
Para mim, o que fica desta noite não é o genial golo de Pablo Aimar; ou o hat-trick de Oscar Cardozo; nem sequer a magia de Saviola; a força de Javi Garcia, Luisão ou David Luís; os pormenores de Fabio Coentrão. Para mim o que fica desta noite não é sequer o resultado ao Velho Estilo.
O que fica desta noite é aquele momento em que apesar do jogo se aproximar do fim, apesar de estarmos a bater o adversário por oito bolas sem resposta, Jorge Jesus, o nosso treinador, manda a equipa pressionar, atacar, chegar-se (ainda mais) à frente.

O que fica desta noite é uma atitude verdadeiramente incrível, irrepreensível, exemplar; tanto de jogadores como da equipa técnica. Insaciáveis, querendo sempre mais, lutando até ao apito final como a sua vida e saúde dependessem do próximo golo.
Bravos; se esta atitude estiver sempre, sempre presente, em todos os campos, em todos os jogos, seja qual for o adversário, o Benfica não ganhará apenas o título nacional. Vencerá, sim, muito mais competições.
[Desculpa, Nuno, mas tinha de dizer (mais) qualquer coisa ;)]