sexta-feira, 6 de junho de 2008

Não se esqueçam, eh!

O falhanço de Sócrates não se limitou a trocar uma verdadeira reforma por uma reforma falsa. Deixou um Portugal caótico, indefeso e fraco.

Nunca é demais relembrar que Vasco Pulido Valente escreve às sextas no Público (ao sábado e ao domingo também). Pela milionésima vez, VPV acerta em cheio no alvo. Nem à barra nem ao poste. É golo…
Mas está na altura de tentar dar um passo em frente. Basta de responsabilizar Sócrates pelo vazio. Sócrates não tomou São Bento de assalto. Está lá porque alguém o colocou lá. As reformas que nunca serão feitas, o caos e a fraqueza, também são da responsabilidade de quem votou Sócrates. Assumam-se, tenham vergonha e pena de nós.
Eu sei que custa, dói que se farta, ouvir certas verdades. Mas não se queixem, ainda estão em tempo de não voltar a cometer o mesmo erro.

Não se esqueçam, eh!

O falhanço de Sócrates não se limitou a trocar uma verdadeira reforma por uma reforma falsa. Deixou um Portugal caótico, indefeso e fraco.

Nunca é demais relembrar que Vasco Pulido Valente escreve às sextas no Público (ao sábado e ao domingo também). Pela milionésima vez, VPV acerta em cheio no alvo. Nem à barra nem ao poste. É golo…
Mas está na altura de tentar dar um passo em frente. Basta de responsabilizar Sócrates pelo vazio. Sócrates não tomou São Bento de assalto. Está lá porque alguém o colocou lá. As reformas que nunca serão feitas, o caos e a fraqueza, também são da responsabilidade de quem votou Sócrates. Assumam-se, tenham vergonha e pena de nós.
Eu sei que custa, dói que se farta, ouvir certas verdades. Mas não se queixem, ainda estão em tempo de não voltar a cometer o mesmo erro.

Preocupante

Talvez por ser mais novo do que ele, eu sou mais impressionável que José Sócrates. O número de manifestantes ontem em Lisboa deixou-me deveras assombrado: 200.000.
Duzentas mil pessoas deram-se ao trabalho de dar a cara por algo em que acreditam e por algo pelo qual estão dispostos a lutar. Isso orgulha-me enquanto português, e é uma boa bofetada naqueles que adjectivam o povo de "futeboleiro".
Orgulho-me porque isso significa que ainda não estamos irremedivelmente derrotados pela apatia e resignação a que a Igreja pré-Vaticano II nos condenou nos últimos séculos, e que ainda não estamos definitivamente "amorfizados" pela noite salazarista que nos quis roubar o rasgo e o engenho.
Duzentas mil pessoas na rua fariam uma revolução. Lembro-me de ver uma manifestação de cem mil pessoas pela democracia em Moscovo (quando Ieltsin discurso no topo de um veículo), e lembro-me do impacto que - nessa altura - esse número redondo teve em todos os órgãos de comunicação social.
Ora, sendo um dos "braços armados" do PCP o principal da manifestação de ontem, é exactamente isso que me preocupa: 200.000 pessoas fariam uma revolução. E se nos dias de hoje uma revolução será de todo improvável (mas não impossível, claro), já não terá o mesmo grau de improbabilidade uma situação de desordem social (sem ataque às instituições democráticas), que reúna os descontentamentos apenas pelo mínimo denominador comum: o medo de amanhã.
E é do medo dos amanhãs que nascem os populismos.

Preocupante

Talvez por ser mais novo do que ele, eu sou mais impressionável que José Sócrates. O número de manifestantes ontem em Lisboa deixou-me deveras assombrado: 200.000.
Duzentas mil pessoas deram-se ao trabalho de dar a cara por algo em que acreditam e por algo pelo qual estão dispostos a lutar. Isso orgulha-me enquanto português, e é uma boa bofetada naqueles que adjectivam o povo de "futeboleiro".
Orgulho-me porque isso significa que ainda não estamos irremedivelmente derrotados pela apatia e resignação a que a Igreja pré-Vaticano II nos condenou nos últimos séculos, e que ainda não estamos definitivamente "amorfizados" pela noite salazarista que nos quis roubar o rasgo e o engenho.
Duzentas mil pessoas na rua fariam uma revolução. Lembro-me de ver uma manifestação de cem mil pessoas pela democracia em Moscovo (quando Ieltsin discurso no topo de um veículo), e lembro-me do impacto que - nessa altura - esse número redondo teve em todos os órgãos de comunicação social.
Ora, sendo um dos "braços armados" do PCP o principal da manifestação de ontem, é exactamente isso que me preocupa: 200.000 pessoas fariam uma revolução. E se nos dias de hoje uma revolução será de todo improvável (mas não impossível, claro), já não terá o mesmo grau de improbabilidade uma situação de desordem social (sem ataque às instituições democráticas), que reúna os descontentamentos apenas pelo mínimo denominador comum: o medo de amanhã.
E é do medo dos amanhãs que nascem os populismos.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Leituras obrigatórias

A blogosfera está em grande forma. Querem ler?

Quem os viu e quem os vê, por Tomás Vasques no Hoje Há Conquilhas.

O alarme de Alegre, por João Távora no Corta-fitas.

Causas do atraso português, por João Miranda [em especial para o nosso Santos Silva].

Então e o Telejornal?, por André Azevedo Alves n'O Insurgente.

Leituras obrigatórias

A blogosfera está em grande forma. Querem ler?

Quem os viu e quem os vê, por Tomás Vasques no Hoje Há Conquilhas.

O alarme de Alegre, por João Távora no Corta-fitas.

Causas do atraso português, por João Miranda [em especial para o nosso Santos Silva].

Então e o Telejornal?, por André Azevedo Alves n'O Insurgente.

As certezas de Pinto da Costa

A certeza que Pinto da Costa manifestou ontem na SIC sobre a "absolvição" do FC Porto em sede de recurso no Comité de Apelo da UEFA, terá alguma coisa a ver sobre o facto de este membro do referido comité,
ser a mesma pessoa que é referida neste livro, nas condições em que é referida?
Já agora, quanto é que se ganha por se pertencer a este organismo?...