blogue do não
Eu preferia que lhe tivessem chamado blogue do sim. Do sim pela vida. Mas não deixaram. Quem não deixou foram os que gizaram a pergunta a ser apresentada no referendo.
Continuo a achar que o problema do aborto não é coisa que se resolva em referendos. Alias, se bem me recordo, a questão já foi referendada. E se Sócrates não cumpre a promessa X, poderia muito bem não cumprir a promessa Y.
O blogue do não (link) é feito por um conjunto de cidadãos livres, independentes e conscientes que não está ao serviço de qualquer partido, credo ou instituição.
Boa iniciativa!
PSL
Continuo a achar que o problema do aborto não é coisa que se resolva em referendos. Alias, se bem me recordo, a questão já foi referendada. E se Sócrates não cumpre a promessa X, poderia muito bem não cumprir a promessa Y.
O blogue do não (link) é feito por um conjunto de cidadãos livres, independentes e conscientes que não está ao serviço de qualquer partido, credo ou instituição.
Boa iniciativa!
PSL
O engraçadinho
As gargalhadas proporcionadas pelo o episódio de que aqui (link) vos falei são tantas, que hoje terça-feira, ainda há quem não tenha parado de rir.
O engraçadinho
As gargalhadas proporcionadas pelo o episódio de que aqui (link) vos falei são tantas, que hoje terça-feira, ainda há quem não tenha parado de rir.
A minha única duvida…
…no meio disto tudo é: Será que no próximo sábado, ao início da noite, a arbitragem do Xistra também será alvo de acusações de plágio?
Em semana de clássico a Norte quem quer saber de acusações de plágios, “amigismos” e putativas pauladas.
É impossível não voltar ao tema, até porque desta vez o Benfica está a explorar muito bem as habilidades de Pinto da Costa. Desta vez ninguém tem duvidas que o clássico do próximo sábado está à partida condicionado. Desta vez é impossível esconder que a arbitragem do último jogo do Benfica estava “encomendada”. Desta vez todos viram que a estratégia foi penalizar fortemente o Estrela da Amadora, para que as injustiças que se fizeram, com a equipa do Benfica soassem a compensação.
Desta vez é inequívoco. Faltava uma semana para o Benfica subir ao palco do Dragão e já estava a ser roubado!
PSL
Em semana de clássico a Norte quem quer saber de acusações de plágios, “amigismos” e putativas pauladas.
É impossível não voltar ao tema, até porque desta vez o Benfica está a explorar muito bem as habilidades de Pinto da Costa. Desta vez ninguém tem duvidas que o clássico do próximo sábado está à partida condicionado. Desta vez é impossível esconder que a arbitragem do último jogo do Benfica estava “encomendada”. Desta vez todos viram que a estratégia foi penalizar fortemente o Estrela da Amadora, para que as injustiças que se fizeram, com a equipa do Benfica soassem a compensação.
Desta vez é inequívoco. Faltava uma semana para o Benfica subir ao palco do Dragão e já estava a ser roubado!
PSL
A minha única duvida…
…no meio disto tudo é: Será que no próximo sábado, ao início da noite, a arbitragem do Xistra também será alvo de acusações de plágio?
Em semana de clássico a Norte quem quer saber de acusações de plágios, “amigismos” e putativas pauladas.
É impossível não voltar ao tema, até porque desta vez o Benfica está a explorar muito bem as habilidades de Pinto da Costa. Desta vez ninguém tem duvidas que o clássico do próximo sábado está à partida condicionado. Desta vez é impossível esconder que a arbitragem do último jogo do Benfica estava “encomendada”. Desta vez todos viram que a estratégia foi penalizar fortemente o Estrela da Amadora, para que as injustiças que se fizeram, com a equipa do Benfica soassem a compensação.
Desta vez é inequívoco. Faltava uma semana para o Benfica subir ao palco do Dragão e já estava a ser roubado!
PSL
Em semana de clássico a Norte quem quer saber de acusações de plágios, “amigismos” e putativas pauladas.
É impossível não voltar ao tema, até porque desta vez o Benfica está a explorar muito bem as habilidades de Pinto da Costa. Desta vez ninguém tem duvidas que o clássico do próximo sábado está à partida condicionado. Desta vez é impossível esconder que a arbitragem do último jogo do Benfica estava “encomendada”. Desta vez todos viram que a estratégia foi penalizar fortemente o Estrela da Amadora, para que as injustiças que se fizeram, com a equipa do Benfica soassem a compensação.
Desta vez é inequívoco. Faltava uma semana para o Benfica subir ao palco do Dragão e já estava a ser roubado!
PSL
segunda-feira, 23 de outubro de 2006
Eu já suspeito que ele nem ler sabe
Coincidência; Há mais alguém na blogosfera que gostaria de ver Sócrates a ler Maquiavel.
Eu já suspeito que ele nem ler sabe
Coincidência; Há mais alguém na blogosfera que gostaria de ver Sócrates a ler Maquiavel.
Desnorte
Começo a ficar um pouco mais descansado. Afinal não sou o único. Também Luciano Alvarez sente o mesmo deja vú que eu.
Mas o pequeno texto que assina no publico de hoje é sobre algo muito mais grave do que simples sensações. É de acções que ele nos fala. É obrigatório ler (link) para entender ao estado de pânico a que o governo socialista já chegou.
Já não é só uma questão de incompetência. É de falta de estrutura para assumir responsabilidades topo de gama, como o governo de uma República da Europa Ocidental exige.
PSL
Mas o pequeno texto que assina no publico de hoje é sobre algo muito mais grave do que simples sensações. É de acções que ele nos fala. É obrigatório ler (link) para entender ao estado de pânico a que o governo socialista já chegou.
Já não é só uma questão de incompetência. É de falta de estrutura para assumir responsabilidades topo de gama, como o governo de uma República da Europa Ocidental exige.
PSL
Desnorte
Começo a ficar um pouco mais descansado. Afinal não sou o único. Também Luciano Alvarez sente o mesmo deja vú que eu.
Mas o pequeno texto que assina no publico de hoje é sobre algo muito mais grave do que simples sensações. É de acções que ele nos fala. É obrigatório ler (link) para entender ao estado de pânico a que o governo socialista já chegou.
Já não é só uma questão de incompetência. É de falta de estrutura para assumir responsabilidades topo de gama, como o governo de uma República da Europa Ocidental exige.
PSL
Mas o pequeno texto que assina no publico de hoje é sobre algo muito mais grave do que simples sensações. É de acções que ele nos fala. É obrigatório ler (link) para entender ao estado de pânico a que o governo socialista já chegou.
Já não é só uma questão de incompetência. É de falta de estrutura para assumir responsabilidades topo de gama, como o governo de uma República da Europa Ocidental exige.
PSL
A batalha campal e a táctica “Bimby”
Quinze cartões amarelos, três expulsões!
Foi o resultado da batalha campal (!) ontem na Luz. Contudo, quem assistiu ao jogo, bem sabe que nem uma única entrada violenta aconteceu. Nem sequer uma cena de verdadeira indisciplina.
Há muito tempo que não via uma coisa assim! Sei lá, talvez à cerca de dois anos, na época em que fomos campeões. Nesse ano na primeira volta, não houve jogo em casa em que o Benfica não tenha sido vergonhosamente vilipendiado.
Não foi o caso de ontem. Muito pelo contrario. A arbitragem prejudicou mais o oponente benfiquista. No entanto, tinha ficado claro, desde a semana anterior ao jogo, que Carlos Xistra, o árbitro do encontro, não deixaria os encarnados regressar aos balneários com a equipa completa. Para compensar: uma grande penalidade inventada a nosso favor, dois jogadores do Estrela expulsos e um arbitro em pânico nos minutos finais com cerca de trinta mil vozeirões a dizer que o homem é palhaço. Coitado do circo…
No meio disto tudo, sucede que o arbitro nem é o maior culpado do descalabro.
Tinha prometido que não escrevia mais sobre a personagem, mas não resisto. Definitivamente Fernando Santos não percebe nada de bola. O seu desenho táctico faz lembrar aquela máquina de cozinha magica, a Bimby. Para cozinhar um belo prato é só meter os ingredientes todos lá para dentro carregar nos botões e…magia. Assim é, neste momento o meio campo encarnado. Vão todos lá para dentro, organizam-se sozinhos e depois logo se vê se o adversário deixa ou não que ganhemos o jogo. O de ontem deixou, o da próxima semana duvido.
E quando qualquer coisa corre mal, Santos, culpa sempre, sempre, sempre, os jogadores. Ontem voltou a faze-lo quanto à expulsão, quando podia ter substituído o nervoso Micoli. Assumir os nossos erros é uma coisa tão bela quanto rara.
PSL
A batalha campal e a táctica “Bimby”
Quinze cartões amarelos, três expulsões!
Foi o resultado da batalha campal (!) ontem na Luz. Contudo, quem assistiu ao jogo, bem sabe que nem uma única entrada violenta aconteceu. Nem sequer uma cena de verdadeira indisciplina.
