quinta-feira, 31 de maio de 2007

Sobre o debate mensal

A ler: Tema de Banda Estreita no Tomar Partido e Ligar Sócrates à Terra, de FAL, no Corta-fitas.

Sobre o debate mensal

A ler: Tema de Banda Estreita no Tomar Partido e Ligar Sócrates à Terra, de FAL, no Corta-fitas.

N DIAGONAIS IX

O de 2005 já era muito bom, mas o que se segue é ainda melhor:

Nike Women 2006



A rapariga chama-se Sofia Boutella e parece que é uma campeã das pistas de dança:

N DIAGONAIS IX

O de 2005 já era muito bom, mas o que se segue é ainda melhor:

Nike Women 2006



A rapariga chama-se Sofia Boutella e parece que é uma campeã das pistas de dança:

Da bufaria

Desde a Inquisição que Portugal é um país de bufos e de invejosos.
De invejosos da riqueza e do sucesso dos outros, facto que determinava a delação de judeus, protestantes e membros de qualquer corrente fora do "mainstream".
A bufaria de factos que são inócuos mas que, para uns, são "gravíssimos", mais não é que a continuação do sentimento paroquial, mesquinho e desprezível que contamina a alma portuguesa, alimentado no Séc. XX pelo Estado Novo, e que agora continua cavalgando a onda do fim da privacidade.
Não nos esqueçamos que a transparência é apanágio das ditaduras. E que o direito à privacidade é uma conquista da democracia.

Da bufaria

Desde a Inquisição que Portugal é um país de bufos e de invejosos.
De invejosos da riqueza e do sucesso dos outros, facto que determinava a delação de judeus, protestantes e membros de qualquer corrente fora do "mainstream".
A bufaria de factos que são inócuos mas que, para uns, são "gravíssimos", mais não é que a continuação do sentimento paroquial, mesquinho e desprezível que contamina a alma portuguesa, alimentado no Séc. XX pelo Estado Novo, e que agora continua cavalgando a onda do fim da privacidade.
Não nos esqueçamos que a transparência é apanágio das ditaduras. E que o direito à privacidade é uma conquista da democracia.

quarta-feira, 30 de maio de 2007

Professores: Rui Ramos e Vasco Pulido Valente

Os Marxistas costumavam afirmar que era impossível conhecer o presente sem compreender o passado. Tinham razão. Foram secundados, entre outros, pela famosa Escola dos Annales. Reconhecidamente os Annalistas marcaram uma época e ainda hoje ocupam um espaço importante nos debates.

Em Portugal, com exclusão da época dos Descobrimentos, pouco ou nada se sabe de história nacional. Não se sabe desde logo porque não se ensinou nem (suponho) se ensina. Aqui o século XIX é um paradigma. Quem frequentou o ensino secundário nos cada vez mais longínquos anos 80 do século passado nada aprendeu sobre o século XIX português. Os programas eram longos, o tempo curto e o interesse de docentes e discentes não era muito por uma época despida de epopeias e glórias. Mais enjoativa do que fascinante.

Como alguns sabem (e não se cansam de provar) compreender o século XIX português é fundamental para conhecer o tempo que passa. Desde há muito Vasco Pulido Valente e mais recentemente Rui Ramos não se cansam de nos ensinar coisas desse tempo das quais deveríamos (pelo menos) ter uma vaga ideia. Vejam por exemplo o texto de hoje de Rui Ramos no Público.

PSL

Professores: Rui Ramos e Vasco Pulido Valente

Os Marxistas costumavam afirmar que era impossível conhecer o presente sem compreender o passado. Tinham razão. Foram secundados, entre outros, pela famosa Escola dos Annales. Reconhecidamente os Annalistas marcaram uma época e ainda hoje ocupam um espaço importante nos debates.

Em Portugal, com exclusão da época dos Descobrimentos, pouco ou nada se sabe de história nacional. Não se sabe desde logo porque não se ensinou nem (suponho) se ensina. Aqui o século XIX é um paradigma. Quem frequentou o ensino secundário nos cada vez mais longínquos anos 80 do século passado nada aprendeu sobre o século XIX português. Os programas eram longos, o tempo curto e o interesse de docentes e discentes não era muito por uma época despida de epopeias e glórias. Mais enjoativa do que fascinante.

Como alguns sabem (e não se cansam de provar) compreender o século XIX português é fundamental para conhecer o tempo que passa. Desde há muito Vasco Pulido Valente e mais recentemente Rui Ramos não se cansam de nos ensinar coisas desse tempo das quais deveríamos (pelo menos) ter uma vaga ideia. Vejam por exemplo o texto de hoje de Rui Ramos no Público.

PSL

N MÚSICAS XIII

"Vide Cor Meum" - Patrick Cassidy


Esta ária única de 4 minutos foi composta por Patrick Cassidy, exclusivamente para o filme "Hannibal" de Ridley Scott. É baseada na obra de Dante "La Vita Nuova" (especificamente, no soneto do terceiro capítulo "A ciascun alma presa").

Ouçam esta música alto, muito alto, e, mesmo assim, vão ouvir-se a vós próprios. Experimentem.

Vejam a cena da música em Hannibal:


Okey-dokey, goody-goody.

N MÚSICAS XIII

"Vide Cor Meum" - Patrick Cassidy


Esta ária única de 4 minutos foi composta por Patrick Cassidy, exclusivamente para o filme "Hannibal" de Ridley Scott. É baseada na obra de Dante "La Vita Nuova" (especificamente, no soneto do terceiro capítulo "A ciascun alma presa").

Ouçam esta música alto, muito alto, e, mesmo assim, vão ouvir-se a vós próprios. Experimentem.

Vejam a cena da música em Hannibal:


Okey-dokey, goody-goody.

terça-feira, 29 de maio de 2007

N MÚSICAS XII

"Speed" - Bahnhof

N MÚSICAS XII

"Speed" - Bahnhof

Dos independentes

O 28 de Maio de 1926, que deu origem a um período negro da vida portuguesa, em que o génio lusitano, pisado por centenas de anos de Inquisição, foi definitivamente despedaçado.
Um dos elementos do ambiente que propiciou o golpe foi a desconfiança popular face à política e aos políticos, permitindo - por isso - que um grupo de "independentes" assumisse o poder.
E, na altura, o paladino dos "independentes" era Salazar, que trazia consigo uma aura técnica, científica e apolítica: era o Professor e não o Político que vinha salvar a nação.
Dito isto, é fácil perceber que não gosto dos "independentes" que concorrem nas listas dos partidos. Apesar de a lei permitir que haja grupos de cidadãos que se apresentem às autárquicas, há "independentes" que concorrem sucessivamente nas listas de partidos (e às vezes em partidos diferentes).
Quando a malta jogava à bola no recreio da escola (às vezes, quando não havia bola, com os pacotinhos de leite), estar sempre perto da baliza contrária para aproveitar o trabalho dos outros tinha um nome:
estar à mama.

Dos independentes

O 28 de Maio de 1926, que deu origem a um período negro da vida portuguesa, em que o génio lusitano, pisado por centenas de anos de Inquisição, foi definitivamente despedaçado.
Um dos elementos do ambiente que propiciou o golpe foi a desconfiança popular face à política e aos políticos, permitindo - por isso - que um grupo de "independentes" assumisse o poder.
E, na altura, o paladino dos "independentes" era Salazar, que trazia consigo uma aura técnica, científica e apolítica: era o Professor e não o Político que vinha salvar a nação.
Dito isto, é fácil perceber que não gosto dos "independentes" que concorrem nas listas dos partidos. Apesar de a lei permitir que haja grupos de cidadãos que se apresentem às autárquicas, há "independentes" que concorrem sucessivamente nas listas de partidos (e às vezes em partidos diferentes).
Quando a malta jogava à bola no recreio da escola (às vezes, quando não havia bola, com os pacotinhos de leite), estar sempre perto da baliza contrária para aproveitar o trabalho dos outros tinha um nome:
estar à mama.

A Comissão de Honra de António Costa

Francisco Almeida Leite diz que a Comissão de Honra de António Costa “mais parece um albergue espanhol”. Não concordo. A mim a coisa parece-se mais com uma estranha caldeirada. Estão por lá peixes de águas profundas, peixes de rio, ricas garoupas. Mas também alguns batráquios e até invertebrados.

Depois de ver Manuel João Vieira a dar “aquele abraço” ao candidato Costa com um sonoro “(...)tu não percebes nada disto, pá, e se precisares telefona-me” fiquei preocupado. Mas depois desse insigne “artista plástico” lá veio outro artista, Mega Ferreira, e fiquei mais tranquilo. Temos candidato….

