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terça-feira, 13 de abril de 2010

Pedro Passos Coelho: “mexer na Constituição”

Tenho acompanhado com um misto de curiosidade e inocente esperança a chegada de Pedro Passos Coelho (PPC) à liderança do PSD e, consequentemente, a candidato a candidato a primeiro-ministro.

Gosto do estilo sóbrio, gosto do discurso escorreito e a-populista. E gosto do domínio (natural) da maioria dos temas.
Gosto de algumas das ideias (a diminuição do peso do Estado no processo económico, aumentar a transparência nas empresas publicas e no processo regulador da economia) desconfio de outras (a criação do denominado “Conselho Superior da República”) e não compreendo, de todo, outras ainda, como a necessidade urgente de “mexer na Constituição.

Aliás, como bem notava ontem no Público José Manuel Fernandes, para PPC “cumprir os objectivos que enunciou não precisa de mudar a Constituição”.
Assim, esta urgência, transversal ao discurso de PPC, apenas se explica à luz da verdadeira trauma que a Direita portuguesa encerra quanto ao principal monumento legislativo português e à sombra de uma novíssima forma de fazer politica, que consiste em mudar tudo e mais alguma coisa para que no final tudo fique na mesma.

“Mexer na Constituição” não é, infelizmente, um bom começo Pedro Passos Coelho. É apenas uma mais uma cortina de fumo. E se há coisa pela qual os portugueses anseiam, é por ver claro; em alta definição.

Pedro Passos Coelho: “mexer na Constituição”

Tenho acompanhado com um misto de curiosidade e inocente esperança a chegada de Pedro Passos Coelho (PPC) à liderança do PSD e, consequentemente, a candidato a candidato a primeiro-ministro.

Gosto do estilo sóbrio, gosto do discurso escorreito e a-populista. E gosto do domínio (natural) da maioria dos temas.
Gosto de algumas das ideias (a diminuição do peso do Estado no processo económico, aumentar a transparência nas empresas publicas e no processo regulador da economia) desconfio de outras (a criação do denominado “Conselho Superior da República”) e não compreendo, de todo, outras ainda, como a necessidade urgente de “mexer na Constituição.

Aliás, como bem notava ontem no Público José Manuel Fernandes, para PPC “cumprir os objectivos que enunciou não precisa de mudar a Constituição”.
Assim, esta urgência, transversal ao discurso de PPC, apenas se explica à luz da verdadeira trauma que a Direita portuguesa encerra quanto ao principal monumento legislativo português e à sombra de uma novíssima forma de fazer politica, que consiste em mudar tudo e mais alguma coisa para que no final tudo fique na mesma.

“Mexer na Constituição” não é, infelizmente, um bom começo Pedro Passos Coelho. É apenas uma mais uma cortina de fumo. E se há coisa pela qual os portugueses anseiam, é por ver claro; em alta definição.