Há muito tempo que não via uma coisa assim! Sei lá, talvez à cerca de dois anos, na época em que fomos campeões. Nesse ano na primeira volta, não houve jogo em casa em que o Benfica não tenha sido vergonhosamente vilipendiado.
Não foi o caso de ontem. Muito pelo contrario. A arbitragem prejudicou mais o oponente benfiquista. No entanto, tinha ficado claro, desde a semana anterior ao jogo, que Carlos Xistra, o árbitro do encontro, não deixaria os encarnados regressar aos balneários com a equipa completa. Para compensar: uma grande penalidade inventada a nosso favor, dois jogadores do Estrela expulsos e um arbitro em pânico nos minutos finais com cerca de trinta mil vozeirões a dizer que o homem é palhaço. Coitado do circo…
No meio disto tudo, sucede que o arbitro nem é o maior culpado do descalabro.
Tinha prometido que não escrevia mais sobre a personagem, mas não resisto. Definitivamente Fernando Santos não percebe nada de bola. O seu desenho táctico faz lembrar aquela máquina de cozinha magica, a Bimby. Para cozinhar um belo prato é só meter os ingredientes todos lá para dentro carregar nos botões e…magia. Assim é, neste momento o meio campo encarnado. Vão todos lá para dentro, organizam-se sozinhos e depois logo se vê se o adversário deixa ou não que ganhemos o jogo. O de ontem deixou, o da próxima semana duvido.
E quando qualquer coisa corre mal, Santos, culpa sempre, sempre, sempre, os jogadores. Ontem voltou a faze-lo quanto à expulsão, quando podia ter substituído o nervoso Micoli. Assumir os nossos erros é uma coisa tão bela quanto rara.
PSL
domingo, 22 de outubro de 2006
Demagogia feita à maneira
Como bem nota Pedro Correia (link) está foi a pior semana do executivo em funções. E apenas passaram dezanove meses desde que tomou posse. Irra…, parece uma pena eterna, tal como a chuva que hoje não cessa de cair torrencialmente.
Scut´s - promessas que se fizeram sabendo que não podiam ser cumpridas; OGE - erros infantis num documento cada vez mais esdrúxulo e complexo; a vergonhosa polemica em torno do preço da electricidade. Ministros a desautorizarem Secretários de Estado. Ministros a desautorizarem entidades reguladoras. Ministros que se entretêm com teatros de plástico. Trapalhadas, arrogâncias mas acima de tudo, uma sensação que cada vez mais transpira para a opinião publica, de incompetência pura.
Poderá haver pior?
Claro que sim. É só olhar para o lado da oposição para que o ramalhete do caos fique completo. Hoje vemos e ouvimos nas televisões Luís Filipe Menezes, entre outras palermices, a pedir que o seu partido avance com uma moção de censura ao governo.
Esta gente tem noção do ridículo?
Pedir uma moção de censura, para quê, se o governo tem o apoio maioritário da assembleia que a vota?
Para continuar a reinar aos políticos, enquanto os problemas do pais se adensam?
Se a classe política não ganha rapidamente noção da sua natureza, por este andar estamos todos verdadeiramente lixados.
PSL
Scut´s - promessas que se fizeram sabendo que não podiam ser cumpridas; OGE - erros infantis num documento cada vez mais esdrúxulo e complexo; a vergonhosa polemica em torno do preço da electricidade. Ministros a desautorizarem Secretários de Estado. Ministros a desautorizarem entidades reguladoras. Ministros que se entretêm com teatros de plástico. Trapalhadas, arrogâncias mas acima de tudo, uma sensação que cada vez mais transpira para a opinião publica, de incompetência pura.
Poderá haver pior?
Claro que sim. É só olhar para o lado da oposição para que o ramalhete do caos fique completo. Hoje vemos e ouvimos nas televisões Luís Filipe Menezes, entre outras palermices, a pedir que o seu partido avance com uma moção de censura ao governo.
Esta gente tem noção do ridículo?
Pedir uma moção de censura, para quê, se o governo tem o apoio maioritário da assembleia que a vota?
Para continuar a reinar aos políticos, enquanto os problemas do pais se adensam?
Se a classe política não ganha rapidamente noção da sua natureza, por este andar estamos todos verdadeiramente lixados.
PSL
Demagogia feita à maneira
Como bem nota Pedro Correia (link) está foi a pior semana do executivo em funções. E apenas passaram dezanove meses desde que tomou posse. Irra…, parece uma pena eterna, tal como a chuva que hoje não cessa de cair torrencialmente.
Scut´s - promessas que se fizeram sabendo que não podiam ser cumpridas; OGE - erros infantis num documento cada vez mais esdrúxulo e complexo; a vergonhosa polemica em torno do preço da electricidade. Ministros a desautorizarem Secretários de Estado. Ministros a desautorizarem entidades reguladoras. Ministros que se entretêm com teatros de plástico. Trapalhadas, arrogâncias mas acima de tudo, uma sensação que cada vez mais transpira para a opinião publica, de incompetência pura.
Poderá haver pior?
Claro que sim. É só olhar para o lado da oposição para que o ramalhete do caos fique completo. Hoje vemos e ouvimos nas televisões Luís Filipe Menezes, entre outras palermices, a pedir que o seu partido avance com uma moção de censura ao governo.
Esta gente tem noção do ridículo?
Pedir uma moção de censura, para quê, se o governo tem o apoio maioritário da assembleia que a vota?
Para continuar a reinar aos políticos, enquanto os problemas do pais se adensam?
Se a classe política não ganha rapidamente noção da sua natureza, por este andar estamos todos verdadeiramente lixados.
PSL
Scut´s - promessas que se fizeram sabendo que não podiam ser cumpridas; OGE - erros infantis num documento cada vez mais esdrúxulo e complexo; a vergonhosa polemica em torno do preço da electricidade. Ministros a desautorizarem Secretários de Estado. Ministros a desautorizarem entidades reguladoras. Ministros que se entretêm com teatros de plástico. Trapalhadas, arrogâncias mas acima de tudo, uma sensação que cada vez mais transpira para a opinião publica, de incompetência pura.
Poderá haver pior?
Claro que sim. É só olhar para o lado da oposição para que o ramalhete do caos fique completo. Hoje vemos e ouvimos nas televisões Luís Filipe Menezes, entre outras palermices, a pedir que o seu partido avance com uma moção de censura ao governo.
Esta gente tem noção do ridículo?
Pedir uma moção de censura, para quê, se o governo tem o apoio maioritário da assembleia que a vota?
Para continuar a reinar aos políticos, enquanto os problemas do pais se adensam?
Se a classe política não ganha rapidamente noção da sua natureza, por este andar estamos todos verdadeiramente lixados.
PSL
sexta-feira, 20 de outubro de 2006
Filho, foste citado no Diário de Noticias
A historia já tem uns dias e conta-se numa penada.
Mas trouxe-me à memória aquele episódio do Cavaquismo tardio, quando um ministro que acabou de saber que o era, inchado e ufano, telefonou, algures dos passos perdidos, ao pai exclamando para quem o queria ouvir: "pai, sou ministro!".
Se Sócrates tivesse lido Maquiavel saberia, por certo, que o bem faz-se aos bocadinhos, enquanto que mal deve ser feito todo de uma vez só.
A frase, lida do outro lado da linha do telefone, pareceu-me familiar. Pudera, tinha sido eu que a escrevera e surgia nas paginas do Diário de Noticias de segunda-feira passada.
O que é que tem de especial ser citado no Diário de Noticias?
Aqui não há lugar a falsas modéstias. Fiquei contente com a citação porque demonstra que o ARCÁDIA é lido; e é lido com atenção. Não é uma frase solta, não é um sound byte. É uma frase retirada de um texto forte e elaborado, tão reveladora da natureza de quem nos governa, como do espirito deste blogue. Não foi, por certo, escolhida à toa para encher de negro as alvas paginas do diário lisboeta.
Esta é também uma boa oportunidade para agradecer a quem acompanha o muito que por cá se tem escrito. Muito (e perdoe-me uma vez mais a falta de modéstia) e bom.
Sensivelmente, desde o inicio do verão passado, o ARCÁDIA tem atravessado os seus melhores momentos. Actualmente somos lidos, em media, por cerca de cem pessoas diariamente, o que nos enche de orgulho e satisfação. Mas acima de tudo de responsabilidade. "Cem pessoas, grande coisa", dirão porventura, alguns. Não somos lidos por números, mas sim por pessoas. Ninguém pode desdenhar uma centena de leitores diários. Essa é que é essa.
Esta singela citação vem também sublinhar um aspecto importante. Somo lidos com cuidado e isso faz aumentar a responsabilidade daquilo que aqui se dá à estampa. Sem, no entanto, nunca perder a irascibilidade que caracteriza o espirito "arcádico".
A propósito. Afinal alguém ainda lê o Diário de Noticias. Se não fosse o meu pai…
PSL
Mas trouxe-me à memória aquele episódio do Cavaquismo tardio, quando um ministro que acabou de saber que o era, inchado e ufano, telefonou, algures dos passos perdidos, ao pai exclamando para quem o queria ouvir: "pai, sou ministro!".