De facto, Costa merece desde já o prémio “Matrix” para o candidato com melhor golpe de rins. Colocar na mesma sala Manuel João Vieira, Mega Ferreira, Feitas do Amaral e outros penduras como Vasco Lourenço, Ana Zanatti, Fátima Lopes, entre muitos, muitos outros não deve ter sido tarefa fácil.
Até lá está o José Nabais. Não sabem quem é? É o presidente do clube Oriental de Lisboa.

Estranha-se, contudo, a presença de alguma gente séria incluindo alguns prestigiados bloggers da nossa praça. Sobre estes só tenho uma dúvida: de que (ou de quem) terão eles medo?
Adeus Lisboa, que vai à vela. O Portugal do partido único segue dentro de momentos…

PSL

A Comissão de Honra de António Costa

Francisco Almeida Leite diz que a Comissão de Honra de António Costa “mais parece um albergue espanhol”. Não concordo. A mim a coisa parece-se mais com uma estranha caldeirada. Estão por lá peixes de águas profundas, peixes de rio, ricas garoupas. Mas também alguns batráquios e até invertebrados.

Depois de ver Manuel João Vieira a dar “aquele abraço” ao candidato Costa com um sonoro “(...)tu não percebes nada disto, pá, e se precisares telefona-me” fiquei preocupado. Mas depois desse insigne “artista plástico” lá veio outro artista, Mega Ferreira, e fiquei mais tranquilo. Temos candidato….

De facto, Costa merece desde já o prémio “Matrix” para o candidato com melhor golpe de rins. Colocar na mesma sala Manuel João Vieira, Mega Ferreira, Feitas do Amaral e outros penduras como Vasco Lourenço, Ana Zanatti, Fátima Lopes, entre muitos, muitos outros não deve ter sido tarefa fácil.
Até lá está o José Nabais. Não sabem quem é? É o presidente do clube Oriental de Lisboa.

Estranha-se, contudo, a presença de alguma gente séria incluindo alguns prestigiados bloggers da nossa praça. Sobre estes só tenho uma dúvida: de que (ou de quem) terão eles medo?
Adeus Lisboa, que vai à vela. O Portugal do partido único segue dentro de momentos…

PSL

segunda-feira, 28 de maio de 2007

Álvaro Parente vence no Mónaco

E agora algo completamente diferente. Desculpem o incómodo, mas é só para lembrar que o deporto automóvel português (pelo menos no que toca à velocidade) conseguiu ontem a sua vitória mais importante dos últimos anos.
Álvaro Parente, um jovem piloto do Norte, venceu ontem a corrida das World Series by Renault (também denominada Formula Renault 3.5 ) no difícil traçado do Mónaco. O hino português foi ouvido no Principado, não apenas pelo Álvaro e pela sua equipa, mas por toda a elite do desporto automóvel. Vencer na mítica pista monegasca significa quase tanto como triunfar no campeonato que disputa, o que poderá precipitar a ascensão do piloto. Em Portugal poucos deram pelo prodígio (que não foi propriamente obra do acaso). E mesmo a impressa dita especializada não dá o devido destaque ao resultado. Depois espantem-se quando o rapaz conseguir um lugar na fórmula 1.

Álvaro Parente vence no Mónaco

E agora algo completamente diferente. Desculpem o incómodo, mas é só para lembrar que o deporto automóvel português (pelo menos no que toca à velocidade) conseguiu ontem a sua vitória mais importante dos últimos anos.
Álvaro Parente, um jovem piloto do Norte, venceu ontem a corrida das World Series by Renault (também denominada Formula Renault 3.5 ) no difícil traçado do Mónaco. O hino português foi ouvido no Principado, não apenas pelo Álvaro e pela sua equipa, mas por toda a elite do desporto automóvel. Vencer na mítica pista monegasca significa quase tanto como triunfar no campeonato que disputa, o que poderá precipitar a ascensão do piloto. Em Portugal poucos deram pelo prodígio (que não foi propriamente obra do acaso). E mesmo a impressa dita especializada não dá o devido destaque ao resultado. Depois espantem-se quando o rapaz conseguir um lugar na fórmula 1.

Duas almas gémeas, amantes da liberdade


Duas almas gémeas, amantes da liberdade


Um dia da vida de João Silva por Pacheco Pereira

O texto de José Pacheco Pereira publicado no Público deste sábado (que pode ser lido aqui) é tão assustador quanto verdadeiro. É ainda um excelente retrato de parte do país real. Deve ser lido com atenção.
JPP apenas se esqueceu de acrescentar uma pequena nota. O “seu” João Silva também consulta alguns (poucos) blogues desses “sacanas” que são políticos e também comentadores, numa mistura fina que ele não entende lá muito bem. Um dos blogues por onde ele costuma passar chama-se Abrupto. O João Silva tem uma pena danada que o autor do Abrupto não disponibilize a caixa de comentários aos seus leitores, para lá gritar bem alto “umas verdades”. Anonimamente, claro.

Um dia da vida de João Silva por Pacheco Pereira

O texto de José Pacheco Pereira publicado no Público deste sábado (que pode ser lido aqui) é tão assustador quanto verdadeiro. É ainda um excelente retrato de parte do país real. Deve ser lido com atenção.
JPP apenas se esqueceu de acrescentar uma pequena nota. O “seu” João Silva também consulta alguns (poucos) blogues desses “sacanas” que são políticos e também comentadores, numa mistura fina que ele não entende lá muito bem. Um dos blogues por onde ele costuma passar chama-se Abrupto. O João Silva tem uma pena danada que o autor do Abrupto não disponibilize a caixa de comentários aos seus leitores, para lá gritar bem alto “umas verdades”. Anonimamente, claro.

domingo, 27 de maio de 2007

Dos plágios

Assente a poeira após a tentativa de dizer que o genérico dos "Gato Fedorento" era um plágio, deixo-vos com uma provérbio académico:
copiar um é plágio, copiar mais que um é investigação.
Ora vejam:
Gato Fedorento (2006)

Claude François (década de 60)

Three Blind Mice (1945)

Dos plágios

Assente a poeira após a tentativa de dizer que o genérico dos "Gato Fedorento" era um plágio, deixo-vos com uma provérbio académico:
copiar um é plágio, copiar mais que um é investigação.
Ora vejam:
Gato Fedorento (2006)

Claude François (década de 60)

Three Blind Mice (1945)

sábado, 26 de maio de 2007

sexta-feira, 25 de maio de 2007

Estamos ansiosos...

Estamos ansiosos...

Eu quero ouvir o que tens para me dizer

Quais são os melhores dias?
Como em tudo a opinião mudará consoante os gostos. Eu gosto de dias médios entre o meio-metro e o metro e meio. Com uma ligeira brisa a soprar de terra. Aguas translúcidas, sol a brilhar q.b.. Dias em que a força tranquila da ondulação beija um fundo de areia suave e transforma a espuma em simples cortesã. Nem princesa, nem rainha. Simples doce companhia.
Não gosto de ventanias que sopram dos confins lúgubres do oceano. Que revoltam as cortesãs e destroem a harmonia do palácio. Nestes outros dias do nosso descontentamento resta-nos ficar na esplanada a tomar café de perna e braços traçados em posição “calimerica”, aguardando que Neptuno, ou lá o que é, mude de humor – seja lá quando isso for…
Ou então…, bom, ou então podemos sempre lutar contra as espumas com as parcas forças de um mortal. Buscando alguma vã justiça.

Eu quero ouvir o que tens para me dizer.
Eu quero ouvir o que tens para me dizer companheiro Mário Lino. Fala à vontade caro amigo. Que nunca a voz te doa. E que nunca se embargue um pouco mais, se não deixamos mesmo de te compreender. Fala para ai. Nunca te canses. Até porque pelo computador não levamos com os teus gafanhotos nem sentimos o teu báquico bafo.



Mário Lino merece de facto ser escutado. Com atenção, pois esta é a versão longa e remisturada em Carnaxide. É uma delícia ouvir estes quinze minutos de desvarios, mentiras e vídeo. Que sirva de exemplo. Já é um clássico!

Eu quero ouvir o que tens para me dizer

Quais são os melhores dias?
Como em tudo a opinião mudará consoante os gostos. Eu gosto de dias médios entre o meio-metro e o metro e meio. Com uma ligeira brisa a soprar de terra. Aguas translúcidas, sol a brilhar q.b.. Dias em que a força tranquila da ondulação beija um fundo de areia suave e transforma a espuma em simples cortesã. Nem princesa, nem rainha. Simples doce companhia.
Não gosto de ventanias que sopram dos confins lúgubres do oceano. Que revoltam as cortesãs e destroem a harmonia do palácio. Nestes outros dias do nosso descontentamento resta-nos ficar na esplanada a tomar café de perna e braços traçados em posição “calimerica”, aguardando que Neptuno, ou lá o que é, mude de humor – seja lá quando isso for…
Ou então…, bom, ou então podemos sempre lutar contra as espumas com as parcas forças de um mortal. Buscando alguma vã justiça.

