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sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

O ocaso de uma década

1. Mais do que um ano, termina hoje uma década. Do fundamental ponto de vista do crescimento económico, uma década que será rapidamente apelidada pelos cientistas sociais como “a década perdida”. Os inelutáveis números estão ai: em Portugal, nesta década que agora finda, praticamente não crescemos.

2. Neste ocaso, o gueto a que chamamos Portugal é cada vez mais controlado e dirigido por gangs: Partido Socialista – o gang maior, um verdadeiro polvo – Maçonaria, Opus Dei. A estes juntam-se grupos menores, como as diferentes corporações que vão ajudando a esticar a cada vez mais esfarrapada manta social.

3. Setenta, oitenta, noventa e agora esta para a qual não tenho nome. Tempos diferentes, idades diversas, formas distintas de ver o Mundo em que estamos e que nos rodeia. Termina a quarta década que atravesso.

4. Não sou dado a grandes balanços, muito menos dado a ganhar balanço. Mas é impossível reparar que esta, pessoalmente, foi uma década plena. Trabalhei muito, estudei muitíssimo. Obtive a minha licenciatura, uma pós-graduação e vou deixando uma tese de mestrado a meio caminho. Voltei a fazer bodyboard – algo que me confere um prazer imensurável. Ganhei e perdi inúmeras vezes. Como qualquer pessoa ri e chorei, as vezes de alegria. Conheci amigos para a vida e também conheci alguns que, hoje, dou graças por estarem bem longe. O meu Querido Clube não ganhou tantas vezes quanto gostaria e…, vou me abster de fazer comentários mais íntimos ou familiares pois esta casa não é uma revista cor-de-rosa.

5. Temos ainda isto. A Internet, os blogues e agora as Redes Sociais, que, para mim, aproximam muito mais do que afastam.

6. No dia 31 de Dezembro de 2000, há dez anos, não imaginaria sequer estar aqui onde estou a escrever este texto e estar aqui onde estou a publica-lo. É esta a magia da vida: a eterna capacidade para nos surpreender.

7. O que será de mim, o que serei, o que será de nós, o que seremos no dia 31 de Dezembro de 2020, daqui por dez anos?

8. Feliz Ano Novo, Feliz Década Nova. Que sigamos, todos, vivendo e aprendendo.

O ocaso de uma década

1. Mais do que um ano, termina hoje uma década. Do fundamental ponto de vista do crescimento económico, uma década que será rapidamente apelidada pelos cientistas sociais como “a década perdida”. Os inelutáveis números estão ai: em Portugal, nesta década que agora finda, praticamente não crescemos.

2. Neste ocaso, o gueto a que chamamos Portugal é cada vez mais controlado e dirigido por gangs: Partido Socialista – o gang maior, um verdadeiro polvo – Maçonaria, Opus Dei. A estes juntam-se grupos menores, como as diferentes corporações que vão ajudando a esticar a cada vez mais esfarrapada manta social.

3. Setenta, oitenta, noventa e agora esta para a qual não tenho nome. Tempos diferentes, idades diversas, formas distintas de ver o Mundo em que estamos e que nos rodeia. Termina a quarta década que atravesso.

4. Não sou dado a grandes balanços, muito menos dado a ganhar balanço. Mas é impossível reparar que esta, pessoalmente, foi uma década plena. Trabalhei muito, estudei muitíssimo. Obtive a minha licenciatura, uma pós-graduação e vou deixando uma tese de mestrado a meio caminho. Voltei a fazer bodyboard – algo que me confere um prazer imensurável. Ganhei e perdi inúmeras vezes. Como qualquer pessoa ri e chorei, as vezes de alegria. Conheci amigos para a vida e também conheci alguns que, hoje, dou graças por estarem bem longe. O meu Querido Clube não ganhou tantas vezes quanto gostaria e…, vou me abster de fazer comentários mais íntimos ou familiares pois esta casa não é uma revista cor-de-rosa.

5. Temos ainda isto. A Internet, os blogues e agora as Redes Sociais, que, para mim, aproximam muito mais do que afastam.

6. No dia 31 de Dezembro de 2000, há dez anos, não imaginaria sequer estar aqui onde estou a escrever este texto e estar aqui onde estou a publica-lo. É esta a magia da vida: a eterna capacidade para nos surpreender.

7. O que será de mim, o que serei, o que será de nós, o que seremos no dia 31 de Dezembro de 2020, daqui por dez anos?

8. Feliz Ano Novo, Feliz Década Nova. Que sigamos, todos, vivendo e aprendendo.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Vai-se andando, obrigado

Agosto segue quase a gosto. Demasiado rápido, como (quase) sempre.
Já não me recordo qual o último ano em que gozei férias em Agosto.
Por estes dias a cidade atinge o auge do abandono – hoje a menina da mercearia lá da rua, disse-me que ontem foi o dia “mais calmo” do ano – e eu gosto.