Se Sócrates tivesse lido Maquiavel saberia, por certo, que o bem faz-se aos bocadinhos, enquanto que mal deve ser feito todo de uma vez só.
A frase, lida do outro lado da linha do telefone, pareceu-me familiar. Pudera, tinha sido eu que a escrevera e surgia nas paginas do Diário de Noticias de segunda-feira passada.
O que é que tem de especial ser citado no Diário de Noticias?
Aqui não há lugar a falsas modéstias. Fiquei contente com a citação porque demonstra que o ARCÁDIA é lido; e é lido com atenção. Não é uma frase solta, não é um sound byte. É uma frase retirada de um texto forte e elaborado, tão reveladora da natureza de quem nos governa, como do espirito deste blogue. Não foi, por certo, escolhida à toa para encher de negro as alvas paginas do diário lisboeta.
Esta é também uma boa oportunidade para agradecer a quem acompanha o muito que por cá se tem escrito. Muito (e perdoe-me uma vez mais a falta de modéstia) e bom.
Sensivelmente, desde o inicio do verão passado, o ARCÁDIA tem atravessado os seus melhores momentos. Actualmente somos lidos, em media, por cerca de cem pessoas diariamente, o que nos enche de orgulho e satisfação. Mas acima de tudo de responsabilidade. "Cem pessoas, grande coisa", dirão porventura, alguns. Não somos lidos por números, mas sim por pessoas. Ninguém pode desdenhar uma centena de leitores diários. Essa é que é essa.
Esta singela citação vem também sublinhar um aspecto importante. Somo lidos com cuidado e isso faz aumentar a responsabilidade daquilo que aqui se dá à estampa. Sem, no entanto, nunca perder a irascibilidade que caracteriza o espirito "arcádico".
A propósito. Afinal alguém ainda lê o Diário de Noticias. Se não fosse o meu pai…
PSL
Filho, foste citado no Diário de Noticias
A historia já tem uns dias e conta-se numa penada.
Mas trouxe-me à memória aquele episódio do Cavaquismo tardio, quando um ministro que acabou de saber que o era, inchado e ufano, telefonou, algures dos passos perdidos, ao pai exclamando para quem o queria ouvir: "pai, sou ministro!".
Se Sócrates tivesse lido Maquiavel saberia, por certo, que o bem faz-se aos bocadinhos, enquanto que mal deve ser feito todo de uma vez só.
A frase, lida do outro lado da linha do telefone, pareceu-me familiar. Pudera, tinha sido eu que a escrevera e surgia nas paginas do Diário de Noticias de segunda-feira passada.
O que é que tem de especial ser citado no Diário de Noticias?
Aqui não há lugar a falsas modéstias. Fiquei contente com a citação porque demonstra que o ARCÁDIA é lido; e é lido com atenção. Não é uma frase solta, não é um sound byte. É uma frase retirada de um texto forte e elaborado, tão reveladora da natureza de quem nos governa, como do espirito deste blogue. Não foi, por certo, escolhida à toa para encher de negro as alvas paginas do diário lisboeta.
Esta é também uma boa oportunidade para agradecer a quem acompanha o muito que por cá se tem escrito. Muito (e perdoe-me uma vez mais a falta de modéstia) e bom.
Sensivelmente, desde o inicio do verão passado, o ARCÁDIA tem atravessado os seus melhores momentos. Actualmente somos lidos, em media, por cerca de cem pessoas diariamente, o que nos enche de orgulho e satisfação. Mas acima de tudo de responsabilidade. "Cem pessoas, grande coisa", dirão porventura, alguns. Não somos lidos por números, mas sim por pessoas. Ninguém pode desdenhar uma centena de leitores diários. Essa é que é essa.
Esta singela citação vem também sublinhar um aspecto importante. Somo lidos com cuidado e isso faz aumentar a responsabilidade daquilo que aqui se dá à estampa. Sem, no entanto, nunca perder a irascibilidade que caracteriza o espirito "arcádico".
A propósito. Afinal alguém ainda lê o Diário de Noticias. Se não fosse o meu pai…
PSL
Mas trouxe-me à memória aquele episódio do Cavaquismo tardio, quando um ministro que acabou de saber que o era, inchado e ufano, telefonou, algures dos passos perdidos, ao pai exclamando para quem o queria ouvir: "pai, sou ministro!".
Se Sócrates tivesse lido Maquiavel saberia, por certo, que o bem faz-se aos bocadinhos, enquanto que mal deve ser feito todo de uma vez só.
A frase, lida do outro lado da linha do telefone, pareceu-me familiar. Pudera, tinha sido eu que a escrevera e surgia nas paginas do Diário de Noticias de segunda-feira passada.
O que é que tem de especial ser citado no Diário de Noticias?
Aqui não há lugar a falsas modéstias. Fiquei contente com a citação porque demonstra que o ARCÁDIA é lido; e é lido com atenção. Não é uma frase solta, não é um sound byte. É uma frase retirada de um texto forte e elaborado, tão reveladora da natureza de quem nos governa, como do espirito deste blogue. Não foi, por certo, escolhida à toa para encher de negro as alvas paginas do diário lisboeta.
Esta é também uma boa oportunidade para agradecer a quem acompanha o muito que por cá se tem escrito. Muito (e perdoe-me uma vez mais a falta de modéstia) e bom.
Sensivelmente, desde o inicio do verão passado, o ARCÁDIA tem atravessado os seus melhores momentos. Actualmente somos lidos, em media, por cerca de cem pessoas diariamente, o que nos enche de orgulho e satisfação. Mas acima de tudo de responsabilidade. "Cem pessoas, grande coisa", dirão porventura, alguns. Não somos lidos por números, mas sim por pessoas. Ninguém pode desdenhar uma centena de leitores diários. Essa é que é essa.
Esta singela citação vem também sublinhar um aspecto importante. Somo lidos com cuidado e isso faz aumentar a responsabilidade daquilo que aqui se dá à estampa. Sem, no entanto, nunca perder a irascibilidade que caracteriza o espirito "arcádico".
A propósito. Afinal alguém ainda lê o Diário de Noticias. Se não fosse o meu pai…
PSL
Quando os ministros são os bobos da corte
Chegámos a um tempo em que já nada espanta!
Hodiernamente um jogral a fazer de ministro ou um ministro a fazer de jogral é a mesma coisa.
Quem ouviu o bloqueado de esquerda, cabecilha do teatro (de) plástico, facilmente o confundia com um ministro. Que pose de Estado. Que brilhantes argumentos. Um jogral a fazer de ministro. Belo.
Lembram-se do governo do meu homónimo Santana? Aquele, apelidado do governo dos trapalhões?
Parece que já ninguém se lembra das trapalhadas de Santana. É natural. A traz de mim virá que bom de mim fará. Não diria tanto, mas adágio, adágio é!
Então, o que pensar de toda esta parodia em torno do preço da electricidade?
Um ministro liberaliza, depois os espanhóis pensam em vir atacar o mercado. Um secretário de Estado diz que aumenta muito o preço, os espanhóis esfregam as mãos. O povo berra! Depois vem outro ministro dizer que o aumento é excessivo e o primeiro ministro da história afinal recua, com aquele ar de turista acidental, e diz que afinal o aumento é só metade do previsto. Pelo meio alguém diz que teve “um dia mau”. Um dia mau?
O povo ri a bandeiras despregadas, bate palmas e pateia. Há até papalvos que ficam com ideia que afinal o governo é bonzinho porque só vai aumentar o preço da electricidade…, em metade do valor previsto.
É um regabofe pegado. É um circo. É (quase) Natal, e ninguém leva a mal.
PSL
Quando os ministros são os bobos da corte
Chegámos a um tempo em que já nada espanta!
Hodiernamente um jogral a fazer de ministro ou um ministro a fazer de jogral é a mesma coisa.
Quem ouviu o bloqueado de esquerda, cabecilha do teatro (de) plástico, facilmente o confundia com um ministro. Que pose de Estado. Que brilhantes argumentos. Um jogral a fazer de ministro. Belo.
Lembram-se do governo do meu homónimo Santana? Aquele, apelidado do governo dos trapalhões?
Parece que já ninguém se lembra das trapalhadas de Santana. É natural. A traz de mim virá que bom de mim fará. Não diria tanto, mas adágio, adágio é!
Então, o que pensar de toda esta parodia em torno do preço da electricidade?
Um ministro liberaliza, depois os espanhóis pensam em vir atacar o mercado. Um secretário de Estado diz que aumenta muito o preço, os espanhóis esfregam as mãos. O povo berra! Depois vem outro ministro dizer que o aumento é excessivo e o primeiro ministro da história afinal recua, com aquele ar de turista acidental, e diz que afinal o aumento é só metade do previsto. Pelo meio alguém diz que teve “um dia mau”. Um dia mau?
O povo ri a bandeiras despregadas, bate palmas e pateia. Há até papalvos que ficam com ideia que afinal o governo é bonzinho porque só vai aumentar o preço da electricidade…, em metade do valor previsto.
É um regabofe pegado. É um circo. É (quase) Natal, e ninguém leva a mal.
PSL
O último filme de Bigas Luña promete...