Eu quero ouvir o que tens para me dizer.
Eu quero ouvir o que tens para me dizer companheiro Mário Lino. Fala à vontade caro amigo. Que nunca a voz te doa. E que nunca se embargue um pouco mais, se não deixamos mesmo de te compreender. Fala para ai. Nunca te canses. Até porque pelo computador não levamos com os teus gafanhotos nem sentimos o teu báquico bafo.



Mário Lino merece de facto ser escutado. Com atenção, pois esta é a versão longa e remisturada em Carnaxide. É uma delícia ouvir estes quinze minutos de desvarios, mentiras e vídeo. Que sirva de exemplo. Já é um clássico!

Mário Lino estava alcoolizado (3)

AQUÍFEROS... ERA BOM, ERA !

O senhor ministro Mário Lino nunca deveria ter referido o aquífero da margem sul... o "maior aquífero da península ibérica". Lino devia ter estar calado. Muito bem calado. Porquê? Porque ao recordar o "aquífero", Lino proporciona a ocasião para nos lembrarmos de perguntar esta coisa simples:
"É verdade, em que estado estão as águas do grande aquífero...?"
E a resposta não é bem aquela que Mário Lino gostaria de ouvir! Tavez que até acabemos por descobrir que já não há aquífero nenhum porque as águas estão poluídas e contaminadas.
O que é fácil de perceber se nos lembrarmos que a margem sul foi em todo o século a região da indústria pesada e... sem quaisquer medidas de protecção ambiental, pelo que a contaminação dos solos e dos sub-solos é bastante elevada... É assim que não aquífero nenhum, haverá águas contaminadas até com metais pesados e outros poluentes graves. Lino perdeu uma excelente ocasião de estar calado.

in: Claro
É de facto outra pergunta que ainda ninguém tinha feito...

Mário Lino estava alcoolizado (3)

AQUÍFEROS... ERA BOM, ERA !

O senhor ministro Mário Lino nunca deveria ter referido o aquífero da margem sul... o "maior aquífero da península ibérica". Lino devia ter estar calado. Muito bem calado. Porquê? Porque ao recordar o "aquífero", Lino proporciona a ocasião para nos lembrarmos de perguntar esta coisa simples:
"É verdade, em que estado estão as águas do grande aquífero...?"
E a resposta não é bem aquela que Mário Lino gostaria de ouvir! Tavez que até acabemos por descobrir que já não há aquífero nenhum porque as águas estão poluídas e contaminadas.
O que é fácil de perceber se nos lembrarmos que a margem sul foi em todo o século a região da indústria pesada e... sem quaisquer medidas de protecção ambiental, pelo que a contaminação dos solos e dos sub-solos é bastante elevada... É assim que não aquífero nenhum, haverá águas contaminadas até com metais pesados e outros poluentes graves. Lino perdeu uma excelente ocasião de estar calado.

in: Claro
É de facto outra pergunta que ainda ninguém tinha feito...

A melhor localização para um aeroporto

Segundo Mário Lino e Pedro Silva Pereira, a melhor localização para um novo aeroporto é onde houver casas, empresas, hotéis, hospitais, escolas, etc. ...
Assim, apresento a minha proposta de localização de um aeroporto para Lisboa:

A melhor localização para um aeroporto

Segundo Mário Lino e Pedro Silva Pereira, a melhor localização para um novo aeroporto é onde houver casas, empresas, hotéis, hospitais, escolas, etc. ...
Assim, apresento a minha proposta de localização de um aeroporto para Lisboa:

ESPUMAS XXXVII

Querem um indicador actual da importância que a maioria das pessoas dá a um autêntico e justo diálogo?
Se sim, façam o seguinte exercício: Há quanto tempo, ou melhor, em toda a vossa vida, quantas vezes ouviram alguém dizer Eu quero ouvir o que tens para me dizer?

"I Want To Hear You What You Have Got To Say" - The Subways



Por outro lado, querem um indicador actual de como a espuma se tornou rainha - e se converteu em entidade superior ao próprio mar -, ou seja, de como as pessoas adoram falar e falar e falar (roll and roll and roll) sobre quase tudo e martelar e martelar e martelar (rock and rock and rock) sobre quase toda a gente e frequentemente com muito pouco valor, seja para o que for?
Se sim, tentem responder ao seguinte: Quantas vezes vêem uma pessoa com obra (no sentido lato) numa certa área expressá-la com humildade, profundidade e simplicidade?
E já agora, tenham paciência, e façam mais estas:
São poucos ou muitos, isto é, são milhares ou milhões?
São vidas antigas ou novas, isto é, desta era ou das anteriores?
E, enfim, natural, proporcional e hegemonicamente, são estrangeiros ou portugueses?

"Rock & Roll Quen" - The Subways

ESPUMAS XXXVII

Querem um indicador actual da importância que a maioria das pessoas dá a um autêntico e justo diálogo?
Se sim, façam o seguinte exercício: Há quanto tempo, ou melhor, em toda a vossa vida, quantas vezes ouviram alguém dizer Eu quero ouvir o que tens para me dizer?

"I Want To Hear You What You Have Got To Say" - The Subways



Por outro lado, querem um indicador actual de como a espuma se tornou rainha - e se converteu em entidade superior ao próprio mar -, ou seja, de como as pessoas adoram falar e falar e falar (roll and roll and roll) sobre quase tudo e martelar e martelar e martelar (rock and rock and rock) sobre quase toda a gente e frequentemente com muito pouco valor, seja para o que for?
Se sim, tentem responder ao seguinte: Quantas vezes vêem uma pessoa com obra (no sentido lato) numa certa área expressá-la com humildade, profundidade e simplicidade?
E já agora, tenham paciência, e façam mais estas:
São poucos ou muitos, isto é, são milhares ou milhões?
São vidas antigas ou novas, isto é, desta era ou das anteriores?
E, enfim, natural, proporcional e hegemonicamente, são estrangeiros ou portugueses?

"Rock & Roll Quen" - The Subways

quinta-feira, 24 de maio de 2007

Calma, blogosfera...



...quem vos lê, parece que temos um novo Irmão, perdão, Rei! Eu prefiro o outro. E sou insuspeito, pois até ateu eu sou. Há que não pôr a charrrua à frente dos bois!

Para descontrairem, oiçam esta música e decorem este nome: "Bonde do Rolê". À noite vão perceber melhor.



CS quê?!

Calma, blogosfera...



...quem vos lê, parece que temos um novo Irmão, perdão, Rei! Eu prefiro o outro. E sou insuspeito, pois até ateu eu sou. Há que não pôr a charrrua à frente dos bois!

Para descontrairem, oiçam esta música e decorem este nome: "Bonde do Rolê". À noite vão perceber melhor.



CS quê?!

Passatempos: descubra as diferenças

Pedro Silva Pereira, considerou hoje que a polémica sobre as declarações de Mário Lino é "artificial" e defende que quem deve pedir desculpas são os responsáveis do PSD e do CDS-PP

Passatempos: descubra as diferenças

Pedro Silva Pereira, considerou hoje que a polémica sobre as declarações de Mário Lino é "artificial" e defende que quem deve pedir desculpas são os responsáveis do PSD e do CDS-PP

tomar a nuvem por Juno

Há um ditado muito antigo que é: "não se deve tomar a nuvem por Juno", ou seja, lá por Juno (a.k.a. Hera) se disfarçar de nuvem, isso não significa que qualquer nuvem será... Juno. Na mesma linha, está o "tomar a árvore pela floresta", ou seja, não é só olhando a amostra que se pode retirar conclusões gerais, até porque nem sempre "onde há fumo há fogo"...
Ora querem ver que o Eng.º Lino confundiu as dunas das praias da margem sul com as dunas do deserto?

tomar a nuvem por Juno

Há um ditado muito antigo que é: "não se deve tomar a nuvem por Juno", ou seja, lá por Juno (a.k.a. Hera) se disfarçar de nuvem, isso não significa que qualquer nuvem será... Juno. Na mesma linha, está o "tomar a árvore pela floresta", ou seja, não é só olhando a amostra que se pode retirar conclusões gerais, até porque nem sempre "onde há fumo há fogo"...
Ora querem ver que o Eng.º Lino confundiu as dunas das praias da margem sul com as dunas do deserto?

