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quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Utilidades fúteis

Precisa de saber que horas são em Brisbane, ou sem Samara, ou em Wakekeai, ou em Kwajalenns, ou em Yap, ou em Bujumbura ou, vá lá, no Porto?
Então a Hora do Mundo (link) é o sítio que procura. Guarde, pode ser que venha a dar jeito.

Utilidades fúteis

Precisa de saber que horas são em Brisbane, ou sem Samara, ou em Wakekeai, ou em Kwajalenns, ou em Yap, ou em Bujumbura ou, vá lá, no Porto?
Então a Hora do Mundo (link) é o sítio que procura. Guarde, pode ser que venha a dar jeito.

domingo, 21 de outubro de 2007

DocLisboa 2007 – Frames soltas

Pausa forçada na maratona doc do DocLisboa 2007. Com sorte, hoje, vou por a escrita em dia. Algumas notas soltas…

1. No 31 acompanha-se directas partidárias. No Blasfémias acompanha-se congressos de partidos políticos. No Corta-fitas acompanha-se semanas de moda. Nós somos muito mais cool, acompanhamos festivais de cinema (o Daniel não conta porque é de esquerda).

2. Por falar em Daniel. Afinal é mesmo verdade; o homem está acampado no festival. É rara a vez que não me tenho cruzado com ele. Na sexta-feira à tarde surpreendi-o e pedi-lhe lume, na esperança de levar uma facada sua. Felizmente não me reconheceu. Como amigo dos pobres que é lá ofereceu educadamente lume a este porco capitalista e liberal que nunca comprou um isqueiro na vida (juro!).

3. Ontem, numa pausa entre sessões, uma jovem com ar limpinho, sensual mas ligeiramente snob cruzou o seu olhar com o meu um par de vezes. Fazia o mesmo com os demais que por ali se espalhavam no foyer do Londres. Aquela jovem, muito normalizada e com ar de francesinha parisiense afinal era Clarisse Hahn, realizadora que passou um ano da sua vida junto de Karima e da comunidade fetishista da cidade Luz. No olhar de Clarisse, era fácil descobrir a sua curiosidade natural. Afinal, quem seriam estes lisboetas que numa noite quente de Outubro estavam dispostos a durante hora e meia saborear o sofrimento alheio?

4. Por falar em natureza humana…, este festival (pelo menos o que tenho visto dele, e só posso escrever do que vejo) remete-nos com violência para as cordas daquilo que pensamos ser o humanamente suportável. Ao longo destes dias, tenho me questionado amiúde, porque é que nos oferecemos a passar algumas das nossa horas vagas a sentir “desgraças”.

5. Ainda nesse sentido…, dizem que a filosofia terá nascido do espanto e do ócio. Digo eu que sem ócio não pode haver espanto. Ainda bem que há ócio. Tendo a encaixar muita coisa nestas e noutras categorias. Como na categoria “natureza humana” ou “dignidade humana”. É por certo de-formação. O DocLisboa 2007 tem tido o condão de me fazer rever tudo isto. O que parecendo difícil, não é nada fácil

6. Até onde poderá chegar a natureza humana? Haverá limite, na dor, no sofrimento, no prazer, no ódio, no amor, na paixão, na necessidade do Homem? E nós, será que conhecemos os nossos limites? Porque não os exploramos? Um dia será por certo tarde. Será?

7. Falando de coisas mais simples. É uma alegria das grandes quando encontramos (ou conhecemos) almas cinematograficamente gémeas. É sempre bom pensar: Porra, afinal não sou o único…

8. Porreiro pá!

Adenda: Perdoe-me senhor Deus eu pequei: então não é que quando cheguei à bilheteira da culturgest para ver “Zoo” a sessão estava esgotada…

DocLisboa 2007 – Frames soltas

Pausa forçada na maratona doc do DocLisboa 2007. Com sorte, hoje, vou por a escrita em dia. Algumas notas soltas…

1. No 31 acompanha-se directas partidárias. No Blasfémias acompanha-se congressos de partidos políticos. No Corta-fitas acompanha-se semanas de moda. Nós somos muito mais cool, acompanhamos festivais de cinema (o Daniel não conta porque é de esquerda).

2. Por falar em Daniel. Afinal é mesmo verdade; o homem está acampado no festival. É rara a vez que não me tenho cruzado com ele. Na sexta-feira à tarde surpreendi-o e pedi-lhe lume, na esperança de levar uma facada sua. Felizmente não me reconheceu. Como amigo dos pobres que é lá ofereceu educadamente lume a este porco capitalista e liberal que nunca comprou um isqueiro na vida (juro!).

3. Ontem, numa pausa entre sessões, uma jovem com ar limpinho, sensual mas ligeiramente snob cruzou o seu olhar com o meu um par de vezes. Fazia o mesmo com os demais que por ali se espalhavam no foyer do Londres. Aquela jovem, muito normalizada e com ar de francesinha parisiense afinal era Clarisse Hahn, realizadora que passou um ano da sua vida junto de Karima e da comunidade fetishista da cidade Luz. No olhar de Clarisse, era fácil descobrir a sua curiosidade natural. Afinal, quem seriam estes lisboetas que numa noite quente de Outubro estavam dispostos a durante hora e meia saborear o sofrimento alheio?