...com Verónica Echegui, versão aumentada, a vários níveis, de Penélope Cruz.
...com Verónica Echegui, versão aumentada, a vários níveis, de Penélope Cruz.
O último filme de Bigas Luña promete...
...com Verónica Echegui, versão aumentada, a vários níveis, de Penélope Cruz.
...com Verónica Echegui, versão aumentada, a vários níveis, de Penélope Cruz.
História da Pómanidade
Para a eternidade, o Nada criou Deus...
Inventou o Homem...
E Deus Criou a Mulher...
E no Fim o último Homem criou a História da Humanidade.
Agora, experimentem fazer o 'era uma vez' desta novela de forma inversa, de baixo para cima e da direita para a esquerda. Qual delas a mais verdadeira?
Inventou o Homem...
E Deus Criou a Mulher...
E no Fim o último Homem criou a História da Humanidade.
Agora, experimentem fazer o 'era uma vez' desta novela de forma inversa, de baixo para cima e da direita para a esquerda. Qual delas a mais verdadeira?
História da Pómanidade
Para a eternidade, o Nada criou Deus...
Inventou o Homem...
E Deus Criou a Mulher...
E no Fim o último Homem criou a História da Humanidade.
Agora, experimentem fazer o 'era uma vez' desta novela de forma inversa, de baixo para cima e da direita para a esquerda. Qual delas a mais verdadeira?
Inventou o Homem...
E Deus Criou a Mulher...
E no Fim o último Homem criou a História da Humanidade.
Agora, experimentem fazer o 'era uma vez' desta novela de forma inversa, de baixo para cima e da direita para a esquerda. Qual delas a mais verdadeira?
quinta-feira, 19 de outubro de 2006
A santinha
Esta coisa da blogosfera tem coisas giríssimas.
Como todos sabem a putativa (ou não putativa, sei lá) namorada do Primeiro-Ministro escreve no blogue Glória Fácil.
Não sou cliente habitual da casa. Parece-me ser daqueles blogues que não aquecem nem arrefecem, muito pelo contrário.
Mas hoje, sinceramente, gostei de ler o post de Fernanda Câncio parolidades (link), donde destaco:
(...)ser infiel é, pois, ser desleal. mentir, ocultar, retirar ao outro a possibilidade de decidir com base na informação toda. é fundamentalmente uma forma de desrespeito, indiciadora de uma falha de carácter. não é para poupar o outro que o infiel mente, mas para se poupar a si a incomodidade de ter de conviver com as consequências previsíveis da revelação.(...)
Se bem entendi, o post trata do execrável Jura da SIC, da anormal normalidade da infidelidade e da presumível presunção de superioridade dos seus adeptos.
Mas já agora e como (segundo a generalidade da comunicação social) a senhora partilha a cama e a mesa do senhor Primeiro-Ministro, ou seja é íntima, digamos, do senhor, reconhecidamente um mentiroso profissional, gostaria de saber o que a senhora pensa da mentira em politica?
É assim tão péssima, como a infidelidade? É má, e faz mal? É boa, e sabe bem? Ou não tem opinião?
PSL
Como todos sabem a putativa (ou não putativa, sei lá) namorada do Primeiro-Ministro escreve no blogue Glória Fácil.
Não sou cliente habitual da casa. Parece-me ser daqueles blogues que não aquecem nem arrefecem, muito pelo contrário.
Mas hoje, sinceramente, gostei de ler o post de Fernanda Câncio parolidades (link), donde destaco:
(...)ser infiel é, pois, ser desleal. mentir, ocultar, retirar ao outro a possibilidade de decidir com base na informação toda. é fundamentalmente uma forma de desrespeito, indiciadora de uma falha de carácter. não é para poupar o outro que o infiel mente, mas para se poupar a si a incomodidade de ter de conviver com as consequências previsíveis da revelação.(...)
Se bem entendi, o post trata do execrável Jura da SIC, da anormal normalidade da infidelidade e da presumível presunção de superioridade dos seus adeptos.
Mas já agora e como (segundo a generalidade da comunicação social) a senhora partilha a cama e a mesa do senhor Primeiro-Ministro, ou seja é íntima, digamos, do senhor, reconhecidamente um mentiroso profissional, gostaria de saber o que a senhora pensa da mentira em politica?
É assim tão péssima, como a infidelidade? É má, e faz mal? É boa, e sabe bem? Ou não tem opinião?
PSL
A santinha
Esta coisa da blogosfera tem coisas giríssimas.
Como todos sabem a putativa (ou não putativa, sei lá) namorada do Primeiro-Ministro escreve no blogue Glória Fácil.
Não sou cliente habitual da casa. Parece-me ser daqueles blogues que não aquecem nem arrefecem, muito pelo contrário.
Mas hoje, sinceramente, gostei de ler o post de Fernanda Câncio parolidades (link), donde destaco:
(...)ser infiel é, pois, ser desleal. mentir, ocultar, retirar ao outro a possibilidade de decidir com base na informação toda. é fundamentalmente uma forma de desrespeito, indiciadora de uma falha de carácter. não é para poupar o outro que o infiel mente, mas para se poupar a si a incomodidade de ter de conviver com as consequências previsíveis da revelação.(...)
Se bem entendi, o post trata do execrável Jura da SIC, da anormal normalidade da infidelidade e da presumível presunção de superioridade dos seus adeptos.
Mas já agora e como (segundo a generalidade da comunicação social) a senhora partilha a cama e a mesa do senhor Primeiro-Ministro, ou seja é íntima, digamos, do senhor, reconhecidamente um mentiroso profissional, gostaria de saber o que a senhora pensa da mentira em politica?
É assim tão péssima, como a infidelidade? É má, e faz mal? É boa, e sabe bem? Ou não tem opinião?
PSL
Como todos sabem a putativa (ou não putativa, sei lá) namorada do Primeiro-Ministro escreve no blogue Glória Fácil.
Não sou cliente habitual da casa. Parece-me ser daqueles blogues que não aquecem nem arrefecem, muito pelo contrário.
Mas hoje, sinceramente, gostei de ler o post de Fernanda Câncio parolidades (link), donde destaco:
(...)ser infiel é, pois, ser desleal. mentir, ocultar, retirar ao outro a possibilidade de decidir com base na informação toda. é fundamentalmente uma forma de desrespeito, indiciadora de uma falha de carácter. não é para poupar o outro que o infiel mente, mas para se poupar a si a incomodidade de ter de conviver com as consequências previsíveis da revelação.(...)
Se bem entendi, o post trata do execrável Jura da SIC, da anormal normalidade da infidelidade e da presumível presunção de superioridade dos seus adeptos.
Mas já agora e como (segundo a generalidade da comunicação social) a senhora partilha a cama e a mesa do senhor Primeiro-Ministro, ou seja é íntima, digamos, do senhor, reconhecidamente um mentiroso profissional, gostaria de saber o que a senhora pensa da mentira em politica?
É assim tão péssima, como a infidelidade? É má, e faz mal? É boa, e sabe bem? Ou não tem opinião?
PSL
N DIAGONAIS IV
Ontem à noite, peguei neste disco compacto e pus-me a ouvi-lo com o objectivo de tornar o meu ambiente de trabalho em conformidade com o meu destino noctívago: ler um circunspecto artigo científico. Erro tremendo! A Suzanne acorda-me, The Stranger Song alerta-me, So Long Marianne traz-me recordações surpreendentes, a letra de Bird On A Wire levanta-me em voo divagado, e, já em estado catalítico, adonde fora o artigo científico?, atingia o primor de Famous Blue Raincoat...
Parei tudo, ou seja, o invisível! Não se pode tratar o génio com indiferença. Há mensagens que agigantam demasiado o mensageiro para não darmos por ele.
N DIAGONAIS IV
Ontem à noite, peguei neste disco compacto e pus-me a ouvi-lo com o objectivo de tornar o meu ambiente de trabalho em conformidade com o meu destino noctívago: ler um circunspecto artigo científico. Erro tremendo! A Suzanne acorda-me, The Stranger Song alerta-me, So Long Marianne traz-me recordações surpreendentes, a letra de Bird On A Wire levanta-me em voo divagado, e, já em estado catalítico, adonde fora o artigo científico?, atingia o primor de Famous Blue Raincoat...
Parei tudo, ou seja, o invisível! Não se pode tratar o génio com indiferença. Há mensagens que agigantam demasiado o mensageiro para não darmos por ele.
quarta-feira, 18 de outubro de 2006
Campo Contra Campo (LXV)
Ainda sobre a A Dália Negra e a provar que o filme é bem mais rico do que pareceu a muitos, deve ser lido este excelente post (link) de Sérgio Lavos no blogue Auto-Retrato. [conhecido via Corta-Fitas]
Campo Contra Campo (LXV)
Ainda sobre a A Dália Negra e a provar que o filme é bem mais rico do que pareceu a muitos, deve ser lido este excelente post (link) de Sérgio Lavos no blogue Auto-Retrato. [conhecido via Corta-Fitas]
Sem vírgulas engole-se melhor
Um bando de gente que paga as ganzas que fuma com o dinheiro dos subsídios camarários entregues para a realização de peças de teatro experimental ao gosto de gente que acha que a cultura só é boa quando é apreciada por menos de 1% da população portuguesa ocupou uma sala de teatro camarária.
