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sexta-feira, 9 de abril de 2010

Ontem e hoje

Recordam-se deste post aqui vertido há um mês (link)?
Só hoje reparo na verdadeira catástrofe que se abateu na outrora lindíssima Praia Grande.

Como podem ver nas imagens, a secção mais a Sul da praia “da Sofia” (link) - a quem indecentemente roubo a imagem mais recente - parece pura e simplesmente ter desaparecido (já nem falo da cor incrível da anteriormente dourada areia).
Um fugaz olhar nas imagens não deixa compreender inteiramente a dimensão da tragédia; reparem pois no lanço de escadas que dá acesso à praia, no lado esquerdo das imagens, e vejam os milhares de toneladas de areia que pura e simplesmente desapareceram no mar como se de açúcar no café se tratasse.

Sinceramente, não tenho mais palavras para dizer o que sinto quando vejo a maior preciosidade que Portugal tem, ser desta forma abandonada ao Deus dará.
Quem tiver para ai virado, que retire das imagens a conclusão que melhor desejar.

Ontem e hoje

Recordam-se deste post aqui vertido há um mês (link)?
Só hoje reparo na verdadeira catástrofe que se abateu na outrora lindíssima Praia Grande.

Como podem ver nas imagens, a secção mais a Sul da praia “da Sofia” (link) - a quem indecentemente roubo a imagem mais recente - parece pura e simplesmente ter desaparecido (já nem falo da cor incrível da anteriormente dourada areia).
Um fugaz olhar nas imagens não deixa compreender inteiramente a dimensão da tragédia; reparem pois no lanço de escadas que dá acesso à praia, no lado esquerdo das imagens, e vejam os milhares de toneladas de areia que pura e simplesmente desapareceram no mar como se de açúcar no café se tratasse.

Sinceramente, não tenho mais palavras para dizer o que sinto quando vejo a maior preciosidade que Portugal tem, ser desta forma abandonada ao Deus dará.
Quem tiver para ai virado, que retire das imagens a conclusão que melhor desejar.

terça-feira, 9 de março de 2010

O litoral no país do Pinóquio

No país do Pinóquio a ordem é para brincar. Depois de estudos e debates, do gasto de uma pipa de massa e de rios de tinta o TGV já não avança.
No país do Pinóquio a ordem é para brincar. Quais Robins dos Bosques vão roubar aos ricos (?) para gastarem com os pobres (?). No país do Pinóquio a ordem é para brincar. E enquanto brincam uns e outros, o nosso campo de diamantes, a nossa reserva de petróleo está como podem ver nas imagens.
Por força das últimas tempestades chegadas de Sudoeste, Guincho, Fonte da Telha e São João da Caparica ficaram no calamitoso e terminal estado que as imagens - colhidas com a maré baixa - bem documentam.
No país do Pinóquio a ordem é para brincar e como tal nada, rigorosamente nada, tem sido feito nos últimos anos para salvar a nossa costa, a maior (e única?) riqueza nacional.
Uma vez mais, obrigado a todos. Ao Pinóquio, mas muito especialmente, aos que o suportam. Sintam-se orgulhosos!

O litoral no país do Pinóquio

No país do Pinóquio a ordem é para brincar. Depois de estudos e debates, do gasto de uma pipa de massa e de rios de tinta o TGV já não avança.
No país do Pinóquio a ordem é para brincar. Quais Robins dos Bosques vão roubar aos ricos (?) para gastarem com os pobres (?). No país do Pinóquio a ordem é para brincar. E enquanto brincam uns e outros, o nosso campo de diamantes, a nossa reserva de petróleo está como podem ver nas imagens.
Por força das últimas tempestades chegadas de Sudoeste, Guincho, Fonte da Telha e São João da Caparica ficaram no calamitoso e terminal estado que as imagens - colhidas com a maré baixa - bem documentam.
No país do Pinóquio a ordem é para brincar e como tal nada, rigorosamente nada, tem sido feito nos últimos anos para salvar a nossa costa, a maior (e única?) riqueza nacional.
Uma vez mais, obrigado a todos. Ao Pinóquio, mas muito especialmente, aos que o suportam. Sintam-se orgulhosos!

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Ricas Ondas

Se há coisa em que Sócrates é especialista é na venda de banha da cobra.
Desta vez foram (só!?) um milhão e duzentos e cinquenta mil euros. Para debaixo de água e por água abaixo.
A culpa é de Sócrates? Ora essa, claro que não! Não peçam contas a ele, mas sim aos milhares que nele votaram.
A história está toda aqui (link).

