sexta-feira, 30 de abril de 2010
Up your ***
Superdragões compraram 3500 bolas de golfe... Será que a polícia do Porto se vai comportar como sempre e actuar como facilitador da acção do macaco & companhia?...
Up your ***
Superdragões compraram 3500 bolas de golfe... Será que a polícia do Porto se vai comportar como sempre e actuar como facilitador da acção do macaco & companhia?...
In God We Trust
É bem provável que tenha sido em imagens assim que Hegel terá pensado quando afirmou ser a tese o produto do conflito entre a tese e antítese.
...tenham um bom fim de semana!
In God We Trust
É bem provável que tenha sido em imagens assim que Hegel terá pensado quando afirmou ser a tese o produto do conflito entre a tese e antítese.
...tenham um bom fim de semana!
quinta-feira, 29 de abril de 2010
Houvesse Justiça no mundo...
... E Kai Stukenbrock, o analista da Standard & Poors responsável pelo corte de "reputação" da capacidade de Portugal de pagar as suas dívidas, seria atirado para Camp Nou vestido com uma camisa do Real Madrid... --
Houvesse Justiça no mundo...
... E Kai Stukenbrock, o analista da Standard & Poors responsável pelo corte de "reputação" da capacidade de Portugal de pagar as suas dívidas, seria atirado para Camp Nou vestido com uma camisa do Real Madrid... --
terça-feira, 27 de abril de 2010
Arca de Noé foi descoberta
Depois de grupo de arqueólogos ter descoberto o que acredita ser a Arca de Noé, a ASAE multou o patriarca Noé por não respeitar as regras de transporte de animais e por levar a família num veículo comercial.
Arca de Noé foi descoberta
Depois de grupo de arqueólogos ter descoberto o que acredita ser a Arca de Noé, a ASAE multou o patriarca Noé por não respeitar as regras de transporte de animais e por levar a família num veículo comercial.
Duarte, Ricardo ou Yannick?
Parece que Luciana Abreu pertence à Casa de Bragança.
Se Portugal fosse uma monarquia hereditária, se a Casa de Bragança fosse a escolhida para Casa Real e se o Eng.º Duarte estivesse fora da corrida, ainda veríamos Sá Pinto à pêra com Yannick Djaló, lutando pelo trono.
Duarte, Ricardo ou Yannick?
Parece que Luciana Abreu pertence à Casa de Bragança.
Se Portugal fosse uma monarquia hereditária, se a Casa de Bragança fosse a escolhida para Casa Real e se o Eng.º Duarte estivesse fora da corrida, ainda veríamos Sá Pinto à pêra com Yannick Djaló, lutando pelo trono.
domingo, 25 de abril de 2010
Ser Glorioso é isto!
Que emoção…
Infelizmente não pode assistir, nem sexta-feira nem hoje, à justíssima consagração europeia do futsal do Benfica. Hoje vi o que pude; e quando pude não consegui ver.
Este título emociona quem como eu, durante os últimos anos, tem estado presente nos grandes momentos do futsal benfiquista. Este título é deles – técnicos e jogadores –, mas também das cerca de dez mil pessoas que lotaram o Pavilhão Atlântico, que nunca regatearam apoio aos nossos.
Grandes jogadores e grandes adeptos serão sempre um binómio imbatível.
Com a conquista de hoje o Benfica torna-se o único clube Campeão Europeu de futebol e futsal.
Ser Glorioso é isto!
Infelizmente não pode assistir, nem sexta-feira nem hoje, à justíssima consagração europeia do futsal do Benfica. Hoje vi o que pude; e quando pude não consegui ver.
Este título emociona quem como eu, durante os últimos anos, tem estado presente nos grandes momentos do futsal benfiquista. Este título é deles – técnicos e jogadores –, mas também das cerca de dez mil pessoas que lotaram o Pavilhão Atlântico, que nunca regatearam apoio aos nossos.
Grandes jogadores e grandes adeptos serão sempre um binómio imbatível.
Com a conquista de hoje o Benfica torna-se o único clube Campeão Europeu de futebol e futsal.
Ser Glorioso é isto!
Ser Glorioso é isto!
Que emoção…
Infelizmente não pode assistir, nem sexta-feira nem hoje, à justíssima consagração europeia do futsal do Benfica. Hoje vi o que pude; e quando pude não consegui ver.
Este título emociona quem como eu, durante os últimos anos, tem estado presente nos grandes momentos do futsal benfiquista. Este título é deles – técnicos e jogadores –, mas também das cerca de dez mil pessoas que lotaram o Pavilhão Atlântico, que nunca regatearam apoio aos nossos.
Grandes jogadores e grandes adeptos serão sempre um binómio imbatível.
Com a conquista de hoje o Benfica torna-se o único clube Campeão Europeu de futebol e futsal.
Ser Glorioso é isto!
Infelizmente não pode assistir, nem sexta-feira nem hoje, à justíssima consagração europeia do futsal do Benfica. Hoje vi o que pude; e quando pude não consegui ver.
Este título emociona quem como eu, durante os últimos anos, tem estado presente nos grandes momentos do futsal benfiquista. Este título é deles – técnicos e jogadores –, mas também das cerca de dez mil pessoas que lotaram o Pavilhão Atlântico, que nunca regatearam apoio aos nossos.
Grandes jogadores e grandes adeptos serão sempre um binómio imbatível.
Com a conquista de hoje o Benfica torna-se o único clube Campeão Europeu de futebol e futsal.
Ser Glorioso é isto!
Campeão Europeu!
Campeão Europeu!
Citar Lenine e Rosa Luxemburgo...
O Aguiar Branco passou pelo gabinete de alguém do Bloco antes de fazer o discurso do PSD na Assembleia da República?
Citar Lenine e Rosa Luxemburgo...
O Aguiar Branco passou pelo gabinete de alguém do Bloco antes de fazer o discurso do PSD na Assembleia da República?
Oitava de dez finais
Impecável: oitava final, oitava vitoria. Melhor? Impossível!
Ontem, após a eufórica comemoração do quarto golo de Cardozo (terceiro da sua conta pessoal), já perto do minuto sessenta da partida, a Catedral não consegui mais conter o orgasmo. Saltou e cantou em uníssono: “Campeões, campeões, nós somos campeões!!!”.
Quase...
Moralmente já o somos há meses. Mas aqui, no futebol, como em muitos outros sectores da cultura, a moral nada rege. Aqui, no futebol, só a matemática, a “frieza dos números” como se costuma dizer é que releva.
Um dia, num dos muitos anos em que não fomos campeões, o Ricardo Araújo Pereira escreveu uma crónica na Visão que questionava: mas porque é que matematicamente já não podemos ser campeões? Porque é que tem de ser a matemática a ditar quem vence ou deixa de vencer? Porque não a literatura ou a poesia?
As coisas são o que são, falta um ponto e..., depois de tanto golo, tanta jogada bela, tanta magia, tanta coragem, tanta classe…, depois de uma época de glória, ainda é possível que o Benfica não seja campeão. Mas, para que isso possa acontecer, já não basta “apenas” uma hecatombe de proporções bíblicas. Será necessário uma chuva de buracos negros e o fim do mundo tal como o conhecemos.
Que grande Benfica!
Ontem, após a eufórica comemoração do quarto golo de Cardozo (terceiro da sua conta pessoal), já perto do minuto sessenta da partida, a Catedral não consegui mais conter o orgasmo. Saltou e cantou em uníssono: “Campeões, campeões, nós somos campeões!!!”.
Quase...
Moralmente já o somos há meses. Mas aqui, no futebol, como em muitos outros sectores da cultura, a moral nada rege. Aqui, no futebol, só a matemática, a “frieza dos números” como se costuma dizer é que releva.
Um dia, num dos muitos anos em que não fomos campeões, o Ricardo Araújo Pereira escreveu uma crónica na Visão que questionava: mas porque é que matematicamente já não podemos ser campeões? Porque é que tem de ser a matemática a ditar quem vence ou deixa de vencer? Porque não a literatura ou a poesia?
As coisas são o que são, falta um ponto e..., depois de tanto golo, tanta jogada bela, tanta magia, tanta coragem, tanta classe…, depois de uma época de glória, ainda é possível que o Benfica não seja campeão. Mas, para que isso possa acontecer, já não basta “apenas” uma hecatombe de proporções bíblicas. Será necessário uma chuva de buracos negros e o fim do mundo tal como o conhecemos.
Que grande Benfica!
Oitava de dez finais
Impecável: oitava final, oitava vitoria. Melhor? Impossível!
Ontem, após a eufórica comemoração do quarto golo de Cardozo (terceiro da sua conta pessoal), já perto do minuto sessenta da partida, a Catedral não consegui mais conter o orgasmo. Saltou e cantou em uníssono: “Campeões, campeões, nós somos campeões!!!”.
Quase...
Moralmente já o somos há meses. Mas aqui, no futebol, como em muitos outros sectores da cultura, a moral nada rege. Aqui, no futebol, só a matemática, a “frieza dos números” como se costuma dizer é que releva.
Um dia, num dos muitos anos em que não fomos campeões, o Ricardo Araújo Pereira escreveu uma crónica na Visão que questionava: mas porque é que matematicamente já não podemos ser campeões? Porque é que tem de ser a matemática a ditar quem vence ou deixa de vencer? Porque não a literatura ou a poesia?
As coisas são o que são, falta um ponto e..., depois de tanto golo, tanta jogada bela, tanta magia, tanta coragem, tanta classe…, depois de uma época de glória, ainda é possível que o Benfica não seja campeão. Mas, para que isso possa acontecer, já não basta “apenas” uma hecatombe de proporções bíblicas. Será necessário uma chuva de buracos negros e o fim do mundo tal como o conhecemos.
Que grande Benfica!
Ontem, após a eufórica comemoração do quarto golo de Cardozo (terceiro da sua conta pessoal), já perto do minuto sessenta da partida, a Catedral não consegui mais conter o orgasmo. Saltou e cantou em uníssono: “Campeões, campeões, nós somos campeões!!!”.
Quase...
Moralmente já o somos há meses. Mas aqui, no futebol, como em muitos outros sectores da cultura, a moral nada rege. Aqui, no futebol, só a matemática, a “frieza dos números” como se costuma dizer é que releva.
Um dia, num dos muitos anos em que não fomos campeões, o Ricardo Araújo Pereira escreveu uma crónica na Visão que questionava: mas porque é que matematicamente já não podemos ser campeões? Porque é que tem de ser a matemática a ditar quem vence ou deixa de vencer? Porque não a literatura ou a poesia?
As coisas são o que são, falta um ponto e..., depois de tanto golo, tanta jogada bela, tanta magia, tanta coragem, tanta classe…, depois de uma época de glória, ainda é possível que o Benfica não seja campeão. Mas, para que isso possa acontecer, já não basta “apenas” uma hecatombe de proporções bíblicas. Será necessário uma chuva de buracos negros e o fim do mundo tal como o conhecemos.