Um bando de gente nepotista que acabara de receber mais um subsídio camarário ocupa um teatro camarário porque não quer geri-lo nem quer que outros que não a Câmara que lhes dá o subsídio o giram.Um bando de gente ocupa um equipamento cultural público tomando-o como refém não permitindo que aí se realizem espetáculos de qualquer tipo porque não querem que aí se realizem espetáculos a não ser os do seu tipo.
Um bando de gente ocupa um prédio que não é seu ansiando ser expulso pela polícia de intervenção em directo no telejornal para se trasmutarem de delinquentes em vítimas para assim poder exigir um tratamento mais favorável que aqueles a que teriam direito caso não fossem vítimas.
Enfim, birra de adolescente que diz: "pai, hoje fiz 18 anos, já sou adulto, tens de me aumentar a mesada"
Sem vírgulas engole-se melhor
Um bando de gente que paga as ganzas que fuma com o dinheiro dos subsídios camarários entregues para a realização de peças de teatro experimental ao gosto de gente que acha que a cultura só é boa quando é apreciada por menos de 1% da população portuguesa ocupou uma sala de teatro camarária.
Um bando de gente nepotista que acabara de receber mais um subsídio camarário ocupa um teatro camarário porque não quer geri-lo nem quer que outros que não a Câmara que lhes dá o subsídio o giram.Um bando de gente ocupa um equipamento cultural público tomando-o como refém não permitindo que aí se realizem espetáculos de qualquer tipo porque não querem que aí se realizem espetáculos a não ser os do seu tipo.
Um bando de gente ocupa um prédio que não é seu ansiando ser expulso pela polícia de intervenção em directo no telejornal para se trasmutarem de delinquentes em vítimas para assim poder exigir um tratamento mais favorável que aqueles a que teriam direito caso não fossem vítimas.
Enfim, birra de adolescente que diz: "pai, hoje fiz 18 anos, já sou adulto, tens de me aumentar a mesada"
Paineleiros e paineleiras
É verdadeiramente hilariante acompanhar a histeria da comunicação social em torno da patética ocupação, por meia dúzia de xungosos de um teatro nessa longínqua terra que é o Porto.
Em qualquer país minimamente civilizado os paineleiros e peineleiras que ocupam o Rivoli já tinham sido corridos com meia dúzia de bastonadas nas orelhas, pois têm muito boa lombeira para isso.
Mas como do outro lado da barricada estão outros tantos paineleiros e paineleiras, cuja diferença para os primeiros só reside no número de banhos que tomam e na indumentária que vestem, o circo continua.
A questão do Rivoli tem solução. E passa pela demolição do edifício, dos seus funcionários, dos okupas, de Rui Rio, da Ministra da coltura e de toda a chularia que vive à custa do orçamento e nada produz.
E não me perguntem o que significam os termos paineleiro e paineleira. Mas deve ser uma coisa muito má.
PSL
Em qualquer país minimamente civilizado os paineleiros e peineleiras que ocupam o Rivoli já tinham sido corridos com meia dúzia de bastonadas nas orelhas, pois têm muito boa lombeira para isso.
Mas como do outro lado da barricada estão outros tantos paineleiros e paineleiras, cuja diferença para os primeiros só reside no número de banhos que tomam e na indumentária que vestem, o circo continua.
A questão do Rivoli tem solução. E passa pela demolição do edifício, dos seus funcionários, dos okupas, de Rui Rio, da Ministra da coltura e de toda a chularia que vive à custa do orçamento e nada produz.
E não me perguntem o que significam os termos paineleiro e paineleira. Mas deve ser uma coisa muito má.
PSL
Paineleiros e paineleiras
É verdadeiramente hilariante acompanhar a histeria da comunicação social em torno da patética ocupação, por meia dúzia de xungosos de um teatro nessa longínqua terra que é o Porto.
Em qualquer país minimamente civilizado os paineleiros e peineleiras que ocupam o Rivoli já tinham sido corridos com meia dúzia de bastonadas nas orelhas, pois têm muito boa lombeira para isso.
Mas como do outro lado da barricada estão outros tantos paineleiros e paineleiras, cuja diferença para os primeiros só reside no número de banhos que tomam e na indumentária que vestem, o circo continua.
A questão do Rivoli tem solução. E passa pela demolição do edifício, dos seus funcionários, dos okupas, de Rui Rio, da Ministra da coltura e de toda a chularia que vive à custa do orçamento e nada produz.
E não me perguntem o que significam os termos paineleiro e paineleira. Mas deve ser uma coisa muito má.
PSL
Em qualquer país minimamente civilizado os paineleiros e peineleiras que ocupam o Rivoli já tinham sido corridos com meia dúzia de bastonadas nas orelhas, pois têm muito boa lombeira para isso.
Mas como do outro lado da barricada estão outros tantos paineleiros e paineleiras, cuja diferença para os primeiros só reside no número de banhos que tomam e na indumentária que vestem, o circo continua.
A questão do Rivoli tem solução. E passa pela demolição do edifício, dos seus funcionários, dos okupas, de Rui Rio, da Ministra da coltura e de toda a chularia que vive à custa do orçamento e nada produz.
E não me perguntem o que significam os termos paineleiro e paineleira. Mas deve ser uma coisa muito má.
PSL
terça-feira, 17 de outubro de 2006
N PERGUNTAS XXVIII
Se as ondas fossem constantemente longas e perfeitas, o surf seria o mesmo?
N PERGUNTAS XXVIII
Se as ondas fossem constantemente longas e perfeitas, o surf seria o mesmo?
Campo Contra Campo (LXIV)
The Black Dahlia - A Dália Negra, ****
Ver o complexo mas fascinante filme de Brian De Palma é um exercício divertido a vários níveis.
Desde logo, a bem da honestidade intelectual, devo dizer que tal como a maioria dos espectadores tive vários problemas em entender a estrutura complexa da narrativa. Só após alguns minutos de amena cavaqueira, com alguém especialista em puzzles difíceis, compreendi alguns subtis pormenores que fazem toda a diferença.
São duas as questões que me interessam quanto a esta película. Por um lado, o eterno problema do papel da crítica cinematográfica. Por outro, procurar indagar porque é que The Black Dahlia não é uma obra-prima.
Quem lê, ouve, vê os críticos, não pode deixar de ficar contaminado pelas suas analises nem sempre objectivas. O crítico é um crítico, mas também é uma pessoa humana. Com defeitos e feitios. Com qualidades, com lacunas.
Os críticos dividem-se quanto à qualidade deste filme. Não podem!
Os críticos podem gostar mais ou menos do que viram com base no seu gosto pessoal, mas não podem mentir, omitir, sonegar, errar nos aspectos objectivos da crítica. Ou então…, não foram sujeitos ao diálogo com o objecto que criticam.
Por exemplo: há um rapaz, que muito bem se apresenta nas noites de quarta-feira na RTPN, e se diz critico de cinema. Penso que se chama Tiago Alves. Este jovem de verbe cara e gravatas italianas, disse para quem o queria ouvir, que miss Scarlett Johansson (digo já - para não começarem a pensar coisas… - que neste filme apresenta um paupérrimo trabalho) não representa um papel principal, mas sim secundário.
Três hipóteses: Alves não viu o filme. Alves nada percebe de cinema. Alves nada percebeu de A Dália Negra. Inclino-me para algo entre a segunda e terceira hipóteses.
De facto Kay Lake, a personagem encarnada por Scarlett Johansson, é centro de gravidade, eixo principal, de todo o argumento (não posso falar de um livro que não li…). De tal forma que no final, a morte de Elizabeth Short, parece ter sido a encenação de um pequeno pormenor no meio do fabuloso destino que sorri à menina Lake. Ela manipula. E fica com a casa, o dinheiro, com o homem, e, sobretudo, fica viva. Kay Lake é a chave de The Black Dahlia.
Isto conduz-nos directamente à segunda questão: Porque é que The Black Dahlia não é uma obra-prima?
Esteticamente rigoroso. Cinematografia clássica mas desempoeirada. De uma riqueza absurda nos pormenores. Planos inesquecíveis.
Mas…, Josh Hartnett (ridículo), Aaron Eckhart (fracote), e essencialmente Scarlett Johansson não têm estofo nem andamento para o rigor de De Palma. Ficam muito longe de um mínimo indispensável para entrar no Olimpo. Ao invés de Mia Kirshner e de Hilary Swank. Sobretudo esta, no papel da estranha Madeleine Linscott. De um rigor absoluto, só ultrapassado pela esquizofrenia desenfreada da sua mãe (uma magistral Fiona Shaw).
Em suma: as más representações condenam o filme de De Palma a ser apenas excelente.
PSL
Ver o complexo mas fascinante filme de Brian De Palma é um exercício divertido a vários níveis.
Desde logo, a bem da honestidade intelectual, devo dizer que tal como a maioria dos espectadores tive vários problemas em entender a estrutura complexa da narrativa. Só após alguns minutos de amena cavaqueira, com alguém especialista em puzzles difíceis, compreendi alguns subtis pormenores que fazem toda a diferença.
