quarta-feira, 31 de março de 2010

Inglês técnico



Um burro carregado de livros é um doutor
Ditado popular
[obrigado Miguel (link)]

Inglês técnico



Um burro carregado de livros é um doutor
Ditado popular
[obrigado Miguel (link)]

terça-feira, 30 de março de 2010

Dragão de Ouro para Ana Lourenço

Ana Lourenço (mas sempre se confirma que ela é amiga de família de Pinto da Costa?), entrevistou Ricardo Costa, presidente da comissão disciplinar da Liga de clubes de futebol.
Tirando a defesa ao Porto e a Pinto da Costa («o Dr. Pinto da Costa foi ilibado de todas as acusações», disse), Ana Lourenço manteve-se constantemente ao ataque a Ricardo Costa e ao Benfica.
As suas últimas perguntas (suas mesmo?) foram «O senhor é benfiquista?», «é verdade que esteve na tribuna de honra no Leixões-Benfica?» (Ricardo Costa disse que sim, como esteve noutros, sendo que o primeiro estádio a que assistiu a um jogo na qualidade de presidente da comissão disciplinar tinha sido do fcp no estádio do dragão...), «por que não foi aberto inquérito ao que se passou no intervalo do Benfica-Nacional» e «vai para a SAD do Benfica?»
Naquilo que mais pareceu mais um frete Ana Lourenço ao fcp (está-se a fazer ao dragão de ouro?), salvou-se a prestação juridicamente brilhante de Ricardo Costa.

Dragão de Ouro para Ana Lourenço

Ana Lourenço (mas sempre se confirma que ela é amiga de família de Pinto da Costa?), entrevistou Ricardo Costa, presidente da comissão disciplinar da Liga de clubes de futebol.
Tirando a defesa ao Porto e a Pinto da Costa («o Dr. Pinto da Costa foi ilibado de todas as acusações», disse), Ana Lourenço manteve-se constantemente ao ataque a Ricardo Costa e ao Benfica.
As suas últimas perguntas (suas mesmo?) foram «O senhor é benfiquista?», «é verdade que esteve na tribuna de honra no Leixões-Benfica?» (Ricardo Costa disse que sim, como esteve noutros, sendo que o primeiro estádio a que assistiu a um jogo na qualidade de presidente da comissão disciplinar tinha sido do fcp no estádio do dragão...), «por que não foi aberto inquérito ao que se passou no intervalo do Benfica-Nacional» e «vai para a SAD do Benfica?»
Naquilo que mais pareceu mais um frete Ana Lourenço ao fcp (está-se a fazer ao dragão de ouro?), salvou-se a prestação juridicamente brilhante de Ricardo Costa.

Luís Filipe Vieira vs. Pinto da Costa

Acompanhei (e gostei) com atenção o duelo televisivo da noite.

Na minha opinião a entrevista de LFV foi entediante. Nada de verdadeiramente novo foi ali dito. Reforcei a ideia que tinha de que o Benfica apresenta um projecto empresarial sólido, serio e competente. Tendo também um projecto desportivo putativamente vencedor. No mais, apesar de em noventa e nove por cento do tempo se ter falado do Benfica, nada de revelador veio a lume.

Já a entrevista de PC foi bem mais reveladora a até divertida. Destilando ódio por todos os poros, PC passou, pelo menos, oitenta por cento do tempo a falar do Benfica e não do Porto. Titubeante, trapalhão, por vezes mesmo contraditório, PC limitou-se a atacar “ad hominem” LFV e descrever intrigas, casos e subjectividades.

Em suma: enquanto LFV demonstra desejar um Benfica jovem, rejuvenescido e positivo, PC bate na velha e gasta tecla do discurso negativo e negativista.
Sucede que o futebol-empresa do século XXI é substancialmente diferente do futebol-capela dos anos 80 do século passado. O futuro dirá quem apresenta a aposta acertada. Por mim, rejubilo com a noite de hoje.

Luís Filipe Vieira vs. Pinto da Costa

Acompanhei (e gostei) com atenção o duelo televisivo da noite.

Na minha opinião a entrevista de LFV foi entediante. Nada de verdadeiramente novo foi ali dito. Reforcei a ideia que tinha de que o Benfica apresenta um projecto empresarial sólido, serio e competente. Tendo também um projecto desportivo putativamente vencedor. No mais, apesar de em noventa e nove por cento do tempo se ter falado do Benfica, nada de revelador veio a lume.

