Não sou muito de me emocionar com o desaparecimento de figuras (mais ou menos) públicas. Mas o morte precoce do João Aguardela mexeu comigo. O Aguardela foi um dos melhores autores musicais da sua geração – a nossa geração. Cantámos, dançámos, pulámos, ouvimos apenas, as suas músicas. Desaparece de repente, amargurado e sozinho. E lembrando-nos que existe uma condição essencial para morrer: estar vivo. E lembrando-nos ainda que é preciso viver tendo bem presente que um dia vamos morrer; para que não morramos como se nunca tivéssemos vivido.
Não sou muito de me emocionar com o desaparecimento de figuras (mais ou menos) públicas. Mas o morte precoce do João Aguardela mexeu comigo. O Aguardela foi um dos melhores autores musicais da sua geração – a nossa geração. Cantámos, dançámos, pulámos, ouvimos apenas, as suas músicas. Desaparece de repente, amargurado e sozinho. E lembrando-nos que existe uma condição essencial para morrer: estar vivo. E lembrando-nos ainda que é preciso viver tendo bem presente que um dia vamos morrer; para que não morramos como se nunca tivéssemos vivido.
Parece impossível. Mas não é. “Contentores”, o disco dos Xutos e Pontapés que toda uma geração sabe de cor e salteado, faz este ano vinte anos, vinte. Para comemorar a data, os Xutos vão dar dois concertos lá para Dezembro no renovado Campo Pequeno. Como sempre, nos grandes momentos dos Xutos, algo me impedirá de lá estar. Dizem ser o destino. O mesmo que torna esta musica tão actual passando que é tanto tempo.
Parece impossível. Mas não é. “Contentores”, o disco dos Xutos e Pontapés que toda uma geração sabe de cor e salteado, faz este ano vinte anos, vinte. Para comemorar a data, os Xutos vão dar dois concertos lá para Dezembro no renovado Campo Pequeno. Como sempre, nos grandes momentos dos Xutos, algo me impedirá de lá estar. Dizem ser o destino. O mesmo que torna esta musica tão actual passando que é tanto tempo.