São duas as questões que me interessam quanto a esta película. Por um lado, o eterno problema do papel da crítica cinematográfica. Por outro, procurar indagar porque é que The Black Dahlia não é uma obra-prima.
Quem lê, ouve, vê os críticos, não pode deixar de ficar contaminado pelas suas analises nem sempre objectivas. O crítico é um crítico, mas também é uma pessoa humana. Com defeitos e feitios. Com qualidades, com lacunas.
Os críticos dividem-se quanto à qualidade deste filme. Não podem!
Os críticos podem gostar mais ou menos do que viram com base no seu gosto pessoal, mas não podem mentir, omitir, sonegar, errar nos aspectos objectivos da crítica. Ou então…, não foram sujeitos ao diálogo com o objecto que criticam.
Por exemplo: há um rapaz, que muito bem se apresenta nas noites de quarta-feira na RTPN, e se diz critico de cinema. Penso que se chama Tiago Alves. Este jovem de verbe cara e gravatas italianas, disse para quem o queria ouvir, que miss Scarlett Johansson (digo já - para não começarem a pensar coisas… - que neste filme apresenta um paupérrimo trabalho) não representa um papel principal, mas sim secundário.
Três hipóteses: Alves não viu o filme. Alves nada percebe de cinema. Alves nada percebeu de A Dália Negra. Inclino-me para algo entre a segunda e terceira hipóteses.
De facto Kay Lake, a personagem encarnada por Scarlett Johansson, é centro de gravidade, eixo principal, de todo o argumento (não posso falar de um livro que não li…). De tal forma que no final, a morte de Elizabeth Short, parece ter sido a encenação de um pequeno pormenor no meio do fabuloso destino que sorri à menina Lake. Ela manipula. E fica com a casa, o dinheiro, com o homem, e, sobretudo, fica viva. Kay Lake é a chave de The Black Dahlia.
Isto conduz-nos directamente à segunda questão: Porque é que The Black Dahlia não é uma obra-prima?
Esteticamente rigoroso. Cinematografia clássica mas desempoeirada. De uma riqueza absurda nos pormenores. Planos inesquecíveis.
Mas…, Josh Hartnett (ridículo), Aaron Eckhart (fracote), e essencialmente Scarlett Johansson não têm estofo nem andamento para o rigor de De Palma. Ficam muito longe de um mínimo indispensável para entrar no Olimpo. Ao invés de Mia Kirshner e de Hilary Swank. Sobretudo esta, no papel da estranha Madeleine Linscott. De um rigor absoluto, só ultrapassado pela esquizofrenia desenfreada da sua mãe (uma magistral Fiona Shaw).
Em suma: as más representações condenam o filme de De Palma a ser apenas excelente.
PSL
Campo Contra Campo (LXIV)
The Black Dahlia - A Dália Negra, ****
Ver o complexo mas fascinante filme de Brian De Palma é um exercício divertido a vários níveis.
Desde logo, a bem da honestidade intelectual, devo dizer que tal como a maioria dos espectadores tive vários problemas em entender a estrutura complexa da narrativa. Só após alguns minutos de amena cavaqueira, com alguém especialista em puzzles difíceis, compreendi alguns subtis pormenores que fazem toda a diferença.
São duas as questões que me interessam quanto a esta película. Por um lado, o eterno problema do papel da crítica cinematográfica. Por outro, procurar indagar porque é que The Black Dahlia não é uma obra-prima.
Quem lê, ouve, vê os críticos, não pode deixar de ficar contaminado pelas suas analises nem sempre objectivas. O crítico é um crítico, mas também é uma pessoa humana. Com defeitos e feitios. Com qualidades, com lacunas.
Os críticos dividem-se quanto à qualidade deste filme. Não podem!
Os críticos podem gostar mais ou menos do que viram com base no seu gosto pessoal, mas não podem mentir, omitir, sonegar, errar nos aspectos objectivos da crítica. Ou então…, não foram sujeitos ao diálogo com o objecto que criticam.
Por exemplo: há um rapaz, que muito bem se apresenta nas noites de quarta-feira na RTPN, e se diz critico de cinema. Penso que se chama Tiago Alves. Este jovem de verbe cara e gravatas italianas, disse para quem o queria ouvir, que miss Scarlett Johansson (digo já - para não começarem a pensar coisas… - que neste filme apresenta um paupérrimo trabalho) não representa um papel principal, mas sim secundário.
Três hipóteses: Alves não viu o filme. Alves nada percebe de cinema. Alves nada percebeu de A Dália Negra. Inclino-me para algo entre a segunda e terceira hipóteses.
De facto Kay Lake, a personagem encarnada por Scarlett Johansson, é centro de gravidade, eixo principal, de todo o argumento (não posso falar de um livro que não li…). De tal forma que no final, a morte de Elizabeth Short, parece ter sido a encenação de um pequeno pormenor no meio do fabuloso destino que sorri à menina Lake. Ela manipula. E fica com a casa, o dinheiro, com o homem, e, sobretudo, fica viva. Kay Lake é a chave de The Black Dahlia.
Isto conduz-nos directamente à segunda questão: Porque é que The Black Dahlia não é uma obra-prima?
Esteticamente rigoroso. Cinematografia clássica mas desempoeirada. De uma riqueza absurda nos pormenores. Planos inesquecíveis.
Mas…, Josh Hartnett (ridículo), Aaron Eckhart (fracote), e essencialmente Scarlett Johansson não têm estofo nem andamento para o rigor de De Palma. Ficam muito longe de um mínimo indispensável para entrar no Olimpo. Ao invés de Mia Kirshner e de Hilary Swank. Sobretudo esta, no papel da estranha Madeleine Linscott. De um rigor absoluto, só ultrapassado pela esquizofrenia desenfreada da sua mãe (uma magistral Fiona Shaw).
Em suma: as más representações condenam o filme de De Palma a ser apenas excelente.
PSL
Ver o complexo mas fascinante filme de Brian De Palma é um exercício divertido a vários níveis.
Desde logo, a bem da honestidade intelectual, devo dizer que tal como a maioria dos espectadores tive vários problemas em entender a estrutura complexa da narrativa. Só após alguns minutos de amena cavaqueira, com alguém especialista em puzzles difíceis, compreendi alguns subtis pormenores que fazem toda a diferença.
São duas as questões que me interessam quanto a esta película. Por um lado, o eterno problema do papel da crítica cinematográfica. Por outro, procurar indagar porque é que The Black Dahlia não é uma obra-prima.
Quem lê, ouve, vê os críticos, não pode deixar de ficar contaminado pelas suas analises nem sempre objectivas. O crítico é um crítico, mas também é uma pessoa humana. Com defeitos e feitios. Com qualidades, com lacunas.
Os críticos dividem-se quanto à qualidade deste filme. Não podem!
Os críticos podem gostar mais ou menos do que viram com base no seu gosto pessoal, mas não podem mentir, omitir, sonegar, errar nos aspectos objectivos da crítica. Ou então…, não foram sujeitos ao diálogo com o objecto que criticam.
Por exemplo: há um rapaz, que muito bem se apresenta nas noites de quarta-feira na RTPN, e se diz critico de cinema. Penso que se chama Tiago Alves. Este jovem de verbe cara e gravatas italianas, disse para quem o queria ouvir, que miss Scarlett Johansson (digo já - para não começarem a pensar coisas… - que neste filme apresenta um paupérrimo trabalho) não representa um papel principal, mas sim secundário.
Três hipóteses: Alves não viu o filme. Alves nada percebe de cinema. Alves nada percebeu de A Dália Negra. Inclino-me para algo entre a segunda e terceira hipóteses.
De facto Kay Lake, a personagem encarnada por Scarlett Johansson, é centro de gravidade, eixo principal, de todo o argumento (não posso falar de um livro que não li…). De tal forma que no final, a morte de Elizabeth Short, parece ter sido a encenação de um pequeno pormenor no meio do fabuloso destino que sorri à menina Lake. Ela manipula. E fica com a casa, o dinheiro, com o homem, e, sobretudo, fica viva. Kay Lake é a chave de The Black Dahlia.
Isto conduz-nos directamente à segunda questão: Porque é que The Black Dahlia não é uma obra-prima?
Esteticamente rigoroso. Cinematografia clássica mas desempoeirada. De uma riqueza absurda nos pormenores. Planos inesquecíveis.
Mas…, Josh Hartnett (ridículo), Aaron Eckhart (fracote), e essencialmente Scarlett Johansson não têm estofo nem andamento para o rigor de De Palma. Ficam muito longe de um mínimo indispensável para entrar no Olimpo. Ao invés de Mia Kirshner e de Hilary Swank. Sobretudo esta, no papel da estranha Madeleine Linscott. De um rigor absoluto, só ultrapassado pela esquizofrenia desenfreada da sua mãe (uma magistral Fiona Shaw).
Em suma: as más representações condenam o filme de De Palma a ser apenas excelente.