Já a entrevista de PC foi bem mais reveladora a até divertida. Destilando ódio por todos os poros, PC passou, pelo menos, oitenta por cento do tempo a falar do Benfica e não do Porto. Titubeante, trapalhão, por vezes mesmo contraditório, PC limitou-se a atacar “ad hominem” LFV e descrever intrigas, casos e subjectividades.

Em suma: enquanto LFV demonstra desejar um Benfica jovem, rejuvenescido e positivo, PC bate na velha e gasta tecla do discurso negativo e negativista.
Sucede que o futebol-empresa do século XXI é substancialmente diferente do futebol-capela dos anos 80 do século passado. O futuro dirá quem apresenta a aposta acertada. Por mim, rejubilo com a noite de hoje.

Estação Primavera/Verão 2010 (0)

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades

(...)

Continuamente vemos novidades,
Diferentes em tudo da esperança;
Do mal ficam as mágoas na lembrança,
E do bem, se algum houve, as saudades.

O tempo cobre o chão de verde manto,
Que já coberto foi de neve fria,
E em mim converte em choro o doce canto.


(...)

Estação Primavera/Verão 2010 (0)

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades

(...)

Continuamente vemos novidades,
Diferentes em tudo da esperança;
Do mal ficam as mágoas na lembrança,
E do bem, se algum houve, as saudades.

O tempo cobre o chão de verde manto,
Que já coberto foi de neve fria,
E em mim converte em choro o doce canto.


(...)

...

[cada vez mais] belo blogue (link).

...

[cada vez mais] belo blogue (link).

segunda-feira, 29 de março de 2010

O Benfica como religião

Pela segunda vez num curto período de tempo, a blogosfera benfiquista, ajuda a “desenterrar” um documento precioso para compreender melhor o nosso Querido Clube.

Desta vez foi o Ricardo (link), a sugerir-nos a leitura de “O Benfica como Religião”.

Neste pequeno livro, que em bom rigor mais não é do que a publicação de um trabalho académico elaborado no âmbito da realização de uma licenciatura em Ciência das Religiões, José Jacinto Pereira questiona radicalmente a ontologia do Sport Lisboa e Benfica recorrendo para isso ao estudo – ainda que sucinto – das origens do clube, raiz do seu emblema e lema, fazendo também um percurso pela mística benfiquista.
Se o tema do texto está bom de ver no seu próprio titulo a tese nele defendida não deixa de surpreender: existe de facto”a religião do Glorioso Benfica”. E tal prova-se, segundo José Jacinto Pereira, pelas origens do clube, pela figura e obra de Felix Bermudes, pelo emblema adoptado, pela assumpção do epíteto “O Glorioso”, pala adopção de um conjunto de residuais místicos aos quais se convencionou chamar “mística benfiquista” (mística esta que, por exemplo, nas palavras do “Feiticeiro húngaro” Bela Guttmann faz de simples jogadores “futebolistas assombrosos e terríveis” – pensem nalguns meninos que temos no plantel esta época) mas também pela adopção de expressões como “Catedral da Luz”, “Inferno da Luz” e acrescentamos nós – se tal nos for permitido - “Manto Sagrado” em referência à camisola do Benfica.

Pelo que vai dito, está bom de ver que a leitura deste pequeno mas riquíssimo texto não é apenas obrigatória mas sim fundamental para benfiquista que se preze.

Agradeço de novo ao Ricardo (link) pela dica e ao José Jacinto Pereira (link) a quem, se me permite, sugiro o aprofundamento do estudo aqui descrito.

O Benfica como religião

Pela segunda vez num curto período de tempo, a blogosfera benfiquista, ajuda a “desenterrar” um documento precioso para compreender melhor o nosso Querido Clube.

Desta vez foi o Ricardo (link), a sugerir-nos a leitura de “O Benfica como Religião”.