Ricas Ondas

Se há coisa em que Sócrates é especialista é na venda de banha da cobra.
Desta vez foram (só!?) um milhão e duzentos e cinquenta mil euros. Para debaixo de água e por água abaixo.
A culpa é de Sócrates? Ora essa, claro que não! Não peçam contas a ele, mas sim aos milhares que nele votaram.
A história está toda aqui (link).

terça-feira, 11 de março de 2008

SOS Caparica

Enquanto os homens brincam a natureza trabalha.
O Benfica é que interessa e os professores fazem falta à Nação, não é? Desta vez as televisões e demais tablóides da comunicação social estavam a dormir. Entretanto..., a ira de Neptuno despejou mais um pouco da sua bílis, e o cenário de guerra, como muito bem aponta a Rita, voltou à Costa da Caparica.
Enquanto as autoridades continuarem a carregar baldinhos de areia para a praia e a construir barracas de comes e bebes à beira mar, a tragédia da nossa Costa não terá fim. Cabe ainda recordar que as patéticas obras que estão a ser feitas na Costa há anos ao abrigo do programa Polis – só tem uma noção da bestialidade quem frequenta aquelas praias todo o ano – tem a sua origem na época em que o actual Primeiro-ministro tinha responsabilidades ambientais nos governos Guterres.
Como diz a Rita, alguém tem de fazer alguma coisa.

SOS Caparica

Enquanto os homens brincam a natureza trabalha.
O Benfica é que interessa e os professores fazem falta à Nação, não é? Desta vez as televisões e demais tablóides da comunicação social estavam a dormir. Entretanto..., a ira de Neptuno despejou mais um pouco da sua bílis, e o cenário de guerra, como muito bem aponta a Rita, voltou à Costa da Caparica.
Enquanto as autoridades continuarem a carregar baldinhos de areia para a praia e a construir barracas de comes e bebes à beira mar, a tragédia da nossa Costa não terá fim. Cabe ainda recordar que as patéticas obras que estão a ser feitas na Costa há anos ao abrigo do programa Polis – só tem uma noção da bestialidade quem frequenta aquelas praias todo o ano – tem a sua origem na época em que o actual Primeiro-ministro tinha responsabilidades ambientais nos governos Guterres.
Como diz a Rita, alguém tem de fazer alguma coisa.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Fotojornalista Miguel Barreira do Record distinguido pela World Press Photo 2008 na área de desporto

Não é todos os dias que uma noticia nos dá uma alegria enorme.

Conta-nos aqui (link) o Público: O repórter fotográfico Miguel Lopes Barreira, do jornal "Record", foi hoje distinguido com um prémio World Press Photo 2008, com a imagem do desportista Jaime Jesus numa competição de bodyboard na Nazaré.
De acordo com a fundação World Press Photo, que anunciou hoje os vencedores das melhores imagens captadas em 2007, Miguel Lopes Barreira ficou em terceiro lugar na categoria "Sport Action" com uma fotografia a preto e branco captada a 16 de Dezembro na Praia do Norte, Nazaré.
A imagem mostra o bodyboarder Jaime Jesus em suspenso no ar, prestes a cair num turbilhão de ondas no mar.
Em declarações à agência Lusa, Miguel Lopes Barreira disse ter ficado surpreendido com a distinção: "Não estava nada à espera".
Miguel Barreira, 33 anos, trabalha no jornal desportivo Record desde 1999, depois de se ter iniciado profissionalmente no Jornal de Negócios.
Há nove anos a captar imagens no desporto, o repórter referiu que nesta área recorre mais "à intuição, porque as coisas acontecem a outra velocidade".



Parabéns ao Miguel e um Viva gigante ao bodyboard português e ao seu santuário, a Praia do Norte na Nazaré.

Fotojornalista Miguel Barreira do Record distinguido pela World Press Photo 2008 na área de desporto

Não é todos os dias que uma noticia nos dá uma alegria enorme.

