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quarta-feira, 30 de junho de 2010

"A estupidez colonial ainda não morreu" (II)

As "golden-share" nas empresas privatizadas no tempo em que Cavaco era primeiro-ministro serviam para proteger o interesse do Estado. Foi essa a cláusula de segurança criada para aliviar consciências aquando da onda privatizadora.
Creio que não houve nenhum accionista da PT que desconhecesse a existência da "golden-share" no momento da compra de acções.
Por isso, creio que é surpreendente o coro contra a "golden-share" do Estado, mais até do que contra a opção do Estado na utilização dessa mesma "golden-share".
De Espanha vêm vozes indignadas pela "ilegal golden-share". De Espanha, o mesmo país em que não há empresa estrangeira que meta estopa...
Resumindo:
o tempo dirá se a opção do Governo foi adequada à protecção do interesse nacional mas, por agora, condená-la apenas porque "sim", parece-me algo preconceituoso.

"A estupidez colonial ainda não morreu" (II)

As "golden-share" nas empresas privatizadas no tempo em que Cavaco era primeiro-ministro serviam para proteger o interesse do Estado. Foi essa a cláusula de segurança criada para aliviar consciências aquando da onda privatizadora.
Creio que não houve nenhum accionista da PT que desconhecesse a existência da "golden-share" no momento da compra de acções.
Por isso, creio que é surpreendente o coro contra a "golden-share" do Estado, mais até do que contra a opção do Estado na utilização dessa mesma "golden-share".
De Espanha vêm vozes indignadas pela "ilegal golden-share". De Espanha, o mesmo país em que não há empresa estrangeira que meta estopa...
Resumindo:
o tempo dirá se a opção do Governo foi adequada à protecção do interesse nacional mas, por agora, condená-la apenas porque "sim", parece-me algo preconceituoso.

terça-feira, 15 de junho de 2010

A ideologia do vazio

Há poucos dias Cavaco veio anunciar de forma grave que só podemos sair da crise se não houver querelas ideológicas ou doutrinárias. A ausência de ideologia de que Cavaco é apologista é em si mesma uma ideologia: é o niilismo social em que assenta o financeirismo dos hagiógrafos de Friedman, Hayek, Tatcher, Reagan e Pinochet.
A ideia de que as pessoas não passam de "recursos humanos", elementos inertes na cadeia de produção, subjacente ao pensamento dos "standard&poors" da vida, é parte da ideologia do vazio.
A ideia de que quase todos temos de empobrecer porque há quem ganhe muito dinheiro com a miséria alheia é parte desse niilismo social.
Cavaco é agora arauto do "não se discute, só há uma saída para crise: a porta de entrada", porta-voz da propaganda determinista que domina os media económicos que anatemiza todos os que se atrevem a dizer que a culpa da crise não é só dos Estados.
A ideologia do vazio alastra.
E, na política meus amigos, o vácuo não existe...

A ideologia do vazio

Há poucos dias Cavaco veio anunciar de forma grave que só podemos sair da crise se não houver querelas ideológicas ou doutrinárias. A ausência de ideologia de que Cavaco é apologista é em si mesma uma ideologia: é o niilismo social em que assenta o financeirismo dos hagiógrafos de Friedman, Hayek, Tatcher, Reagan e Pinochet.
A ideia de que as pessoas não passam de "recursos humanos", elementos inertes na cadeia de produção, subjacente ao pensamento dos "standard&poors" da vida, é parte da ideologia do vazio.
A ideia de que quase todos temos de empobrecer porque há quem ganhe muito dinheiro com a miséria alheia é parte desse niilismo social.
Cavaco é agora arauto do "não se discute, só há uma saída para crise: a porta de entrada", porta-voz da propaganda determinista que domina os media económicos que anatemiza todos os que se atrevem a dizer que a culpa da crise não é só dos Estados.
A ideologia do vazio alastra.
E, na política meus amigos, o vácuo não existe...

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Ca - Va - Co !!!

Cavaco Silva, presidente da República há 5 anos e primeiro-ministro de Portugal durante 10 anos, escolheu o dia internacional contra a homofobia para, parece, anunciar o veto à lei que permite o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
O Presidente da República, quando tem poder de veto, é completamente livre de utilizá-lo como e quando bem entender.
Mas sobre este assunto, fazer um comunicado solene a um país em cacos e uma semana depois do aumento brutal dos impostos que todos sofremos, parece-me completamente patético.

Ca - Va - Co !!!

Cavaco Silva, presidente da República há 5 anos e primeiro-ministro de Portugal durante 10 anos, escolheu o dia internacional contra a homofobia para, parece, anunciar o veto à lei que permite o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
O Presidente da República, quando tem poder de veto, é completamente livre de utilizá-lo como e quando bem entender.
Mas sobre este assunto, fazer um comunicado solene a um país em cacos e uma semana depois do aumento brutal dos impostos que todos sofremos, parece-me completamente patético.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Isto anda tudo ligado

  1. Cavaco não sabia o que o seu assessor Fernando Lima andava a fazer em seu nome mas está convencido de que Sócrates sabia que a PT ia comprar a TVI. Conclusão: Sócrates sabe o que tem de saber e o que não tem de saber e Cavaco Silva só sabe que Sócrates sabe, desconhece tudo o resto, incluindo o que sabe na sua própria "casa". (O Jumento);
  2. Quando se é Presidente da República acho que o povo precisa de saber se o seu representante máximo está na plena posse das suas faculdades. (JN).