Neste pequeno livro, que em bom rigor mais não é do que a publicação de um trabalho académico elaborado no âmbito da realização de uma licenciatura em Ciência das Religiões, José Jacinto Pereira questiona radicalmente a ontologia do Sport Lisboa e Benfica recorrendo para isso ao estudo – ainda que sucinto – das origens do clube, raiz do seu emblema e lema, fazendo também um percurso pela mística benfiquista.
Se o tema do texto está bom de ver no seu próprio titulo a tese nele defendida não deixa de surpreender: existe de facto”a religião do Glorioso Benfica”. E tal prova-se, segundo José Jacinto Pereira, pelas origens do clube, pela figura e obra de Felix Bermudes, pelo emblema adoptado, pela assumpção do epíteto “O Glorioso”, pala adopção de um conjunto de residuais místicos aos quais se convencionou chamar “mística benfiquista” (mística esta que, por exemplo, nas palavras do “Feiticeiro húngaro” Bela Guttmann faz de simples jogadores “futebolistas assombrosos e terríveis” – pensem nalguns meninos que temos no plantel esta época) mas também pela adopção de expressões como “Catedral da Luz”, “Inferno da Luz” e acrescentamos nós – se tal nos for permitido - “Manto Sagrado” em referência à camisola do Benfica.

Pelo que vai dito, está bom de ver que a leitura deste pequeno mas riquíssimo texto não é apenas obrigatória mas sim fundamental para benfiquista que se preze.

Agradeço de novo ao Ricardo (link) pela dica e ao José Jacinto Pereira (link) a quem, se me permite, sugiro o aprofundamento do estudo aqui descrito.

domingo, 28 de março de 2010

Quarta de dez finais

Ansiedade, ansiedade, ansiedade. A puta da ansiedade.
Ansiedade nas bancadas, que teve o sue expoente máximo quando um estádio inteira grita “Quiimm!!”, numa bola perfeitamente controlada; ansiedade no terreno de jogo, quando o Benfica por vezes, paradoxalmente, no processo ofensivo, joga depressa demais; ansiedade até no banco, com a saída de Ramires.
Porquê tanta ansiedade, porquê tanta fome de glória?

Foi assim no sábado à noite. Sessenta e muitas mil almas ansiosas nas bancadas, onze jogadores com pressa de vencer. E, como se disse anteriormente, um Benfica que encontra em si mesmo o maior adversário que pode ter pela frente.
Com tanta ansiedade junta, só deu para obter uma vitória “à braguinha”. Curta, pouco radiosa, mas ainda assim vitória. É o futebol: um a zero, basta!
No mais foi um espectáculo glorioso nas bancadas, com a maior “casa” da época a transformar a Catedral no verdadeiro Inferno que tantas vezes no passado nos trouxe fama e glória.

No Topo Sul, a mãe de todos os panos. Nos Diabos, uma das melhores frases dos últimos anos: “Escuta, da curva, o desejo de uma Nação. Nós só queremos Benfica campeão” – impossível sintetizar melhor em tão poucas palavras tantos e tantos sentimentos. Um pouco por todo o estádio, vão surgindo cada vez mais bandeiras, tochas…, e até o Grupo Manks estreou um belo pano que podem ver aqui (link).

Era o tal ciclo terrível, não era? Em quatro finais do campeonato, outras tantas conquistas. Numa final da Taça da Liga, um troféu e uma humilhação ao adversário. Na Europa, prosseguimos o nosso caminho já na quinta-feira.
No futuro…, menos ansiedade, por favor!

Quarta de dez finais

Ansiedade, ansiedade, ansiedade. A puta da ansiedade.
Ansiedade nas bancadas, que teve o sue expoente máximo quando um estádio inteira grita “Quiimm!!”, numa bola perfeitamente controlada; ansiedade no terreno de jogo, quando o Benfica por vezes, paradoxalmente, no processo ofensivo, joga depressa demais; ansiedade até no banco, com a saída de Ramires.
Porquê tanta ansiedade, porquê tanta fome de glória?

Foi assim no sábado à noite. Sessenta e muitas mil almas ansiosas nas bancadas, onze jogadores com pressa de vencer. E, como se disse anteriormente, um Benfica que encontra em si mesmo o maior adversário que pode ter pela frente.
Com tanta ansiedade junta, só deu para obter uma vitória “à braguinha”. Curta, pouco radiosa, mas ainda assim vitória. É o futebol: um a zero, basta!
No mais foi um espectáculo glorioso nas bancadas, com a maior “casa” da época a transformar a Catedral no verdadeiro Inferno que tantas vezes no passado nos trouxe fama e glória.

No Topo Sul, a mãe de todos os panos. Nos Diabos, uma das melhores frases dos últimos anos: “Escuta, da curva, o desejo de uma Nação. Nós só queremos Benfica campeão” – impossível sintetizar melhor em tão poucas palavras tantos e tantos sentimentos. Um pouco por todo o estádio, vão surgindo cada vez mais bandeiras, tochas…, e até o Grupo Manks estreou um belo pano que podem ver aqui (link).

