quinta-feira, 30 de junho de 2005

Não te preocupes pá!...

Saldanha Sanches à Visão, citado pelo público: “A minha geração achou que era dona do país"

...Oh Camarada deixe lá isso. Nós estamos cá para pagar a conta. E se não tivermos dinheiro pedimos emprestado, e alguém há de pagar por nós! A luta anti-fascista não tem preço, Camarada. Bem hajam, bem hajam....

Não te preocupes pá!...

Saldanha Sanches à Visão, citado pelo público: “A minha geração achou que era dona do país"

...Oh Camarada deixe lá isso. Nós estamos cá para pagar a conta. E se não tivermos dinheiro pedimos emprestado, e alguém há de pagar por nós! A luta anti-fascista não tem preço, Camarada. Bem hajam, bem hajam....

Magníficos Dias Atlânticos (I)

Bom dia.
Razão de (des)ordem:
Ontem apeteceu-me abrir esta rubrica no ARCADIA. E é para durar enquanto o verão dure, ou pelo menos até me apetecer.
Hoje é dia 1 de Julho e tudo muda. As minhas entradas neste blogue passam a obedecer a uma lógica de horário de verão. Matutinas em vez de vespertinas porque é tarde para perder a tarde em coisas chatas.
Levantar cedo e cedo erguer dá saúde e imenso prazer…, no verão!
Magníficos Dias Atlânticos, porque desde que o João Loureiro a cantou pela primeira vez, os nossos verões nunca mais foram os mesmos.
Tal como a canção dos Ban este será um registo mais pop, light, fresco e fofo. Dedicado ao dia a dia, porque essa continua a ser a melhor maneira de viver o verão. "Silly" como a "season", também assim serão as entradas "powered by MDA" - entendam como quiserem.
Porque o que lá vai, lá vai… e se foi, alguma coisa ficou. Ou não? Sim, claro!
Mais em diário do que em força, porque é tempo de viver e conviver, cantar, dançar, comer e beber, não necessariamente por esta ordem. Estar com quem e de quem gostamos. Vibrar.

E começamos bem, muito bem mesmo.
Ontem foi dia de dormir pouco e hoje também. Mais uma confirmação que estamos no verão. Quem quer passar o verão a dormir?
Depois de uma ventosa tarde na Morena um jantar muito agradável e na melhor companhia possível na sempre charmosa Brasserie De L’Entrecôte. Já não ia lá há uns anos. Está ligeiramente diferente, mas a essência mantém-se, como tal recomenda-se. E não é assim tão caro como se diz.
Aproveitem, enquanto houver petróleo para alumiar os candeeiros. A menos que sejam da facção que diz que ouro negro há muito. Está é guardado debaixo do chão. Espero que a razão com eles esteja.
Amanha é fds, boa viagem.

PSL

Magníficos Dias Atlânticos (I)

Bom dia.
Razão de (des)ordem:
Ontem apeteceu-me abrir esta rubrica no ARCADIA. E é para durar enquanto o verão dure, ou pelo menos até me apetecer.
Hoje é dia 1 de Julho e tudo muda. As minhas entradas neste blogue passam a obedecer a uma lógica de horário de verão. Matutinas em vez de vespertinas porque é tarde para perder a tarde em coisas chatas.
Levantar cedo e cedo erguer dá saúde e imenso prazer…, no verão!
Magníficos Dias Atlânticos, porque desde que o João Loureiro a cantou pela primeira vez, os nossos verões nunca mais foram os mesmos.
Tal como a canção dos Ban este será um registo mais pop, light, fresco e fofo. Dedicado ao dia a dia, porque essa continua a ser a melhor maneira de viver o verão. "Silly" como a "season", também assim serão as entradas "powered by MDA" - entendam como quiserem.
Porque o que lá vai, lá vai… e se foi, alguma coisa ficou. Ou não? Sim, claro!
Mais em diário do que em força, porque é tempo de viver e conviver, cantar, dançar, comer e beber, não necessariamente por esta ordem. Estar com quem e de quem gostamos. Vibrar.

E começamos bem, muito bem mesmo.
Ontem foi dia de dormir pouco e hoje também. Mais uma confirmação que estamos no verão. Quem quer passar o verão a dormir?
Depois de uma ventosa tarde na Morena um jantar muito agradável e na melhor companhia possível na sempre charmosa Brasserie De L’Entrecôte. Já não ia lá há uns anos. Está ligeiramente diferente, mas a essência mantém-se, como tal recomenda-se. E não é assim tão caro como se diz.
Aproveitem, enquanto houver petróleo para alumiar os candeeiros. A menos que sejam da facção que diz que ouro negro há muito. Está é guardado debaixo do chão. Espero que a razão com eles esteja.
Amanha é fds, boa viagem.

PSL

É que é já a seguir

Magníficos Dias Atlânticos (MDA).
A partir de amanhã, bem cedo. Pop, superficial, quase vulgar, um registo bem fresco e fofo em horário de verão. "Silly", tal e qual como a "season".
Até lá!

PSL

É que é já a seguir

Magníficos Dias Atlânticos (MDA).
A partir de amanhã, bem cedo. Pop, superficial, quase vulgar, um registo bem fresco e fofo em horário de verão. "Silly", tal e qual como a "season".
Até lá!

PSL

O FIM DO PETRÓLEO: A grande tragédia do século XXI (II)

O impensável, ou nem sequer inimaginável está prestes a suceder.
O petróleo tem os dias contados!
Esta é a verdade nua e crua que todos teimam em esconder.
Não é "estoria" da carochinha nem sequer coisa produzida por cultores da teoria da conspiração. Não é sequer produção de hollywood. O petróleo que abastece de combustível os nosso veículos, os aviões que nos levam a locais paradisíacos, que nos aquece a casa ou nos dá conforto nos dias de canícula, está prestes a terminar.
A doutrina divide-se. Uns proclamam que o pico de produção será alcançado já no próximo ano. Porem, os mais optimistas adiam tal data até meados da década de 30 do século em que vivemos. Mas os dias petróleo estão contados. Hoje ou amanhã, o petróleo vai acabar.



Sempre pensei que tal não seria possível. Sempre pensei que a evolução tecnológica conseguiria achar petróleo onde hoje não se conhece. Mas isso é mentira!
Metade das reservas planetárias estão prestes a ser consumidas e depois…, será o caos.

Os mais jovens apenas conhecem o choque petrolífero da década de 70 do século passado, dos livros da escola ou talvez de algum documentário na TV.
Em traços largos, o que hoje é realidade foi alarme há pouco mais de 30 anos.
De um momento para o outro os especialistas avançaram com números terríveis. O petróleo terminaria em poucos anos. A subida dos preços foi inevitável, a economia ameaçou desabar nos países ocidentais. De lá para cá, economicamente tudo é Ocidente. O muro de Berlim caiu, o Leste deixou de olhar de soslaio para o rico Oeste. O terceiro Mundo quer ser primeiro. A Índia e a China explodem economicamente. Os EUA não param de consumir o ouro negro.

PSL

O FIM DO PETRÓLEO: A grande tragédia do século XXI (II)

O impensável, ou nem sequer inimaginável está prestes a suceder.
O petróleo tem os dias contados!
Esta é a verdade nua e crua que todos teimam em esconder.
Não é "estoria" da carochinha nem sequer coisa produzida por cultores da teoria da conspiração. Não é sequer produção de hollywood. O petróleo que abastece de combustível os nosso veículos, os aviões que nos levam a locais paradisíacos, que nos aquece a casa ou nos dá conforto nos dias de canícula, está prestes a terminar.
A doutrina divide-se. Uns proclamam que o pico de produção será alcançado já no próximo ano. Porem, os mais optimistas adiam tal data até meados da década de 30 do século em que vivemos. Mas os dias petróleo estão contados. Hoje ou amanhã, o petróleo vai acabar.



Sempre pensei que tal não seria possível. Sempre pensei que a evolução tecnológica conseguiria achar petróleo onde hoje não se conhece. Mas isso é mentira!
Metade das reservas planetárias estão prestes a ser consumidas e depois…, será o caos.

Os mais jovens apenas conhecem o choque petrolífero da década de 70 do século passado, dos livros da escola ou talvez de algum documentário na TV.
Em traços largos, o que hoje é realidade foi alarme há pouco mais de 30 anos.
De um momento para o outro os especialistas avançaram com números terríveis. O petróleo terminaria em poucos anos. A subida dos preços foi inevitável, a economia ameaçou desabar nos países ocidentais. De lá para cá, economicamente tudo é Ocidente. O muro de Berlim caiu, o Leste deixou de olhar de soslaio para o rico Oeste. O terceiro Mundo quer ser primeiro. A Índia e a China explodem economicamente. Os EUA não param de consumir o ouro negro.

PSL

A Liberdade como ideal



Do arquivo electrónico do Centro de Documentação 25 de Abril da Universidade de Coimbra, retiro esta curiosa pagina da extinta revista flama, para ler aqui (link) e aqui (link).

A Liberdade como ideal



Do arquivo electrónico do Centro de Documentação 25 de Abril da Universidade de Coimbra, retiro esta curiosa pagina da extinta revista flama, para ler aqui (link) e aqui (link).

O último número da Soup...



NCR

O último número da Soup...