Isto anda tudo ligado

  1. Cavaco não sabia o que o seu assessor Fernando Lima andava a fazer em seu nome mas está convencido de que Sócrates sabia que a PT ia comprar a TVI. Conclusão: Sócrates sabe o que tem de saber e o que não tem de saber e Cavaco Silva só sabe que Sócrates sabe, desconhece tudo o resto, incluindo o que sabe na sua própria "casa". (O Jumento);
  2. Quando se é Presidente da República acho que o povo precisa de saber se o seu representante máximo está na plena posse das suas faculdades. (JN).

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Os poderes de Cavaco e a Madeira

O mesmo Presidente que se lamuriou perante todo o país pela sua perda de poderes por causa do Estatuto dos Açores mantém (outro) silêncio sobre o que se passa na Madeira.

Os poderes de Cavaco e a Madeira

O mesmo Presidente que se lamuriou perante todo o país pela sua perda de poderes por causa do Estatuto dos Açores mantém (outro) silêncio sobre o que se passa na Madeira.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Alguém me pede a um dos netos do Cavaco para fazer o mesmo sff

Alguém me pede a um dos netos do Cavaco para fazer o mesmo sff

A declaração de Cavaco (conclusões)

Em resumo:
  • O PSD mentiu ao colocar no seu sítio da internet que assessores da Presidência colaboravam na redacção do seu programa eleitoral.
  • O PS quis criar um "caso" resultante da colaboração entre assessores da Presidência e o PSD, que afinal era mentira.
  • O Público inventou (ou alguém da Presidência lhe mentiu sobre isso), uma história segundo a qual as comunicações da Presidência estavam a ser escutadas pelo Governo, e tinha sido assim que PS saberia da colaboração (que afinal era mentira) Belém/PSD.
  • O Público inventou (ou alguém da Presidência lhe mentiu sobre isso), uma história segundo a qual a Presidência se tinha sido sentido vigiada por um assessor do Primeiro Ministro na viagem do Presidente à Madeira.
  • A Presidência esperou um mês e meio para avaliar a vulnerabilidade do seu sistema de comunicações.
Concui-se que:
  • A Presidência, em Agosto podia ter emitido uma nota dizendo que:
  • Não era verdade que assessores da Presidência estivessem a colaborar na redacção do programa eleitoral do PSD.
  • A Presidência não tem razões para se sentir vigiada pelo Governo.
  • Apenas vinculam a Presidência as declarações emitidas pelo Presidente da República e pelos seus Chefes das Casas Civil e Militar.
Espera-se:
  1. Um pedido de desculpas do PSD por ter mentido no seu sítio oficial da internet.
  2. Um pedido de desculpas do Público por ter inventado as suspeitas de vigilância do Governo sobre a Presidência, ou então
  3. A denúncia pelo Público da fonte da Presidência que o arrastou para a mentira.

A declaração de Cavaco (conclusões)

Em resumo:
  • O PSD mentiu ao colocar no seu sítio da internet que assessores da Presidência colaboravam na redacção do seu programa eleitoral.
  • O PS quis criar um "caso" resultante da colaboração entre assessores da Presidência e o PSD, que afinal era mentira.
  • O Público inventou (ou alguém da Presidência lhe mentiu sobre isso), uma história segundo a qual as comunicações da Presidência estavam a ser escutadas pelo Governo, e tinha sido assim que PS saberia da colaboração (que afinal era mentira) Belém/PSD.
  • O Público inventou (ou alguém da Presidência lhe mentiu sobre isso), uma história segundo a qual a Presidência se tinha sido sentido vigiada por um assessor do Primeiro Ministro na viagem do Presidente à Madeira.
  • A Presidência esperou um mês e meio para avaliar a vulnerabilidade do seu sistema de comunicações.
Concui-se que:
  • A Presidência, em Agosto podia ter emitido uma nota dizendo que:
  • Não era verdade que assessores da Presidência estivessem a colaborar na redacção do programa eleitoral do PSD.
  • A Presidência não tem razões para se sentir vigiada pelo Governo.
  • Apenas vinculam a Presidência as declarações emitidas pelo Presidente da República e pelos seus Chefes das Casas Civil e Militar.
Espera-se:
  1. Um pedido de desculpas do PSD por ter mentido no seu sítio oficial da internet.
  2. Um pedido de desculpas do Público por ter inventado as suspeitas de vigilância do Governo sobre a Presidência, ou então
  3. A denúncia pelo Público da fonte da Presidência que o arrastou para a mentira.