Acusa o Daniel Oliveira: «
As ameaças de alguns líderes europeus à Irlanda são tão anti-democráticas como de costume: ou votam de outra forma e corrigem o “erro” ou desamparam a loja».
Ora, de facto, não é bom que se ameace Estados soberanos para obter destes uma determinada conduta - afinal, ainda estamos com o fim do aparelho digestivo a arder por causa do ultimato inglês sobre o mapa cor-de-rosa - porém, estamos a falar sobre a pertença a uma associação voluntária de Estados.
Se a maioria dos Estados escolheu democraticamente a ratificação do Tratado assinado em Portugal (a ratificação parlamentar é tão democrática como a referendária), é porque entende que a Associação deve passar para um nível diferente.
Ora que diabo, se um dos associados não que pertencer à Associação com a sua nova natureza, apenas tem uma solução: sair.
Como diria um nosso ex-Primeiro Ministro: é a vida...