PSL
segunda-feira, 16 de outubro de 2006
Um céu que não esqueceu
Um anúncio para Portugal, do Instituto de Apoio à Criança, contra o abuso de crianças. Um anúncio fantástico que, confesso, não o compreendi totalmente quando o vi a primeira vez, induzido pelo título do anúncio: "Alzheimers". Fiquem atentos a este anúncio, o qual não sei se já passou nas televisões portuguesas ou se ainda irá passar.
Para mais informações, vide a agência Leo Burnett (provavelmente, o melhor sítio da internet do mundo:-) e o sítio da Ad-Awards.
Para mais informações, vide a agência Leo Burnett (provavelmente, o melhor sítio da internet do mundo:-) e o sítio da Ad-Awards.
Um céu que não esqueceu
Um anúncio para Portugal, do Instituto de Apoio à Criança, contra o abuso de crianças. Um anúncio fantástico que, confesso, não o compreendi totalmente quando o vi a primeira vez, induzido pelo título do anúncio: "Alzheimers". Fiquem atentos a este anúncio, o qual não sei se já passou nas televisões portuguesas ou se ainda irá passar.
Para mais informações, vide a agência Leo Burnett (provavelmente, o melhor sítio da internet do mundo:-) e o sítio da Ad-Awards.
Para mais informações, vide a agência Leo Burnett (provavelmente, o melhor sítio da internet do mundo:-) e o sítio da Ad-Awards.
Campo Contra Campo (LXIII)
Tratam-na mal. Tratem-na mal!
Jenny Schecter
Elizabeth Short
Mia Kirshner
Porque ela gosta. Nós agradecemos. E queremos mais.
Jenny Schecter
Elizabeth Short
Mia Kirshner
Porque ela gosta. Nós agradecemos. E queremos mais.
Campo Contra Campo (LXIII)
Tratam-na mal. Tratem-na mal!
Jenny Schecter
Elizabeth Short
Mia Kirshner
Porque ela gosta. Nós agradecemos. E queremos mais.
Jenny Schecter
Elizabeth Short
Mia Kirshner
Porque ela gosta. Nós agradecemos. E queremos mais.
Excelente
Os retratos do trabalho no passado em Portugal de Artur Pastor no abrupto.
Excelente
Os retratos do trabalho no passado em Portugal de Artur Pastor no abrupto.
Música do fim-de-semana
Maybe Not - Cat Power
Música do fim-de-semana
Maybe Not - Cat Power
sexta-feira, 13 de outubro de 2006
Da relatividade
Anda por ai meio mundo, muito intrigado, com o facto de as ruas se encherem de gente que está contra as politicas governativas, enquanto as sondagens continuam a dar maiorias absolutas ao PS caso houvessem eleições por estes dias.
Mas tudo é relativo.
Serão cem mil pessoas muita gente? E, cem mil pessoas a chamar mentiroso a um primeiro-ministro rabino, insolente, mal formado e mal criado? Será relevante?
Eu acho que cem mil é pouco. A chamar mentiroso ao homem muito menos. Quase irrelevante. Porque eu, e por certo muitos como eu, também têm vontade de sair à rua “chamar nomes” a Sócrates.
E tenho tais ganas, porque há medida que os dias passam se vê com mais nitidez a lastima que é este governo.
Uma vez mais, como bem tem notado muito comentadores, estamos a perder uma soberana oportunidade para reforma a sério em vez de andar a brincar ao governo de países.
Se Sócrates tivesse lido Maquiavel saberia, por certo, que o bem faz-se aos bocadinhos, enquanto que mal deve ser feito todo de uma vez só.
E o que vemos nós? Sócrates a fazer precisamente o contrario!
Se o pânico já está instalado entre o funcionalismo, avance-se. Mas como pode correr que nem sequer ainda sabe gatinhar?
Como bem nota VPV no Publico de hoje (link) esta é a realidade:
As "reformas" que por aí se apregoam como exemplo de coragem política, além de impostas por Bruxelas, são "reformas" de superfície e, por natureza, reversíveis.
Nada o impede de sonhar e de trazer o MIT para Portugal. Acontece que a "modernidade" não se importa ou se fabrica pela vontade de um governo qualquer, como o dr. Cavaco com certeza não se esqueceu. Num país com 750.000 funcionários públicos, a verdadeira "revolução" não é "tecnológica" ou "científica", é a libertação da sociedade de um Estado que a sufoca e de que ela depende. Ora, nesta matéria, Sócrates não se atreveu até agora a tocar. E o adiamento, anunciado ontem, da "reforma" da administração central para o fim de 2007, a um ano de eleições, significa no fundo que, por convicção ou impotência, se resignou, ou prefere a velha mediocridade portuguesa.
De facto, este governo merece todo o mal que lhe façam. E merece por mérito próprio. Por ser inapto e incompetente. Serão cem mil pessoas muita gente?
Claro que não! A agitação social, o protesto de rua está definitivamente na moda.
Alias, se os funcionários não existissem, este Governo teria de os inventar, como bem nota Rui Ramos no seu texto de quarta-feira passada também nas páginas do Publico.
Para compreender melhor, porque é que cem mil pessoas não são assim tanta gente e a próxima maioria absoluta está asseguradíssima vale a pena ler com atenção o resto do escrito de Rui Ramos (link).
PSL
Mas tudo é relativo.
Serão cem mil pessoas muita gente? E, cem mil pessoas a chamar mentiroso a um primeiro-ministro rabino, insolente, mal formado e mal criado? Será relevante?
Eu acho que cem mil é pouco. A chamar mentiroso ao homem muito menos. Quase irrelevante. Porque eu, e por certo muitos como eu, também têm vontade de sair à rua “chamar nomes” a Sócrates.
E tenho tais ganas, porque há medida que os dias passam se vê com mais nitidez a lastima que é este governo.
Uma vez mais, como bem tem notado muito comentadores, estamos a perder uma soberana oportunidade para reforma a sério em vez de andar a brincar ao governo de países.
Se Sócrates tivesse lido Maquiavel saberia, por certo, que o bem faz-se aos bocadinhos, enquanto que mal deve ser feito todo de uma vez só.
E o que vemos nós? Sócrates a fazer precisamente o contrario!
Se o pânico já está instalado entre o funcionalismo, avance-se. Mas como pode correr que nem sequer ainda sabe gatinhar?
Como bem nota VPV no Publico de hoje (link) esta é a realidade:
As "reformas" que por aí se apregoam como exemplo de coragem política, além de impostas por Bruxelas, são "reformas" de superfície e, por natureza, reversíveis.
Nada o impede de sonhar e de trazer o MIT para Portugal. Acontece que a "modernidade" não se importa ou se fabrica pela vontade de um governo qualquer, como o dr. Cavaco com certeza não se esqueceu. Num país com 750.000 funcionários públicos, a verdadeira "revolução" não é "tecnológica" ou "científica", é a libertação da sociedade de um Estado que a sufoca e de que ela depende. Ora, nesta matéria, Sócrates não se atreveu até agora a tocar. E o adiamento, anunciado ontem, da "reforma" da administração central para o fim de 2007, a um ano de eleições, significa no fundo que, por convicção ou impotência, se resignou, ou prefere a velha mediocridade portuguesa.
De facto, este governo merece todo o mal que lhe façam. E merece por mérito próprio. Por ser inapto e incompetente. Serão cem mil pessoas muita gente?
Claro que não! A agitação social, o protesto de rua está definitivamente na moda.
Alias, se os funcionários não existissem, este Governo teria de os inventar, como bem nota Rui Ramos no seu texto de quarta-feira passada também nas páginas do Publico.
Para compreender melhor, porque é que cem mil pessoas não são assim tanta gente e a próxima maioria absoluta está asseguradíssima vale a pena ler com atenção o resto do escrito de Rui Ramos (link).
PSL
Da relatividade
Anda por ai meio mundo, muito intrigado, com o facto de as ruas se encherem de gente que está contra as politicas governativas, enquanto as sondagens continuam a dar maiorias absolutas ao PS caso houvessem eleições por estes dias.
Mas tudo é relativo.
Serão cem mil pessoas muita gente? E, cem mil pessoas a chamar mentiroso a um primeiro-ministro rabino, insolente, mal formado e mal criado? Será relevante?
Eu acho que cem mil é pouco. A chamar mentiroso ao homem muito menos. Quase irrelevante. Porque eu, e por certo muitos como eu, também têm vontade de sair à rua “chamar nomes” a Sócrates.
E tenho tais ganas, porque há medida que os dias passam se vê com mais nitidez a lastima que é este governo.
Uma vez mais, como bem tem notado muito comentadores, estamos a perder uma soberana oportunidade para reforma a sério em vez de andar a brincar ao governo de países.
Se Sócrates tivesse lido Maquiavel saberia, por certo, que o bem faz-se aos bocadinhos, enquanto que mal deve ser feito todo de uma vez só.
E o que vemos nós? Sócrates a fazer precisamente o contrario!
Se o pânico já está instalado entre o funcionalismo, avance-se. Mas como pode correr que nem sequer ainda sabe gatinhar?
Como bem nota VPV no Publico de hoje (link) esta é a realidade:
As "reformas" que por aí se apregoam como exemplo de coragem política, além de impostas por Bruxelas, são "reformas" de superfície e, por natureza, reversíveis.