NCR

O que é que tem o Barnabé que é diferente dos outros?

Obviamente nada, porque não é diferente, mas sim igual aos outros..., ou quase. É com certeza uma casa portuguesa, e só prova que os portugueses não sabem lidar com o sucesso.
Deixem lá, que crises de crescimento já aconteceram a muitos bons blogues. Foi, não foi?

PSL

O que é que tem o Barnabé que é diferente dos outros?

Obviamente nada, porque não é diferente, mas sim igual aos outros..., ou quase. É com certeza uma casa portuguesa, e só prova que os portugueses não sabem lidar com o sucesso.
Deixem lá, que crises de crescimento já aconteceram a muitos bons blogues. Foi, não foi?

PSL

quarta-feira, 29 de junho de 2005

Choque tecnológico é...

...às 7 A.M. estar numa sala pequena, com menos de vinte metros quadrados, rodeado por mais de cinquenta computadores que loucamente trocam dados entre si.
Bolas!

Mas nesta estranha “madrugada” nem tudo é vazio.
Foi bom ver um céu carregado por nuvens baixas, que corriam desenfreadas ao toque de uma forte brisa de Norte. E uma luz imensa que vem de Leste, a querer romper o tecto cinza. Lembrei me de Turner e das suas aguarelas, porque estava tudo esbatido, nada definido.
Bom dia...

PSL

Choque tecnológico é...

...às 7 A.M. estar numa sala pequena, com menos de vinte metros quadrados, rodeado por mais de cinquenta computadores que loucamente trocam dados entre si.
Bolas!

Mas nesta estranha “madrugada” nem tudo é vazio.
Foi bom ver um céu carregado por nuvens baixas, que corriam desenfreadas ao toque de uma forte brisa de Norte. E uma luz imensa que vem de Leste, a querer romper o tecto cinza. Lembrei me de Turner e das suas aguarelas, porque estava tudo esbatido, nada definido.
Bom dia...

PSL

Prémio "Melhor Série de TV 2004/2005"

As nomeadas são:

24



THE SOPRANOS



SIX FEET UNDER



E o prémio vai para... hummm.... bom, e o prémio vai para......humm...... Bem, o prémio vai para ......as três, pronto! Ninguém perdeu, todas ficam em 1.º lugar ex aequo!

Sim, é uma decisão à portuguesa! Reconheço, não resisti. Como é difícil escolher uma entre estas três! E agora só sobra uma. Para quando uma nova reprogramação?

NCR

Prémio "Melhor Série de TV 2004/2005"

As nomeadas são:

24



THE SOPRANOS



SIX FEET UNDER



E o prémio vai para... hummm.... bom, e o prémio vai para......humm...... Bem, o prémio vai para ......as três, pronto! Ninguém perdeu, todas ficam em 1.º lugar ex aequo!

Sim, é uma decisão à portuguesa! Reconheço, não resisti. Como é difícil escolher uma entre estas três! E agora só sobra uma. Para quando uma nova reprogramação?

NCR

terça-feira, 28 de junho de 2005

Quanto custa um "pópó" do estado?

O Verbo jurídico Blogue responde (aqui).

PSL

Quanto custa um "pópó" do estado?

O Verbo jurídico Blogue responde (aqui).

PSL

EURO 2005???

Curto e certo (aqui)!

PSL

EURO 2005???

Curto e certo (aqui)!

PSL

Habemus Campione



…também no futsal.
Já foi sexta feira passada, mas ainda vai bem a tempo de recordar a vitoria no play-off do campeonato nacional frente "à lagartada". Sabe sempre bem vencer. Então quando é ao Sporting, upa, upa!!
Ahh, este campeonato vem juntar-se à Taça de Portugal já há uns meses conquistada.

Havia ai um rapaz, que entretanto foi lá fora fazer pela vida, que sabia que ia ser primeiro ministro, só não sabia era quando. Pois…, eu também sabia que ia ganhar uma dobradinha, só não sabia era em que espécie de futebol.
Alias se a coisa não fosse importante para o ferrenho adepto "lampião", os NN não teriam exibido a mítica faixa que estes olhos humedecidos já tinha visto no bessa…
Habemus Campione

Na foto a imagem do dia: André Lima, capitão da equipa encarnada, com um sorriso de garoto, por carregar no seu braço, o nosso símbolo vivo!

PSL

Habemus Campione



…também no futsal.
Já foi sexta feira passada, mas ainda vai bem a tempo de recordar a vitoria no play-off do campeonato nacional frente "à lagartada". Sabe sempre bem vencer. Então quando é ao Sporting, upa, upa!!
Ahh, este campeonato vem juntar-se à Taça de Portugal já há uns meses conquistada.

Havia ai um rapaz, que entretanto foi lá fora fazer pela vida, que sabia que ia ser primeiro ministro, só não sabia era quando. Pois…, eu também sabia que ia ganhar uma dobradinha, só não sabia era em que espécie de futebol.
Alias se a coisa não fosse importante para o ferrenho adepto "lampião", os NN não teriam exibido a mítica faixa que estes olhos humedecidos já tinha visto no bessa…
Habemus Campione

Na foto a imagem do dia: André Lima, capitão da equipa encarnada, com um sorriso de garoto, por carregar no seu braço, o nosso símbolo vivo!

PSL

segunda-feira, 27 de junho de 2005

O FIM DO PETRÓLEO: A grande tragédia do século XXI (I)



Para abrir um pouco mais o apetite…, vale a pena uma visita a este sitio (link).

PSL

O FIM DO PETRÓLEO: A grande tragédia do século XXI (I)



Para abrir um pouco mais o apetite…, vale a pena uma visita a este sitio (link).

PSL

O Homem do leme no próximo semestre europeu...



Aqui podem ver o discurso de Blair, de dia 23 de Junho, no parlamento europeu e obter o seu excelente e objectivo discurso.

Considero mesmo um discurso imperativo para quem se interessa com a análise e debate do futuro da Europa.

NCR

O Homem do leme no próximo semestre europeu...



Aqui podem ver o discurso de Blair, de dia 23 de Junho, no parlamento europeu e obter o seu excelente e objectivo discurso.

Considero mesmo um discurso imperativo para quem se interessa com a análise e debate do futuro da Europa.

NCR

Museu do Prado com novo horário



A partir de 1 de Julho, um dos maiores museus do mundo, o Museu do Prado, será o maior museu do mundo com o maior horário de visita do mundo: abrirá às 9h00m e encerrará às 20h00m. E sabem qual foi a razão deste prolongamento? Maior acessibilidade para os espanhóis. Ou seja, há duas razões: uma geral, maior acessibilidade, outra específica, para os espanhóis. Não admira que alguns prevejam que a Espanha em 2025 seja mais rica que a Alemanha e o Reino Unido. Não por isto, mas também por isto.

NCR

Museu do Prado com novo horário



A partir de 1 de Julho, um dos maiores museus do mundo, o Museu do Prado, será o maior museu do mundo com o maior horário de visita do mundo: abrirá às 9h00m e encerrará às 20h00m. E sabem qual foi a razão deste prolongamento? Maior acessibilidade para os espanhóis. Ou seja, há duas razões: uma geral, maior acessibilidade, outra específica, para os espanhóis. Não admira que alguns prevejam que a Espanha em 2025 seja mais rica que a Alemanha e o Reino Unido. Não por isto, mas também por isto.

NCR

domingo, 26 de junho de 2005

Em breve neste blogue

O FIM DO PETRÓLEO: A grande tragédia do século XXI

PSL

Em breve neste blogue

O FIM DO PETRÓLEO: A grande tragédia do século XXI

PSL

E tu Anacleto, já deste o teu tostão?

Extrema-esquerda europeia financia terrorismo no Iraque.

PSL

E tu Anacleto, já deste o teu tostão?

Extrema-esquerda europeia financia terrorismo no Iraque.

PSL

E em bom tempo, chegam…

"Noites à Direita" abrem já no próximo dia 5 de Julho no Café Nicola..

PSL

E em bom tempo, chegam…

"Noites à Direita" abrem já no próximo dia 5 de Julho no Café Nicola..

PSL

Campo Contra Campo (XVII)

Sinais Vermelhos, *

Todos sabemos que a vida não está fácil para quem dela vive escrevendo sobre cinema.
Os tempos que correm trazem-nos pouco mais que BD´S vertidas em película cinematográfica ou "actos preparatórios" daquilo a que em tempos idos se chamava cinema. Os filmes que se vêem nem à "tentativa" chegam. Falta-lhes o elemento subjectivo. Falta-lhe o "dolo". Ficam a léguas do que é cinema!
A teoria da infracção penal não é chamada para a sétima arte. Ou não?



Queria eu com este intróito, tentar encontrar uma resposta para o enorme aplauso com que "Feux rouges" chega até nós.
Os "nossos" críticos chama-lhe "hitchcockiano", "Kubrickiano". Dizem de "Sinais Vermelhos" que tem traços de Fritz Lang e de Jean-Luc Godard.
Sejamos claros, "os nossos" críticos devem ter bebido tanto como Jean-Pierre Darroussin, o protagonista de "Sinais Vermelhos", bebeu durante a rodagem do filme. Só assim se explica o forte aplauso que concedem a tamanho "churrilho" de fotogramas.
"Sinais Vermelhos" não é nada. Não é "thriller", não é "road movie", não é drama conjugal. É um monte de clichés vazios que soam tão oco como as pancadas que a personagem de Darroussin dá no corpo inerte do evadido da prisão com que se cruza numa tasca à beira estrada.