Que grande Benfica!
sábado, 24 de abril de 2010
n publicidade xxxii
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O ARCÁDIA ESTÁ...
...RESERVADO.
O ARCÁDIA ESTÁ...
...RESERVADO.
sexta-feira, 23 de abril de 2010
CAA: o F.C.Porto não é dono da cidade do Porto
CAA, a propósito de uma brincadeira de um grupo de benfiquistas em que se colocou uma faixa a dizer "reserbado" na Rotunda da Boavista no Porto, diz que:
- Ainda bem que as crianças benfiquistas nas escolas do Porto não são protegidas, uma espécie em extinção não protegida. O que quer ele dizer com isso? Quer apelar à violência sobre as crianças benfiquistas? Era bom que esclarecesse.
- O Benfica simboliza o pior de Portugal. O que quer ele dizer com isso? Que o Benfica simboliza a corrupção? Era bom que esclarecesse.
- O Benfica simboliza o centralismo, a macrocefalia endémica. O que quer ele dizer com isso? Que o Benfica é um clube centralista e macrocéfalo? Tendo o Benfica Casas espalhadas por todo o país e não tendo nunca candidatos únicos nas suas eleições internas, era bom que esclarecesse.
- O Benfica simboliza o esforço da ditadura em obrar um clube nacional. O que quer ele dizer com isso? Que o Benfica é um projecto salazarista? Que é mau que o Benfica seja um clube nacional? Mas Pinto da Costa não anda a obrar o F.C.Porto pelo país?
- É anti-natura haver benfiquistas no Porto. O que quer ele dizer com isso? Que um bracarense não pode ser benfiquista? Que um vimaranense não pode ser portista? Era bom que explicasse.
- Ser benfiquista é ser contra o que significa a cidade do Porto e a Região. Mas que região? O Norte? O Porto é dono do Norte do país? o F.C.Porto é dono da cidade do Porto? Era bom que explicasse.
Um tipo que é comentador na televisão não pode apelar desta maneira à violência sobre crianças.
Perdi todo o respeito que tinha por ele...
CAA: o F.C.Porto não é dono da cidade do Porto
CAA, a propósito de uma brincadeira de um grupo de benfiquistas em que se colocou uma faixa a dizer "reserbado" na Rotunda da Boavista no Porto, diz que:
- Ainda bem que as crianças benfiquistas nas escolas do Porto não são protegidas, uma espécie em extinção não protegida. O que quer ele dizer com isso? Quer apelar à violência sobre as crianças benfiquistas? Era bom que esclarecesse.
- O Benfica simboliza o pior de Portugal. O que quer ele dizer com isso? Que o Benfica simboliza a corrupção? Era bom que esclarecesse.
- O Benfica simboliza o centralismo, a macrocefalia endémica. O que quer ele dizer com isso? Que o Benfica é um clube centralista e macrocéfalo? Tendo o Benfica Casas espalhadas por todo o país e não tendo nunca candidatos únicos nas suas eleições internas, era bom que esclarecesse.
- O Benfica simboliza o esforço da ditadura em obrar um clube nacional. O que quer ele dizer com isso? Que o Benfica é um projecto salazarista? Que é mau que o Benfica seja um clube nacional? Mas Pinto da Costa não anda a obrar o F.C.Porto pelo país?
- É anti-natura haver benfiquistas no Porto. O que quer ele dizer com isso? Que um bracarense não pode ser benfiquista? Que um vimaranense não pode ser portista? Era bom que explicasse.
- Ser benfiquista é ser contra o que significa a cidade do Porto e a Região. Mas que região? O Norte? O Porto é dono do Norte do país? o F.C.Porto é dono da cidade do Porto? Era bom que explicasse.
Um tipo que é comentador na televisão não pode apelar desta maneira à violência sobre crianças.
Perdi todo o respeito que tinha por ele...
Os Deuses devem estar loucos
Portugal e Grécia foram os únicos países europeus poupados às cinzas do vulcão glaciar islandês!
Os Deuses devem estar loucos
Portugal e Grécia foram os únicos países europeus poupados às cinzas do vulcão glaciar islandês!
Podem os juízes conviver com a Liberdade de expressão?
Podem os juízes conviver com a Liberdade de expressão?
Carlos Santos regressou de Damasco e foi para o Corta-Fitas
Carlos Santos regressou de Damasco e foi para o Corta-Fitas
Que gozo...: "reserbado"
Que gozo...: "reserbado"
quinta-feira, 22 de abril de 2010
Os mercados atacam países
Há uma verdade que pouca gente sabia há uns tempos, mas que é conhecida por cada vez mais pessoas: os mercados atacam países. Apostam contra a sua solvabilidade, apostam contra a sua capacidade de pagar dívidas e vendem as apostas a quem as quiser comprar. Claro que se houver um qualquer guru a apostar contra Portugal, Espanha, Irlanda, França, Reino Unido, etc., os mercados (i.e. os investidores ou especuladores, como preferirem) vão reagir em conformidade, cobrar juros mais altos pelas respectivas dívidas e vender mais caros os seguros de crédito.
O que podem fazer os países? O que Stiglitz sugere, no artigo em que não diz que Portugal está à beira da falência, é lutar:
Isto exonera os governos dos seus pecados? Não. Mas alivia-os de uma parte importante de responsabilidade.
Os mercados atacam países
Há uma verdade que pouca gente sabia há uns tempos, mas que é conhecida por cada vez mais pessoas: os mercados atacam países. Apostam contra a sua solvabilidade, apostam contra a sua capacidade de pagar dívidas e vendem as apostas a quem as quiser comprar. Claro que se houver um qualquer guru a apostar contra Portugal, Espanha, Irlanda, França, Reino Unido, etc., os mercados (i.e. os investidores ou especuladores, como preferirem) vão reagir em conformidade, cobrar juros mais altos pelas respectivas dívidas e vender mais caros os seguros de crédito.
O que podem fazer os países? O que Stiglitz sugere, no artigo em que não diz que Portugal está à beira da falência, é lutar:
Isto exonera os governos dos seus pecados? Não. Mas alivia-os de uma parte importante de responsabilidade.
Entre o Vietname e o Líbano
O risco de incumprimento atribuído a Portugal pelos investidores no mercado de CDS (“credit-default swaps” ie seguros de crédito) está hoje a subir para 262 pontos base. O que nos coloca ao nível do Líbano e do Vietname(...). Quanto mais elevado é um CDS, maior é pois o risco que os investidores consideram existir de um país deixar de cumprir os seus pagamentos (risco de “default”)[link].
Queria agradecer. Agradecer duplamente.
Agradecer a todos os que elegeram (duas vezes) o governo que diariamente nos lança para o abismo.
E agradecer também àqueles que se entretêm com "estudos” que tentam legitimar a culpa deles, dos malvados especuladores; para o buraco negro, fundo e fétido, para onde os primeiros nos vão enviando.
Todos sabem, que enquanto forem encontrados bodes expiatórios, enquanto se culparem entidades abstractas, enquanto a água for sacudida do capote os Teixeiras (e os “teixeirinhas”) dos Santos desta vida sobreviverão.
Obrigadinho. A todos.
Etiquetas:
filhos da fruta,
governops,
sócrates
Entre o Vietname e o Líbano
O risco de incumprimento atribuído a Portugal pelos investidores no mercado de CDS (“credit-default swaps” ie seguros de crédito) está hoje a subir para 262 pontos base. O que nos coloca ao nível do Líbano e do Vietname(...). Quanto mais elevado é um CDS, maior é pois o risco que os investidores consideram existir de um país deixar de cumprir os seus pagamentos (risco de “default”)[link].
Queria agradecer. Agradecer duplamente.
Agradecer a todos os que elegeram (duas vezes) o governo que diariamente nos lança para o abismo.
E agradecer também àqueles que se entretêm com "estudos” que tentam legitimar a culpa deles, dos malvados especuladores; para o buraco negro, fundo e fétido, para onde os primeiros nos vão enviando.
Todos sabem, que enquanto forem encontrados bodes expiatórios, enquanto se culparem entidades abstractas, enquanto a água for sacudida do capote os Teixeiras (e os “teixeirinhas”) dos Santos desta vida sobreviverão.
Obrigadinho. A todos.
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Olegario Benquerença
Cada um tem o que merece?
O português Olegario Benquerença, arbitrou na passada terça-feira o jogo das meias-finais da Liga dos Campeões em que o Inter de Milão bateu em casa o Barcelona por três bolas a uma.
Os da Catalunha já esqueceram o roubo do ano passado, onde passaram em Londres com três grandes penalidades não assinaladas a favor do Chelsea, e decidiram virar a sua azia para o árbitro do encontro.
O jornal desportivo catalão “Sport” (link), conseguiu mesmo desenterrar um episódio em que Olegario faz “as figuras” que podem ver já ai em baixo. Figurinha, diga-se em abono da verdade, bem pior da que fez na noite milanesa de há dois dias.
Cada um tem o que merece? Se calhar…
O português Olegario Benquerença, arbitrou na passada terça-feira o jogo das meias-finais da Liga dos Campeões em que o Inter de Milão bateu em casa o Barcelona por três bolas a uma.
Os da Catalunha já esqueceram o roubo do ano passado, onde passaram em Londres com três grandes penalidades não assinaladas a favor do Chelsea, e decidiram virar a sua azia para o árbitro do encontro.
O jornal desportivo catalão “Sport” (link), conseguiu mesmo desenterrar um episódio em que Olegario faz “as figuras” que podem ver já ai em baixo. Figurinha, diga-se em abono da verdade, bem pior da que fez na noite milanesa de há dois dias.
Cada um tem o que merece? Se calhar…
Etiquetas:
deixem treinar o mourinho,
graças ao twitter...,
Gracias
Olegario Benquerença
Cada um tem o que merece?
O português Olegario Benquerença, arbitrou na passada terça-feira o jogo das meias-finais da Liga dos Campeões em que o Inter de Milão bateu em casa o Barcelona por três bolas a uma.
Os da Catalunha já esqueceram o roubo do ano passado, onde passaram em Londres com três grandes penalidades não assinaladas a favor do Chelsea, e decidiram virar a sua azia para o árbitro do encontro.
O jornal desportivo catalão “Sport” (link), conseguiu mesmo desenterrar um episódio em que Olegario faz “as figuras” que podem ver já ai em baixo. Figurinha, diga-se em abono da verdade, bem pior da que fez na noite milanesa de há dois dias.
Cada um tem o que merece? Se calhar…
O português Olegario Benquerença, arbitrou na passada terça-feira o jogo das meias-finais da Liga dos Campeões em que o Inter de Milão bateu em casa o Barcelona por três bolas a uma.