Nada o impede de sonhar e de trazer o MIT para Portugal. Acontece que a "modernidade" não se importa ou se fabrica pela vontade de um governo qualquer, como o dr. Cavaco com certeza não se esqueceu. Num país com 750.000 funcionários públicos, a verdadeira "revolução" não é "tecnológica" ou "científica", é a libertação da sociedade de um Estado que a sufoca e de que ela depende. Ora, nesta matéria, Sócrates não se atreveu até agora a tocar. E o adiamento, anunciado ontem, da "reforma" da administração central para o fim de 2007, a um ano de eleições, significa no fundo que, por convicção ou impotência, se resignou, ou prefere a velha mediocridade portuguesa.
De facto, este governo merece todo o mal que lhe façam. E merece por mérito próprio. Por ser inapto e incompetente. Serão cem mil pessoas muita gente?
Claro que não! A agitação social, o protesto de rua está definitivamente na moda.
Alias, se os funcionários não existissem, este Governo teria de os inventar, como bem nota Rui Ramos no seu texto de quarta-feira passada também nas páginas do Publico.
Para compreender melhor, porque é que cem mil pessoas não são assim tanta gente e a próxima maioria absoluta está asseguradíssima vale a pena ler com atenção o resto do escrito de Rui Ramos (link).
PSL
Mas tudo é relativo.
Serão cem mil pessoas muita gente? E, cem mil pessoas a chamar mentiroso a um primeiro-ministro rabino, insolente, mal formado e mal criado? Será relevante?
Eu acho que cem mil é pouco. A chamar mentiroso ao homem muito menos. Quase irrelevante. Porque eu, e por certo muitos como eu, também têm vontade de sair à rua “chamar nomes” a Sócrates.
E tenho tais ganas, porque há medida que os dias passam se vê com mais nitidez a lastima que é este governo.
Uma vez mais, como bem tem notado muito comentadores, estamos a perder uma soberana oportunidade para reforma a sério em vez de andar a brincar ao governo de países.
Se Sócrates tivesse lido Maquiavel saberia, por certo, que o bem faz-se aos bocadinhos, enquanto que mal deve ser feito todo de uma vez só.
E o que vemos nós? Sócrates a fazer precisamente o contrario!
Se o pânico já está instalado entre o funcionalismo, avance-se. Mas como pode correr que nem sequer ainda sabe gatinhar?
Como bem nota VPV no Publico de hoje (link) esta é a realidade:
As "reformas" que por aí se apregoam como exemplo de coragem política, além de impostas por Bruxelas, são "reformas" de superfície e, por natureza, reversíveis.
Nada o impede de sonhar e de trazer o MIT para Portugal. Acontece que a "modernidade" não se importa ou se fabrica pela vontade de um governo qualquer, como o dr. Cavaco com certeza não se esqueceu. Num país com 750.000 funcionários públicos, a verdadeira "revolução" não é "tecnológica" ou "científica", é a libertação da sociedade de um Estado que a sufoca e de que ela depende. Ora, nesta matéria, Sócrates não se atreveu até agora a tocar. E o adiamento, anunciado ontem, da "reforma" da administração central para o fim de 2007, a um ano de eleições, significa no fundo que, por convicção ou impotência, se resignou, ou prefere a velha mediocridade portuguesa.
De facto, este governo merece todo o mal que lhe façam. E merece por mérito próprio. Por ser inapto e incompetente. Serão cem mil pessoas muita gente?
Claro que não! A agitação social, o protesto de rua está definitivamente na moda.
Alias, se os funcionários não existissem, este Governo teria de os inventar, como bem nota Rui Ramos no seu texto de quarta-feira passada também nas páginas do Publico.
Para compreender melhor, porque é que cem mil pessoas não são assim tanta gente e a próxima maioria absoluta está asseguradíssima vale a pena ler com atenção o resto do escrito de Rui Ramos (link).
PSL
Juízos de facto e juízos de valor
Os novos inquisidores, leitura obrigatória de Pedro Arroja no blasfémias.
Algo me diz que será dos posts mais linkados, citados e comentados por essa blogosfera fora.
Algo me diz que será dos posts mais linkados, citados e comentados por essa blogosfera fora.
Juízos de facto e juízos de valor
Os novos inquisidores, leitura obrigatória de Pedro Arroja no blasfémias.
Algo me diz que será dos posts mais linkados, citados e comentados por essa blogosfera fora.
Algo me diz que será dos posts mais linkados, citados e comentados por essa blogosfera fora.
N PERGUNTAS XXVII
The Times October 07, 2006
Why say no to free money?
It's neuro-economics, stupid
By Mark Henderson
IMAGINE that you are sitting next to a complete stranger who has been given £10 to share between the two of you. He must choose how much to keep for himself and how much to give to you.
He can be as selfish or as generous as he likes, with one proviso: if you refuse his offer, neither of you gets any money at all. What would it take for you to turn him down?
This is the scenario known to economists as the ultimatum game. Now the way we play it is generating remarkable insights into how the human brain drives financial decisionmaking, social interactions and even the supremely irrational behaviour of suicide bombers and gangland killers.
According to standard economic theory, you should cheerfully accept anything you are given. People are assumed to be motivated chiefly by rational self-interest, and refusing any offer, however low, is tantamount to cutting off your nose to spite your face.
Yet in practice derisory offers are declined all the time. Indeed, if the sum is less than £2.50, four out of five of us tell the selfish so-and-so to get lost. We get so angry at his deliberate unfairness that we are prepared to incur a cost to ourselves, purely to punish him.
Homo sapiens is clearly not Homo economicus, the ultra-rational being imagined by many professional economists.
[mais]
Why say no to free money?
It's neuro-economics, stupid
By Mark Henderson
IMAGINE that you are sitting next to a complete stranger who has been given £10 to share between the two of you. He must choose how much to keep for himself and how much to give to you.
He can be as selfish or as generous as he likes, with one proviso: if you refuse his offer, neither of you gets any money at all. What would it take for you to turn him down?
This is the scenario known to economists as the ultimatum game. Now the way we play it is generating remarkable insights into how the human brain drives financial decisionmaking, social interactions and even the supremely irrational behaviour of suicide bombers and gangland killers.
According to standard economic theory, you should cheerfully accept anything you are given. People are assumed to be motivated chiefly by rational self-interest, and refusing any offer, however low, is tantamount to cutting off your nose to spite your face.
Yet in practice derisory offers are declined all the time. Indeed, if the sum is less than £2.50, four out of five of us tell the selfish so-and-so to get lost. We get so angry at his deliberate unfairness that we are prepared to incur a cost to ourselves, purely to punish him.
Homo sapiens is clearly not Homo economicus, the ultra-rational being imagined by many professional economists.
[mais]
N PERGUNTAS XXVII
The Times October 07, 2006
Why say no to free money?
It's neuro-economics, stupid
By Mark Henderson
IMAGINE that you are sitting next to a complete stranger who has been given £10 to share between the two of you. He must choose how much to keep for himself and how much to give to you.
He can be as selfish or as generous as he likes, with one proviso: if you refuse his offer, neither of you gets any money at all. What would it take for you to turn him down?
This is the scenario known to economists as the ultimatum game. Now the way we play it is generating remarkable insights into how the human brain drives financial decisionmaking, social interactions and even the supremely irrational behaviour of suicide bombers and gangland killers.
According to standard economic theory, you should cheerfully accept anything you are given. People are assumed to be motivated chiefly by rational self-interest, and refusing any offer, however low, is tantamount to cutting off your nose to spite your face.
Yet in practice derisory offers are declined all the time. Indeed, if the sum is less than £2.50, four out of five of us tell the selfish so-and-so to get lost. We get so angry at his deliberate unfairness that we are prepared to incur a cost to ourselves, purely to punish him.
Homo sapiens is clearly not Homo economicus, the ultra-rational being imagined by many professional economists.
[mais]
Why say no to free money?
It's neuro-economics, stupid
By Mark Henderson
IMAGINE that you are sitting next to a complete stranger who has been given £10 to share between the two of you. He must choose how much to keep for himself and how much to give to you.
He can be as selfish or as generous as he likes, with one proviso: if you refuse his offer, neither of you gets any money at all. What would it take for you to turn him down?
This is the scenario known to economists as the ultimatum game. Now the way we play it is generating remarkable insights into how the human brain drives financial decisionmaking, social interactions and even the supremely irrational behaviour of suicide bombers and gangland killers.
According to standard economic theory, you should cheerfully accept anything you are given. People are assumed to be motivated chiefly by rational self-interest, and refusing any offer, however low, is tantamount to cutting off your nose to spite your face.
Yet in practice derisory offers are declined all the time. Indeed, if the sum is less than £2.50, four out of five of us tell the selfish so-and-so to get lost. We get so angry at his deliberate unfairness that we are prepared to incur a cost to ourselves, purely to punish him.
Homo sapiens is clearly not Homo economicus, the ultra-rational being imagined by many professional economists.
[mais]
quinta-feira, 12 de outubro de 2006
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