Qeixamo-nos que o cinema que se faz dentro de portas não têm argumento! É porque não damos de caras com lixo deste mais vezes.
O melhor que se pode dizer de "Sinais Vermelhos", é que não tem ponta por onde se lhe pegue.
No olhar de Darroussin só há medo, inveja, incomodo. Sentimentos vazios. Na câmara de Cédric Kahn só há lugares comuns mal "copiados" de grande olhares da sétima arte.
Qual o engodo, qual a magia, qual o feitiço que esta película provocou nos "nossos" críticos? "Ohhh tempo volta para traz!!!", parecem eles cantar, quais primas donas abandonadas pelos seus heróis.



A vida não está fácil para quem a ganha a escrever sobre cinema.
E quanto a "Feux rouges", é melhor ignora-los!

PSL

Campo Contra Campo (XVII)

Sinais Vermelhos, *

Todos sabemos que a vida não está fácil para quem dela vive escrevendo sobre cinema.
Os tempos que correm trazem-nos pouco mais que BD´S vertidas em película cinematográfica ou "actos preparatórios" daquilo a que em tempos idos se chamava cinema. Os filmes que se vêem nem à "tentativa" chegam. Falta-lhes o elemento subjectivo. Falta-lhe o "dolo". Ficam a léguas do que é cinema!
A teoria da infracção penal não é chamada para a sétima arte. Ou não?



Queria eu com este intróito, tentar encontrar uma resposta para o enorme aplauso com que "Feux rouges" chega até nós.
Os "nossos" críticos chama-lhe "hitchcockiano", "Kubrickiano". Dizem de "Sinais Vermelhos" que tem traços de Fritz Lang e de Jean-Luc Godard.
Sejamos claros, "os nossos" críticos devem ter bebido tanto como Jean-Pierre Darroussin, o protagonista de "Sinais Vermelhos", bebeu durante a rodagem do filme. Só assim se explica o forte aplauso que concedem a tamanho "churrilho" de fotogramas.
"Sinais Vermelhos" não é nada. Não é "thriller", não é "road movie", não é drama conjugal. É um monte de clichés vazios que soam tão oco como as pancadas que a personagem de Darroussin dá no corpo inerte do evadido da prisão com que se cruza numa tasca à beira estrada.



Qeixamo-nos que o cinema que se faz dentro de portas não têm argumento! É porque não damos de caras com lixo deste mais vezes.
O melhor que se pode dizer de "Sinais Vermelhos", é que não tem ponta por onde se lhe pegue.
No olhar de Darroussin só há medo, inveja, incomodo. Sentimentos vazios. Na câmara de Cédric Kahn só há lugares comuns mal "copiados" de grande olhares da sétima arte.
Qual o engodo, qual a magia, qual o feitiço que esta película provocou nos "nossos" críticos? "Ohhh tempo volta para traz!!!", parecem eles cantar, quais primas donas abandonadas pelos seus heróis.



A vida não está fácil para quem a ganha a escrever sobre cinema.
E quanto a "Feux rouges", é melhor ignora-los!

PSL

sábado, 25 de junho de 2005

ARCADIA LIGHT

Esta coisa das novidades, traz sempre consigo os seus problemas.
Para quem tem ligações à net do tipo "Caracol-line", os últimos post com clip´s tem tornado a visita ao ARCADIA não um "mumento" mas sim um tormento.
Os "habitues", os outros, e todos os demais, podem sempre acompanhar o ARCADIA na sua versão light (aqui).

PSL

ARCADIA LIGHT

Esta coisa das novidades, traz sempre consigo os seus problemas.
Para quem tem ligações à net do tipo "Caracol-line", os últimos post com clip´s tem tornado a visita ao ARCADIA não um "mumento" mas sim um tormento.
Os "habitues", os outros, e todos os demais, podem sempre acompanhar o ARCADIA na sua versão light (aqui).

PSL

quinta-feira, 23 de junho de 2005

MU-MENTO III



«DICE

I was crying over you
I am smiling I think of you
Where your garden have no walls
Breathe in the air if you care, you compare, don't say farewell

Nothing can compare
To when you roll the dice and swear that your love's for me
Nothing can compare
To when you roll the dice and swear that your love's for me

I was crying over you
I am smiling I think of you
Misty morning and water falls
Breathe in the air if you care, you compare, don't say farewell

Nothing can compare
To when you roll the dice and swear your love's for me
Nothing can compare
To when you roll the dice and swear your love's for me
Nothing can compare
To when you roll the dice and swear your love's for me
Virtuous sensibility
Escape velocity
Nothing can compare
To when you roll the dice and swear your love's for me
Nothing can compare
To when you roll the dice and swear your love's for me
Nothing can compare
To when you roll the dice and swear your love's for me
Breathe in the air if you care, you compare, don't say farewell

Nothing»

Finley Quaye com Beth Orton.

NCR

MU-MENTO III



«DICE

I was crying over you
I am smiling I think of you
Where your garden have no walls
Breathe in the air if you care, you compare, don't say farewell

Nothing can compare
To when you roll the dice and swear that your love's for me
Nothing can compare
To when you roll the dice and swear that your love's for me

I was crying over you
I am smiling I think of you
Misty morning and water falls
Breathe in the air if you care, you compare, don't say farewell

Nothing can compare
To when you roll the dice and swear your love's for me
Nothing can compare
To when you roll the dice and swear your love's for me
Nothing can compare
To when you roll the dice and swear your love's for me
Virtuous sensibility
Escape velocity
Nothing can compare
To when you roll the dice and swear your love's for me
Nothing can compare
To when you roll the dice and swear your love's for me
Nothing can compare
To when you roll the dice and swear your love's for me
Breathe in the air if you care, you compare, don't say farewell

Nothing»

Finley Quaye com Beth Orton.

NCR

E o roubo a Portugal continua...

«Dívida pública da Madeira quase duplica em dois anos,
por Tolentino de Nóbrega

A dívida pública da Madeira, directa e indirecta, quase duplicou entre 2001 e 2003, ao passar de cerca de 690 para 1134 milhões de euros.
No final de 2003 a dívida directa (434,2 milhões de euros), a dívida indirecta (341,6 milhões) a fornecedores por encargos assumidos e não pagos (350,1 milhões) pela administração pública regional ascendiam, no conjunto, a 1134,9 milhões de euros, revelando um acréscimo de 35,9 por cento relativamente a 2002, revela o Tribunal de Contas (TC) no parecer à Conta da Madeira relativa àquele ano. Se compararmos com o montante global (138,7 milhões de contos) apurado no final de 2001 - ano em que o governo de António Guterres cobriu o passivo do Serviço Regional de Saúde, no montante de 12 milhões de contos, depois de no ano anterior ter assumido 110 milhões de contos da dívida madeirense, ou seja, 70 por cento do total - verifica-se que a dívida administrativa da região governada por Alberto João Jardim sofreu um significativo aumento, apesar de nesse período ter entrado em vigor a norma do "endividamento zero" imposta às Regiões Autónomas e aos municípios pela ministra Ferreira Leite na Lei do Orçamento do Estado, aprovada pela Assembleia da República.
Face a uma execução de receita que se quedou nos 69,1 por cento, e àquele pressuposto de endividamento nulo, as necessidades de financiamento foram ultrapassadas, como refere o TC, com um crescimento acentuado quer da dívida indirecta, quer da dívida a fornecedores.
Num parecer em que se reedita as recomendações dos anos anteriores, não acatadas por Jardim, nomeadamente a de maior rigor na previsão da receita, limitação dos avales e transparência na atribuição de subsídios (que ascenderam a 98,7 milhões de euros, mais 93,2 por cento que no ano anterior), o TC, entre outras situações graves, regista também que alguns serviços do governo madeirense assumiram encargos sem dotação orçamental, no valor global de 1,2 milhões de euros, "situação que é passível de configurar responsabilidade financeira".
Outro ponto negativo apontado diz respeito aos encargos assumidos e não pagos pela administração regional directa, que atingiram o valor de 350,1 milhões de euros, representando um acréscimo de 80,8 por cento face a 2002 - ou seja, quase um quatro do orçamento de 2004 ficou, logo à partida, comprometido por esta "dívida administrativa", com os consequente agravamento de encargos relativos a juros. Daqueles encargos destacam-se os relativos aos investimentos do Plano que atingiram 275,7 milhões de euros, o que se traduziu no não pagamento de 47,6 por cento da despesa assumida em 2003.
No parecer à Conta da Madeira de 2003, aprovado terça-feira no Funchal em sessão presidida pelo juiz presidente do TC, Alfredo de Sousa ­- que confirmou a sua saída, no final do mandato e com 64 anos, do tribunal a que preside há um década -, regista-se que as receitas próprias geradas pela região, provenientes dos impostos directos e indirectos, atingiram 784 milhões de euros, valor inferior à própria dívida regional, que, por sua vez, representa 67,2 por cento do orçamento da Madeira (1688 milhões de euros) daquele ano.»