Os da Catalunha já esqueceram o roubo do ano passado, onde passaram em Londres com três grandes penalidades não assinaladas a favor do Chelsea, e decidiram virar a sua azia para o árbitro do encontro.
O jornal desportivo catalão “Sport” (link), conseguiu mesmo desenterrar um episódio em que Olegario faz “as figuras” que podem ver já ai em baixo. Figurinha, diga-se em abono da verdade, bem pior da que fez na noite milanesa de há dois dias.
Cada um tem o que merece? Se calhar…
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graças ao twitter...,
Gracias
quarta-feira, 21 de abril de 2010
A lenta agonia do jornalismo televisivo
Apesar dos seus 80 anos o meu pai ainda vai à bola, pelo menos à Catedral. E leva sempre consigo um pequeno rádio a pilhas que liga sempre que existe um lance dito “duvidoso”. Do outro lado ouve um qualquer relato que é feito por pessoas que também têm um monitor à sua frente. Assim, somos dos primeiros a saber se aquele lance resultou ou não em mais um “engano” contra o nosso Querido Clube.
Não sei de onde vem esta fúria pela notícia. Venha de onde vier, da natureza ou da cultura, sei sim que ela é transversal. Não conhece idades ou classes sócias. Cores ou credos.
Ontem, pelas onze e meia da noite, alguém escrevia no seu Facebook: “Ultima hora, incêndio no edifício da Suiça no Rossio”. Rapidamente a noticia saltava para a timeline do Twitter. Em poucos minutos foi confirmada por quem passava no local ou mora nas colinas ao redor do centro da cidade. Meia-noite: os telejornais televisivos quase ignoram o pesadelo que se apodera dos lisboetas, para sempre traumatizados com aquele longínquo dia 25 de Agosto de 1988 (link). “Já não há chamas, apenas fumo branco” replicava-se no twitter o que apenas se ouvia de um qualquer repoter da SIC Noticias, aparentemente, no local. Dez minutos passados após a meia-noite, o primeiro vídeo das chamas chegava ao Facebook. Dai a cinco minutos, alguém escrevia qualquer coisa como isto no twitter: “bombeiros retiram dos escombros do prédio do Rossio o jornalismo televisivo”.
Isto…, é só o início, pois o 4G (link) avança a todo o vapor. Primeiro abandonámos os telejornais nas televisões generalistas, agora pomos de lado os próprios canais noticiosos. Estes não parecem muito preocupados, pois continuam fieis à “noticia enlatada” e à preguiça do “directo do interior de uma sala ou à porta de um edifício”.
No futuro, apesar de todos continuarem ávidos pela noticia, ninguém, rigorosamente, ninguém, vai ver e ouvir noticias naquele objecto gigante e vagamente inestético da sala lá de casa.
[foto]
Não sei de onde vem esta fúria pela notícia. Venha de onde vier, da natureza ou da cultura, sei sim que ela é transversal. Não conhece idades ou classes sócias. Cores ou credos.
Ontem, pelas onze e meia da noite, alguém escrevia no seu Facebook: “Ultima hora, incêndio no edifício da Suiça no Rossio”. Rapidamente a noticia saltava para a timeline do Twitter. Em poucos minutos foi confirmada por quem passava no local ou mora nas colinas ao redor do centro da cidade. Meia-noite: os telejornais televisivos quase ignoram o pesadelo que se apodera dos lisboetas, para sempre traumatizados com aquele longínquo dia 25 de Agosto de 1988 (link). “Já não há chamas, apenas fumo branco” replicava-se no twitter o que apenas se ouvia de um qualquer repoter da SIC Noticias, aparentemente, no local. Dez minutos passados após a meia-noite, o primeiro vídeo das chamas chegava ao Facebook. Dai a cinco minutos, alguém escrevia qualquer coisa como isto no twitter: “bombeiros retiram dos escombros do prédio do Rossio o jornalismo televisivo”.
Isto…, é só o início, pois o 4G (link) avança a todo o vapor. Primeiro abandonámos os telejornais nas televisões generalistas, agora pomos de lado os próprios canais noticiosos. Estes não parecem muito preocupados, pois continuam fieis à “noticia enlatada” e à preguiça do “directo do interior de uma sala ou à porta de um edifício”.
No futuro, apesar de todos continuarem ávidos pela noticia, ninguém, rigorosamente, ninguém, vai ver e ouvir noticias naquele objecto gigante e vagamente inestético da sala lá de casa.
[foto]
A lenta agonia do jornalismo televisivo
Apesar dos seus 80 anos o meu pai ainda vai à bola, pelo menos à Catedral. E leva sempre consigo um pequeno rádio a pilhas que liga sempre que existe um lance dito “duvidoso”. Do outro lado ouve um qualquer relato que é feito por pessoas que também têm um monitor à sua frente. Assim, somos dos primeiros a saber se aquele lance resultou ou não em mais um “engano” contra o nosso Querido Clube.
Não sei de onde vem esta fúria pela notícia. Venha de onde vier, da natureza ou da cultura, sei sim que ela é transversal. Não conhece idades ou classes sócias. Cores ou credos.
Ontem, pelas onze e meia da noite, alguém escrevia no seu Facebook: “Ultima hora, incêndio no edifício da Suiça no Rossio”. Rapidamente a noticia saltava para a timeline do Twitter. Em poucos minutos foi confirmada por quem passava no local ou mora nas colinas ao redor do centro da cidade. Meia-noite: os telejornais televisivos quase ignoram o pesadelo que se apodera dos lisboetas, para sempre traumatizados com aquele longínquo dia 25 de Agosto de 1988 (link). “Já não há chamas, apenas fumo branco” replicava-se no twitter o que apenas se ouvia de um qualquer repoter da SIC Noticias, aparentemente, no local. Dez minutos passados após a meia-noite, o primeiro vídeo das chamas chegava ao Facebook. Dai a cinco minutos, alguém escrevia qualquer coisa como isto no twitter: “bombeiros retiram dos escombros do prédio do Rossio o jornalismo televisivo”.
Isto…, é só o início, pois o 4G (link) avança a todo o vapor. Primeiro abandonámos os telejornais nas televisões generalistas, agora pomos de lado os próprios canais noticiosos. Estes não parecem muito preocupados, pois continuam fieis à “noticia enlatada” e à preguiça do “directo do interior de uma sala ou à porta de um edifício”.
No futuro, apesar de todos continuarem ávidos pela noticia, ninguém, rigorosamente, ninguém, vai ver e ouvir noticias naquele objecto gigante e vagamente inestético da sala lá de casa.
[foto]
Não sei de onde vem esta fúria pela notícia. Venha de onde vier, da natureza ou da cultura, sei sim que ela é transversal. Não conhece idades ou classes sócias. Cores ou credos.
Ontem, pelas onze e meia da noite, alguém escrevia no seu Facebook: “Ultima hora, incêndio no edifício da Suiça no Rossio”. Rapidamente a noticia saltava para a timeline do Twitter. Em poucos minutos foi confirmada por quem passava no local ou mora nas colinas ao redor do centro da cidade. Meia-noite: os telejornais televisivos quase ignoram o pesadelo que se apodera dos lisboetas, para sempre traumatizados com aquele longínquo dia 25 de Agosto de 1988 (link). “Já não há chamas, apenas fumo branco” replicava-se no twitter o que apenas se ouvia de um qualquer repoter da SIC Noticias, aparentemente, no local. Dez minutos passados após a meia-noite, o primeiro vídeo das chamas chegava ao Facebook. Dai a cinco minutos, alguém escrevia qualquer coisa como isto no twitter: “bombeiros retiram dos escombros do prédio do Rossio o jornalismo televisivo”.
Isto…, é só o início, pois o 4G (link) avança a todo o vapor. Primeiro abandonámos os telejornais nas televisões generalistas, agora pomos de lado os próprios canais noticiosos. Estes não parecem muito preocupados, pois continuam fieis à “noticia enlatada” e à preguiça do “directo do interior de uma sala ou à porta de um edifício”.
No futuro, apesar de todos continuarem ávidos pela noticia, ninguém, rigorosamente, ninguém, vai ver e ouvir noticias naquele objecto gigante e vagamente inestético da sala lá de casa.
[foto]
terça-feira, 20 de abril de 2010
Mudando de assunto...
Mudando de assunto...
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Genial
Genial
Sétima de dez finais
Ganha!
Mais uma, ganha. Desde que aqui (link) apontámos o caminho, não conhecemos outro sabor: ganhar, ganhar, ganhar e, sinceramente, passadas poucas horas, já estar de novo insatisfeito. Com vontade de mais.
Mas…, já lá vamos ao jogo de ontem. Pois este, foi um fim-de-semana algo alucinante e muito emocionante.
No sábado, repetimos esta (link) experiência, desta vez colorida com a visita ao Estádio. Confesso a minha surpresa. Foi excelente percorrer aqueles corredores onde a história repousa insolente materializada nalguns dos nossos títulos; visitar o balneário do adversário e sentir na pele “o tratamento” que lhes é proporcionado enquanto vestem os calções. Percorrer o “famoso” túnel. Ver a Luz. E enfim sentir a relva. Ai perdi as estribeiras. Se já tinha lacrimejado com as nossas conquistas mais antigas, e com as belas Taças dos Clubes Campeões Europeus, ali, no relvado da Luz ajoelhei-me e levantei as mãos aos céus. Não foi overacting. Nem sequer algo premeditado. Foi um impulso, tão só um impulso…, interrompido por um a voz distante: “…terei de chamar a segurança!?!?”. Confesso, que só bem mais tarde, quando me começam a chegar as fotografias desse inesquecível dia, me apercebi realmente da situação.
Obrigado a todos os convivas por mais uma tarde muito bem passada.
Viajemos para Coimbra.
Perdoem-me, não vou falar sobre o jogo. Ganhamos, e nada mais interessa nesta altura do campeonato, literalmente. Hoje só me apetece falar dos adeptos. De todos no geral; do NNosso sector em especial. E daqueles com que convivi durante cerca de 14 horas de forma muito especial.
Continuo a ficar espantado com a massa encarnada e branca que se move para gritar “Benfica!!!”, mesmo com os ingressos a preços pornográficos. Ao colo destes, mas sobretudo dos “Sempre PreseNNtes”, tem viajado desde Agosto este abençoado Benfica, num verdadeiro andor de dimensões andaluzas.
Já para caracterizar o verdadeiro regabofe que foram as 14 horas à fuNNil, faltam-me as palavras na mesma medida em que ontem me sobrou a parvoíce. Um dia só visto, pois contado…, talvez ninguém acredite.
Que belo dia…, obrigado a todos!
