Há uma verdade que pouca gente sabia há uns tempos, mas que é conhecida por cada vez mais pessoas: os mercados atacam países. Apostam contra a sua solvabilidade, apostam contra a sua capacidade de pagar dívidas e vendem as apostas a quem as quiser comprar. Claro que se houver um qualquer guru a apostar contra Portugal, Espanha, Irlanda, França, Reino Unido, etc., os mercados (i.e. os investidores ou especuladores, como preferirem) vão reagir em conformidade, cobrar juros mais altos pelas respectivas dívidas e vender mais caros os seguros de crédito.
O que podem fazer os países? O que Stiglitz sugere, no artigo em que não diz que Portugal está à beira da falência, é lutar:
Isto exonera os governos dos seus pecados? Não. Mas alivia-os de uma parte importante de responsabilidade.
Nada de novo. Há anos que os mercados atacam e, pior, controlam os países. Os governos não estão isentos, bem pelo contrário, são coniventes na estratégia. A fruta, o café com leite e os chocolatinhos também têm outras aplicações para além do futebol.
ResponderEliminarSaudações Benfiquistas