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segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Interrogações sobre a saúde

No seguimento de notícia publicada no Jornal de Negócios, segundo a qual “hospitais privados já prestam 40% dos cuidados médicos”, o Luís Paixão Martins interroga-se sobre “como seria o nosso Serviço Nacional de Saúde sem a descompressão gerada pelos seguros e os prestadores privados”.
Compreendo a interrogação, mas essa é a reacção esperada perante a notícia. A reacção mais prudente irá um pouco mais além:
1- Qual a definição de “cuidados médicos” relevantes para a análise?
2- Qual o nível de aproveitamento da capacidade médica instalada nos hospitais públicos?
E, já agora, a “million dollar question”:
3- No universo dos seguros de saúde, qual o peso daqueles apenas subscritos como elemento ponderador do “spread” nos créditos à habitação?...

Interrogações sobre a saúde

No seguimento de notícia publicada no Jornal de Negócios, segundo a qual “hospitais privados já prestam 40% dos cuidados médicos”, o Luís Paixão Martins interroga-se sobre “como seria o nosso Serviço Nacional de Saúde sem a descompressão gerada pelos seguros e os prestadores privados”.
Compreendo a interrogação, mas essa é a reacção esperada perante a notícia. A reacção mais prudente irá um pouco mais além:
1- Qual a definição de “cuidados médicos” relevantes para a análise?
2- Qual o nível de aproveitamento da capacidade médica instalada nos hospitais públicos?
E, já agora, a “million dollar question”:
3- No universo dos seguros de saúde, qual o peso daqueles apenas subscritos como elemento ponderador do “spread” nos créditos à habitação?...

domingo, 8 de novembro de 2009

Xadrez

Boa jogada para evitar chumbos do Orçamento, ou pelo menos para dizer: "nós quisemos acabar com as taxas moderadoras, mas a oposição não deixou"...

Xadrez

Boa jogada para evitar chumbos do Orçamento, ou pelo menos para dizer: "nós quisemos acabar com as taxas moderadoras, mas a oposição não deixou"...

terça-feira, 14 de julho de 2009

Os seguros de saúde

No editorial do Diário de Notícias de hoje, comenta-se que «30% dos portugueses activos já têm acesso a sistemas de saúde privados (...) porque os públicos não têm o mesmo serviço dos privados».
Já que o DN não pergunta, questiono eu:
Quantos dos portugueses com seguro de saúde, subscreveram esse serviço em resultado de uma imposição do banco com o qual negociaram o crédito à habitação?

Os seguros de saúde

No editorial do Diário de Notícias de hoje, comenta-se que «30% dos portugueses activos já têm acesso a sistemas de saúde privados (...) porque os públicos não têm o mesmo serviço dos privados».
Já que o DN não pergunta, questiono eu:
Quantos dos portugueses com seguro de saúde, subscreveram esse serviço em resultado de uma imposição do banco com o qual negociaram o crédito à habitação?

segunda-feira, 4 de maio de 2009

A Dama de Ferro enferrujado

«Decorria o quarto dia do mês de Maio do ano da graça do Senhor de mil novecentos e setenta e nove, quando foi eleita Chefe do Governo Britânico, Margaret Hilda Thatcher, a primeira e única mulher a alcançar esse desiderato. Seguiram-se onze anos que marcaram o Reino Unido e a história universal.
Conta-se que no início da sua governação terá atirado para cima da mesa de uma reunião do "Shadow Cabinet", "The Constitution of Liberty", de Friedrich Hayek e exclamado, "This is what we believe". Mito ou não, o certo é que seguiu a obra de Hayek ao pormenor, sendo para os não crentes, prova viva do quão errada é a sua teoria. Entre as primeiras medidas contam-se a abolição do salário mínimo, a redução dos serviços sociais, o fim da distribuição gratuita de leite nas escolas e um plano de recuperação económica através da redução da intervenção estatal e de um ambicioso programa de privatizações.
Se esta era a forma de reduzir a galopante inflação britânica, conseguiu-o durante um ano. Depois duplicou para os 20%, acompanhada de um desemprego multiplicado por três e de uma profunda recessão económica em 1981.
Em 1982 surge a sua tábua de salvação, a Guerra das Malvinas. A vitória, muito à custa do apoio militar americano, levou-a à reeleição com maioria em 1982. Era o orgulho nacionalista britânico a fazer esquecer os estômagos vazios. Ainda obteve outra reeleição, desta feita sem maioria.
Em 1987 cria o famoso poll tax, imposto regressivo que taxava mais quem menos ganhava. Enfrentou então a ira popular que lhe contou os dias à frente do Governo Britânico, despedindo-se do cargo sem a glória que chegou a alcançar.
Ronald Reagan chamou-lhe "O Homem Forte do Reino Unido". Para a história ficou como "Dama de Ferro".»
André Couto, no Delito de Opinião