Mais uma, ganha. Desde que aqui (link) apontámos o caminho, não conhecemos outro sabor: ganhar, ganhar, ganhar e, sinceramente, passadas poucas horas, já estar de novo insatisfeito. Com vontade de mais.
Mas…, já lá vamos ao jogo de ontem. Pois este, foi um fim-de-semana algo alucinante e muito emocionante.
No sábado, repetimos esta (link) experiência, desta vez colorida com a visita ao Estádio. Confesso a minha surpresa. Foi excelente percorrer aqueles corredores onde a história repousa insolente materializada nalguns dos nossos títulos; visitar o balneário do adversário e sentir na pele “o tratamento” que lhes é proporcionado enquanto vestem os calções. Percorrer o “famoso” túnel. Ver a Luz. E enfim sentir a relva. Ai perdi as estribeiras. Se já tinha lacrimejado com as nossas conquistas mais antigas, e com as belas Taças dos Clubes Campeões Europeus, ali, no relvado da Luz ajoelhei-me e levantei as mãos aos céus. Não foi overacting. Nem sequer algo premeditado. Foi um impulso, tão só um impulso…, interrompido por um a voz distante: “…terei de chamar a segurança!?!?”. Confesso, que só bem mais tarde, quando me começam a chegar as fotografias desse inesquecível dia, me apercebi realmente da situação.
Obrigado a todos os convivas por mais uma tarde muito bem passada.
Viajemos para Coimbra.
Perdoem-me, não vou falar sobre o jogo. Ganhamos, e nada mais interessa nesta altura do campeonato, literalmente. Hoje só me apetece falar dos adeptos. De todos no geral; do NNosso sector em especial. E daqueles com que convivi durante cerca de 14 horas de forma muito especial.
Continuo a ficar espantado com a massa encarnada e branca que se move para gritar “Benfica!!!”, mesmo com os ingressos a preços pornográficos. Ao colo destes, mas sobretudo dos “Sempre PreseNNtes”, tem viajado desde Agosto este abençoado Benfica, num verdadeiro andor de dimensões andaluzas.
Já para caracterizar o verdadeiro regabofe que foram as 14 horas à fuNNil, faltam-me as palavras na mesma medida em que ontem me sobrou a parvoíce. Um dia só visto, pois contado…, talvez ninguém acredite.
Que belo dia…, obrigado a todos!
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benfica,
benfica é nosso e há-de ser
Sétima de dez finais
Ganha!
Mais uma, ganha. Desde que aqui (link) apontámos o caminho, não conhecemos outro sabor: ganhar, ganhar, ganhar e, sinceramente, passadas poucas horas, já estar de novo insatisfeito. Com vontade de mais.
Mas…, já lá vamos ao jogo de ontem. Pois este, foi um fim-de-semana algo alucinante e muito emocionante.
No sábado, repetimos esta (link) experiência, desta vez colorida com a visita ao Estádio. Confesso a minha surpresa. Foi excelente percorrer aqueles corredores onde a história repousa insolente materializada nalguns dos nossos títulos; visitar o balneário do adversário e sentir na pele “o tratamento” que lhes é proporcionado enquanto vestem os calções. Percorrer o “famoso” túnel. Ver a Luz. E enfim sentir a relva. Ai perdi as estribeiras. Se já tinha lacrimejado com as nossas conquistas mais antigas, e com as belas Taças dos Clubes Campeões Europeus, ali, no relvado da Luz ajoelhei-me e levantei as mãos aos céus. Não foi overacting. Nem sequer algo premeditado. Foi um impulso, tão só um impulso…, interrompido por um a voz distante: “…terei de chamar a segurança!?!?”. Confesso, que só bem mais tarde, quando me começam a chegar as fotografias desse inesquecível dia, me apercebi realmente da situação.
Obrigado a todos os convivas por mais uma tarde muito bem passada.
Viajemos para Coimbra.
Perdoem-me, não vou falar sobre o jogo. Ganhamos, e nada mais interessa nesta altura do campeonato, literalmente. Hoje só me apetece falar dos adeptos. De todos no geral; do NNosso sector em especial. E daqueles com que convivi durante cerca de 14 horas de forma muito especial.
Continuo a ficar espantado com a massa encarnada e branca que se move para gritar “Benfica!!!”, mesmo com os ingressos a preços pornográficos. Ao colo destes, mas sobretudo dos “Sempre PreseNNtes”, tem viajado desde Agosto este abençoado Benfica, num verdadeiro andor de dimensões andaluzas.
Já para caracterizar o verdadeiro regabofe que foram as 14 horas à fuNNil, faltam-me as palavras na mesma medida em que ontem me sobrou a parvoíce. Um dia só visto, pois contado…, talvez ninguém acredite.
Que belo dia…, obrigado a todos!
Mais uma, ganha. Desde que aqui (link) apontámos o caminho, não conhecemos outro sabor: ganhar, ganhar, ganhar e, sinceramente, passadas poucas horas, já estar de novo insatisfeito. Com vontade de mais.
Mas…, já lá vamos ao jogo de ontem. Pois este, foi um fim-de-semana algo alucinante e muito emocionante.
No sábado, repetimos esta (link) experiência, desta vez colorida com a visita ao Estádio. Confesso a minha surpresa. Foi excelente percorrer aqueles corredores onde a história repousa insolente materializada nalguns dos nossos títulos; visitar o balneário do adversário e sentir na pele “o tratamento” que lhes é proporcionado enquanto vestem os calções. Percorrer o “famoso” túnel. Ver a Luz. E enfim sentir a relva. Ai perdi as estribeiras. Se já tinha lacrimejado com as nossas conquistas mais antigas, e com as belas Taças dos Clubes Campeões Europeus, ali, no relvado da Luz ajoelhei-me e levantei as mãos aos céus. Não foi overacting. Nem sequer algo premeditado. Foi um impulso, tão só um impulso…, interrompido por um a voz distante: “…terei de chamar a segurança!?!?”. Confesso, que só bem mais tarde, quando me começam a chegar as fotografias desse inesquecível dia, me apercebi realmente da situação.
Obrigado a todos os convivas por mais uma tarde muito bem passada.
Viajemos para Coimbra.
Perdoem-me, não vou falar sobre o jogo. Ganhamos, e nada mais interessa nesta altura do campeonato, literalmente. Hoje só me apetece falar dos adeptos. De todos no geral; do NNosso sector em especial. E daqueles com que convivi durante cerca de 14 horas de forma muito especial.
Continuo a ficar espantado com a massa encarnada e branca que se move para gritar “Benfica!!!”, mesmo com os ingressos a preços pornográficos. Ao colo destes, mas sobretudo dos “Sempre PreseNNtes”, tem viajado desde Agosto este abençoado Benfica, num verdadeiro andor de dimensões andaluzas.
Já para caracterizar o verdadeiro regabofe que foram as 14 horas à fuNNil, faltam-me as palavras na mesma medida em que ontem me sobrou a parvoíce. Um dia só visto, pois contado…, talvez ninguém acredite.
Que belo dia…, obrigado a todos!
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domingo, 18 de abril de 2010
Well Done
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Eyjafjallajökull, o campeão do TGV
Quem diria que um buraco fétido na Islândia faria mais pelo TGV que 50 economistas portugueses juntos?
Eyjafjallajökull, o campeão do TGV
Quem diria que um buraco fétido na Islândia faria mais pelo TGV que 50 economistas portugueses juntos?
sábado, 17 de abril de 2010
Somos tão pequenos...
Eyjafjallajökull em imagens (link)
Somos tão pequenos...
Eyjafjallajökull em imagens (link)
Quem vos avisa...
Vão lá ler (link).
Quem vos avisa...
Vão lá ler (link).
sexta-feira, 16 de abril de 2010
Máximas 2.0
Diz-me como usas o facebook e dir-te-ei quem és
Máximas 2.0
Diz-me como usas o facebook e dir-te-ei quem és
Para mais tarde recordar
Como tenho dito, estas coisas são como uma lauta refeição. São para saborear com tempo e sabedoria.
Por isso, apesar deste material já por ai andar desde ontem (nomeadamente aqui (link), um blogue que está para a blogosfera benfiquista como aquela máxima – Citius, Altius, Fortius – está para as olimpíadas) nunca será demais transmiti-lo.
Quanto à primeira imagem, se me permitem, eu a legendaria assim, de forma limpinha (tal como foi nas palavras do nosso treinador a vitoria de terça passada): na vossa tromba!
O vídeo…, bem o vídeo é obrigatório. Porque só com uma compilação assim é possível ter a verdadeira dimensão do jogador completo que é David Luiz. Como seria bom contar com ele para todo o sempre…
Na última imagem: uma frase, um lema, um pano, gente…, que desde Julho corre mundos com um só objectivo. A isso, se chama nesta arte – a arte de apoiar um clube, uma equipa - mentalidade!
Por isso, apesar deste material já por ai andar desde ontem (nomeadamente aqui (link), um blogue que está para a blogosfera benfiquista como aquela máxima – Citius, Altius, Fortius – está para as olimpíadas) nunca será demais transmiti-lo.
Quanto à primeira imagem, se me permitem, eu a legendaria assim, de forma limpinha (tal como foi nas palavras do nosso treinador a vitoria de terça passada): na vossa tromba!
O vídeo…, bem o vídeo é obrigatório. Porque só com uma compilação assim é possível ter a verdadeira dimensão do jogador completo que é David Luiz. Como seria bom contar com ele para todo o sempre…
Na última imagem: uma frase, um lema, um pano, gente…, que desde Julho corre mundos com um só objectivo. A isso, se chama nesta arte – a arte de apoiar um clube, uma equipa - mentalidade!
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benfica,
benfica é nosso e há-de ser
Para mais tarde recordar
Como tenho dito, estas coisas são como uma lauta refeição. São para saborear com tempo e sabedoria.
Por isso, apesar deste material já por ai andar desde ontem (nomeadamente aqui (link), um blogue que está para a blogosfera benfiquista como aquela máxima – Citius, Altius, Fortius – está para as olimpíadas) nunca será demais transmiti-lo.
Quanto à primeira imagem, se me permitem, eu a legendaria assim, de forma limpinha (tal como foi nas palavras do nosso treinador a vitoria de terça passada): na vossa tromba!
O vídeo…, bem o vídeo é obrigatório. Porque só com uma compilação assim é possível ter a verdadeira dimensão do jogador completo que é David Luiz. Como seria bom contar com ele para todo o sempre…
Na última imagem: uma frase, um lema, um pano, gente…, que desde Julho corre mundos com um só objectivo. A isso, se chama nesta arte – a arte de apoiar um clube, uma equipa - mentalidade!
Por isso, apesar deste material já por ai andar desde ontem (nomeadamente aqui (link), um blogue que está para a blogosfera benfiquista como aquela máxima – Citius, Altius, Fortius – está para as olimpíadas) nunca será demais transmiti-lo.