No jornal O Público de hoje

Com uma dívida destas quem é que não governa 'bem', melhorando a vida dos seus eleitores à custa daqueles que não podem votar?! Quem é que não faz da Madeira um jardim à beira-mar plantado com dinheiro injectado à medida das necessidades e suportado por impostos 'alheios'?! Como é possível que ninguém faça nada para parar estas atrocidades e estes ROUBOS?! Como?! E Porquê?! Onde está a autoridade do Estado nacional (leia-se central)?


NCR

E o roubo a Portugal continua...

«Dívida pública da Madeira quase duplica em dois anos,
por Tolentino de Nóbrega

A dívida pública da Madeira, directa e indirecta, quase duplicou entre 2001 e 2003, ao passar de cerca de 690 para 1134 milhões de euros.
No final de 2003 a dívida directa (434,2 milhões de euros), a dívida indirecta (341,6 milhões) a fornecedores por encargos assumidos e não pagos (350,1 milhões) pela administração pública regional ascendiam, no conjunto, a 1134,9 milhões de euros, revelando um acréscimo de 35,9 por cento relativamente a 2002, revela o Tribunal de Contas (TC) no parecer à Conta da Madeira relativa àquele ano. Se compararmos com o montante global (138,7 milhões de contos) apurado no final de 2001 - ano em que o governo de António Guterres cobriu o passivo do Serviço Regional de Saúde, no montante de 12 milhões de contos, depois de no ano anterior ter assumido 110 milhões de contos da dívida madeirense, ou seja, 70 por cento do total - verifica-se que a dívida administrativa da região governada por Alberto João Jardim sofreu um significativo aumento, apesar de nesse período ter entrado em vigor a norma do "endividamento zero" imposta às Regiões Autónomas e aos municípios pela ministra Ferreira Leite na Lei do Orçamento do Estado, aprovada pela Assembleia da República.
Face a uma execução de receita que se quedou nos 69,1 por cento, e àquele pressuposto de endividamento nulo, as necessidades de financiamento foram ultrapassadas, como refere o TC, com um crescimento acentuado quer da dívida indirecta, quer da dívida a fornecedores.
Num parecer em que se reedita as recomendações dos anos anteriores, não acatadas por Jardim, nomeadamente a de maior rigor na previsão da receita, limitação dos avales e transparência na atribuição de subsídios (que ascenderam a 98,7 milhões de euros, mais 93,2 por cento que no ano anterior), o TC, entre outras situações graves, regista também que alguns serviços do governo madeirense assumiram encargos sem dotação orçamental, no valor global de 1,2 milhões de euros, "situação que é passível de configurar responsabilidade financeira".
Outro ponto negativo apontado diz respeito aos encargos assumidos e não pagos pela administração regional directa, que atingiram o valor de 350,1 milhões de euros, representando um acréscimo de 80,8 por cento face a 2002 - ou seja, quase um quatro do orçamento de 2004 ficou, logo à partida, comprometido por esta "dívida administrativa", com os consequente agravamento de encargos relativos a juros. Daqueles encargos destacam-se os relativos aos investimentos do Plano que atingiram 275,7 milhões de euros, o que se traduziu no não pagamento de 47,6 por cento da despesa assumida em 2003.
No parecer à Conta da Madeira de 2003, aprovado terça-feira no Funchal em sessão presidida pelo juiz presidente do TC, Alfredo de Sousa ­- que confirmou a sua saída, no final do mandato e com 64 anos, do tribunal a que preside há um década -, regista-se que as receitas próprias geradas pela região, provenientes dos impostos directos e indirectos, atingiram 784 milhões de euros, valor inferior à própria dívida regional, que, por sua vez, representa 67,2 por cento do orçamento da Madeira (1688 milhões de euros) daquele ano.»

No jornal O Público de hoje

Com uma dívida destas quem é que não governa 'bem', melhorando a vida dos seus eleitores à custa daqueles que não podem votar?! Quem é que não faz da Madeira um jardim à beira-mar plantado com dinheiro injectado à medida das necessidades e suportado por impostos 'alheios'?! Como é possível que ninguém faça nada para parar estas atrocidades e estes ROUBOS?! Como?! E Porquê?! Onde está a autoridade do Estado nacional (leia-se central)?


NCR

PALETA DE PALAVRAS XII

«A DITADURA DO ESQUECIMENTO

Bem sabemos que a União Europeia é uma construção inédita, instável, insegura e imperfeita. Temos também consciência de que a história europeia foi sempre feita de conflitos e diferenças. O velho continente tem várias culturas, várias línguas, várias identidades. Se é verdade que há raízes comuns de vária índole - religiosas, culturais, linguísticas, literárias, artísticas (quem é Homero senão um velho pai fundador da nossa civilização?) - não é menos certo que a história tem trazido à tona egoísmos, conflitos e divergências. Os cépticos e os cínicos preferem, por isso, dizer que os europeus estão condenados a não se entender. Daí o culto sacrossanto do Estado-nação para uns e do mercado global para outros. E o mais curioso é que os dois argumentos gémeos encontram-se e completam-se, misteriosa e estranhamente. O Estado-nação não morreu nem morrerá tão cedo, mas os que teimam em julgá-lo um absoluto, arriscam-se (esses sim) por irrealismo a apoucá-lo e a reduzi-lo a uma perigosa insignificância. O Estado de direito é uma base fundamental que não pode nem deve ser esquecida, desde que saibamos enriquecê-lo e completá-lo com instrumentos eficazes, através da abertura de fronteiras.

Como lembrou há dias Felipe Gonzalez, numa magistral intervenção, no cenário inspirador dos Jerónimos, nada compreenderemos da realidade actual se não nos lembrarmos que o muro de Berlim não caiu por acaso, e que o sucesso do projecto europeu teve nisso um papel fundamental. Do mesmo modo, caminharemos para o vazio, disse ainda, se não entendermos que não podemos continuar a olhar para os nossos problemas internos sem nos preocuparmos com o essencial: o que queremos ser como projecto activo e relevante na ordem internacional. Temos de compreender os novos sinais da opinião pública europeia que desperta. Ela deseja, a um tempo, a prosperidade europeia (e uma ideia de justiça distributiva eficaz) e a segurança atlântica. Eis o que temos de ter bem presente, em vez de julgarmos que há uma homogeneidade interpretativa. A Europa precisa de uma síntese actuante – que tenha resposta justa para uma globalização com efeitos contraditórios, desde o agravamento das desigualdades, a exigir maior cooperação política de natureza supranacional (mais Europa política e social), até ao risco de redução de bem-estar e dos privilégios das sociedades ricas (pela emergência do medo do outro, da ameaça da imigração etc., etc.).

O fantasma do Super-Estado europeu é acenado, assim, sistematicamente, para tentar criar condições favoráveis ao reflexo condicionado do proteccionismo. Eis por que um certo soberanismo emerge, às vezes puramente formal, esquecido de que hoje os parlamentos nacionais vão sendo esvaziados de poderes, sem que haja uma reforma séria e corajosa que ponha sobre a mesa o tema dos poderes e das competências da União, dos Estados, dos governos e dos parlamentos. Só uma União de direito poderá contrariar o Super-Estado, através da legitimidade democrática e do equilíbrio. Curiosamente, quase todos omitem o esforço muito sério, antes sem paralelo, no sentido do reforço dos parlamentos nacionais e da concretização política e jurisdicional do princípio da subsidiariedade… Percebe-se, porém, que a confusão seja um método para lançar as maiores suspeitas sobre uma reforma necessária da União Europeia. Quem duvida do facto de ser insustentável continuar a ter instituições criadas para uma Comunidade de 6, a funcionar numa União de 25? Quem duvida de que a União Monetária só poderá tornar-se uma União Económica se houver coordenação de políticas de investimento e de emprego, de desenvolvimento e de coesão económica, social e territorial? Quem duvida de que só uma União Política poderá concretizar uma parceria euro-atlântica entre iguais – que nada tem a ver com a ilusão de criar uma União Europeia como potência concorrente dos Estados Unidos.»

Guilherme D'Oliveira Martns, Casa dos Comuns

PALETA DE PALAVRAS XII

«A DITADURA DO ESQUECIMENTO

Bem sabemos que a União Europeia é uma construção inédita, instável, insegura e imperfeita. Temos também consciência de que a história europeia foi sempre feita de conflitos e diferenças. O velho continente tem várias culturas, várias línguas, várias identidades. Se é verdade que há raízes comuns de vária índole - religiosas, culturais, linguísticas, literárias, artísticas (quem é Homero senão um velho pai fundador da nossa civilização?) - não é menos certo que a história tem trazido à tona egoísmos, conflitos e divergências. Os cépticos e os cínicos preferem, por isso, dizer que os europeus estão condenados a não se entender. Daí o culto sacrossanto do Estado-nação para uns e do mercado global para outros. E o mais curioso é que os dois argumentos gémeos encontram-se e completam-se, misteriosa e estranhamente. O Estado-nação não morreu nem morrerá tão cedo, mas os que teimam em julgá-lo um absoluto, arriscam-se (esses sim) por irrealismo a apoucá-lo e a reduzi-lo a uma perigosa insignificância. O Estado de direito é uma base fundamental que não pode nem deve ser esquecida, desde que saibamos enriquecê-lo e completá-lo com instrumentos eficazes, através da abertura de fronteiras.