Na semana passada, aproveitei umas folgas laborais, e fui ao Algarve ter com os amigos. De mota, pela Nacional 2. Um gozo difícil de traduzir por palavras.
O Algarve estava verdadeiramente tropical e eu gostei. Como gostei das idas à Caparica no início desta semana durante as pausas do trabalho. Uma Caparica no seu melhor, este ano, estranhamente mais calma a sul “da Vila”.

Também já não me recordo do último dia em que cheguei ao sofá da sala e disse para mim próprio: “é agora que vou ver televisão”. Definitivamente, tenho de cancelar a Sport Tv.
Não tenho ido ao cinema. Da última vez fui ver “Vão-me Buscar Alecrim”. Decepcionante. Se aquilo foi o melhor do IndieLisboa deste ano, então, não perdi rigorosamente nada.

Gosto muito dos gelados do Santini. Gostava de lá ir mais vezes.
Quando posso pego numa Black Morangoska XXL dos Fieis e vou beber para São Pedro de Alcântara. Também gosto muito.

Há anos que estou para fazer um curso de escrita criativa. Quando arranjo tempo para escrever um post assim, acho que não preciso assim tanto desse curso (presunção e agua benta…), mas sim de me disciplinar no tempo para me dedicar mais à escrita.

Quero ir quanto antes ao MUDE ver “Lá vai Ela, Formosa e Segura”, ao La Paparrucha deliciar-me com um Bife de Chorizo e ao Borda d’Água comer uma magnifica feijoada à brasileira.

Tinha outras coisas para vos contar mas agora não posso.
No mais: vai-se andando, obrigado.

Vai-se andando, obrigado

Agosto segue quase a gosto. Demasiado rápido, como (quase) sempre.
Já não me recordo qual o último ano em que gozei férias em Agosto.
Por estes dias a cidade atinge o auge do abandono – hoje a menina da mercearia lá da rua, disse-me que ontem foi o dia “mais calmo” do ano – e eu gosto.

Na semana passada, aproveitei umas folgas laborais, e fui ao Algarve ter com os amigos. De mota, pela Nacional 2. Um gozo difícil de traduzir por palavras.
O Algarve estava verdadeiramente tropical e eu gostei. Como gostei das idas à Caparica no início desta semana durante as pausas do trabalho. Uma Caparica no seu melhor, este ano, estranhamente mais calma a sul “da Vila”.

Também já não me recordo do último dia em que cheguei ao sofá da sala e disse para mim próprio: “é agora que vou ver televisão”. Definitivamente, tenho de cancelar a Sport Tv.
Não tenho ido ao cinema. Da última vez fui ver “Vão-me Buscar Alecrim”. Decepcionante. Se aquilo foi o melhor do IndieLisboa deste ano, então, não perdi rigorosamente nada.

Gosto muito dos gelados do Santini. Gostava de lá ir mais vezes.
Quando posso pego numa Black Morangoska XXL dos Fieis e vou beber para São Pedro de Alcântara. Também gosto muito.

Há anos que estou para fazer um curso de escrita criativa. Quando arranjo tempo para escrever um post assim, acho que não preciso assim tanto desse curso (presunção e agua benta…), mas sim de me disciplinar no tempo para me dedicar mais à escrita.

Quero ir quanto antes ao MUDE ver “Lá vai Ela, Formosa e Segura”, ao La Paparrucha deliciar-me com um Bife de Chorizo e ao Borda d’Água comer uma magnifica feijoada à brasileira.

Tinha outras coisas para vos contar mas agora não posso.
No mais: vai-se andando, obrigado.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Quase tão bom como sexo

Daqui a umas horas parto para Peniche. E por lá ficarei durante vários dias a fazer algumas das coisas que mais me iluminam os sentidos.

Uma delas é viver na praia; por lá ficar até me cansar ou o corpo pedir um qualquer outro suplemento. Ficar por ali horas sem fim, simplesmente a olhar o mar; e sentir uns rapazes e raparigas a desenhar linhas impossíveis nas vagas que beijam a costa. Meninos e meninas mais ou menos crescidos, tão felizes como eu por estarem a fazer aquilo que mais gostam.

Quando me cansar de o mar olhar e assim que licença me conferir, terei o prazer de também nele penetrar. E com ele farei amor. À minha maneira, da forma que a vida me ensinou a ama-lo.