Quanto à primeira imagem, se me permitem, eu a legendaria assim, de forma limpinha (tal como foi nas palavras do nosso treinador a vitoria de terça passada): na vossa tromba!
O vídeo…, bem o vídeo é obrigatório. Porque só com uma compilação assim é possível ter a verdadeira dimensão do jogador completo que é David Luiz. Como seria bom contar com ele para todo o sempre…
Na última imagem: uma frase, um lema, um pano, gente…, que desde Julho corre mundos com um só objectivo. A isso, se chama nesta arte – a arte de apoiar um clube, uma equipa - mentalidade!
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quinta-feira, 15 de abril de 2010
The Next Global Problem
Como já alguém disse, isto de aparecer (com foto e tudo) no The New York Times como "The Next Global Problem" (link) não é para todos. Sinceros parabéns. A ele e a todos os que o têm elegido. Muito obrigado.
The Next Global Problem
Como já alguém disse, isto de aparecer (com foto e tudo) no The New York Times como "The Next Global Problem" (link) não é para todos. Sinceros parabéns. A ele e a todos os que o têm elegido. Muito obrigado.
Abanar a anca cinco minutos por dia nem sabe o bem que lhe fazia (XXXV)
Um clássico.
...de quando as nossas noites, eram melhores que os vossos dias!
...de quando as nossas noites, eram melhores que os vossos dias!
Abanar a anca cinco minutos por dia nem sabe o bem que lhe fazia (XXXV)
Um clássico.
...de quando as nossas noites, eram melhores que os vossos dias!
...de quando as nossas noites, eram melhores que os vossos dias!
Enfim...
..., lá encontrei uma excelente razão para linkar a estrela maior da blogosfera lusa. Ela (link) "A Pipoca Mais Doce" é uma enorme benfiquista..., com muito orgulho e muito amor.
Enfim...
..., lá encontrei uma excelente razão para linkar a estrela maior da blogosfera lusa. Ela (link) "A Pipoca Mais Doce" é uma enorme benfiquista..., com muito orgulho e muito amor.
quarta-feira, 14 de abril de 2010
-26
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antes morrer no parto do que nascer lagarto,
dizem que rir é o melhor remédio,
graças ao twitter...
-26
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Passatempo: descubra as diferenças
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benfica,
graças ao twitter...,
jesus é o senhor
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terça-feira, 13 de abril de 2010
Sexta de dez finais
Fantástico! Sexta final disputada, sexta final ganha!!
Por ventura, os mais atentos, estranharam o facto de não terem aqui encontrado o post “quinta de dez finais”, ou qualquer referência ao afastamento da Liga Europa. Pois é…, não foi apenas o Saviola a lesionar-se ou o Ramires a jogar com problemas físicos. Também eu bobeei, mas tal como o Benfica, não dancei.
Vamos ao que importa. Hoje na Luz vi, na primeira parte, aquele Benfica de contenção que pura e simplesmente não sabe jogar à bola. Mas, desta vez, Jesus não esperou pelo minuto sessenta. E logo ao intervalo lançou Aimar e a respectiva ordem para matar. Assim, após uma primeira parte morna e dividida, tivemos uma segunda parte de futebol de sentido único que reduziu o adversário àquilo que ele verdadeiramente é: uma equipa medíocre que apenas luta por um lugar europeu devido ao fraco nível da nossa Liga; e que saiu da Catedral vergada ao peso da humilhação de olhar para cima e ver o seu rival de sempre com mais 26 (vinte e seis!) pontos.
Como sabem, sou contido mas não sou parvo. Sabendo que nada está ganho podemos, contudo, cometer a audácia de encomendar “as faixas”. Só uma hecatombe de proporções bíblicas nos afastará do 32º (trigésimo segundo) escudo.
Hoje escrevo eu: rumo à quarta estrela dourada!
Por ventura, os mais atentos, estranharam o facto de não terem aqui encontrado o post “quinta de dez finais”, ou qualquer referência ao afastamento da Liga Europa. Pois é…, não foi apenas o Saviola a lesionar-se ou o Ramires a jogar com problemas físicos. Também eu bobeei, mas tal como o Benfica, não dancei.
Vamos ao que importa. Hoje na Luz vi, na primeira parte, aquele Benfica de contenção que pura e simplesmente não sabe jogar à bola. Mas, desta vez, Jesus não esperou pelo minuto sessenta. E logo ao intervalo lançou Aimar e a respectiva ordem para matar. Assim, após uma primeira parte morna e dividida, tivemos uma segunda parte de futebol de sentido único que reduziu o adversário àquilo que ele verdadeiramente é: uma equipa medíocre que apenas luta por um lugar europeu devido ao fraco nível da nossa Liga; e que saiu da Catedral vergada ao peso da humilhação de olhar para cima e ver o seu rival de sempre com mais 26 (vinte e seis!) pontos.
Como sabem, sou contido mas não sou parvo. Sabendo que nada está ganho podemos, contudo, cometer a audácia de encomendar “as faixas”. Só uma hecatombe de proporções bíblicas nos afastará do 32º (trigésimo segundo) escudo.
Hoje escrevo eu: rumo à quarta estrela dourada!
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#chupa,
antes morrer no parto do que nascer lagarto,
benfica
Sexta de dez finais
Fantástico! Sexta final disputada, sexta final ganha!!
Por ventura, os mais atentos, estranharam o facto de não terem aqui encontrado o post “quinta de dez finais”, ou qualquer referência ao afastamento da Liga Europa. Pois é…, não foi apenas o Saviola a lesionar-se ou o Ramires a jogar com problemas físicos. Também eu bobeei, mas tal como o Benfica, não dancei.
Vamos ao que importa. Hoje na Luz vi, na primeira parte, aquele Benfica de contenção que pura e simplesmente não sabe jogar à bola. Mas, desta vez, Jesus não esperou pelo minuto sessenta. E logo ao intervalo lançou Aimar e a respectiva ordem para matar. Assim, após uma primeira parte morna e dividida, tivemos uma segunda parte de futebol de sentido único que reduziu o adversário àquilo que ele verdadeiramente é: uma equipa medíocre que apenas luta por um lugar europeu devido ao fraco nível da nossa Liga; e que saiu da Catedral vergada ao peso da humilhação de olhar para cima e ver o seu rival de sempre com mais 26 (vinte e seis!) pontos.
Como sabem, sou contido mas não sou parvo. Sabendo que nada está ganho podemos, contudo, cometer a audácia de encomendar “as faixas”. Só uma hecatombe de proporções bíblicas nos afastará do 32º (trigésimo segundo) escudo.
Hoje escrevo eu: rumo à quarta estrela dourada!
Por ventura, os mais atentos, estranharam o facto de não terem aqui encontrado o post “quinta de dez finais”, ou qualquer referência ao afastamento da Liga Europa. Pois é…, não foi apenas o Saviola a lesionar-se ou o Ramires a jogar com problemas físicos. Também eu bobeei, mas tal como o Benfica, não dancei.
Vamos ao que importa. Hoje na Luz vi, na primeira parte, aquele Benfica de contenção que pura e simplesmente não sabe jogar à bola. Mas, desta vez, Jesus não esperou pelo minuto sessenta. E logo ao intervalo lançou Aimar e a respectiva ordem para matar. Assim, após uma primeira parte morna e dividida, tivemos uma segunda parte de futebol de sentido único que reduziu o adversário àquilo que ele verdadeiramente é: uma equipa medíocre que apenas luta por um lugar europeu devido ao fraco nível da nossa Liga; e que saiu da Catedral vergada ao peso da humilhação de olhar para cima e ver o seu rival de sempre com mais 26 (vinte e seis!) pontos.
Como sabem, sou contido mas não sou parvo. Sabendo que nada está ganho podemos, contudo, cometer a audácia de encomendar “as faixas”. Só uma hecatombe de proporções bíblicas nos afastará do 32º (trigésimo segundo) escudo.
Hoje escrevo eu: rumo à quarta estrela dourada!
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Pedro Passos Coelho: “mexer na Constituição”
Tenho acompanhado com um misto de curiosidade e inocente esperança a chegada de Pedro Passos Coelho (PPC) à liderança do PSD e, consequentemente, a candidato a candidato a primeiro-ministro.
Gosto do estilo sóbrio, gosto do discurso escorreito e a-populista. E gosto do domínio (natural) da maioria dos temas.
Gosto de algumas das ideias (a diminuição do peso do Estado no processo económico, aumentar a transparência nas empresas publicas e no processo regulador da economia) desconfio de outras (a criação do denominado “Conselho Superior da República”) e não compreendo, de todo, outras ainda, como a necessidade urgente de “mexer na Constituição.
Aliás, como bem notava ontem no Público José Manuel Fernandes, para PPC “cumprir os objectivos que enunciou não precisa de mudar a Constituição”.
Assim, esta urgência, transversal ao discurso de PPC, apenas se explica à luz da verdadeira trauma que a Direita portuguesa encerra quanto ao principal monumento legislativo português e à sombra de uma novíssima forma de fazer politica, que consiste em mudar tudo e mais alguma coisa para que no final tudo fique na mesma.
“Mexer na Constituição” não é, infelizmente, um bom começo Pedro Passos Coelho. É apenas uma mais uma cortina de fumo. E se há coisa pela qual os portugueses anseiam, é por ver claro; em alta definição.
Gosto do estilo sóbrio, gosto do discurso escorreito e a-populista. E gosto do domínio (natural) da maioria dos temas.
Gosto de algumas das ideias (a diminuição do peso do Estado no processo económico, aumentar a transparência nas empresas publicas e no processo regulador da economia) desconfio de outras (a criação do denominado “Conselho Superior da República”) e não compreendo, de todo, outras ainda, como a necessidade urgente de “mexer na Constituição.
Aliás, como bem notava ontem no Público José Manuel Fernandes, para PPC “cumprir os objectivos que enunciou não precisa de mudar a Constituição”.
Assim, esta urgência, transversal ao discurso de PPC, apenas se explica à luz da verdadeira trauma que a Direita portuguesa encerra quanto ao principal monumento legislativo português e à sombra de uma novíssima forma de fazer politica, que consiste em mudar tudo e mais alguma coisa para que no final tudo fique na mesma.
“Mexer na Constituição” não é, infelizmente, um bom começo Pedro Passos Coelho. É apenas uma mais uma cortina de fumo. E se há coisa pela qual os portugueses anseiam, é por ver claro; em alta definição.
Pedro Passos Coelho: “mexer na Constituição”
Tenho acompanhado com um misto de curiosidade e inocente esperança a chegada de Pedro Passos Coelho (PPC) à liderança do PSD e, consequentemente, a candidato a candidato a primeiro-ministro.