Mário Lino estava alcoolizado (2)

Não concordo com o Pedro. Quanto a mim, o Eng.º Lino não estava alcoolizado. Quando muito estaria bêbado, que isto de "alcoolizado" é para burgueses (assim como "inebriado/ébrio" é para nobres, e "embriagado" para padres).
Enfim, quanto à descrição do "deserto", não me admiro nada: era prática dos comunistas (quando eles ainda comiam criancinhas ao pequeno almoço) descrever a realidade de uma forma muito criativa. Mas era importante fazer um pergunta ao Eng.º Lino: se ele acredita mesmo que a Margem Sul é um deserto, que responsabilidades ele imputa ao PCP, que geriu a maioria das Câmaras dessa área durante mandatos sucessivos? Que eu saiba, o Eng.º Lino era militante do PCP nessa altura...

Mário Lino estava alcoolizado (2)

Não concordo com o Pedro. Quanto a mim, o Eng.º Lino não estava alcoolizado. Quando muito estaria bêbado, que isto de "alcoolizado" é para burgueses (assim como "inebriado/ébrio" é para nobres, e "embriagado" para padres).
Enfim, quanto à descrição do "deserto", não me admiro nada: era prática dos comunistas (quando eles ainda comiam criancinhas ao pequeno almoço) descrever a realidade de uma forma muito criativa. Mas era importante fazer um pergunta ao Eng.º Lino: se ele acredita mesmo que a Margem Sul é um deserto, que responsabilidades ele imputa ao PCP, que geriu a maioria das Câmaras dessa área durante mandatos sucessivos? Que eu saiba, o Eng.º Lino era militante do PCP nessa altura...

Mário Lino estava alcoolizado

Vamos lá falar a sério sobre o assunto do dia.
Vi ontem as imagens e fiquei com dúvidas. Hoje de manhã ouvi o som na TSF e com duvidas fiquei. Mas à terceira foi de vez. Tudo ficou claro. A voz ligeiramente enrolada, aquele brilhozinho nos olhos. Nada engana.
A sério. Mário Lino estava embriagado quando proferiu, entre outros delírios, estas palavras: "Fazer um aeroporto na margem sul seria um projecto megalómano e faraónico porque, além das questões ambientais, não há gente, não há hospitais, não há escolas, não há hotéis, não há comércio, pelo que seria preciso levar para lá milhões de pessoas".
Já sabíamos que somos governados por analfabetos. Ficámos a saber que também somos governados por alcoólicos.
O que é mais estranho nisto tudo é a passividade com que a populaça aceita estes desvarios.
Onde andam os duros do PREC? Já não há paus nem pedras para arremessar? Os “homens da luta” estão todos mortos? Não há gente com sangue na margem sul do Tejo? Onde moram hoje os arruaceiros do “buzinão”?
O culpado disto tudo sei eu bem quem é. Aníbal. Cavaco. Silva. Esse social-democrata do “kashbah” de Boliqueime que fez dos pobres remediados, dos remediados ricos e dos ricos muito ricos. Agora? Agora uma pessoa procura alguém para fazer o trabalho sujo e não encontra. Já não ninguém para amassar os dentes a energúmenos.

PSL

Mário Lino estava alcoolizado

Vamos lá falar a sério sobre o assunto do dia.
Vi ontem as imagens e fiquei com dúvidas. Hoje de manhã ouvi o som na TSF e com duvidas fiquei. Mas à terceira foi de vez. Tudo ficou claro. A voz ligeiramente enrolada, aquele brilhozinho nos olhos. Nada engana.
A sério. Mário Lino estava embriagado quando proferiu, entre outros delírios, estas palavras: "Fazer um aeroporto na margem sul seria um projecto megalómano e faraónico porque, além das questões ambientais, não há gente, não há hospitais, não há escolas, não há hotéis, não há comércio, pelo que seria preciso levar para lá milhões de pessoas".
Já sabíamos que somos governados por analfabetos. Ficámos a saber que também somos governados por alcoólicos.
O que é mais estranho nisto tudo é a passividade com que a populaça aceita estes desvarios.
Onde andam os duros do PREC? Já não há paus nem pedras para arremessar? Os “homens da luta” estão todos mortos? Não há gente com sangue na margem sul do Tejo? Onde moram hoje os arruaceiros do “buzinão”?
O culpado disto tudo sei eu bem quem é. Aníbal. Cavaco. Silva. Esse social-democrata do “kashbah” de Boliqueime que fez dos pobres remediados, dos remediados ricos e dos ricos muito ricos. Agora? Agora uma pessoa procura alguém para fazer o trabalho sujo e não encontra. Já não ninguém para amassar os dentes a energúmenos.

PSL

A pergunta da semana

E se fosse Margarida Moreira a nova Ministra da Administração Interna?

A pergunta da semana

E se fosse Margarida Moreira a nova Ministra da Administração Interna?

Da citação


Parece que Fernando Charrua terá citado o Rei D. Carlos, que um dia disse ser Portugal «um país de bananas, governado por sacanas». Está justificado o processo disciplinar. Nas vésperas da celebração do centenário da República, não se deve admitir a divulgação dos aspectos mais relevantes da doutrina monárquica, sob pena de dissolução da unidade nacional: não foi Sócrates o ofendido, mas o povo e a República!

Da citação


Parece que Fernando Charrua terá citado o Rei D. Carlos, que um dia disse ser Portugal «um país de bananas, governado por sacanas». Está justificado o processo disciplinar. Nas vésperas da celebração do centenário da República, não se deve admitir a divulgação dos aspectos mais relevantes da doutrina monárquica, sob pena de dissolução da unidade nacional: não foi Sócrates o ofendido, mas o povo e a República!

Correcção ao título do post anterior

Em vez de:
«Deixaram o Sócrates projectá-la, agoram amanhem-se»
Deveria estar escrito:
«Não deixaram o Sócrates projectá-la, agoram amanhem-se»
Tratou-se de um lamentável erro informático, uma vez que eu seria incapaz de dizer qualquer piada que envolvesse S. Exa. o (actual) Sr. Primeiro-Ministro, porque ele não se engana e raramente tem dúvidas. Aliás, o meu sentido de humor é tão grande que - e a mim ninguém me cala! - até posso dizer uma piada sobre o (anterior) Primeiro-Ministro:
«No tempo do Santana, nem a ponte era feita!»

Correcção ao título do post anterior

Em vez de:
«Deixaram o Sócrates projectá-la, agoram amanhem-se»
Deveria estar escrito:
«Não deixaram o Sócrates projectá-la, agoram amanhem-se»
Tratou-se de um lamentável erro informático, uma vez que eu seria incapaz de dizer qualquer piada que envolvesse S. Exa. o (actual) Sr. Primeiro-Ministro, porque ele não se engana e raramente tem dúvidas. Aliás, o meu sentido de humor é tão grande que - e a mim ninguém me cala! - até posso dizer uma piada sobre o (anterior) Primeiro-Ministro:
«No tempo do Santana, nem a ponte era feita!»

Deixaram o Sócrates projectá-la, agoram amanhem-se

A nova ponte sobre o Tejo, integrada na auto-estrada A10, que a Brisa está a construir entre o Carregado e Benavente, deverá ser inaugurada na primeira semana de Julho, segundo revelou a empresa, terça-feira ao fim da tarde, durante uma visita do ministro Mário Lino às obras. O avanço da obra fez renascer, todavia, outra preocupação, porque alguns dos utilizadores habituais do rio consideram que a ponte deveria ser mais alta e que, como foi projectada, vai inviabilizar a passagem de veleiros com alguma dimensão. Ainda no domingo, o barco varino da Câmara de Vila Franca de Xira, com cerca de 50 pessoas a bordo, acabou por desistir de passar por baixo da ponte, receando que o mastro de 20 metros batesse nas abas do tabuleiro e originasse um acidente grave. Nas mesmas condições estarão outros barcos varinos de autarquias da região e veleiros de competição que subiam regularmente o rio, em provas ou em treinos. É que, na prática, o espaço disponível entre as águas e o tabuleiro é quase dois metros inferior ao da ponte Marechal Carmona de Vila Franca de Xira.

Deixaram o Sócrates projectá-la, agoram amanhem-se

A nova ponte sobre o Tejo, integrada na auto-estrada A10, que a Brisa está a construir entre o Carregado e Benavente, deverá ser inaugurada na primeira semana de Julho, segundo revelou a empresa, terça-feira ao fim da tarde, durante uma visita do ministro Mário Lino às obras. O avanço da obra fez renascer, todavia, outra preocupação, porque alguns dos utilizadores habituais do rio consideram que a ponte deveria ser mais alta e que, como foi projectada, vai inviabilizar a passagem de veleiros com alguma dimensão. Ainda no domingo, o barco varino da Câmara de Vila Franca de Xira, com cerca de 50 pessoas a bordo, acabou por desistir de passar por baixo da ponte, receando que o mastro de 20 metros batesse nas abas do tabuleiro e originasse um acidente grave. Nas mesmas condições estarão outros barcos varinos de autarquias da região e veleiros de competição que subiam regularmente o rio, em provas ou em treinos. É que, na prática, o espaço disponível entre as águas e o tabuleiro é quase dois metros inferior ao da ponte Marechal Carmona de Vila Franca de Xira.