Era o tal ciclo terrível, não era? Em quatro finais do campeonato, outras tantas conquistas. Numa final da Taça da Liga, um troféu e uma humilhação ao adversário. Na Europa, prosseguimos o nosso caminho já na quinta-feira.
No futuro…, menos ansiedade, por favor!

sexta-feira, 26 de março de 2010

Imagens eventualmente chocantes

Que, todavia, devem ser vistas por todos.


...eu avisei!

Imagens eventualmente chocantes

Que, todavia, devem ser vistas por todos.


...eu avisei!

Eu hoje acordei assim...

Diz-se por ai, que uma tal Carbonara - Movimento Monárquico para as Massas (link), foi a autora do belo trabalho que as fotos documentam.

Eu hoje acordei assim...

Diz-se por ai, que uma tal Carbonara - Movimento Monárquico para as Massas (link), foi a autora do belo trabalho que as fotos documentam.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Foto: arquivo (I)

Afinal o “Foto: arquivo” (link) teve um parto tardio.
Já não é mau, com este post salvou-se de ser um nado morto. Veremos se sobrevive aos primeiros dias…, coitado.
Graças a um grupo que foi criado no facebook entreguei-me ao trabalho de, finalmente, digitalizar uma dúzia das muitas dezenas de fotografias que os meus pais têm sabido bem guardar ao longo destes anos todos.

O túnel do tempo remete-nos então para o longínquo dia 14 de Dezembro de 1980 e para o salão de festas da Igreja de São Domingos de Benfica, em Lisboa, onde se realizou uma determinada festa de Natal.
A legenda desta foto, ou melhor a sua descrição ou significado, dava pano para mangas e caracteres para muitos posts.
Não vou por ai. Sorrio, e vou apenas chamar a este post (não à fotografia, claro) o meu momento ("diz que é uma espécie de") Dias Assim (link).

Foto: arquivo (I)

Afinal o “Foto: arquivo” (link) teve um parto tardio.
Já não é mau, com este post salvou-se de ser um nado morto. Veremos se sobrevive aos primeiros dias…, coitado.
Graças a um grupo que foi criado no facebook entreguei-me ao trabalho de, finalmente, digitalizar uma dúzia das muitas dezenas de fotografias que os meus pais têm sabido bem guardar ao longo destes anos todos.

O túnel do tempo remete-nos então para o longínquo dia 14 de Dezembro de 1980 e para o salão de festas da Igreja de São Domingos de Benfica, em Lisboa, onde se realizou uma determinada festa de Natal.
A legenda desta foto, ou melhor a sua descrição ou significado, dava pano para mangas e caracteres para muitos posts.
Não vou por ai. Sorrio, e vou apenas chamar a este post (não à fotografia, claro) o meu momento ("diz que é uma espécie de") Dias Assim (link).

Campo Contra Campo (CXLVIII)




Segundo o Público, 2010 vai ser o ano do cinema português no IndieLisboa, claramente o melhor Festival de Cinema que Lisboa acolhe.

A programação da 7ª edição do IndieLisboa será divulgada amanhã
diz o sítio do festival (link).

Como sempre..., a não perder.

Campo Contra Campo (CXLVIII)




Segundo o Público, 2010 vai ser o ano do cinema português no IndieLisboa, claramente o melhor Festival de Cinema que Lisboa acolhe.

A programação da 7ª edição do IndieLisboa será divulgada amanhã
diz o sítio do festival (link).

Como sempre..., a não perder.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Se os stewards são "público" e não "intervenientes"...

... poderei recusar-me a ser revistado à entrada dos estádios e ainda assim assistir aos jogos?

Se os stewards são "público" e não "intervenientes"...

... poderei recusar-me a ser revistado à entrada dos estádios e ainda assim assistir aos jogos?

Imaginem que eram adeptos do Porto...

...vá, eu sei que é difícil, impossível, quase; mas façam um esforço, grande, claro.
Pronto, peço desculpa.
Façamos então o exercício de forma diferente. Imaginem que a justiça desportiva vos "roubava" um jogador por quatro meses. Depois, passados três desses quatro meses, em sede de recurso, a mesma justiça vinha dizer que a pena afinal é de “apenas” três jogos, ie cerca de 3 semanas.
Pois. E agora?
Como se sentiriam caso um jogador do nosso Querido Clube fosse impedido de jogar durante dois meses pela (in)justiça desportiva?
E agora? Como vai o clube corrupto reagir perante tamanha incompetência, tamanha incúria, vá…, tamanha estupidez humana?
Há cerca de um mês deixei aqui o alerta (link). Depois não venham dizer que não foram avisados.

