Instituições "Particulares" de Solidariedade Social. O "particular" está entre aspas porque as IPSS são - na sua maioria - financiadas maioritariamente (e destas, a maioria, são completamente) financiadas pelo Orçamento de Estado, ou seja, pelos impostos que pagamos.
Não está em causa o papel meritório que algumas delas desempenham, mas a verdade é que as IPSS são - grosso modo - apenas um bom negócio financiado pelos contribuintes.
Lá está: é sempre bom fazer caridade com o dinheiro dos outros...
Caro Sérgio Bernardo,
ResponderEliminaros adjectivos são como as más acções: ficam com quem os aplicam.
Se tivesse lido o post com atenção teria reparado que eu disse «Não está em causa o papel meritório que algumas delas desempenham, mas a verdade é que as IPSS são - grosso modo - apenas um bom negócio financiado pelos contribuintes.»
No seu modo de gestão e financiamento as IPSS não diferem muito dos clubes de futebol: só funcionam se tiverem dinheiro do Estado, os seus dirigentes ganham bem, justificam a sua existência no suprimento do papel do Estado (uns no acesso da juventude ao desporto, outros no acesso a alguns bens sociais).
O que defendo é a clarificação: ou são IPSS ou são serviços públicos.
Já agora: o Estado não "ajuda" as IPSS como você disse. Sustenta-as.