Barreiro à poucos momentos…

Barreiro à poucos momentos…

Um país transformado em anedota a tempo inteiro

Um aeroporto na margem sul tem um defeito: precisa de pontes. Suponham que uma ponte é dinamitada? Quem quiser criar um grande problema em Portugal, em termos de aviação internacional, desliga o norte do sul do país.
Almeida Santos

Um país transformado em anedota a tempo inteiro

Um aeroporto na margem sul tem um defeito: precisa de pontes. Suponham que uma ponte é dinamitada? Quem quiser criar um grande problema em Portugal, em termos de aviação internacional, desliga o norte do sul do país.
Almeida Santos

Montijo, ontem ao fim da tarde

Montijo, ontem ao fim da tarde

quarta-feira, 23 de maio de 2007

É verão em Lisboa (VI)

Lisboa é o meu partido

Dizem ser este o slogan de campanha de Carmona, que deverá anunciar a sua recandidatura a Lisboa ainda hoje. Pode ser uma má notícia para Lisboa, mas é de certeza uma boa notícia para a democracia. Uma democracia que se pretende desjudicializada. Com a ida de Carmona a votos ficaremos a saber o que os Lisboetas pensam da personagem e do processo que conduziu ao “impeachment”.
Depois.., bom depois fica tudo muito mais divertido. Vejamos: Carmona, Roseta, Costa, Negrão, Carvalho, Sá Fernandes, Correia. E ainda Monteiro, aquele senhor Pereira do MR-Pum-Pum, aquele senhor Pereira que canta o fado e o outro senhor nacionalista com bigode que agora não me lembro o nome.
Esqueci-me de alguém?
Caso ainda não tenham reparado na publicidade que vai sendo espalhada um pouco por toda a cidade, as festas da cidade de Lisboa começam a 1 de Junho e só terminam a 15 de Julho.

É verão em Lisboa (VI)

Lisboa é o meu partido

Dizem ser este o slogan de campanha de Carmona, que deverá anunciar a sua recandidatura a Lisboa ainda hoje. Pode ser uma má notícia para Lisboa, mas é de certeza uma boa notícia para a democracia. Uma democracia que se pretende desjudicializada. Com a ida de Carmona a votos ficaremos a saber o que os Lisboetas pensam da personagem e do processo que conduziu ao “impeachment”.
Depois.., bom depois fica tudo muito mais divertido. Vejamos: Carmona, Roseta, Costa, Negrão, Carvalho, Sá Fernandes, Correia. E ainda Monteiro, aquele senhor Pereira do MR-Pum-Pum, aquele senhor Pereira que canta o fado e o outro senhor nacionalista com bigode que agora não me lembro o nome.
Esqueci-me de alguém?
Caso ainda não tenham reparado na publicidade que vai sendo espalhada um pouco por toda a cidade, as festas da cidade de Lisboa começam a 1 de Junho e só terminam a 15 de Julho.

Já repararam…

…na série Os tugas de Pedro Correia no Corta-fitas? Ainda não? Então leiam, por exemplo, aqui e aqui.

Já repararam…

…na série Os tugas de Pedro Correia no Corta-fitas? Ainda não? Então leiam, por exemplo, aqui e aqui.

terça-feira, 22 de maio de 2007

No PS nem todos perderam a lucidez

Leitura obrigatória para morder o isco, um excelente post do Canhoto Pedro Adão e Silva.

No PS nem todos perderam a lucidez

Leitura obrigatória para morder o isco, um excelente post do Canhoto Pedro Adão e Silva.

As Margaridas da vida

Já passaram pelo menos quatro dias desde que Margarida Moreira desferiu um golpe na liberdade de expressão.
José Sócrates ainda não disse nada, Aníbal Cavaco Silva também não disse nada, e nem sequer Freitas do Amaral apareceu a sugerir uma futebolada ente Fernando Charrua e Margarida Moreira. Fosse Jorge Sampaio o Presidente da República, e já teria vindo a público expor com violência a sua preocupação em relação a este facto.


As Margaridas da vida

Já passaram pelo menos quatro dias desde que Margarida Moreira desferiu um golpe na liberdade de expressão.
José Sócrates ainda não disse nada, Aníbal Cavaco Silva também não disse nada, e nem sequer Freitas do Amaral apareceu a sugerir uma futebolada ente Fernando Charrua e Margarida Moreira. Fosse Jorge Sampaio o Presidente da República, e já teria vindo a público expor com violência a sua preocupação em relação a este facto.


Agora todos se ofendem...

Os deuses gregos morreram de rir, dizia Nietzsche,
ao ouvirem que no Ocidente havia surgido um que se pretendia único.
«A marca espanhola Zara teve que pedir desculpa aos ultra-ortodoxos judeus por ter cometido aquilo que aquela comunidade considera um grave pecado, ao misturar algodão com linho num traje masculino, conhecido como "sh'tanz". Trata-se de uma mistura que está proibida pelo judaísmo, que a encara como um pecado contra a natureza, um "híbrido".Desconhece-se a genuína razão da proibição da mistura de têxteis. Segundo noticia o jornal espanhol "El Mundo", alguns rabinos explicam que, na lei judaica, o conceito de "roupa híbrida" equipara-se à "halajá", que proíbe relações sexuais entre animais de diferentes raças e a criação de novas espécies de fruta ou de plantas.Daí a polémica causada pela linha de roupa, o que levou a Zara a pedir desculpas públicas à comunidade ultra-ortodoxa.» (2007/05/22)

Agora todos se ofendem...

Os deuses gregos morreram de rir, dizia Nietzsche,
ao ouvirem que no Ocidente havia surgido um que se pretendia único.
«A marca espanhola Zara teve que pedir desculpa aos ultra-ortodoxos judeus por ter cometido aquilo que aquela comunidade considera um grave pecado, ao misturar algodão com linho num traje masculino, conhecido como "sh'tanz". Trata-se de uma mistura que está proibida pelo judaísmo, que a encara como um pecado contra a natureza, um "híbrido".Desconhece-se a genuína razão da proibição da mistura de têxteis. Segundo noticia o jornal espanhol "El Mundo", alguns rabinos explicam que, na lei judaica, o conceito de "roupa híbrida" equipara-se à "halajá", que proíbe relações sexuais entre animais de diferentes raças e a criação de novas espécies de fruta ou de plantas.Daí a polémica causada pela linha de roupa, o que levou a Zara a pedir desculpas públicas à comunidade ultra-ortodoxa.» (2007/05/22)

segunda-feira, 21 de maio de 2007

Carlos Abreu Amorim

Existe por ai muita alma que gosta de ver o Prós e Contras; aquela espécie de debate para entreter o povo no primeiro canal da estação de televisão oficial do partido socialista.
Quando por azar tropeço no programa, vislumbro esse pavão boçal que responde pelo nome de Carlos Abreu Amorim. Quedo-me um pouco até que a figura abra a boca, na esperança de ter uma ideia sua para comentar. A boca do Carlos abre e fecha, abre e fecha, abre e fecha, qual ventrículo, e… nada. Sai som, sai ar. Mas nada parecido com uma ideia. Tenho pena. Julgava que era desta que CAA iria criar algum valor. Não foi. Tenho mesmo pena. Coitado do homem, veio de tão longe. E sem TGV…

Carlos Abreu Amorim

Existe por ai muita alma que gosta de ver o Prós e Contras; aquela espécie de debate para entreter o povo no primeiro canal da estação de televisão oficial do partido socialista.
Quando por azar tropeço no programa, vislumbro esse pavão boçal que responde pelo nome de Carlos Abreu Amorim. Quedo-me um pouco até que a figura abra a boca, na esperança de ter uma ideia sua para comentar. A boca do Carlos abre e fecha, abre e fecha, abre e fecha, qual ventrículo, e… nada. Sai som, sai ar. Mas nada parecido com uma ideia. Tenho pena. Julgava que era desta que CAA iria criar algum valor. Não foi. Tenho mesmo pena. Coitado do homem, veio de tão longe. E sem TGV…

A mística do Benfica

A mística do Benfica não se vê só nas vitórias. Também se vê nas derrotas. Ontem no Estádio da Luz, apesar do 3.º lugar, apesar da exibição "assim-assim" (contra um adversário que deixou jogar à vontade) e apesar de Fernando Santos, no fim o público aplaudiu.
Hoje, para começar a fazer o luto da época, comprei (25 euros!) uma réplica dos anos 60 do equipamento do Glorioso. É verdade, as coisas que encontramos no Continente...

