Rita Pires é, muito provavelmente, a melhor atleta feminina portuguesa do momento e, de certeza, uma das melhores desportistas lusas de todos os tempos. É, sem duvida, uma referência do deporto nacional. Infelizmente, ou nem tanto, o bodyboard não “se joga” com bola, nem, sequer, com mediatismos mais ou menos bacocos. Mas isso, sobretudo à Rita, importa muitíssimo pouco. Ela está lá, porque ama o que faz. Somente isso. E é um exemplo para todos. Parabéns Rita!
Rita Pires é, muito provavelmente, a melhor atleta feminina portuguesa do momento e, de certeza, uma das melhores desportistas lusas de todos os tempos. É, sem duvida, uma referência do deporto nacional. Infelizmente, ou nem tanto, o bodyboard não “se joga” com bola, nem, sequer, com mediatismos mais ou menos bacocos. Mas isso, sobretudo à Rita, importa muitíssimo pouco. Ela está lá, porque ama o que faz. Somente isso. E é um exemplo para todos. Parabéns Rita!
Querem ver, ler e ouvir? Não há melhor factor para aferir do quanto gostamos de algo do que o formula “o que é que estás disposto a fazer para…”; o que é que estás disposto a fazer para surfar em Dezembro em Portugal?
Acordar de madrugada, ainda o sol é uma miragem; ligar o computador e perder tempo com beachcam´s que (quase) nunca trabalham; enfrentar o trânsito esquizofrénico do período da manhã; chegar à praia e ver os sete graus que o termómetro do carro marca transformarem-se, num ápice, numa qualquer temperatura negativa devido ao vento glaciar que vem de longe; fazer aquela figurinha incrível de trocar de roupa em tal cenário siberiano, enquanto a carneirada está parada na fila a mais de vinte quilómetros do local de trabalho; o fecho que não fecha, a areia que gela os pés…; tudo por umas ondas imperfeitas e de tamanho pouco mais do que liliputiano.
Pois…, dito assim parece pouco. Mas depois ainda há o caminho inverso, com destaque para o cubo de gelo em que a nossa cabeça se transforma assim que voltamos a por o pé na areia e para aqueles momentos de verdadeiro purgatório traduzidos no despe fato molhado/veste roupa gelada.
Tanta conversa…, para ilustrar esta musiquinha ai em baixo, encontrada por mero acaso. De facto, em dias como o de hoje, sinto que sou o melhor bodyboarder da minha rua. Acima de tudo porque não (quase de certezinha absoluta) existe outro.
Certo! Fiquem lá então com a musiquinha; mas antes, por favor, tapai os ouvidos, ok!?
Querem ver, ler e ouvir? Não há melhor factor para aferir do quanto gostamos de algo do que o formula “o que é que estás disposto a fazer para…”; o que é que estás disposto a fazer para surfar em Dezembro em Portugal?
Acordar de madrugada, ainda o sol é uma miragem; ligar o computador e perder tempo com beachcam´s que (quase) nunca trabalham; enfrentar o trânsito esquizofrénico do período da manhã; chegar à praia e ver os sete graus que o termómetro do carro marca transformarem-se, num ápice, numa qualquer temperatura negativa devido ao vento glaciar que vem de longe; fazer aquela figurinha incrível de trocar de roupa em tal cenário siberiano, enquanto a carneirada está parada na fila a mais de vinte quilómetros do local de trabalho; o fecho que não fecha, a areia que gela os pés…; tudo por umas ondas imperfeitas e de tamanho pouco mais do que liliputiano.
Pois…, dito assim parece pouco. Mas depois ainda há o caminho inverso, com destaque para o cubo de gelo em que a nossa cabeça se transforma assim que voltamos a por o pé na areia e para aqueles momentos de verdadeiro purgatório traduzidos no despe fato molhado/veste roupa gelada.
Tanta conversa…, para ilustrar esta musiquinha ai em baixo, encontrada por mero acaso. De facto, em dias como o de hoje, sinto que sou o melhor bodyboarder da minha rua. Acima de tudo porque não (quase de certezinha absoluta) existe outro.
Certo! Fiquem lá então com a musiquinha; mas antes, por favor, tapai os ouvidos, ok!?
Donald Boyce, dressed as Santa Claus, does a "shaka" as he shares a wave with a surfer while riding in an outrigger canoe off Waikiki beach in Honolulu, Hawaii in this still image taken from video December 11, 2010. (REUTERS/Outrigger Hotel)
Donald Boyce, dressed as Santa Claus, does a "shaka" as he shares a wave with a surfer while riding in an outrigger canoe off Waikiki beach in Honolulu, Hawaii in this still image taken from video December 11, 2010. (REUTERS/Outrigger Hotel)
Ontem, enquanto eu era “selvaticamente sovado” e, enfim, expulso pelo mar em Carcavelos – tendo de mudar de praia para puder amar o mar – muitos assistiam a mais uma sessão de um espectáculo que promete fazer pela Nazaré aquilo que, mutatis mutandis, o Rip Curl Pro Search, no ano passado, terá feito pela península de Peniche. Como estamos em tempo de circo…, senhores e senhoras…, meninos e meninas…, aqui está o grandioso, o magnifico, o assombroso…rufem os tambores, por favor: The North Canyon Show!!!! [link]
Ontem, enquanto eu era “selvaticamente sovado” e, enfim, expulso pelo mar em Carcavelos – tendo de mudar de praia para puder amar o mar – muitos assistiam a mais uma sessão de um espectáculo que promete fazer pela Nazaré aquilo que, mutatis mutandis, o Rip Curl Pro Search, no ano passado, terá feito pela península de Peniche. Como estamos em tempo de circo…, senhores e senhoras…, meninos e meninas…, aqui está o grandioso, o magnifico, o assombroso…rufem os tambores, por favor: The North Canyon Show!!!! [link]
Só temos uma saída económica para a crise: produzir bens que os chineses não possam imitar e que os alemães não sejam capazes de produzir com maior qualidade.
Recomenda-se a leitura atenta deste (link) texto do Pedro Adão e Silva.
Só temos uma saída económica para a crise: produzir bens que os chineses não possam imitar e que os alemães não sejam capazes de produzir com maior qualidade.
Recomenda-se a leitura atenta deste (link) texto do Pedro Adão e Silva.
Quem o diz é Nuno Jonet, um dos decanos do surf português – quase um verdadeiro waterman (link) – ao i. E eu compreendo bem o aparente paradoxo das suas palavras. Uma entrevista (link) para ler, reler e guardar para mais tarde recordar – por todos.
Quem o diz é Nuno Jonet, um dos decanos do surf português – quase um verdadeiro waterman (link) – ao i. E eu compreendo bem o aparente paradoxo das suas palavras. Uma entrevista (link) para ler, reler e guardar para mais tarde recordar – por todos.