Como lembrou há dias Felipe Gonzalez, numa magistral intervenção, no cenário inspirador dos Jerónimos, nada compreenderemos da realidade actual se não nos lembrarmos que o muro de Berlim não caiu por acaso, e que o sucesso do projecto europeu teve nisso um papel fundamental. Do mesmo modo, caminharemos para o vazio, disse ainda, se não entendermos que não podemos continuar a olhar para os nossos problemas internos sem nos preocuparmos com o essencial: o que queremos ser como projecto activo e relevante na ordem internacional. Temos de compreender os novos sinais da opinião pública europeia que desperta. Ela deseja, a um tempo, a prosperidade europeia (e uma ideia de justiça distributiva eficaz) e a segurança atlântica. Eis o que temos de ter bem presente, em vez de julgarmos que há uma homogeneidade interpretativa. A Europa precisa de uma síntese actuante – que tenha resposta justa para uma globalização com efeitos contraditórios, desde o agravamento das desigualdades, a exigir maior cooperação política de natureza supranacional (mais Europa política e social), até ao risco de redução de bem-estar e dos privilégios das sociedades ricas (pela emergência do medo do outro, da ameaça da imigração etc., etc.).

O fantasma do Super-Estado europeu é acenado, assim, sistematicamente, para tentar criar condições favoráveis ao reflexo condicionado do proteccionismo. Eis por que um certo soberanismo emerge, às vezes puramente formal, esquecido de que hoje os parlamentos nacionais vão sendo esvaziados de poderes, sem que haja uma reforma séria e corajosa que ponha sobre a mesa o tema dos poderes e das competências da União, dos Estados, dos governos e dos parlamentos. Só uma União de direito poderá contrariar o Super-Estado, através da legitimidade democrática e do equilíbrio. Curiosamente, quase todos omitem o esforço muito sério, antes sem paralelo, no sentido do reforço dos parlamentos nacionais e da concretização política e jurisdicional do princípio da subsidiariedade… Percebe-se, porém, que a confusão seja um método para lançar as maiores suspeitas sobre uma reforma necessária da União Europeia. Quem duvida do facto de ser insustentável continuar a ter instituições criadas para uma Comunidade de 6, a funcionar numa União de 25? Quem duvida de que a União Monetária só poderá tornar-se uma União Económica se houver coordenação de políticas de investimento e de emprego, de desenvolvimento e de coesão económica, social e territorial? Quem duvida de que só uma União Política poderá concretizar uma parceria euro-atlântica entre iguais – que nada tem a ver com a ilusão de criar uma União Europeia como potência concorrente dos Estados Unidos.»

Guilherme D'Oliveira Martns, Casa dos Comuns

quarta-feira, 22 de junho de 2005

VII Revisão Constitucional, A Revisão Extraordinariamente Excepcional



Foi hoje votada na Assembleia da República a Revisão Constitucional mais rápida da nossa história constitucional. 3 reuniões da Comissão Eventual para a Revisão Constitucional (CERC) bastaram, incluindo a da tomada de posse, para que a mais célere, cirúrgica e circunscrita revisão tenha ocorrido no âmbito do nosso processo legislativo parlamentar. Ainda mais impressionante foi o facto de em 5 minutos os três partidos (PS, PSD e CDS/PP) que aprovaram o texto original do projecto em Comissão e levaram a votação em plenário, saído da CERC, tenham votado contra a sua proposta de projecto e a favor de uma outra, também dos mesmos três grupos parlamentares, que é substancialmente contrária àquela que tinham proposto inicialmente. Confusos?

Simples, símbolo da miopia vigente na classe política em geral, a ex futura VII revisão constitucional ficou desactualizada, ou seja, uma maioria do legislador constituinte elaborou uma lei de revisão constitucional para três meses e, na verdade, redigiu uma lei desta dignidade jurídica para ter aplicação uma só vez e a título excepcional (a saber, suspensão da proibição constitucional de referendar tratados constitucionais e simultaneidade de consulta popular eleitoral autárquica com a consulta referendária este ano sobre o tratado constitucional europeu). Complicado?

Elementar, a actual (em segunda versão) ex futura VII revisão constitucional hoje aprovada substituiu a primeira, 'revogou' a segunda parte do seu conteúdo e reformulou a primeira parte, através da consagração excepcional de uma permissão constitucional de os cidadãos decidirem sobre o sentido da deliberação (da Assembleia da República) sobre a aprovação do tratado constitucional europeu ou outro tratado que diga respeito à «construção» ou «aprofundamento» da União Europeia. Chegaram até aqui?!

E assim foi aprovada por 180 votos a favor (PS, PSD, CDS/PP e BE) e 13 abstenções (PCP e PEV).

Agora transformem isto numa história e contem a uma criança, mas convém que não tenha mais de 6 anos nem QI excepcional. Vá lá, não tem nada de extraordinário, era uma vez…

NCR

VII Revisão Constitucional, A Revisão Extraordinariamente Excepcional



Foi hoje votada na Assembleia da República a Revisão Constitucional mais rápida da nossa história constitucional. 3 reuniões da Comissão Eventual para a Revisão Constitucional (CERC) bastaram, incluindo a da tomada de posse, para que a mais célere, cirúrgica e circunscrita revisão tenha ocorrido no âmbito do nosso processo legislativo parlamentar. Ainda mais impressionante foi o facto de em 5 minutos os três partidos (PS, PSD e CDS/PP) que aprovaram o texto original do projecto em Comissão e levaram a votação em plenário, saído da CERC, tenham votado contra a sua proposta de projecto e a favor de uma outra, também dos mesmos três grupos parlamentares, que é substancialmente contrária àquela que tinham proposto inicialmente. Confusos?

Simples, símbolo da miopia vigente na classe política em geral, a ex futura VII revisão constitucional ficou desactualizada, ou seja, uma maioria do legislador constituinte elaborou uma lei de revisão constitucional para três meses e, na verdade, redigiu uma lei desta dignidade jurídica para ter aplicação uma só vez e a título excepcional (a saber, suspensão da proibição constitucional de referendar tratados constitucionais e simultaneidade de consulta popular eleitoral autárquica com a consulta referendária este ano sobre o tratado constitucional europeu). Complicado?

Elementar, a actual (em segunda versão) ex futura VII revisão constitucional hoje aprovada substituiu a primeira, 'revogou' a segunda parte do seu conteúdo e reformulou a primeira parte, através da consagração excepcional de uma permissão constitucional de os cidadãos decidirem sobre o sentido da deliberação (da Assembleia da República) sobre a aprovação do tratado constitucional europeu ou outro tratado que diga respeito à «construção» ou «aprofundamento» da União Europeia. Chegaram até aqui?!

E assim foi aprovada por 180 votos a favor (PS, PSD, CDS/PP e BE) e 13 abstenções (PCP e PEV).

Agora transformem isto numa história e contem a uma criança, mas convém que não tenha mais de 6 anos nem QI excepcional. Vá lá, não tem nada de extraordinário, era uma vez…

NCR

PALETA DE PALAVRAS XI



NCR

PALETA DE PALAVRAS XI



NCR

terça-feira, 21 de junho de 2005

Damien Rice II


(Superem a fraca qualidade do som com a interpretação vocal, instrumental e musical de Damien Rice e a sua parte final, sobretudo a parte final, acompanhado pela voz nublada de Lisa Hannigan)

«The Professor

Well I don't know if I'm wrong
Cause she's only just gone
Here's to another relationship
Bombed by excellent breed of gamete disease
I'm sure when I'm older I'll know what that means
Cried when she should and she laughed when she could
Here's to the man with his face in the mud
And an overcast play just taken away
From the lover's in love at the centre of stage yeah
Loving is fine if you have plenty of time
For walking on stilts at the edge of your mind
Loving is good if your dick's made of wood
And the dick left inside only half understood her
What makes her come and what makes her stay?
What make the animal run, run away yeah
What makes him stall, what makes him stand
And what shakes the elephant now
And what makes a man?
I don't know, I don't know, I don't know
No I don't know you any more
No, no, no, no...
I don't know if I'm wrong
'Cause shes only just gone
Why the fuck is this day taking so long
I was a lover of time and once she was mine
I was a lover indeed, I was covered in weed
Cried when she should and she laughed when she could
Well closer to god is the one who's in love
And I walk away cause I can
Too many options may kill a man
Loving is fine if it's not in your mind
But I've fucked it up now, too many times
Loving is good if it's not understood
Yeah, but I'm the professor
And feel that I should know
What makes her come and what makes her stay?
What make the animal run, run away and
What makes him tick apart from him prick
And the lonelier side of the jealousy stick
I don't know, I don't know, I don't know
No I don't know, I don't know, I don't know
No I don't know, I don't know, I don't know
Hell I don't know you any more
No, no, no no...
Well I don't know if I'm wrong
'Cause she's only just gone
Here's to another relationship
Bombed by my excellent breed of gamete disease
I finished it off with some French wine and cheese
La fille danse
Quand elle joue avec moi
Et je pense que je l'aime des fois
Le silence, n'ose pas dis-donc
Quand on est ensemble
Mettre les mots
Sur la petite dodo»