A mística do Benfica

A mística do Benfica não se vê só nas vitórias. Também se vê nas derrotas. Ontem no Estádio da Luz, apesar do 3.º lugar, apesar da exibição "assim-assim" (contra um adversário que deixou jogar à vontade) e apesar de Fernando Santos, no fim o público aplaudiu.
Hoje, para começar a fazer o luto da época, comprei (25 euros!) uma réplica dos anos 60 do equipamento do Glorioso. É verdade, as coisas que encontramos no Continente...

Tourada, Cabeça Rapada e Fascistas

Tourada, Cabeça Rapada e Fascistas

Do humor (2)

Agora a sério, não sei por que espera Maria de Lurdes Rodrigues para demitir a Margarida Moreira:
  1. Se o bufo levou a notícia é porque sabia que a mesma tinha compradora;
  2. Perante a piada buafada, Margarida Moreira podia ter estado quieta, mas optou por retirar consequências disciplinares da piada bufada;
  3. O funcionário foi suspenso e viu ser cessada a sua comissão de serviço;

Eu nem gosto do homem, mas se isto fosse no tempo do Santana... ou se fosse na Madeira...

Do humor (2)

Agora a sério, não sei por que espera Maria de Lurdes Rodrigues para demitir a Margarida Moreira:
  1. Se o bufo levou a notícia é porque sabia que a mesma tinha compradora;
  2. Perante a piada buafada, Margarida Moreira podia ter estado quieta, mas optou por retirar consequências disciplinares da piada bufada;
  3. O funcionário foi suspenso e viu ser cessada a sua comissão de serviço;

Eu nem gosto do homem, mas se isto fosse no tempo do Santana... ou se fosse na Madeira...

Do humor

Ludus est necessarius ad conversationem humanae vitae
“O humor é necessário para a vida humana”
(S. Tomás de Aquino).
Numa reunião, um funcionário público - Fernando Charrua - disse uma piada sobre a licenciatura de José Sócrates. Um dos participantes nessa reunião bufou a situação à Directora Regional de Educação do Norte, Margarida Moreira, e esta ordenou a abertura de um processo disciplinar ao referido funcionário, que foi imediatamente suspenso e viu a sua requisição ser cessada.
Moral da história:
Pior do que Margarida Moreira achar que não se pode brincar com coisas sérias, é essa senhora entender que a licenciatura de Sócrates é séria...

Do humor

Ludus est necessarius ad conversationem humanae vitae
“O humor é necessário para a vida humana”
(S. Tomás de Aquino).
Numa reunião, um funcionário público - Fernando Charrua - disse uma piada sobre a licenciatura de José Sócrates. Um dos participantes nessa reunião bufou a situação à Directora Regional de Educação do Norte, Margarida Moreira, e esta ordenou a abertura de um processo disciplinar ao referido funcionário, que foi imediatamente suspenso e viu a sua requisição ser cessada.
Moral da história:
Pior do que Margarida Moreira achar que não se pode brincar com coisas sérias, é essa senhora entender que a licenciatura de Sócrates é séria...

O gozo ainda agora vai começar

O discurso de José Sócrates sobre a nova Lei da Nacionalidade surpreendeu os que prestavam atenção às palavras do primeiro-ministro. Isto porque, no meio das frases da praxe, Sócrates pediu o esforço de todos por um país mais... pobre.

«Quero deixar-vos também uma palavra de confiança, confiança em vós, nas vossas famílias e a certeza que cada um de vós dará o seu melhor para um país mais justo, para um país mais pobre... perdão, para um país mais solidário, mais próspero, evoluído», disse o chefe do Governo, corrigindo de imediato a «gafe».


[fonte]

Para já só uma perguntinha: e se o protagonista da cena tivesse sido Pedro Santana Lopes?

O gozo ainda agora vai começar

O discurso de José Sócrates sobre a nova Lei da Nacionalidade surpreendeu os que prestavam atenção às palavras do primeiro-ministro. Isto porque, no meio das frases da praxe, Sócrates pediu o esforço de todos por um país mais... pobre.

«Quero deixar-vos também uma palavra de confiança, confiança em vós, nas vossas famílias e a certeza que cada um de vós dará o seu melhor para um país mais justo, para um país mais pobre... perdão, para um país mais solidário, mais próspero, evoluído», disse o chefe do Governo, corrigindo de imediato a «gafe».


[fonte]

Para já só uma perguntinha: e se o protagonista da cena tivesse sido Pedro Santana Lopes?

Embaixador da Ota e betoneiro em Lisboa*

Caso fosse necessário encontrar uma razão para derrotar o Sr. Costa na eleição lisboeta, ela aqui está (via expresso):
"se for eleito presidente o que vai acontecer ao aeroporto de Lisboa? - Deve ser desactivado. O futuro grande debate em Lisboa deve centrar-se no destino a dar aos terrenos devolutos."

[*titulo roubado daqui]

Embaixador da Ota e betoneiro em Lisboa*

Caso fosse necessário encontrar uma razão para derrotar o Sr. Costa na eleição lisboeta, ela aqui está (via expresso):
"se for eleito presidente o que vai acontecer ao aeroporto de Lisboa? - Deve ser desactivado. O futuro grande debate em Lisboa deve centrar-se no destino a dar aos terrenos devolutos."

[*titulo roubado daqui]

Diz que é uma espécie de pocilga



Diz que é uma espécie de pocilga



domingo, 20 de maio de 2007

N ARIANES I*

Do filme "The Island" (A Ilha)



Imaginem um mundo fechado, como aquele onde vivem, construído com o suor e a inteligência das gerações anteriores, como aquele que conhecem, habitado por pessoas diferentes de vós, como aquelas que tentam evitar ou desprezam, serviçais do deus tempo segundo a escritura da rotina disciplinada, como são testemunhas do vosso mundo contemporâneo, típica das redomas psicológicas do espaço conhecido, como aquelas onde vós sois perecíveis praticantes, e de repente, continuem a imaginar, tudo se transforma e nada se cristaliza: o mundo abre-se, não se vêem casas com alma, os corpos desabitam as estruturas frias criadas por mãos humanas, e a caixa, essa obra-maravilha da humanidade, essa âncora de todos os corpos globalizados, esse tecto do mundo continuamente escalado, descobre-se que é uma caixa feita de nada... simplesmente, nada. Nada, integralmente nada. Esteve sempre ali, sempre possível e existente, sempre acessível e disponível, transparente como água desanuviada de bênçãos e preconceitos. E é surpreendentemente nada. Revelou-se a sua fantástica e nula existência. Não havia, nesse mundo imaginado, qualquer caixa limitada da liberdade. Havia liberdade, espante-se, para além dela!
Imaginem, afinal, ser possível viver num mundo assim, onde exista verdadeiramente liberdade, ou seja, aquele em que a liberdade é praticada por todos sem violar a de nenhum ser humano. É difícil de imaginar ou é mais cómodo acreditarmos que somos mais felizes assim-assim, ou seja, como se não houvesse nada mais para imaginar, de todo?



*Mais uma nova rubrica, desta vez sobre cinema. A selecção terá duas limitações naturais: o facto de a escolha ser minha e a disponibilidade nos sítios da Internet. Embora pensada há muito, julgo que só agora há condições suficientes para criar esta rubrica, pois não havia muitas oportunidades de publicar cenas preferidas num blogue, dada a sua escassez na digitalosfera. E no que toca à primeira limitação que referi, como calculam, estou bem longe de ser um crítico ou um viciado em cinema. Vejo cinema como o comum dos mortais portugueses, talvez a única nota acima da média seja a de possuir pouco mais de 800 filmes (em VHS e DVD). Todavia, repito, o que colocarei nesta rubrica é uma selação pessoal, porventura algo intimista, daí que não tenha necessariamente a ver com a qualidade do filme ou da cena, bem pelo contrário. Mais importante do que a qualificação, como em qualquer gosto de qualquer arte, é a mensagem, o substantivo, o sentido que a obra, ou o pedaço da obra, representa ou significa para mim.
Quanto à razão do título da rubrica, acho que vão ter que descobrir por vós próprios.