Gosto do estilo sóbrio, gosto do discurso escorreito e a-populista. E gosto do domínio (natural) da maioria dos temas.
Gosto de algumas das ideias (a diminuição do peso do Estado no processo económico, aumentar a transparência nas empresas publicas e no processo regulador da economia) desconfio de outras (a criação do denominado “Conselho Superior da República”) e não compreendo, de todo, outras ainda, como a necessidade urgente de “mexer na Constituição.
Aliás, como bem notava ontem no Público José Manuel Fernandes, para PPC “cumprir os objectivos que enunciou não precisa de mudar a Constituição”.
Assim, esta urgência, transversal ao discurso de PPC, apenas se explica à luz da verdadeira trauma que a Direita portuguesa encerra quanto ao principal monumento legislativo português e à sombra de uma novíssima forma de fazer politica, que consiste em mudar tudo e mais alguma coisa para que no final tudo fique na mesma.
“Mexer na Constituição” não é, infelizmente, um bom começo Pedro Passos Coelho. É apenas uma mais uma cortina de fumo. E se há coisa pela qual os portugueses anseiam, é por ver claro; em alta definição.
Gosto do estilo sóbrio, gosto do discurso escorreito e a-populista. E gosto do domínio (natural) da maioria dos temas.
Gosto de algumas das ideias (a diminuição do peso do Estado no processo económico, aumentar a transparência nas empresas publicas e no processo regulador da economia) desconfio de outras (a criação do denominado “Conselho Superior da República”) e não compreendo, de todo, outras ainda, como a necessidade urgente de “mexer na Constituição.
Aliás, como bem notava ontem no Público José Manuel Fernandes, para PPC “cumprir os objectivos que enunciou não precisa de mudar a Constituição”.
Assim, esta urgência, transversal ao discurso de PPC, apenas se explica à luz da verdadeira trauma que a Direita portuguesa encerra quanto ao principal monumento legislativo português e à sombra de uma novíssima forma de fazer politica, que consiste em mudar tudo e mais alguma coisa para que no final tudo fique na mesma.
“Mexer na Constituição” não é, infelizmente, um bom começo Pedro Passos Coelho. É apenas uma mais uma cortina de fumo. E se há coisa pela qual os portugueses anseiam, é por ver claro; em alta definição.
segunda-feira, 12 de abril de 2010
Lido por ai…
…adaptado livremente e sem link porque sim: “um blogue não é publicação mas sim transmissão; cessada esta, aquele morre”.
Lido por ai…
…adaptado livremente e sem link porque sim: “um blogue não é publicação mas sim transmissão; cessada esta, aquele morre”.
O Sócrates que vem de longe
Prosseguindo nesta aventura (link)…
Ao contraio do que possamos cogitar, o permanente sonho do legislador de moldar a sociedade “à sua medida” não é de hoje. É, sim (o sonho, claro), velho, barbudo, carunchoso e caduco. Tal como o problema da ineficácia das Leis.
Vejamos: “A produção legislativa procurava abarcar todas as áreas da vida em sociedade. O caso mais significativo, a este respeito, é o da chamada Pragmática de 1340 [link], saída das Cortes de Santarém desse ano. (…) O que a Pragmática pretendia fixar era, verdadeiramente, uma estrita regulamentação social. O afã legislativo procurou moldar a vida material, neste caso sem sucesso prático" (pag. 121).
É caso para indagar: teremos aprendido alguma coisa nos últimos 700(!) anos? Onde é que nós, recentemente, vimos disto?
Ao contraio do que possamos cogitar, o permanente sonho do legislador de moldar a sociedade “à sua medida” não é de hoje. É, sim (o sonho, claro), velho, barbudo, carunchoso e caduco. Tal como o problema da ineficácia das Leis.
Vejamos: “A produção legislativa procurava abarcar todas as áreas da vida em sociedade. O caso mais significativo, a este respeito, é o da chamada Pragmática de 1340 [link], saída das Cortes de Santarém desse ano. (…) O que a Pragmática pretendia fixar era, verdadeiramente, uma estrita regulamentação social. O afã legislativo procurou moldar a vida material, neste caso sem sucesso prático" (pag. 121).
É caso para indagar: teremos aprendido alguma coisa nos últimos 700(!) anos? Onde é que nós, recentemente, vimos disto?
O Sócrates que vem de longe
Prosseguindo nesta aventura (link)…
Ao contraio do que possamos cogitar, o permanente sonho do legislador de moldar a sociedade “à sua medida” não é de hoje. É, sim (o sonho, claro), velho, barbudo, carunchoso e caduco. Tal como o problema da ineficácia das Leis.
Vejamos: “A produção legislativa procurava abarcar todas as áreas da vida em sociedade. O caso mais significativo, a este respeito, é o da chamada Pragmática de 1340 [link], saída das Cortes de Santarém desse ano. (…) O que a Pragmática pretendia fixar era, verdadeiramente, uma estrita regulamentação social. O afã legislativo procurou moldar a vida material, neste caso sem sucesso prático" (pag. 121).
É caso para indagar: teremos aprendido alguma coisa nos últimos 700(!) anos? Onde é que nós, recentemente, vimos disto?
Ao contraio do que possamos cogitar, o permanente sonho do legislador de moldar a sociedade “à sua medida” não é de hoje. É, sim (o sonho, claro), velho, barbudo, carunchoso e caduco. Tal como o problema da ineficácia das Leis.
Vejamos: “A produção legislativa procurava abarcar todas as áreas da vida em sociedade. O caso mais significativo, a este respeito, é o da chamada Pragmática de 1340 [link], saída das Cortes de Santarém desse ano. (…) O que a Pragmática pretendia fixar era, verdadeiramente, uma estrita regulamentação social. O afã legislativo procurou moldar a vida material, neste caso sem sucesso prático" (pag. 121).
É caso para indagar: teremos aprendido alguma coisa nos últimos 700(!) anos? Onde é que nós, recentemente, vimos disto?
domingo, 11 de abril de 2010
O que é ser português no Facebook?
No i (link) Edson Athayde questiona e tenta responder. Excelente (e bem humardo) texto.
O que é ser português no Facebook?
No i (link) Edson Athayde questiona e tenta responder. Excelente (e bem humardo) texto.
sábado, 10 de abril de 2010
Miguel Distraído Frasquilho
Miguel Frasquilho, vice-presidente do PPD-PSD, defendeu hoje a redução dos salários dos funcionários públicos. Só para não ir mais longe cito o Público de hoje:
«Entre 2004 e 2008, os salários dos funcionários públicos encolheram 0,7 por cento, enquanto na União Europeia subiram 3,1 por cento».
Deve andar distraído, o Frasquilho. É que os salários dos funcionários públicos andam a ser reduzidos há muitos anos...
Miguel Distraído Frasquilho
Miguel Frasquilho, vice-presidente do PPD-PSD, defendeu hoje a redução dos salários dos funcionários públicos. Só para não ir mais longe cito o Público de hoje:
«Entre 2004 e 2008, os salários dos funcionários públicos encolheram 0,7 por cento, enquanto na União Europeia subiram 3,1 por cento».
Deve andar distraído, o Frasquilho. É que os salários dos funcionários públicos andam a ser reduzidos há muitos anos...
sexta-feira, 9 de abril de 2010
Ontem e hoje
Recordam-se deste post aqui vertido há um mês (link)?
Só hoje reparo na verdadeira catástrofe que se abateu na outrora lindíssima Praia Grande.
Como podem ver nas imagens, a secção mais a Sul da praia “da Sofia” (link) - a quem indecentemente roubo a imagem mais recente - parece pura e simplesmente ter desaparecido (já nem falo da cor incrível da anteriormente dourada areia).
Um fugaz olhar nas imagens não deixa compreender inteiramente a dimensão da tragédia; reparem pois no lanço de escadas que dá acesso à praia, no lado esquerdo das imagens, e vejam os milhares de toneladas de areia que pura e simplesmente desapareceram no mar como se de açúcar no café se tratasse.
Sinceramente, não tenho mais palavras para dizer o que sinto quando vejo a maior preciosidade que Portugal tem, ser desta forma abandonada ao Deus dará.
Quem tiver para ai virado, que retire das imagens a conclusão que melhor desejar.
Só hoje reparo na verdadeira catástrofe que se abateu na outrora lindíssima Praia Grande.
Como podem ver nas imagens, a secção mais a Sul da praia “da Sofia” (link) - a quem indecentemente roubo a imagem mais recente - parece pura e simplesmente ter desaparecido (já nem falo da cor incrível da anteriormente dourada areia).
Um fugaz olhar nas imagens não deixa compreender inteiramente a dimensão da tragédia; reparem pois no lanço de escadas que dá acesso à praia, no lado esquerdo das imagens, e vejam os milhares de toneladas de areia que pura e simplesmente desapareceram no mar como se de açúcar no café se tratasse.
Sinceramente, não tenho mais palavras para dizer o que sinto quando vejo a maior preciosidade que Portugal tem, ser desta forma abandonada ao Deus dará.
Quem tiver para ai virado, que retire das imagens a conclusão que melhor desejar.
Ontem e hoje
Recordam-se deste post aqui vertido há um mês (link)?
Só hoje reparo na verdadeira catástrofe que se abateu na outrora lindíssima Praia Grande.
Como podem ver nas imagens, a secção mais a Sul da praia “da Sofia” (link) - a quem indecentemente roubo a imagem mais recente - parece pura e simplesmente ter desaparecido (já nem falo da cor incrível da anteriormente dourada areia).
Um fugaz olhar nas imagens não deixa compreender inteiramente a dimensão da tragédia; reparem pois no lanço de escadas que dá acesso à praia, no lado esquerdo das imagens, e vejam os milhares de toneladas de areia que pura e simplesmente desapareceram no mar como se de açúcar no café se tratasse.
Sinceramente, não tenho mais palavras para dizer o que sinto quando vejo a maior preciosidade que Portugal tem, ser desta forma abandonada ao Deus dará.
Quem tiver para ai virado, que retire das imagens a conclusão que melhor desejar.
Só hoje reparo na verdadeira catástrofe que se abateu na outrora lindíssima Praia Grande.
Como podem ver nas imagens, a secção mais a Sul da praia “da Sofia” (link) - a quem indecentemente roubo a imagem mais recente - parece pura e simplesmente ter desaparecido (já nem falo da cor incrível da anteriormente dourada areia).
Um fugaz olhar nas imagens não deixa compreender inteiramente a dimensão da tragédia; reparem pois no lanço de escadas que dá acesso à praia, no lado esquerdo das imagens, e vejam os milhares de toneladas de areia que pura e simplesmente desapareceram no mar como se de açúcar no café se tratasse.
Sinceramente, não tenho mais palavras para dizer o que sinto quando vejo a maior preciosidade que Portugal tem, ser desta forma abandonada ao Deus dará.