NCR

Damien Rice II


(Superem a fraca qualidade do som com a interpretação vocal, instrumental e musical de Damien Rice e a sua parte final, sobretudo a parte final, acompanhado pela voz nublada de Lisa Hannigan)

«The Professor

Well I don't know if I'm wrong
Cause she's only just gone
Here's to another relationship
Bombed by excellent breed of gamete disease
I'm sure when I'm older I'll know what that means
Cried when she should and she laughed when she could
Here's to the man with his face in the mud
And an overcast play just taken away
From the lover's in love at the centre of stage yeah
Loving is fine if you have plenty of time
For walking on stilts at the edge of your mind
Loving is good if your dick's made of wood
And the dick left inside only half understood her
What makes her come and what makes her stay?
What make the animal run, run away yeah
What makes him stall, what makes him stand
And what shakes the elephant now
And what makes a man?
I don't know, I don't know, I don't know
No I don't know you any more
No, no, no, no...
I don't know if I'm wrong
'Cause shes only just gone
Why the fuck is this day taking so long
I was a lover of time and once she was mine
I was a lover indeed, I was covered in weed
Cried when she should and she laughed when she could
Well closer to god is the one who's in love
And I walk away cause I can
Too many options may kill a man
Loving is fine if it's not in your mind
But I've fucked it up now, too many times
Loving is good if it's not understood
Yeah, but I'm the professor
And feel that I should know
What makes her come and what makes her stay?
What make the animal run, run away and
What makes him tick apart from him prick
And the lonelier side of the jealousy stick
I don't know, I don't know, I don't know
No I don't know, I don't know, I don't know
No I don't know, I don't know, I don't know
Hell I don't know you any more
No, no, no no...
Well I don't know if I'm wrong
'Cause she's only just gone
Here's to another relationship
Bombed by my excellent breed of gamete disease
I finished it off with some French wine and cheese
La fille danse
Quand elle joue avec moi
Et je pense que je l'aime des fois
Le silence, n'ose pas dis-donc
Quand on est ensemble
Mettre les mots
Sur la petite dodo»

NCR

Campo Contra Campo (XVI)

Der Untergang, ***

Ainda em exibição.
Quis o destino que precisamente no dia em que se completavam 60 anos, não da capitulação, mas da queda de Berlim, assiste-se ao seu desenrolar em imagens no escuro de uma sala de cinema.
“A Queda” retracta de forma impar os últimos dias do III Reich.
Sobre o filme pouco importa falar. Bruno Ganz, o Adolfo, é monumental, mas para alem disso pouco mais fica. O filme vai muito bem enquanto se passa dentro do bunker, mas perfeitamente banal quando dele sai.




O mais importante de “Untergang” é toda a discussão que envolveu a película. Saber se o monstro deve ser retractado como homem, saber se por de traz daqueles corpos haviam almas..., bom será sempre uma discussão longa.
O filme tem algumas cenas que impressionam. É o caso da sequência em que Magda Goebbels, a mulher do Ministro da Propaganda Nazi, mata os seus filhos, porque não os quer ver viver num mundo onde não haja Nacional-Socialismo.
É aqui, a meu ver, que a discussão em torno do filme se deve situar. O que foi o Nacional-Socialismo?
O Nacional-Socialismo, foi progresso económico, sistema social, as raízes do estado providencia – a tese não é minha mas de autores alemães que têm gerado acesa polémica na Alemanha - Socialismo, nacionalista...?
Ou o Nacional-Socialismo foi morte, terror, racismo, violência...?
Provavelmente o Nacional-Socialismo não foi nem uma, nem outra coisa!
Interessa, muito, conhecer melhor o que foi o Nacional-Socialismo, destinguindo desde logo a doutrina económica e social, das loucuras de um conjunto de Homens assassinos.
Paradoxal?
Apesar de tudo o que foi dito e escrito é um debate que esta por fazer!

PSL

Campo Contra Campo (XVI)

Der Untergang, ***

Ainda em exibição.
Quis o destino que precisamente no dia em que se completavam 60 anos, não da capitulação, mas da queda de Berlim, assiste-se ao seu desenrolar em imagens no escuro de uma sala de cinema.
“A Queda” retracta de forma impar os últimos dias do III Reich.
Sobre o filme pouco importa falar. Bruno Ganz, o Adolfo, é monumental, mas para alem disso pouco mais fica. O filme vai muito bem enquanto se passa dentro do bunker, mas perfeitamente banal quando dele sai.




O mais importante de “Untergang” é toda a discussão que envolveu a película. Saber se o monstro deve ser retractado como homem, saber se por de traz daqueles corpos haviam almas..., bom será sempre uma discussão longa.
O filme tem algumas cenas que impressionam. É o caso da sequência em que Magda Goebbels, a mulher do Ministro da Propaganda Nazi, mata os seus filhos, porque não os quer ver viver num mundo onde não haja Nacional-Socialismo.
É aqui, a meu ver, que a discussão em torno do filme se deve situar. O que foi o Nacional-Socialismo?
O Nacional-Socialismo, foi progresso económico, sistema social, as raízes do estado providencia – a tese não é minha mas de autores alemães que têm gerado acesa polémica na Alemanha - Socialismo, nacionalista...?
Ou o Nacional-Socialismo foi morte, terror, racismo, violência...?
Provavelmente o Nacional-Socialismo não foi nem uma, nem outra coisa!
Interessa, muito, conhecer melhor o que foi o Nacional-Socialismo, destinguindo desde logo a doutrina económica e social, das loucuras de um conjunto de Homens assassinos.
Paradoxal?
Apesar de tudo o que foi dito e escrito é um debate que esta por fazer!

PSL

Jornal d’O Incrível

Depois do terceiro lugar de Tiago Monteiro num Grande Premia de F1, o Jornal d’O Incrível continua aqui neste blogue. É a “silly season” a entrar em força...



Três quadros pintados pelo chimpanzé Congo nos anos cinquenta venderam-se hoje por 14.400 libras (21.600 euros) num leilão da casa Bonhams de Londres, muito acima do preço estimado de 1.200 euros.”

PSL

Jornal d’O Incrível

Depois do terceiro lugar de Tiago Monteiro num Grande Premia de F1, o Jornal d’O Incrível continua aqui neste blogue. É a “silly season” a entrar em força...



Três quadros pintados pelo chimpanzé Congo nos anos cinquenta venderam-se hoje por 14.400 libras (21.600 euros) num leilão da casa Bonhams de Londres, muito acima do preço estimado de 1.200 euros.”

PSL

segunda-feira, 20 de junho de 2005

Estado em que deveria estar este blog



PSL

Estado em que deveria estar este blog



PSL

Tiago Monteiro



O El Pais diz que «El portugués fue ayer el único tipo feliz en Indianápolis.».

Este era o aspecto da grelha de partida no circuito estado-unidense, único na história da F1




NCR

Tiago Monteiro



O El Pais diz que «El portugués fue ayer el único tipo feliz en Indianápolis.».

Este era o aspecto da grelha de partida no circuito estado-unidense, único na história da F1




NCR

Para quem gosta de Arte, e de Museus



«Every picture tells a story. And so does each and every one of our objects. We are reorganizing the great works in the DIA’s collection so you can understand the power of each object, and see them in new historic and social contexts. Thoughtful gallery presentations and new learning tools will help you trace connections across the art of all eras and cultures.

Your favorite things will be back, to stay. Van Gogh’s Self-Portrait. Bruegel’s The Wedding Dance. Romare Bearden’s mosaic Quilting Time. All of these great masterworks will be presented in new galleries, to ensure that the DIA’s permanent collection provides a touchstone for every visit.

We’re listening to you. More seating in the galleries, more restrooms throughout the building, improved signage and a single corridor that provides a north-south path through the building: all of these things will make for a more comfortable stay in the new DIA. What’s more, we’re building a new education center, where our education team will develop new programs and expand the boundary of museum education to ensure an enriching, interactive experience for all who visit.»

NCR

Para quem gosta de Arte, e de Museus



«Every picture tells a story. And so does each and every one of our objects. We are reorganizing the great works in the DIA’s collection so you can understand the power of each object, and see them in new historic and social contexts. Thoughtful gallery presentations and new learning tools will help you trace connections across the art of all eras and cultures.

Your favorite things will be back, to stay. Van Gogh’s Self-Portrait. Bruegel’s The Wedding Dance. Romare Bearden’s mosaic Quilting Time. All of these great masterworks will be presented in new galleries, to ensure that the DIA’s permanent collection provides a touchstone for every visit.

We’re listening to you. More seating in the galleries, more restrooms throughout the building, improved signage and a single corridor that provides a north-south path through the building: all of these things will make for a more comfortable stay in the new DIA. What’s more, we’re building a new education center, where our education team will develop new programs and expand the boundary of museum education to ensure an enriching, interactive experience for all who visit.»

NCR

domingo, 19 de junho de 2005

Alerta vermelho para a Europa

Apesar da minha inclinação para o Não no desiludido referendo português do tratado constitucional europeu, não deixa de ser preocupante a falta de acordo dos estados-membros na fracassada Cimeira 'luxemburguesa', em Bruxelas. Preocupante, mas não necessariamente fatal ou dramática. Aliás, como seria o próprio voto Não no eventual referendo europeu. Entre outros argumentos, na crise tudo fica mais transparente, logo a responsabilidade dos governantes é conhecida e, até, partilhada pelas opiniões públicas respectivas às quais prestam contas.