N ARIANES I*

Do filme "The Island" (A Ilha)



Imaginem um mundo fechado, como aquele onde vivem, construído com o suor e a inteligência das gerações anteriores, como aquele que conhecem, habitado por pessoas diferentes de vós, como aquelas que tentam evitar ou desprezam, serviçais do deus tempo segundo a escritura da rotina disciplinada, como são testemunhas do vosso mundo contemporâneo, típica das redomas psicológicas do espaço conhecido, como aquelas onde vós sois perecíveis praticantes, e de repente, continuem a imaginar, tudo se transforma e nada se cristaliza: o mundo abre-se, não se vêem casas com alma, os corpos desabitam as estruturas frias criadas por mãos humanas, e a caixa, essa obra-maravilha da humanidade, essa âncora de todos os corpos globalizados, esse tecto do mundo continuamente escalado, descobre-se que é uma caixa feita de nada... simplesmente, nada. Nada, integralmente nada. Esteve sempre ali, sempre possível e existente, sempre acessível e disponível, transparente como água desanuviada de bênçãos e preconceitos. E é surpreendentemente nada. Revelou-se a sua fantástica e nula existência. Não havia, nesse mundo imaginado, qualquer caixa limitada da liberdade. Havia liberdade, espante-se, para além dela!
Imaginem, afinal, ser possível viver num mundo assim, onde exista verdadeiramente liberdade, ou seja, aquele em que a liberdade é praticada por todos sem violar a de nenhum ser humano. É difícil de imaginar ou é mais cómodo acreditarmos que somos mais felizes assim-assim, ou seja, como se não houvesse nada mais para imaginar, de todo?



*Mais uma nova rubrica, desta vez sobre cinema. A selecção terá duas limitações naturais: o facto de a escolha ser minha e a disponibilidade nos sítios da Internet. Embora pensada há muito, julgo que só agora há condições suficientes para criar esta rubrica, pois não havia muitas oportunidades de publicar cenas preferidas num blogue, dada a sua escassez na digitalosfera. E no que toca à primeira limitação que referi, como calculam, estou bem longe de ser um crítico ou um viciado em cinema. Vejo cinema como o comum dos mortais portugueses, talvez a única nota acima da média seja a de possuir pouco mais de 800 filmes (em VHS e DVD). Todavia, repito, o que colocarei nesta rubrica é uma selação pessoal, porventura algo intimista, daí que não tenha necessariamente a ver com a qualidade do filme ou da cena, bem pelo contrário. Mais importante do que a qualificação, como em qualquer gosto de qualquer arte, é a mensagem, o substantivo, o sentido que a obra, ou o pedaço da obra, representa ou significa para mim.
Quanto à razão do título da rubrica, acho que vão ter que descobrir por vós próprios.

Está por ai alguem?

"Queremos um país cada vez mais pobre", Sócrates dixit.
Terei sido o único que ouviu esta coisa na rádio? Terei sonhado?
Foi uma gaffe ou ele estava a falar a sério?
Estou tão confuso...

Está por ai alguem?

"Queremos um país cada vez mais pobre", Sócrates dixit.
Terei sido o único que ouviu esta coisa na rádio? Terei sonhado?
Foi uma gaffe ou ele estava a falar a sério?
Estou tão confuso...

N MÚSICAS XI

"Halflight" - Athlete

N MÚSICAS XI

"Halflight" - Athlete

sábado, 19 de maio de 2007

ESPUMAS XXXVI

Pela água que faço perscrutar nas minhas mãos acredito desplantar a pobreza de seres vivos e desiguais, com vida e sem mais, caracteres sem carácter, gente da nova mundial nação, de Cristo ao Islão. Não há como poder, o sentido é esquecer, a solução da puerilidade não cresce, que resta então? Despertar. Despertar, fora das águas que nos lavam e das mãos que nos limpam. Apenas e não só, pois não é pouco. Fora das ideias senectas, das companhias aparentemente cômpares, fora dos nossos povoados ludreiros, espaços archoteados sem luz ou clarão; há muito que assim não o deviam ser: micro-mundos de frágil política; neles nunca vi saída, sentido ou solução. Neles há muito pouco onde escrever.

ESPUMAS XXXVI

Pela água que faço perscrutar nas minhas mãos acredito desplantar a pobreza de seres vivos e desiguais, com vida e sem mais, caracteres sem carácter, gente da nova mundial nação, de Cristo ao Islão. Não há como poder, o sentido é esquecer, a solução da puerilidade não cresce, que resta então? Despertar. Despertar, fora das águas que nos lavam e das mãos que nos limpam. Apenas e não só, pois não é pouco. Fora das ideias senectas, das companhias aparentemente cômpares, fora dos nossos povoados ludreiros, espaços archoteados sem luz ou clarão; há muito que assim não o deviam ser: micro-mundos de frágil política; neles nunca vi saída, sentido ou solução. Neles há muito pouco onde escrever.

Das demissões

Paulo Portas pediu a demissão da Governadora Civil de Lisboa, em resultado da anulação - pelo Tribunal Constitucional - da data das eleições intercalares para a Câmara Municipal de Lisboa.
Posso fazer uma pergunta? Uma só? "Umazinha"?
Quantos deputados, ministros e secretários de estado já se demitiram por terem aprovado leis, decreto-leis e portarias que foram declaradas inconstitucionais?

Das demissões

Paulo Portas pediu a demissão da Governadora Civil de Lisboa, em resultado da anulação - pelo Tribunal Constitucional - da data das eleições intercalares para a Câmara Municipal de Lisboa.
Posso fazer uma pergunta? Uma só? "Umazinha"?
Quantos deputados, ministros e secretários de estado já se demitiram por terem aprovado leis, decreto-leis e portarias que foram declaradas inconstitucionais?

sexta-feira, 18 de maio de 2007

Há Liberdade (LXV)

implacavel por andre cameron
Implacável por André Cameron

Há Liberdade (LXV)

implacavel por andre cameron
Implacável por André Cameron

Uma grande pergunta

SÁ FERNANDES E CÂMARA DE LISBOA
ou os valores desconhecidos de um homem pouco transparente
José Sá Fernandes apela hoje a uma unidade à volta dos "valores" que ele defende, para conquistar a câmara de Lisboa…
Mas que “valores” defende ele? E desde quando defende ele esses e não outros "valores"?
Mas quem é este homem? Que andou ele a fazer na vida antes de aparecer do nada com as suas tentativas fracassadas de inviabilizar “túneis das amoreiras” e outras iniciativas em Lisboa?
Alguém sabe quem é, de facto, este homem e que valores andou ele a defender durante a sua vida…?
Eu não sei. Nem quem ele é, nem por onde ele andou e nem que valores realmente defendeu ou defende…
José Mateus Cavaco Silva, Claro

Uma grande pergunta

SÁ FERNANDES E CÂMARA DE LISBOA
ou os valores desconhecidos de um homem pouco transparente
José Sá Fernandes apela hoje a uma unidade à volta dos "valores" que ele defende, para conquistar a câmara de Lisboa…
Mas que “valores” defende ele? E desde quando defende ele esses e não outros "valores"?
Mas quem é este homem? Que andou ele a fazer na vida antes de aparecer do nada com as suas tentativas fracassadas de inviabilizar “túneis das amoreiras” e outras iniciativas em Lisboa?
Alguém sabe quem é, de facto, este homem e que valores andou ele a defender durante a sua vida…?
Eu não sei. Nem quem ele é, nem por onde ele andou e nem que valores realmente defendeu ou defende…
José Mateus Cavaco Silva, Claro

quinta-feira, 17 de maio de 2007

É a vida...

23 de Janeiro de 2005: Sócrates promete um país com mais empregos e menos pobres.
17 de Maio de 2007: Desemprego no primeiro trimestre subiu para 8,4 por cento.

É a vida...

23 de Janeiro de 2005: Sócrates promete um país com mais empregos e menos pobres.
17 de Maio de 2007: Desemprego no primeiro trimestre subiu para 8,4 por cento.

Aquele abraço

Quem é esta malta que nos governa?
Aquele abraço entre a equipa de António Costa na sua despedida é revelador de muita coisa. E é porco.

Aquele abraço

Quem é esta malta que nos governa?
Aquele abraço entre a equipa de António Costa na sua despedida é revelador de muita coisa. E é porco.

Ornatos Violeta

Ouvi dizer, vocês podem confirmar-me pois o tempo ultimamente tem sido um inimigo feroz, que a banda portuguesa Ornatos Violeta acabou. Não sei se é verdade, mas aproveito para prestar uma justa homenagem a uma banda que dignifica/ou a música portuguesa e compôs uma das melhores canções de sempre, escrita e cantada em português. Talvez seja, também, por ser uma canção ligada ao mar. Chama-se Capitão Romance.

Ornatos Violeta

Ouvi dizer, vocês podem confirmar-me pois o tempo ultimamente tem sido um inimigo feroz, que a banda portuguesa Ornatos Violeta acabou. Não sei se é verdade, mas aproveito para prestar uma justa homenagem a uma banda que dignifica/ou a música portuguesa e compôs uma das melhores canções de sempre, escrita e cantada em português. Talvez seja, também, por ser uma canção ligada ao mar. Chama-se Capitão Romance.