Quase tão bom como sexo

Daqui a umas horas parto para Peniche. E por lá ficarei durante vários dias a fazer algumas das coisas que mais me iluminam os sentidos.

Uma delas é viver na praia; por lá ficar até me cansar ou o corpo pedir um qualquer outro suplemento. Ficar por ali horas sem fim, simplesmente a olhar o mar; e sentir uns rapazes e raparigas a desenhar linhas impossíveis nas vagas que beijam a costa. Meninos e meninas mais ou menos crescidos, tão felizes como eu por estarem a fazer aquilo que mais gostam.

Quando me cansar de o mar olhar e assim que licença me conferir, terei o prazer de também nele penetrar. E com ele farei amor. À minha maneira, da forma que a vida me ensinou a ama-lo.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Gosto de ti, porra!

É verdade; já não é primeira vez que por aqui passam os MGMT. Aliás é a segunda vez que a banda norte americana por aqui passa com Kids (link). Porquê? É pá…, simplesmente adoro esta música; aquela linha tripla de sintetizadores com que a musica arranca mergulha-me numa onda de inspiração e momentânea alegria como poucas musicas o fizeram até hoje. Tem-me acompanhado diariamente por opção própria. Mas há pouco, ligo o rádio, sintonizo a Radar e…, lá está ela.
Simplesmente adoro-a e partilho-a. Uma vez mais.

Gosto de ti, porra!

É verdade; já não é primeira vez que por aqui passam os MGMT. Aliás é a segunda vez que a banda norte americana por aqui passa com Kids (link). Porquê? É pá…, simplesmente adoro esta música; aquela linha tripla de sintetizadores com que a musica arranca mergulha-me numa onda de inspiração e momentânea alegria como poucas musicas o fizeram até hoje. Tem-me acompanhado diariamente por opção própria. Mas há pouco, ligo o rádio, sintonizo a Radar e…, lá está ela.
Simplesmente adoro-a e partilho-a. Uma vez mais.

quinta-feira, 31 de julho de 2008

Abanar a anca cinco minutos por dia nem sabe o bem que lhe fazia (VI)

Por momentos somos livres. Livres, tão livres que só nos apetece gritar. Não só pelo momento em si, mas também por mais e mais e muito mais momentos assim. Pois a felicidade deve ser uma coisinha assim parecida. Não há muito a acrescentar ao que já foi dito anteriormente. Porque Deus não é DJ. Definitivamente, Deus é bodyboarder.

Faithless - "God Is A DJ"

Abanar a anca cinco minutos por dia nem sabe o bem que lhe fazia (VI)

Por momentos somos livres. Livres, tão livres que só nos apetece gritar. Não só pelo momento em si, mas também por mais e mais e muito mais momentos assim. Pois a felicidade deve ser uma coisinha assim parecida. Não há muito a acrescentar ao que já foi dito anteriormente. Porque Deus não é DJ. Definitivamente, Deus é bodyboarder.

Faithless - "God Is A DJ"

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Esta primavera sem fim

Reparei ontem num jacarandá. Um dos muitos que tentam beijar as varandas de Lisboa. Estava a florir de novo, como se de primavera estivéssemos a falar. Dizem os especialistas que por vezes no tempo das castanhas os jacarandás voltam a florir. Eu cá não percebo nada de botânica. Mas este vento leste traz-nos manhãs frescas e limpas; tardes amenas e belas. Cheira a primavera, há um travo a primavera mas não é primavera. É uma nostálgica primavera. Nostálgica porque impossível.

Com Arnaldo Antunes e Carlinhos Brown, Marisa Monte ajuda a colorir com palavras e sons estes estranhos tempos. Oiçam este infinito particular e digam-me se tenho ou não razão. Porque a Marisa toca no ponto G desta questão. O grande problema é quando nos perdemos a entrar.

Esta primavera sem fim

Reparei ontem num jacarandá. Um dos muitos que tentam beijar as varandas de Lisboa. Estava a florir de novo, como se de primavera estivéssemos a falar. Dizem os especialistas que por vezes no tempo das castanhas os jacarandás voltam a florir. Eu cá não percebo nada de botânica. Mas este vento leste traz-nos manhãs frescas e limpas; tardes amenas e belas. Cheira a primavera, há um travo a primavera mas não é primavera. É uma nostálgica primavera. Nostálgica porque impossível.

Com Arnaldo Antunes e Carlinhos Brown, Marisa Monte ajuda a colorir com palavras e sons estes estranhos tempos. Oiçam este infinito particular e digam-me se tenho ou não razão. Porque a Marisa toca no ponto G desta questão. O grande problema é quando nos perdemos a entrar.