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terça-feira, 31 de março de 2009

Da série grandes títulos da impressa portuguesa

No 24 Horas de hoje: “Joana Alvarenga [quem???] mete maminhas novas”.

Actualização: nem de propósito (link); as gordas da capa vão emagrecer em breve.

Da série grandes títulos da impressa portuguesa

No 24 Horas de hoje: “Joana Alvarenga [quem???] mete maminhas novas”.

Actualização: nem de propósito (link); as gordas da capa vão emagrecer em breve.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Olá bom dia tristeza

Não sou só eu, felizmente.
Depois de uma rápida incursão matutina pelos blogues da nação benfiquista confirmo o pior. Estamos tristes. Tristes a valer com o resultado e a exibição de ontem no Norte.Mas tristes é tristes mesmo. Não é apenas chateados ou aborrecidos ou amargurados. É tristes.
Tristes.

Olá bom dia tristeza

Não sou só eu, felizmente.
Depois de uma rápida incursão matutina pelos blogues da nação benfiquista confirmo o pior. Estamos tristes. Tristes a valer com o resultado e a exibição de ontem no Norte.Mas tristes é tristes mesmo. Não é apenas chateados ou aborrecidos ou amargurados. É tristes.
Tristes.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Estamos todos mortos

Num país onde o valor da liberdade fosse minimamente valorizado, o chip nas matrículas teria levantado um sobressalto cívico. Em Portugal, suscitou pouco mais do que um encolher de ombros.

José Manuel Fernandes escreve hoje no Público algumas palavras óbvias mas muito certeiras. Só em Portugal ou no Zimbabué ou, vá lá, na Coreia do Norte, é que uma aberrante proposta de nos “chipar” a (quase) todos passa assim pela opinião pública (e publicada) como cão por vinha vindimada.
Consta que Keynes terá dito um dia que “no longo prazo estamos todos mortos”. Keynes não se referia por certo ao Portugal do século XXI. Hoje, aqui e agora (já!) estamos todos mortos.

Estamos todos mortos

Num país onde o valor da liberdade fosse minimamente valorizado, o chip nas matrículas teria levantado um sobressalto cívico. Em Portugal, suscitou pouco mais do que um encolher de ombros.

José Manuel Fernandes escreve hoje no Público algumas palavras óbvias mas muito certeiras. Só em Portugal ou no Zimbabué ou, vá lá, na Coreia do Norte, é que uma aberrante proposta de nos “chipar” a (quase) todos passa assim pela opinião pública (e publicada) como cão por vinha vindimada.
Consta que Keynes terá dito um dia que “no longo prazo estamos todos mortos”. Keynes não se referia por certo ao Portugal do século XXI. Hoje, aqui e agora (já!) estamos todos mortos.

segunda-feira, 3 de março de 2008

Ora ai está o que nem a PIDE-DGS ousou sequer tentar

Na pagina 8 do Público do passado sábado (noticia “invisível” na edição em linha) ficámos a saber que uma “mulher de 66 anos que estava a vender seis cigarros a um miúdo de 13 anos, que se abeirara do Quiosque do Largo, na Praça Machado dos Santos, mesmo no centro de Valongo” foi apanhada em flagrante delito, detida e conduzida na passada sexta feira ao Tribunal de Valongo onde terá sido sujeita a julgamento sumario.
A mulher incorre em duas contra-ordenações: uma por vender tabaco a um menor, outra por falta de informação no seu estabelecimento que é proibida tal venda.
Mas o espantoso do episódio está em que a mulher, ao ter vendido ao rapaz seis cigarros avulsos por 1,50 euros, incorreu no crime (pasme-se) de especulação!
Vamos lá ver se nos entendemos. Uma pobre velhota da província, que vende tabaco e jornais, foi apanhada pela polícia em flagrante delito a vender seis cigarros a um puto por trezentos “paus” e por isso vai acusada pela prática do crime de especulação? O que vem a ser isto? Que país será este? Para onde caminha?
Oh tempo, volta para traz…
Se os pides voltassem cá agora, teriam por certo vergonha do local onde poisaram e saudades do seu "tempo nobre" comparado com a porcalhota em que se tornou este Portugal.

Ora ai está o que nem a PIDE-DGS ousou sequer tentar

Na pagina 8 do Público do passado sábado (noticia “invisível” na edição em linha) ficámos a saber que uma “mulher de 66 anos que estava a vender seis cigarros a um miúdo de 13 anos, que se abeirara do Quiosque do Largo, na Praça Machado dos Santos, mesmo no centro de Valongo” foi apanhada em flagrante delito, detida e conduzida na passada sexta feira ao Tribunal de Valongo onde terá sido sujeita a julgamento sumario.
A mulher incorre em duas contra-ordenações: uma por vender tabaco a um menor, outra por falta de informação no seu estabelecimento que é proibida tal venda.
Mas o espantoso do episódio está em que a mulher, ao ter vendido ao rapaz seis cigarros avulsos por 1,50 euros, incorreu no crime (pasme-se) de especulação!
Vamos lá ver se nos entendemos. Uma pobre velhota da província, que vende tabaco e jornais, foi apanhada pela polícia em flagrante delito a vender seis cigarros a um puto por trezentos “paus” e por isso vai acusada pela prática do crime de especulação? O que vem a ser isto? Que país será este? Para onde caminha?
Oh tempo, volta para traz…
Se os pides voltassem cá agora, teriam por certo vergonha do local onde poisaram e saudades do seu "tempo nobre" comparado com a porcalhota em que se tornou este Portugal.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

LEMBRAS BEM

O secretário de estado Walter Lemos lembrou ontem, no telejornal das 13 horas da SIC, e a propósito da dívida de 3 milhões de euros que a Fenprof reclama, que quando as aulas de substituição foram anunciadas a mesma Fenprof disse que eram um "ataque aos professores porque estes não faltam assim tanto". Eu também me lembro. E muito bem.