Cannes 2007



Ontem, o realizador de cinema português mais famoso do mundo (provavelmente o único) Manoel de Oliveira, de 99 anos (não é por acaso que Manoel se escreve com "o") abriu o 60.º Festival de Cannes, de 2007, o circo cinematográfico europeu da flor de palma.
A palmeira foi, assim, aberta pou uma oliveira. Mas o que é incrível, acaso existam ainda coisas assim neste veritiginoso mundo, é que este Senhor Cinema é, segundo consta nalguns jornais de referência estrangeiros, o único realizador em actividade do tempo do cinema mudo!
É fantástico o que se aprende por ser bloguista: finalmente, percebi porque os filmes do Senhor Manoel são de poucas falas.

Cannes 2007



Ontem, o realizador de cinema português mais famoso do mundo (provavelmente o único) Manoel de Oliveira, de 99 anos (não é por acaso que Manoel se escreve com "o") abriu o 60.º Festival de Cannes, de 2007, o circo cinematográfico europeu da flor de palma.
A palmeira foi, assim, aberta pou uma oliveira. Mas o que é incrível, acaso existam ainda coisas assim neste veritiginoso mundo, é que este Senhor Cinema é, segundo consta nalguns jornais de referência estrangeiros, o único realizador em actividade do tempo do cinema mudo!
É fantástico o que se aprende por ser bloguista: finalmente, percebi porque os filmes do Senhor Manoel são de poucas falas.

quarta-feira, 16 de maio de 2007

N MÚSICAS X

Maia Hirasawa - And I found this boy

N MÚSICAS X

Maia Hirasawa - And I found this boy

Blade Runner

O melhor filme de ficção científica de sempre (como já disse uma vez, o maior é a trilogia "Matrix") Blade Runner parece que vai ser reeditado, no puro sentido da palavra. Ver.

E 2019 está tão perto...

Blade Runner

O melhor filme de ficção científica de sempre (como já disse uma vez, o maior é a trilogia "Matrix") Blade Runner parece que vai ser reeditado, no puro sentido da palavra. Ver.

E 2019 está tão perto...

São jobs, mas dos outros,...


...os que não são da BAYER!

Se a moda pega, quais rebuçados, quais quê,......benditas quotas eleitorais!

São jobs, mas dos outros,...


...os que não são da BAYER!

Se a moda pega, quais rebuçados, quais quê,......benditas quotas eleitorais!

As tensas relações na mais velha aliança do Mundo

Todos dizemos mal da imprensa inglesa. Mas no fundo temos pena que a nossa não seja tão…, digamos, funny, como a deles. HAVE you seen Jose’s dog? Call our newsdesk on 020 7782 4101, text 63000 or e-mail exclusive@the-sun.co.uk. Vá lá! Vamos ajudar o The Sun a procurar o cão de Mourinho.

À guisa do tema ler Notícias da Civilização por Hugo Chelo no Cachimbo de Magritte

As tensas relações na mais velha aliança do Mundo

Todos dizemos mal da imprensa inglesa. Mas no fundo temos pena que a nossa não seja tão…, digamos, funny, como a deles. HAVE you seen Jose’s dog? Call our newsdesk on 020 7782 4101, text 63000 or e-mail exclusive@the-sun.co.uk. Vá lá! Vamos ajudar o The Sun a procurar o cão de Mourinho.

À guisa do tema ler Notícias da Civilização por Hugo Chelo no Cachimbo de Magritte

Verdades que doem e que nem todos têm coragem de escrever

O problema de Lisboa nem são os lisboetas, mas a turba que todos os dias invade a cidade, proveniente das periferias. Paulo Pinto Mascarenhas no Blogue Atlântico.

Verdades que doem e que nem todos têm coragem de escrever

O problema de Lisboa nem são os lisboetas, mas a turba que todos os dias invade a cidade, proveniente das periferias. Paulo Pinto Mascarenhas no Blogue Atlântico.

O longo nariz de Sócrates

José Sócrates foi professor da Universidade Independente, apesar de a lei o proibir, diz a notícia publicada no sítio do Público. Faz bem o matutino em manter o Primeiro-ministro em lume brando. Sócrates merece.

O longo nariz de Sócrates

José Sócrates foi professor da Universidade Independente, apesar de a lei o proibir, diz a notícia publicada no sítio do Público. Faz bem o matutino em manter o Primeiro-ministro em lume brando. Sócrates merece.

Aumentar a parada

Depois de o PS avançar com um negro, o PSD avança com um negrão!
recebida por sms

Aumentar a parada

Depois de o PS avançar com um negro, o PSD avança com um negrão!
recebida por sms

terça-feira, 15 de maio de 2007

É verão em Lisboa (V)

Pedro Correia escreve no Corta-fitas (link) que entre sondados e convidados foram estes os que recusaram liderar a lista do PSD à eleição lisboeta: Manuela Ferreira Leite, Paula Teixeira da Cruz, Joaquim Ferreira do Amaral, Eduardo Azevedo Soares, Fernando Seara, Marcelo Rebelo de Sousa, Alexandre Relvas, Álvaro Barreto e José Pacheco Pereira.
Faltou alguém? Sim, faltei eu. Que tal como o Negrão escolhido não sou filiado no partido. O PSD não escolhe uma figura de segunda ou terceira mas sim das "distritais".

Ao invés do que escrevi um deste dias ainda há heróis no PS - e a sorte lá está para os proteger. António Costa é um político profissional, ambicioso, com agenda bem definida. E experiência bastante para qualquer desafio. Vai fazer uma campanha excelente e dificilmente perderá a eleição.

Resta saber se Carmona avança e se Portas consegue convencer Maria José Nogueira Pinto a regressar.

Sim, claro. A eleição na capital é passível de leituras nacionais. Uma derrota (que nem necessita de ser esmagadora) do PSD é claramente o fim de Mendes.

Nota: indecente o convite a Rui "desculpem-lá-mas-eu-vou-a-todas" Pereira para o MAI. Lamentável a aceitação do mesmo por quem há menos de dois meses tinha aceite um mandato de nove anos no Tribunal Constitucional.

É verão em Lisboa (V)

Pedro Correia escreve no Corta-fitas (link) que entre sondados e convidados foram estes os que recusaram liderar a lista do PSD à eleição lisboeta: Manuela Ferreira Leite, Paula Teixeira da Cruz, Joaquim Ferreira do Amaral, Eduardo Azevedo Soares, Fernando Seara, Marcelo Rebelo de Sousa, Alexandre Relvas, Álvaro Barreto e José Pacheco Pereira.
Faltou alguém? Sim, faltei eu. Que tal como o Negrão escolhido não sou filiado no partido. O PSD não escolhe uma figura de segunda ou terceira mas sim das "distritais".

Ao invés do que escrevi um deste dias ainda há heróis no PS - e a sorte lá está para os proteger. António Costa é um político profissional, ambicioso, com agenda bem definida. E experiência bastante para qualquer desafio. Vai fazer uma campanha excelente e dificilmente perderá a eleição.

Resta saber se Carmona avança e se Portas consegue convencer Maria José Nogueira Pinto a regressar.

Sim, claro. A eleição na capital é passível de leituras nacionais. Uma derrota (que nem necessita de ser esmagadora) do PSD é claramente o fim de Mendes.

Nota: indecente o convite a Rui "desculpem-lá-mas-eu-vou-a-todas" Pereira para o MAI. Lamentável a aceitação do mesmo por quem há menos de dois meses tinha aceite um mandato de nove anos no Tribunal Constitucional.

As razões de Seara

Fernando Seara rejeitou a candidatura porque não quer ter outra Judite à perna...

As razões de Seara

Fernando Seara rejeitou a candidatura porque não quer ter outra Judite à perna...

É verão em Lisboa (IV) - jogo limpo, se faz favor.

Concordo com Paulo Gorjão e com João Gonçalves.
Como já terei escrito é provável que me abstenha ou vote em branco na eleição lisboeta. O que não significa que me mantenha alheado do processo eleitoral.
Jogo limpo, se faz favor!
Não será por mim que Roseta não irá a votos. Não me custa nada passar pelas Portas de Santo Antão e convido todos os leitores do Arcádia, a começar pelos meus camaradas de blogue, a fazerem-no.
O blogue da candidatura está aqui. A declaração de propositura está aqui.
Eu vou assina-la!

É verão em Lisboa (IV) - jogo limpo, se faz favor.

Concordo com Paulo Gorjão e com João Gonçalves.
Como já terei escrito é provável que me abstenha ou vote em branco na eleição lisboeta. O que não significa que me mantenha alheado do processo eleitoral.
Jogo limpo, se faz favor!
Não será por mim que Roseta não irá a votos. Não me custa nada passar pelas Portas de Santo Antão e convido todos os leitores do Arcádia, a começar pelos meus camaradas de blogue, a fazerem-no.
O blogue da candidatura está aqui. A declaração de propositura está aqui.
Eu vou assina-la!