Conta-nos aqui (link) o Público: O repórter fotográfico Miguel Lopes Barreira, do jornal "Record", foi hoje distinguido com um prémio World Press Photo 2008, com a imagem do desportista Jaime Jesus numa competição de bodyboard na Nazaré.
De acordo com a fundação World Press Photo, que anunciou hoje os vencedores das melhores imagens captadas em 2007, Miguel Lopes Barreira ficou em terceiro lugar na categoria "Sport Action" com uma fotografia a preto e branco captada a 16 de Dezembro na Praia do Norte, Nazaré.
A imagem mostra o bodyboarder Jaime Jesus em suspenso no ar, prestes a cair num turbilhão de ondas no mar.
Em declarações à agência Lusa, Miguel Lopes Barreira disse ter ficado surpreendido com a distinção: "Não estava nada à espera".
Miguel Barreira, 33 anos, trabalha no jornal desportivo Record desde 1999, depois de se ter iniciado profissionalmente no Jornal de Negócios.
Há nove anos a captar imagens no desporto, o repórter referiu que nesta área recorre mais "à intuição, porque as coisas acontecem a outra velocidade".



Parabéns ao Miguel e um Viva gigante ao bodyboard português e ao seu santuário, a Praia do Norte na Nazaré.

segunda-feira, 11 de junho de 2007

Que bocejo

Não se passa nada. Os ministros deixaram de dizer barbaridades. Já ninguém se lembra que Sócrates não é licenciado. Nem parece sequer que estamos em pré campanha para umas intercalares em Lisboa. Este ano não há futebois Mundiais ou Europeus. Há pouco sol. Há chuva e tempo fresco. Anda tudo desconsolado. Até quem fez ponte e viajou até ao Algarve veio de lá quase aborrecido.
Esta semana há mais um feriado. A norte do Tejo. Onde há civilização. E tudo ficará assim, por mais uns dias. Nada acontece. Este Junho é tão pouco Junho que até há ondas no mar. Vindas de sudoeste, vejam bem.
Coisa estranha, este país, onde ondas em Junho só no mar.

Que bocejo

Não se passa nada. Os ministros deixaram de dizer barbaridades. Já ninguém se lembra que Sócrates não é licenciado. Nem parece sequer que estamos em pré campanha para umas intercalares em Lisboa. Este ano não há futebois Mundiais ou Europeus. Há pouco sol. Há chuva e tempo fresco. Anda tudo desconsolado. Até quem fez ponte e viajou até ao Algarve veio de lá quase aborrecido.
Esta semana há mais um feriado. A norte do Tejo. Onde há civilização. E tudo ficará assim, por mais uns dias. Nada acontece. Este Junho é tão pouco Junho que até há ondas no mar. Vindas de sudoeste, vejam bem.
Coisa estranha, este país, onde ondas em Junho só no mar.

sexta-feira, 11 de maio de 2007

"O meu país" - Luar na Lubre



O meu país/ é verde e neboento
É saudoso e antergo,/ é unha terra e un chan.
O meu país/ labrego e mariñeiro
É un recuncho sin tempo/ que durme nugallán.

Q quece na lareira,/ alo na carballeira
Bota a rir.
E unha folla no vento/ alento e desalento,
O meu país.

O meu país/ tecendo a sua historia,
Muiñeira e corredoira / agocha a sua verdá
O meu país/ sauda ao mar aberto
Escoita o barlovento/ e ponse a camiñar

Cara metas sin nome/ van ringleiras de homes
E sin fin.
Tristes eidos de algures,/ vieiros para ningures,
O meu pais.

O meu país/ nas noites de invernía
Dibuxa a súa agonía/ nun vello en un rapaz.
O meu país/ de lenda e maruxias
Agarda novos días/ marchando de vagar.

Polas corgas i herdanzas
Nasce e morre unha espranza/ no porvir.
E unha folla no vento/ alento e desalento
O meu país.

"O meu país" - Luar na Lubre



O meu país/ é verde e neboento
É saudoso e antergo,/ é unha terra e un chan.
O meu país/ labrego e mariñeiro
É un recuncho sin tempo/ que durme nugallán.

Q quece na lareira,/ alo na carballeira
Bota a rir.
E unha folla no vento/ alento e desalento,
O meu país.

O meu país/ tecendo a sua historia,
Muiñeira e corredoira / agocha a sua verdá
O meu país/ sauda ao mar aberto
Escoita o barlovento/ e ponse a camiñar

Cara metas sin nome/ van ringleiras de homes
E sin fin.
Tristes eidos de algures,/ vieiros para ningures,
O meu pais.

O meu país/ nas noites de invernía
Dibuxa a súa agonía/ nun vello en un rapaz.
O meu país/ de lenda e maruxias
Agarda novos días/ marchando de vagar.

Polas corgas i herdanzas
Nasce e morre unha espranza/ no porvir.
E unha folla no vento/ alento e desalento
O meu país.