A Europa perde com este desacordo orçamental para 2007/2013 porque, acima de tudo, paralisa-a, pelo menos temporariamente, a um nivel interno e fragiliza-a na cena internacional ao nível da imagem e da posição negocial. Muitas questões ficaram por resolver nesta Cimeira, como o apoio à proposta de Kofi Annan sobre a reforma da ONU, a operacionalização do serviço diplomático europeu, o embargo de armas à China.

Contudo, foi chocante ver os dez países de leste recém-chegados à UE, liderados pela Hungria, a admitirem o decréscimo das suas ajudas comunitárias na tentativa de salvarem a Cimeira e dela sair um acordo mínimo entre todos os estados-membros. Foi de facto vergonhoso verificar a total desunião desta instituição entre os países ricos e pobres, por interesses e estratégias que desconhecemos, mas que naturalmente suspeitamos. E os culpados têm nome: França, Reino Unido, Holanda e Suécia, apesar de também aproveitar à Espanha.

Estes dez países pobres, todavia mostraram a sua grandeza. E não é por serem dos países mais beneficiados com a distribuição do bolo comunitário, pois são de facto os mais pobres economicamente, é que por esta via podem ter prejudicado as suas posições-base de negociação no futuro, pois os 'mais ricos' já sabem até que ponto eles estão dispostos a 'descer'. Foi a chamada proposta de risco e correram-no. Ao contrário, os outros, mais uma vez demonstraram falta de sentido europeu, reflectiram as grilhetas da popularidade interna e aprisionaram-se à opinião pública nacional, dando mais uma vez mostras de falta de liderança, visão e carisma na política europeia.

Quando um dos maiores receios de Delors sobre o futuro da Europa era o conflito entre os países ricos e pobres dentro da União, está a verificar-se que o maior perigo para o futuro da Europa é surpreendentemente, ou não, o desacordo entre os mais ricos. Uns dirão que a causa desta falta de futuro euopeu está no apressado alargamento, eu digo que a causa está na personalização doméstica da governação.

NCR

Alerta vermelho para a Europa

Apesar da minha inclinação para o Não no desiludido referendo português do tratado constitucional europeu, não deixa de ser preocupante a falta de acordo dos estados-membros na fracassada Cimeira 'luxemburguesa', em Bruxelas. Preocupante, mas não necessariamente fatal ou dramática. Aliás, como seria o próprio voto Não no eventual referendo europeu. Entre outros argumentos, na crise tudo fica mais transparente, logo a responsabilidade dos governantes é conhecida e, até, partilhada pelas opiniões públicas respectivas às quais prestam contas.

A Europa perde com este desacordo orçamental para 2007/2013 porque, acima de tudo, paralisa-a, pelo menos temporariamente, a um nivel interno e fragiliza-a na cena internacional ao nível da imagem e da posição negocial. Muitas questões ficaram por resolver nesta Cimeira, como o apoio à proposta de Kofi Annan sobre a reforma da ONU, a operacionalização do serviço diplomático europeu, o embargo de armas à China.

Contudo, foi chocante ver os dez países de leste recém-chegados à UE, liderados pela Hungria, a admitirem o decréscimo das suas ajudas comunitárias na tentativa de salvarem a Cimeira e dela sair um acordo mínimo entre todos os estados-membros. Foi de facto vergonhoso verificar a total desunião desta instituição entre os países ricos e pobres, por interesses e estratégias que desconhecemos, mas que naturalmente suspeitamos. E os culpados têm nome: França, Reino Unido, Holanda e Suécia, apesar de também aproveitar à Espanha.

Estes dez países pobres, todavia mostraram a sua grandeza. E não é por serem dos países mais beneficiados com a distribuição do bolo comunitário, pois são de facto os mais pobres economicamente, é que por esta via podem ter prejudicado as suas posições-base de negociação no futuro, pois os 'mais ricos' já sabem até que ponto eles estão dispostos a 'descer'. Foi a chamada proposta de risco e correram-no. Ao contrário, os outros, mais uma vez demonstraram falta de sentido europeu, reflectiram as grilhetas da popularidade interna e aprisionaram-se à opinião pública nacional, dando mais uma vez mostras de falta de liderança, visão e carisma na política europeia.

Quando um dos maiores receios de Delors sobre o futuro da Europa era o conflito entre os países ricos e pobres dentro da União, está a verificar-se que o maior perigo para o futuro da Europa é surpreendentemente, ou não, o desacordo entre os mais ricos. Uns dirão que a causa desta falta de futuro euopeu está no apressado alargamento, eu digo que a causa está na personalização doméstica da governação.

NCR

N PUBLICIDADE IV

Mais uma amostra dos melhores anúncios feitos pelo mundo inteiro:

Responsible Young Drivers Association - "Don't Drink and Drive" (Televisão)

TIME - "Pendulum"(Outdoor)

Médicos Sem Fronteiras - "Blanket" (Imprensa)

PAMPERS - "Crying" (Televisão)

PlayStation 2 - "Laughing Mouths" (Televisão)

Toyota - Tacoma Cabine Dupla (Televisão)

Nestlè Tratto - Purina (Televisão)


NCR

P.S. - Para verem todos devem possuir o Windows Media Player e o QuickTime (são gratuitos, caso não tenham).

N PUBLICIDADE IV

Mais uma amostra dos melhores anúncios feitos pelo mundo inteiro:

Responsible Young Drivers Association - "Don't Drink and Drive" (Televisão)

TIME - "Pendulum"(Outdoor)

Médicos Sem Fronteiras - "Blanket" (Imprensa)

PAMPERS - "Crying" (Televisão)

PlayStation 2 - "Laughing Mouths" (Televisão)

Toyota - Tacoma Cabine Dupla (Televisão)

Nestlè Tratto - Purina (Televisão)


NCR

P.S. - Para verem todos devem possuir o Windows Media Player e o QuickTime (são gratuitos, caso não tenham).

«PASSARAM AINDA ALÉM DA TAPROBANA» I

Esta rubrica que já vem do Ad Libitum é aqui e agora inaugurada, facto que só me apercebi quando vi o histórico do Arcádia. Quase que corei. Todavia, dado que tem sido por mim abandonada no seu fazer, mas não no seu pensar, e como sabemos que o pensar não ocupa lugar, apenas tempo, aqui está ela a ocupar o seu, devidamente:

- O Partido Socialista, com o seu resultado nas últimas eleições legislativas

- A ratificação da Rússia do Protocolo de Quioto

- "Fish", o anúncio da Johnnie Walker (pode vê-lo aqui)

- O programa "60 Minutos", da CBS norte-americana, na excelência de conteúdos que é a SIC Notícias

- Damien Rice, com o seu álbum "O"

- José Gil, com o seu livro "Portugal Hoje - O Medo de Existir"

- O Benfica, com a sua vitória no Campeonato de Futebol da 1.ª Divisão (eu sei...prefiro assim!)

- Mais uma vez, aqui no Taprobana, os Bliss, com o seu recente álbum "After Life"


ADENDA (Última Hora):

- Tiago Monteiro, 1.º português a atingir o 3.º lugar num pódio de Fórmula Um, ainda que tenha sido uma corrida 'apenas' contra 5. É um feito histórico sem dúvida.

NCR

«PASSARAM AINDA ALÉM DA TAPROBANA» I

Esta rubrica que já vem do Ad Libitum é aqui e agora inaugurada, facto que só me apercebi quando vi o histórico do Arcádia. Quase que corei. Todavia, dado que tem sido por mim abandonada no seu fazer, mas não no seu pensar, e como sabemos que o pensar não ocupa lugar, apenas tempo, aqui está ela a ocupar o seu, devidamente:

- O Partido Socialista, com o seu resultado nas últimas eleições legislativas

- A ratificação da Rússia do Protocolo de Quioto

- "Fish", o anúncio da Johnnie Walker (pode vê-lo aqui)

- O programa "60 Minutos", da CBS norte-americana, na excelência de conteúdos que é a SIC Notícias

- Damien Rice, com o seu álbum "O"

- José Gil, com o seu livro "Portugal Hoje - O Medo de Existir"

- O Benfica, com a sua vitória no Campeonato de Futebol da 1.ª Divisão (eu sei...prefiro assim!)

- Mais uma vez, aqui no Taprobana, os Bliss, com o seu recente álbum "After Life"


ADENDA (Última Hora):

- Tiago Monteiro, 1.º português a atingir o 3.º lugar num pódio de Fórmula Um, ainda que tenha sido uma corrida 'apenas' contra 5. É um feito histórico sem dúvida.

NCR

sexta-feira, 17 de junho de 2005

Saudades da mulher e dos netos?!!!!

"Giovanni Trapattoni assinou pelo Estugarda até 2007"

...ou será que Estugarda fica em Italia?

PSL

Saudades da mulher e dos netos?!!!!

"Giovanni Trapattoni assinou pelo Estugarda até 2007"

...ou será que Estugarda fica em Italia?

PSL

:)

A blogosfera está cada vez mais velha.
Parabéns ao “decano” AVIZ.