4. Por falar em natureza humana…, este festival (pelo menos o que tenho visto dele, e só posso escrever do que vejo) remete-nos com violência para as cordas daquilo que pensamos ser o humanamente suportável. Ao longo destes dias, tenho me questionado amiúde, porque é que nos oferecemos a passar algumas das nossa horas vagas a sentir “desgraças”.

5. Ainda nesse sentido…, dizem que a filosofia terá nascido do espanto e do ócio. Digo eu que sem ócio não pode haver espanto. Ainda bem que há ócio. Tendo a encaixar muita coisa nestas e noutras categorias. Como na categoria “natureza humana” ou “dignidade humana”. É por certo de-formação. O DocLisboa 2007 tem tido o condão de me fazer rever tudo isto. O que parecendo difícil, não é nada fácil

6. Até onde poderá chegar a natureza humana? Haverá limite, na dor, no sofrimento, no prazer, no ódio, no amor, na paixão, na necessidade do Homem? E nós, será que conhecemos os nossos limites? Porque não os exploramos? Um dia será por certo tarde. Será?

7. Falando de coisas mais simples. É uma alegria das grandes quando encontramos (ou conhecemos) almas cinematograficamente gémeas. É sempre bom pensar: Porra, afinal não sou o único…

8. Porreiro pá!

Adenda: Perdoe-me senhor Deus eu pequei: então não é que quando cheguei à bilheteira da culturgest para ver “Zoo” a sessão estava esgotada…

quarta-feira, 11 de julho de 2007

Aviso à navegação

Nem tudo o que luz é ouro. Nem tudo o que parece é!
Nem pensem que se livram de nós na época estival. Este blogue não vai de férias no verão. Obrigado a todos.

Aviso à navegação

Nem tudo o que luz é ouro. Nem tudo o que parece é!
Nem pensem que se livram de nós na época estival. Este blogue não vai de férias no verão. Obrigado a todos.

domingo, 27 de maio de 2007

Dos plágios

Assente a poeira após a tentativa de dizer que o genérico dos "Gato Fedorento" era um plágio, deixo-vos com uma provérbio académico:
copiar um é plágio, copiar mais que um é investigação.
Ora vejam:
Gato Fedorento (2006)

Claude François (década de 60)

Three Blind Mice (1945)

Dos plágios

Assente a poeira após a tentativa de dizer que o genérico dos "Gato Fedorento" era um plágio, deixo-vos com uma provérbio académico:
copiar um é plágio, copiar mais que um é investigação.
Ora vejam:
Gato Fedorento (2006)

Claude François (década de 60)

Three Blind Mice (1945)

sexta-feira, 30 de março de 2007

Já há uns dias que ando para escrever um post sobre…(VI)

…tantas outras coisas. Mas parece que é desta que o ócio tem mais de dois minutos. Podendo assim ir para uma sala escura cheia de cadeiras vazias. Uffff…

Já há uns dias que ando para escrever um post sobre…(VI)

…tantas outras coisas. Mas parece que é desta que o ócio tem mais de dois minutos. Podendo assim ir para uma sala escura cheia de cadeiras vazias. Uffff…

Já há uns dias que ando para escrever um post sobre…(V)

…- e por falar em Público. Que boa que é esta colecção dos 50 anos de musica portuguesa. Uns discos são melhores, outros nem tanto. Mas todos - sem excepção - são uma amostra franca do que foi, é e será a musica portuguesa. Serviço (do) público.

Já há uns dias que ando para escrever um post sobre…(V)

…- e por falar em Público. Que boa que é esta colecção dos 50 anos de musica portuguesa. Uns discos são melhores, outros nem tanto. Mas todos - sem excepção - são uma amostra franca do que foi, é e será a musica portuguesa. Serviço (do) público.

Já há uns dias que ando para escrever um post sobre…(IV)

…a nova alma do nacionalismo em Portugal. A propósito do episódio do cartaz do PNR em Lisboa o director do Público diz hoje aquilo que eu gostaria de saber ter dito. Se não leram, leia. Ainda vão muito a tempo. Também eu faço minhas estas palavras:
«O medo do outro existe. O racismo também. O ódio ao imigrante faz parte da nossa realidade. Nenhum destes problemas se resolve proibindo, bem pelo contrário: resolve-se mostrando que a nossa visão de Portugal e do mundo, mais integradora e aberta, é moralmente superior. O PNR não deve ser proibido, o seu cartaz não deve ser removido (tal como não deve ser transformado num ícone): os que defendem outros valores é que têm de perceber que é no debate de ideias, e não num Parlamento ou num tribunal, que se enfrenta quem desafia a democracia liberal.»

Já há uns dias que ando para escrever um post sobre…(IV)

…a nova alma do nacionalismo em Portugal. A propósito do episódio do cartaz do PNR em Lisboa o director do Público diz hoje aquilo que eu gostaria de saber ter dito. Se não leram, leia. Ainda vão muito a tempo. Também eu faço minhas estas palavras:
«O medo do outro existe. O racismo também. O ódio ao imigrante faz parte da nossa realidade. Nenhum destes problemas se resolve proibindo, bem pelo contrário: resolve-se mostrando que a nossa visão de Portugal e do mundo, mais integradora e aberta, é moralmente superior. O PNR não deve ser proibido, o seu cartaz não deve ser removido (tal como não deve ser transformado num ícone): os que defendem outros valores é que têm de perceber que é no debate de ideias, e não num Parlamento ou num tribunal, que se enfrenta quem desafia a democracia liberal.»