A Dama de Ferro enferrujado

«Decorria o quarto dia do mês de Maio do ano da graça do Senhor de mil novecentos e setenta e nove, quando foi eleita Chefe do Governo Britânico, Margaret Hilda Thatcher, a primeira e única mulher a alcançar esse desiderato. Seguiram-se onze anos que marcaram o Reino Unido e a história universal.
Conta-se que no início da sua governação terá atirado para cima da mesa de uma reunião do "Shadow Cabinet", "The Constitution of Liberty", de Friedrich Hayek e exclamado, "This is what we believe". Mito ou não, o certo é que seguiu a obra de Hayek ao pormenor, sendo para os não crentes, prova viva do quão errada é a sua teoria. Entre as primeiras medidas contam-se a abolição do salário mínimo, a redução dos serviços sociais, o fim da distribuição gratuita de leite nas escolas e um plano de recuperação económica através da redução da intervenção estatal e de um ambicioso programa de privatizações.
Se esta era a forma de reduzir a galopante inflação britânica, conseguiu-o durante um ano. Depois duplicou para os 20%, acompanhada de um desemprego multiplicado por três e de uma profunda recessão económica em 1981.
Em 1982 surge a sua tábua de salvação, a Guerra das Malvinas. A vitória, muito à custa do apoio militar americano, levou-a à reeleição com maioria em 1982. Era o orgulho nacionalista britânico a fazer esquecer os estômagos vazios. Ainda obteve outra reeleição, desta feita sem maioria.
Em 1987 cria o famoso poll tax, imposto regressivo que taxava mais quem menos ganhava. Enfrentou então a ira popular que lhe contou os dias à frente do Governo Britânico, despedindo-se do cargo sem a glória que chegou a alcançar.
Ronald Reagan chamou-lhe "O Homem Forte do Reino Unido". Para a história ficou como "Dama de Ferro".»
André Couto, no Delito de Opinião

quinta-feira, 30 de abril de 2009

A Crise e o Trabalho

A Crise económica actual resulta, como sabemos, da crise financeira e da desregulamentação promovida pelos financeiristas. Sendo um dos sintomas da Crise a subida do desemprego, os governos europeus estão a reagir propondo a flexibilização dos horários de trabalho.
Ora, a flexibilização dos horários de trabalho parece ser, não uma solução para o problema, mas um contributo para a sua agudização:
Quanto mais tempo trabalharem os funcionários das empresas, além das 40 horas semanais, menos funcionários carecerão estas, mantendo no desemprego muita gente, com as implicações óbvias na Economia, pela redução na procura e consumo internos.
Assim, será que a flexibilização dos horários é um bom caminho?...

A Crise e o Trabalho

A Crise económica actual resulta, como sabemos, da crise financeira e da desregulamentação promovida pelos financeiristas. Sendo um dos sintomas da Crise a subida do desemprego, os governos europeus estão a reagir propondo a flexibilização dos horários de trabalho.
Ora, a flexibilização dos horários de trabalho parece ser, não uma solução para o problema, mas um contributo para a sua agudização:
Quanto mais tempo trabalharem os funcionários das empresas, além das 40 horas semanais, menos funcionários carecerão estas, mantendo no desemprego muita gente, com as implicações óbvias na Economia, pela redução na procura e consumo internos.
Assim, será que a flexibilização dos horários é um bom caminho?...