LEMBRAS BEM

O secretário de estado Walter Lemos lembrou ontem, no telejornal das 13 horas da SIC, e a propósito da dívida de 3 milhões de euros que a Fenprof reclama, que quando as aulas de substituição foram anunciadas a mesma Fenprof disse que eram um "ataque aos professores porque estes não faltam assim tanto". Eu também me lembro. E muito bem.

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

ASAE: Por qué no te callas?

Confirma-se que ler blogues só faz mal à saúde. Irritei-me e soltei um sonoro “pró caralho” ao ler no Zero de Conduta que a ASAE, na sua cruzada prolixa e bacteriologicamente perfeita, encerrou a Ginjinha do Rossio. A notícia refere ainda que um outro estabelecimento da zona também foi encerrado pelos mesmos motivos. Provavelmente foi a “Ginjinha Sem Rival” na mítica Rua das Portas de Santo Antão, único local do mundo e arredores onde se vende o Eduardino, uma bebida mil vezes mais saborosa e digestiva que a ginjinha que todos os pategos conhecem. É curioso que ainda há dias por lá tinha passando e entre os convivas brindámos a que aquele não fosse o ultimo eduardino que beberíamos pois era certo e sabido que se a nova policia dos costumes por lá passasse iria encerrar a casa.
Puta que pariu este novo Portugal de merda e quem nele manda. Deixem me por favor emigrar pró Burundi!
Gente mais calma do que eu: reparo agora que a indignação já se espalhou por essas esferas fora. A ler a crónica de Francisco José Viegas no JN bem como as notas de Tomas Vasques e de João Villalobos.

ASAE: Por qué no te callas?

Confirma-se que ler blogues só faz mal à saúde. Irritei-me e soltei um sonoro “pró caralho” ao ler no Zero de Conduta que a ASAE, na sua cruzada prolixa e bacteriologicamente perfeita, encerrou a Ginjinha do Rossio. A notícia refere ainda que um outro estabelecimento da zona também foi encerrado pelos mesmos motivos. Provavelmente foi a “Ginjinha Sem Rival” na mítica Rua das Portas de Santo Antão, único local do mundo e arredores onde se vende o Eduardino, uma bebida mil vezes mais saborosa e digestiva que a ginjinha que todos os pategos conhecem. É curioso que ainda há dias por lá tinha passando e entre os convivas brindámos a que aquele não fosse o ultimo eduardino que beberíamos pois era certo e sabido que se a nova policia dos costumes por lá passasse iria encerrar a casa.
Puta que pariu este novo Portugal de merda e quem nele manda. Deixem me por favor emigrar pró Burundi!
Gente mais calma do que eu: reparo agora que a indignação já se espalhou por essas esferas fora. A ler a crónica de Francisco José Viegas no JN bem como as notas de Tomas Vasques e de João Villalobos.

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Hoje é 11 de Setembro. Amanhã é dia 12

«Nós vamos morrer, e isso nos torna afortunados. A maioria das pessoas nunca vai morrer, porque nunca vai nascer. As pessoas potenciais que poderiam estar no meu lugar, mas que jamais verão a luz do dia, são mais numerosas que os grãos de areia da Arábia. Certamente esses fantasmas não nascidos incluem poetas maiores que Keats, cientistas maiores que Newton. Sabemos disso porque o conjunto das pessoas possíveis permitidas pelo nosso ADN excede em muito o conjunto de pessoas reais. Apesar dessas probabilidades assombrosas, somos eu e você, com toda a nossa banalidade, que aqui estamos.»
Richard Dawkins ("Desvendando o arco-íris")

Hoje é 11 de Setembro. Amanhã é dia 12

«Nós vamos morrer, e isso nos torna afortunados. A maioria das pessoas nunca vai morrer, porque nunca vai nascer. As pessoas potenciais que poderiam estar no meu lugar, mas que jamais verão a luz do dia, são mais numerosas que os grãos de areia da Arábia. Certamente esses fantasmas não nascidos incluem poetas maiores que Keats, cientistas maiores que Newton. Sabemos disso porque o conjunto das pessoas possíveis permitidas pelo nosso ADN excede em muito o conjunto de pessoas reais. Apesar dessas probabilidades assombrosas, somos eu e você, com toda a nossa banalidade, que aqui estamos.»
Richard Dawkins ("Desvendando o arco-íris")

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Regionalização

Como é que se pode sequer voltar a pensar em regionalização se os grandes defensores da dita conseguem ser capazes de pérolas como esta (Manuel Serrão, sobre o Red Bull Air Race, que decorreu no Porto e em Gaia):

«Não vale a pena dar ouvidos aos "velhos do Restelo" (já devíamos ter arranjado uma expressão regionalizada que substituísse o Restelo por uma coisa mais nossa...) que nestas ocasiões gostam de vir dizer que ainda há casas degradadas e outros focos de miséria».

Regionalização

Como é que se pode sequer voltar a pensar em regionalização se os grandes defensores da dita conseguem ser capazes de pérolas como esta (Manuel Serrão, sobre o Red Bull Air Race, que decorreu no Porto e em Gaia):

«Não vale a pena dar ouvidos aos "velhos do Restelo" (já devíamos ter arranjado uma expressão regionalizada que substituísse o Restelo por uma coisa mais nossa...) que nestas ocasiões gostam de vir dizer que ainda há casas degradadas e outros focos de miséria».