Quem tiver para ai virado, que retire das imagens a conclusão que melhor desejar.
Bifes em troca de porco preto
Há muito que me comprometi a escrevinhar umas notas (link) sobre a magnífica leitura de "História de Portugal" de Rui Ramos, Bernardo Vasconcelos e Sousa e Nuno Gonçalo Monteiro. Vejamos se é desta.
Tal como ler por ler, ou estudar porque sim, não tem qualquer valor (muito menos Valor nenhum), a História (tal como outros saberes como a Filosofia ou o Direito) não tem de ser uma coisa aborrecida e entediante. E muitas vezes cabe a quem faz a leitura torna-la (ainda) mais saborosa. Querem ver?
Sabiam que: “(…) Afonso X, o Sábio [rei de Castela e Leão de 1252 a 1284 - link], renunciou à posse do Algarve, recebendo em troca Aroche e Aracena, com o Guadiana a constituir a linha de fronteira entre os dois reinos (…). Consumou-se assim, a incorporação do “reino do Algarve” na Coroa portuguesa” (p.108).
D. Afonso III de Portugal (na imagem), O Bolonhês (link), não o sabia à data da troca, em 1267; mas, em bom rigor, mais não estava a fazer do que trocar a região fundamental do porco ibérico por uma indústria que vive essencialmente de bifes.
Agora mais a sério. O que seria hoje o turismo português sem aquela troca com cerca de 750 anos? Como seria hoje um Portugal cercado de Norte a Sul por Espanha? E um Algarve espanhol? Seria melhor ou pior?
Tal como ler por ler, ou estudar porque sim, não tem qualquer valor (muito menos Valor nenhum), a História (tal como outros saberes como a Filosofia ou o Direito) não tem de ser uma coisa aborrecida e entediante. E muitas vezes cabe a quem faz a leitura torna-la (ainda) mais saborosa. Querem ver?
Sabiam que: “(…) Afonso X, o Sábio [rei de Castela e Leão de 1252 a 1284 - link], renunciou à posse do Algarve, recebendo em troca Aroche e Aracena, com o Guadiana a constituir a linha de fronteira entre os dois reinos (…). Consumou-se assim, a incorporação do “reino do Algarve” na Coroa portuguesa” (p.108).
D. Afonso III de Portugal (na imagem), O Bolonhês (link), não o sabia à data da troca, em 1267; mas, em bom rigor, mais não estava a fazer do que trocar a região fundamental do porco ibérico por uma indústria que vive essencialmente de bifes.
Agora mais a sério. O que seria hoje o turismo português sem aquela troca com cerca de 750 anos? Como seria hoje um Portugal cercado de Norte a Sul por Espanha? E um Algarve espanhol? Seria melhor ou pior?
Bifes em troca de porco preto
Há muito que me comprometi a escrevinhar umas notas (link) sobre a magnífica leitura de "História de Portugal" de Rui Ramos, Bernardo Vasconcelos e Sousa e Nuno Gonçalo Monteiro. Vejamos se é desta.
Tal como ler por ler, ou estudar porque sim, não tem qualquer valor (muito menos Valor nenhum), a História (tal como outros saberes como a Filosofia ou o Direito) não tem de ser uma coisa aborrecida e entediante. E muitas vezes cabe a quem faz a leitura torna-la (ainda) mais saborosa. Querem ver?
Sabiam que: “(…) Afonso X, o Sábio [rei de Castela e Leão de 1252 a 1284 - link], renunciou à posse do Algarve, recebendo em troca Aroche e Aracena, com o Guadiana a constituir a linha de fronteira entre os dois reinos (…). Consumou-se assim, a incorporação do “reino do Algarve” na Coroa portuguesa” (p.108).
D. Afonso III de Portugal (na imagem), O Bolonhês (link), não o sabia à data da troca, em 1267; mas, em bom rigor, mais não estava a fazer do que trocar a região fundamental do porco ibérico por uma indústria que vive essencialmente de bifes.
Agora mais a sério. O que seria hoje o turismo português sem aquela troca com cerca de 750 anos? Como seria hoje um Portugal cercado de Norte a Sul por Espanha? E um Algarve espanhol? Seria melhor ou pior?
Tal como ler por ler, ou estudar porque sim, não tem qualquer valor (muito menos Valor nenhum), a História (tal como outros saberes como a Filosofia ou o Direito) não tem de ser uma coisa aborrecida e entediante. E muitas vezes cabe a quem faz a leitura torna-la (ainda) mais saborosa. Querem ver?
Sabiam que: “(…) Afonso X, o Sábio [rei de Castela e Leão de 1252 a 1284 - link], renunciou à posse do Algarve, recebendo em troca Aroche e Aracena, com o Guadiana a constituir a linha de fronteira entre os dois reinos (…). Consumou-se assim, a incorporação do “reino do Algarve” na Coroa portuguesa” (p.108).
D. Afonso III de Portugal (na imagem), O Bolonhês (link), não o sabia à data da troca, em 1267; mas, em bom rigor, mais não estava a fazer do que trocar a região fundamental do porco ibérico por uma indústria que vive essencialmente de bifes.
Agora mais a sério. O que seria hoje o turismo português sem aquela troca com cerca de 750 anos? Como seria hoje um Portugal cercado de Norte a Sul por Espanha? E um Algarve espanhol? Seria melhor ou pior?
quinta-feira, 8 de abril de 2010
quarta-feira, 7 de abril de 2010
Arcádia em Praga
Depois de ver o Benfica-Liverpool num bar irlandês na Praça central de Praga, rodeado de ingleses (cheguei ao bar, estava o Benfica a perder 0-1...), mas celebrando os golos (de penalty!!!) do Cardozo como se estivesse na Catedral, fui no dia seguinte visitar aquilo a que os checos chamam de "castelo" de Praga.
E na subida para o "castelo" o que é que encontro? Um café-bar chamado "Arcadia"!
Arcádia em Praga
Depois de ver o Benfica-Liverpool num bar irlandês na Praça central de Praga, rodeado de ingleses (cheguei ao bar, estava o Benfica a perder 0-1...), mas celebrando os golos (de penalty!!!) do Cardozo como se estivesse na Catedral, fui no dia seguinte visitar aquilo a que os checos chamam de "castelo" de Praga.
E na subida para o "castelo" o que é que encontro? Um café-bar chamado "Arcadia"!
Rui Pedro Soares & António Mexia
De repente as empresas pagam aos seus gestores o que os seus accionistas bem entenderem.
De Rui Pedro Soares a António Mexia o mundo mudou assim tanto?...
Rui Pedro Soares & António Mexia
De repente as empresas pagam aos seus gestores o que os seus accionistas bem entenderem.
De Rui Pedro Soares a António Mexia o mundo mudou assim tanto?...
terça-feira, 6 de abril de 2010
n publicidade xxxii
Bom dia!
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Bom dia!
domingo, 4 de abril de 2010
Desafio à blogosfera Benfiquista
Para quando um "Haka" do Benfica? Para quando um "All Reds" do Benfica ou dos sócios?
Para quando um cântico e uma dança (conjugados) feito pelos sócios do Benfica antes do apito de cada jogo e acompanhado por todos os jogadores do Benfica?
A tradição é feita pelos benfiquistas. O vôo da águia é recente e foi uma "inovação", porque não, agora, um cântico e uma dança únicas dos sócios do Benfica?
Mais 30 segundos e mais um "inferno" para as equipas adversárias.
É tempo de fazer história, benfiquistas. Aceitam-se propostas ou conteúdos para esta ideia!
Deixo-vos uma inspiração:
Para quando um cântico e uma dança (conjugados) feito pelos sócios do Benfica antes do apito de cada jogo e acompanhado por todos os jogadores do Benfica?
A tradição é feita pelos benfiquistas. O vôo da águia é recente e foi uma "inovação", porque não, agora, um cântico e uma dança únicas dos sócios do Benfica?
Mais 30 segundos e mais um "inferno" para as equipas adversárias.
É tempo de fazer história, benfiquistas. Aceitam-se propostas ou conteúdos para esta ideia!
Deixo-vos uma inspiração:
Desafio à blogosfera Benfiquista
Para quando um "Haka" do Benfica? Para quando um "All Reds" do Benfica ou dos sócios?
Para quando um cântico e uma dança (conjugados) feito pelos sócios do Benfica antes do apito de cada jogo e acompanhado por todos os jogadores do Benfica?
A tradição é feita pelos benfiquistas. O vôo da águia é recente e foi uma "inovação", porque não, agora, um cântico e uma dança únicas dos sócios do Benfica?
Mais 30 segundos e mais um "inferno" para as equipas adversárias.
É tempo de fazer história, benfiquistas. Aceitam-se propostas ou conteúdos para esta ideia!
Deixo-vos uma inspiração:
Para quando um cântico e uma dança (conjugados) feito pelos sócios do Benfica antes do apito de cada jogo e acompanhado por todos os jogadores do Benfica?
A tradição é feita pelos benfiquistas. O vôo da águia é recente e foi uma "inovação", porque não, agora, um cântico e uma dança únicas dos sócios do Benfica?
Mais 30 segundos e mais um "inferno" para as equipas adversárias.
É tempo de fazer história, benfiquistas. Aceitam-se propostas ou conteúdos para esta ideia!
Deixo-vos uma inspiração:
n músicas xc
A melhor recordação que tenho desta canção não é tanto da letra ou da música per si, mas da bateria! O turning point que podem ver no minuto 3:40 foi (hoje menos) um fetiche grande da minha adolescência e pós-adolescência. Saber tocar na bateria com as baquetas aquele som era um sonho que tornava realidade com qualquer instrumento que tivesse à mão: caneta, pente, talher, shampoos, enfim... a maioria canta no banho, mas eu tocava bateria, imaginando o dueto Collins-Thompson! Acho que passei alguns anos com esta mania de que tocava bateria e ainda hoje, de vez em quando, não resisto a este imaginário, sobretudo em tambores infantis!
J
ulgo que para uma parte da minha geração, a bateria de Phil Collins era mágica e contagiante, não tanto pela música dos Génesis (onde foi guitarrista e, após a saída de Peter Gabriel, vocalista), mas pelas noites na discoteca "Bananas", onde era bastante comum projectar-se numa grande tela por cima da pista de dança precisamente um video com o Phil Collins e o Chester Thompson a tocar "solos" de bateria em dueto. Alguém se recorda disto?
Eu recordo muito bem, com saudades. Ora vejam (bendito Youtube):
n músicas xc
A melhor recordação que tenho desta canção não é tanto da letra ou da música per si, mas da bateria! O turning point que podem ver no minuto 3:40 foi (hoje menos) um fetiche grande da minha adolescência e pós-adolescência. Saber tocar na bateria com as baquetas aquele som era um sonho que tornava realidade com qualquer instrumento que tivesse à mão: caneta, pente, talher, shampoos, enfim... a maioria canta no banho, mas eu tocava bateria, imaginando o dueto Collins-Thompson! Acho que passei alguns anos com esta mania de que tocava bateria e ainda hoje, de vez em quando, não resisto a este imaginário, sobretudo em tambores infantis!