PSL

:)

A blogosfera está cada vez mais velha.
Parabéns ao “decano” AVIZ.

PSL

Estado em que se encontra este blog



PSL

Estado em que se encontra este blog



PSL

A História repete-se...

...e regressa ciclicamente em períodos de tempo diferenciados por gerações diferentes e sem ligação sucessiva. Por isso a memória dos povos é curta, soçobrando para os costumes e as tradições os restos das lembranças dos antepassados que, como todos os ascendentes, esforçam-se por transmitir ‘conselhos’, ‘valores’ e ‘princípios’.

A História repete-se quando o antigo prevalece sobre o moderno, quando o passado era melhor do que o futuro, quando os homens de ontem é que são sérios e honestos, quando o tempo ido lá longe deixa saudade na vivência presente, quando, enfim, a nostalgia do passado é um paraíso comparada com a desesperança do futuro.

A humanidade já passou por várias histórias, desde a Antiga Grécia, para não ir mais longe, até ao século XXI, formas de organização política outrora condenadas, singraram (como a democracia), concepções filosóficas sobre o Homem e o mundo centraram-se já desde o cosmos, passando por Deus e “terminando” no homem, o centro da política já foi Deus, o Rei, as elites classistas, o povo.

Já foram muitas as ideias que a humanidade regressou e que os tempos fazem com que se repita. Podemos ver isso na Arte, na Cultura, na Política, no Direito (sobretudo criminal), na Filosofia, na importância das ideias, do dinheiro, dos pobres, dos nacionalismos, dos estados, da Europa, da família, do trabalho, etc.

O que eu receio neste Portugal, em arrastão com o mundo, é um dia confrontar-me com a vontade do povo português (e europeu e mundial) em viver neste quarto ibérico em permanente conflito contra os imigrantes, contra os socialmente marginalizados, contra os políticos, numa palavra contra o humanismo. Quando isto acontecer, não duvido que estamos a regressar a tempos obscuros, a raciocínios primários, a linguagens opressivas, a processos acríticos de argumentação, a uma espécie de cultura espúria dos hábitos humanos.

A maioria pressente ou preconiza tal cenário como possível, mas ninguém sabe como evitá-los. Eu não sei como parar este processo que em várias notícias, posições e medidas quase todos os dias verifico nos diversos “órgãos sociais” ser quase um processo imparável. E não é dizer, pois tal é pura hipocrisia – mesmo para os mais pobres - que vivemos uma vida muito má ou que os tempos actuais, a um nível geral, são dos piores por que já passámos. Afinal de contas, Portugal está no top 30 dos países mais ricos do mundo.

Ainda que não sirva de justificação para qualquer exultação, e muito menos para a inacção - bem pelo contrário -, podemos procurar ser todos bem melhores, por dentro e por fora, para nós e para os outros, honrando a ideia aristotélica que o sentido da vida repercute-se desde os antepassados aos respectivos descendentes, ainda que não vivos. O melhor, aqui, tem o sentido de progredir em frente, para o futuro, munidos com a melhor e garantística sabedoria e experiência dos antigos, só e apenas. E que nada mais, no que respeita à concepção do homem na sociedade, venha do passado.

NCR

A História repete-se...

...e regressa ciclicamente em períodos de tempo diferenciados por gerações diferentes e sem ligação sucessiva. Por isso a memória dos povos é curta, soçobrando para os costumes e as tradições os restos das lembranças dos antepassados que, como todos os ascendentes, esforçam-se por transmitir ‘conselhos’, ‘valores’ e ‘princípios’.

A História repete-se quando o antigo prevalece sobre o moderno, quando o passado era melhor do que o futuro, quando os homens de ontem é que são sérios e honestos, quando o tempo ido lá longe deixa saudade na vivência presente, quando, enfim, a nostalgia do passado é um paraíso comparada com a desesperança do futuro.

A humanidade já passou por várias histórias, desde a Antiga Grécia, para não ir mais longe, até ao século XXI, formas de organização política outrora condenadas, singraram (como a democracia), concepções filosóficas sobre o Homem e o mundo centraram-se já desde o cosmos, passando por Deus e “terminando” no homem, o centro da política já foi Deus, o Rei, as elites classistas, o povo.

Já foram muitas as ideias que a humanidade regressou e que os tempos fazem com que se repita. Podemos ver isso na Arte, na Cultura, na Política, no Direito (sobretudo criminal), na Filosofia, na importância das ideias, do dinheiro, dos pobres, dos nacionalismos, dos estados, da Europa, da família, do trabalho, etc.

O que eu receio neste Portugal, em arrastão com o mundo, é um dia confrontar-me com a vontade do povo português (e europeu e mundial) em viver neste quarto ibérico em permanente conflito contra os imigrantes, contra os socialmente marginalizados, contra os políticos, numa palavra contra o humanismo. Quando isto acontecer, não duvido que estamos a regressar a tempos obscuros, a raciocínios primários, a linguagens opressivas, a processos acríticos de argumentação, a uma espécie de cultura espúria dos hábitos humanos.

A maioria pressente ou preconiza tal cenário como possível, mas ninguém sabe como evitá-los. Eu não sei como parar este processo que em várias notícias, posições e medidas quase todos os dias verifico nos diversos “órgãos sociais” ser quase um processo imparável. E não é dizer, pois tal é pura hipocrisia – mesmo para os mais pobres - que vivemos uma vida muito má ou que os tempos actuais, a um nível geral, são dos piores por que já passámos. Afinal de contas, Portugal está no top 30 dos países mais ricos do mundo.

Ainda que não sirva de justificação para qualquer exultação, e muito menos para a inacção - bem pelo contrário -, podemos procurar ser todos bem melhores, por dentro e por fora, para nós e para os outros, honrando a ideia aristotélica que o sentido da vida repercute-se desde os antepassados aos respectivos descendentes, ainda que não vivos. O melhor, aqui, tem o sentido de progredir em frente, para o futuro, munidos com a melhor e garantística sabedoria e experiência dos antigos, só e apenas. E que nada mais, no que respeita à concepção do homem na sociedade, venha do passado.

NCR

.d...e.:.v:..a..n:.e..i.:.o..s.:.d..o..s..:t:.r..i..n:t..a..:s...

"Get to work!"


"What are you thinking about?"



What?!

NCR

.d...e.:.v:..a..n:.e..i.:.o..s.:.d..o..s..:t:.r..i..n:t..a..:s...

"Get to work!"


"What are you thinking about?"



What?!

NCR

quinta-feira, 16 de junho de 2005

Question time

Quem não gosta de um controlo parlamentar como este*?

NCR

* - Sobretudo sobre o estado de arte da 'Constituição' Europeia. Aconselho a ver até ao fim.

Question time

Quem não gosta de um controlo parlamentar como este*?

NCR

* - Sobretudo sobre o estado de arte da 'Constituição' Europeia. Aconselho a ver até ao fim.

quarta-feira, 15 de junho de 2005

Damien Rice



Mágico, magistral, talentoso, são adjectivos apropriados ao irlandês Damien Rice e seu álbum de estreia intitulado (na senda da escola islandesa?) simplesmente "O" (2003). Rice faz parte do clube restrito dosO singer/songwriter e é, ainda, um formidável 'artworker', como se pode verificar no álbum e no seu site.

A sua música é magistralmente composta, a notarem-se as influências e as respectivas desinfluências num toque musicalmente pessoal, sábio e de excelência interpretativa. Viajando pelos céus do folk rock, a palavra e a interpretação vocal e dedal fazem de Damien Rice uma das maiores promessas (certas) da música alternativa mundial.

Música poética, operática, sinfonicamente orquestrada, ela prospecta , acima de tudo, a qualidade das obras-primas musicais: a harmonia perfeita de momentos singularizados da voz, técnica, palavra e interpretação.

Cliquem nos seguintes títulos para poderem ver e ouvir excertos dos seus concertos 'acústicos'. Apesar de não serem as minhas preferidas, com excepção para a última, são algumas das disponíveis no seu site.


Blower's Daughter

Cannonball

Woman like a man (genial)


NCR

Damien Rice



Mágico, magistral, talentoso, são adjectivos apropriados ao irlandês Damien Rice e seu álbum de estreia intitulado (na senda da escola islandesa?) simplesmente "O" (2003). Rice faz parte do clube restrito dosO singer/songwriter e é, ainda, um formidável 'artworker', como se pode verificar no álbum e no seu site.

A sua música é magistralmente composta, a notarem-se as influências e as respectivas desinfluências num toque musicalmente pessoal, sábio e de excelência interpretativa. Viajando pelos céus do folk rock, a palavra e a interpretação vocal e dedal fazem de Damien Rice uma das maiores promessas (certas) da música alternativa mundial.

Música poética, operática, sinfonicamente orquestrada, ela prospecta , acima de tudo, a qualidade das obras-primas musicais: a harmonia perfeita de momentos singularizados da voz, técnica, palavra e interpretação.

Cliquem nos seguintes títulos para poderem ver e ouvir excertos dos seus concertos 'acústicos'. Apesar de não serem as minhas preferidas, com excepção para a última, são algumas das disponíveis no seu site.


Blower's Daughter

Cannonball

Woman like a man (genial)


NCR