J
ulgo que para uma parte da minha geração, a bateria de Phil Collins era mágica e contagiante, não tanto pela música dos Génesis (onde foi guitarrista e, após a saída de Peter Gabriel, vocalista), mas pelas noites na discoteca "Bananas", onde era bastante comum projectar-se numa grande tela por cima da pista de dança precisamente um video com o Phil Collins e o Chester Thompson a tocar "solos" de bateria em dueto. Alguém se recorda disto?
Eu recordo muito bem, com saudades. Ora vejam (bendito Youtube):
Política: esperança e liderança
(www.raizpolitica.wordpress.com)
A velocidade conjugada dos nossos passos e pensamentos é um dos marcos novos da nossa época. A velocidade, per si, não tem culpa, nem necessariamente nos desvia do que é mais importante. Podemos andar demasiados ocupados e atolados em afazeres como cuidar dos filhos, ajudar o próximo, participar em associações públicas ou privadas, prestar inúmeros voluntariados, preocuparmo-nos com a pegada ecológica dos nossos afazeres, etc... e, no entanto, estamos a fazer o certo, mesmo a “correr”. Mas não, a actividade cívica está a diminuir e a ocorrer da forma mais esporádica e mediática. O valor desta actividade é segmentado, desprotegido e condicionado, muitas vezes, a outros poderes pessoais ou instrumentais.
É certo que, por exemplo, escrever em blogues, criar grupos de reflexão e de análise da sociedade, em geral, podem ser formas de actividade cívica: marcadamente passivas e unilaterais, mas não o deixam de ser, dependendo apenas do seu conteúdo e valores transmitidos. Todavia, tal não tem sido suficiente para reforçar a participação das pessoas e a proliferação de iniciativas comunitárias. A vida pessoal e profissional caracteriza-se recentemente por um preocupante desequilíbrio entre o interesse individual e o interesse colectivo. Todos têm algo de que se podem queixar: seja ao familiar, amigo, ao empresário da loja ou supermercado local, do político da freguesia aos governantes nacionais, todos têm algo para se queixar e até os bons e válidos argumentos se diluem na espuma quotidiana portuguesa, que a todos assola e a ninguém conforta. A Política, neste domínio, é fundamental para equilibrar e dar coesão naquilo que realmente importa para qualquer cidadão responsável e democrático: a construção de um bem comum maior, esteja onde estiver, seja aquilo que for, independentemente da sua dimensão e qualidade.
A Política (cujo axioma democrático nela pressuponho) é responsável pela coesão e equilíbrio das pessoas, sem esquecer, todavia, que a Política é as pessoas, é toda a comunidade, dela faz parte integrante mesmo os que não gostam da sua representação actual ou dos seus representantes modernos. A Política racionalizada é exclusiva do ser humano. Por isso, ela deve ser a última esperança humana a perder e a primeira a ser conquistada. Sem Política, não se atinge a plena realização da res publica e do cidadão.
Ora, naturalmente que não podem todos governar, nem decidir, nem sequer participar em todos os diversos actos e poderes que a “publica” concede, e deveria conceder, aos seus cidadãos. A ver bem, tal seria o fim da democracia e o início da verdadeira demagogia. A exigência cívica, assim, é feita à democracia representativa e à participativa. E em ambas é necessária a existência de instrumentos de colaboração e de condução da resolução dos problemas dos cidadãos e daqueles que ainda não podem exercer os seus direitos ou nasceram. Canais de audição, meios de comunicação, estruturas de acção e ... condutores políticos exemplares que abra o caminho ou consiga transportar os meios disponíveis para os fins alcançáveis. Não são condutores imaculados ou alienados dos seus sentimentos ou interesses pessoais. São Homens cujo interesse pessoal é servir uma certa causa colectiva, de natureza superior ao próprio interesse pessoal individualizado, como todos os seres humanos possuem. São pessoas que procuram resolver os problemas dos outros, desenvolver o seu estado de ânimo, pessoal e a sua região, que procuram na mudança uma oportunidade de crescimento, o visível e o invisível, e que se levantam para defender causas que transcendem a sua carreira e a ambição de poder, e apostam todo o seu talento na energia, esperança e problemas dos outros, bem maiores, por vezes, que toda a capacidade e vontade do líder político.
A exigência da liderança de cada nação, comunidade ou bairro mede-se pelo nível de participação de cada cidadão. Quanto maior a participação de todos, melhor a (definição e) qualidade do condutor, pois a liderança é como uma corda de duas pontas: quanto mais força nela se fizer numa ponta, maior a resistência (e força) na outra.
A actividade cívica e política significa, pois, contribuir para um mundo melhor, seja ao nível do condomínio, da paróquia, da freguesia, da nação ou sociedade internacional. A Política é determinante para o fortalecimento e desenvolvimento de qualquer espaço humanizado. É ela o motor dos grandes governantes e por ela se pauta a “razão pública” da acção. Sustentadamente, não há comunidade ou nação que prospere sem esperança e sem boa liderança. Não é mais do que um início e de simples “verbo”, mas não é uma ilusão ou uma causa perdida. Ilusão ou causa perdida, é pensar-se que nada, cada um, e sem ninguém, pode fazer-se para resolver os grandes problemas e desafios actuais de Portugal, quer os materiais e económicos, o “bem-estar’, quer os psicossociais, o ‘ser’ ou o “lugar” português.
Não nos devemos esquecer que não há nada no mundo que conhecemos que saibamos com certeza que não nos sobreviverá.... o mundo não é assim tão curto e pequeno, ao contrário do tempo que nos resta!
E está a contar... decrescentemente...
A velocidade conjugada dos nossos passos e pensamentos é um dos marcos novos da nossa época. A velocidade, per si, não tem culpa, nem necessariamente nos desvia do que é mais importante. Podemos andar demasiados ocupados e atolados em afazeres como cuidar dos filhos, ajudar o próximo, participar em associações públicas ou privadas, prestar inúmeros voluntariados, preocuparmo-nos com a pegada ecológica dos nossos afazeres, etc... e, no entanto, estamos a fazer o certo, mesmo a “correr”. Mas não, a actividade cívica está a diminuir e a ocorrer da forma mais esporádica e mediática. O valor desta actividade é segmentado, desprotegido e condicionado, muitas vezes, a outros poderes pessoais ou instrumentais.
É certo que, por exemplo, escrever em blogues, criar grupos de reflexão e de análise da sociedade, em geral, podem ser formas de actividade cívica: marcadamente passivas e unilaterais, mas não o deixam de ser, dependendo apenas do seu conteúdo e valores transmitidos. Todavia, tal não tem sido suficiente para reforçar a participação das pessoas e a proliferação de iniciativas comunitárias. A vida pessoal e profissional caracteriza-se recentemente por um preocupante desequilíbrio entre o interesse individual e o interesse colectivo. Todos têm algo de que se podem queixar: seja ao familiar, amigo, ao empresário da loja ou supermercado local, do político da freguesia aos governantes nacionais, todos têm algo para se queixar e até os bons e válidos argumentos se diluem na espuma quotidiana portuguesa, que a todos assola e a ninguém conforta. A Política, neste domínio, é fundamental para equilibrar e dar coesão naquilo que realmente importa para qualquer cidadão responsável e democrático: a construção de um bem comum maior, esteja onde estiver, seja aquilo que for, independentemente da sua dimensão e qualidade.
A Política (cujo axioma democrático nela pressuponho) é responsável pela coesão e equilíbrio das pessoas, sem esquecer, todavia, que a Política é as pessoas, é toda a comunidade, dela faz parte integrante mesmo os que não gostam da sua representação actual ou dos seus representantes modernos. A Política racionalizada é exclusiva do ser humano. Por isso, ela deve ser a última esperança humana a perder e a primeira a ser conquistada. Sem Política, não se atinge a plena realização da res publica e do cidadão.
Ora, naturalmente que não podem todos governar, nem decidir, nem sequer participar em todos os diversos actos e poderes que a “publica” concede, e deveria conceder, aos seus cidadãos. A ver bem, tal seria o fim da democracia e o início da verdadeira demagogia. A exigência cívica, assim, é feita à democracia representativa e à participativa. E em ambas é necessária a existência de instrumentos de colaboração e de condução da resolução dos problemas dos cidadãos e daqueles que ainda não podem exercer os seus direitos ou nasceram. Canais de audição, meios de comunicação, estruturas de acção e ... condutores políticos exemplares que abra o caminho ou consiga transportar os meios disponíveis para os fins alcançáveis. Não são condutores imaculados ou alienados dos seus sentimentos ou interesses pessoais. São Homens cujo interesse pessoal é servir uma certa causa colectiva, de natureza superior ao próprio interesse pessoal individualizado, como todos os seres humanos possuem. São pessoas que procuram resolver os problemas dos outros, desenvolver o seu estado de ânimo, pessoal e a sua região, que procuram na mudança uma oportunidade de crescimento, o visível e o invisível, e que se levantam para defender causas que transcendem a sua carreira e a ambição de poder, e apostam todo o seu talento na energia, esperança e problemas dos outros, bem maiores, por vezes, que toda a capacidade e vontade do líder político.
A exigência da liderança de cada nação, comunidade ou bairro mede-se pelo nível de participação de cada cidadão. Quanto maior a participação de todos, melhor a (definição e) qualidade do condutor, pois a liderança é como uma corda de duas pontas: quanto mais força nela se fizer numa ponta, maior a resistência (e força) na outra.
A actividade cívica e política significa, pois, contribuir para um mundo melhor, seja ao nível do condomínio, da paróquia, da freguesia, da nação ou sociedade internacional. A Política é determinante para o fortalecimento e desenvolvimento de qualquer espaço humanizado. É ela o motor dos grandes governantes e por ela se pauta a “razão pública” da acção. Sustentadamente, não há comunidade ou nação que prospere sem esperança e sem boa liderança. Não é mais do que um início e de simples “verbo”, mas não é uma ilusão ou uma causa perdida. Ilusão ou causa perdida, é pensar-se que nada, cada um, e sem ninguém, pode fazer-se para resolver os grandes problemas e desafios actuais de Portugal, quer os materiais e económicos, o “bem-estar’, quer os psicossociais, o ‘ser’ ou o “lugar” português.
Não nos devemos esquecer que não há nada no mundo que conhecemos que saibamos com certeza que não nos sobreviverá.... o mundo não é assim tão curto e pequeno, ao contrário do tempo que nos resta!
E está a contar... decrescentemente...
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