Imaginem que eram adeptos do Porto...

...vá, eu sei que é difícil, impossível, quase; mas façam um esforço, grande, claro.
Pronto, peço desculpa.
Façamos então o exercício de forma diferente. Imaginem que a justiça desportiva vos "roubava" um jogador por quatro meses. Depois, passados três desses quatro meses, em sede de recurso, a mesma justiça vinha dizer que a pena afinal é de “apenas” três jogos, ie cerca de 3 semanas.
Pois. E agora?
Como se sentiriam caso um jogador do nosso Querido Clube fosse impedido de jogar durante dois meses pela (in)justiça desportiva?
E agora? Como vai o clube corrupto reagir perante tamanha incompetência, tamanha incúria, vá…, tamanha estupidez humana?
Há cerca de um mês deixei aqui o alerta (link). Depois não venham dizer que não foram avisados.

Ainda a conquista da Taça da Liga

Estas coisas são para serem degustadas, fundamentalmente com tranquilidade – como diria o outro.

Hoje é um dia como outro qualquer para continuar a festejar a primeira conquista oficial do ano. Conquista essa que me fez recordar algumas ideias que tenho defendido com afinco.

Primeira: sempre achei (e continuo a achar) que existe espaço no calendário nacional par mais esta competição oficial. Coisa diferente é o seu modelo e calendário. A prova de que uma Taça da Liga vale a pena está ai. Este ano serviu para jogarmos em Alvalade e no Algarve com lagartos e tripeiros; dois jogos que acabaram da mesma maneira: “às tantas” no “Sem Palavras”, uma cervejaria catita ali para os lados da Rio de Janeiro, a comer pregos, beber sagres e dar vivas ao Benfica.

Depois: desde o inicio da época que venho dizendo, ter este Benfica de ser muito, mas muito, mas mesmo muito, mas mesmo mesmo muito muito roubado para não vencer títulos. A prova está ai. Nem (mais!) um árbitro que confunde as leis do futebol com as leis da selva impediram uma vitória, feliz, é certo, mas inteiramente justa da equipa de futebol que defrontou a turba de trogloditas.
Falando do futuro. Esta vitória elevou os meus níveis de confiança para máximos históricos. Prosseguindo na metáfora dos mercados financeiros, o Benfica está fortemente bullish. Eu repito. É o Benfica que está bullish não o meu (ou nosso) sentimento. Por outras palavras. Pelo que joga e pela “estrela” que o acompanha, o Benfica pode vencer as demais competições em que está inserido. Admito-o pela primeira vez esta época ao mesmo tempo que afirmo (há quantos anos não poderíamos dizer a meio de Março?), o Benfica pode ser campeão e pode vencer um título europeu!

O Benfica pode, claramente, bater qualquer um dos adversários que terá ainda de enfrentar. Para tal bastará manter a humildade, o trabalho, a ambição, a própria fé que tem demonstrado até aqui.

Ainda a conquista da Taça da Liga

Estas coisas são para serem degustadas, fundamentalmente com tranquilidade – como diria o outro.

Hoje é um dia como outro qualquer para continuar a festejar a primeira conquista oficial do ano. Conquista essa que me fez recordar algumas ideias que tenho defendido com afinco.

Primeira: sempre achei (e continuo a achar) que existe espaço no calendário nacional par mais esta competição oficial. Coisa diferente é o seu modelo e calendário. A prova de que uma Taça da Liga vale a pena está ai. Este ano serviu para jogarmos em Alvalade e no Algarve com lagartos e tripeiros; dois jogos que acabaram da mesma maneira: “às tantas” no “Sem Palavras”, uma cervejaria catita ali para os lados da Rio de Janeiro, a comer pregos, beber sagres e dar vivas ao Benfica.

Depois: desde o inicio da época que venho dizendo, ter este Benfica de ser muito, mas muito, mas mesmo muito, mas mesmo mesmo muito muito roubado para não vencer títulos. A prova está ai. Nem (mais!) um árbitro que confunde as leis do futebol com as leis da selva impediram uma vitória, feliz, é certo, mas inteiramente justa da equipa de futebol que defrontou a turba de trogloditas.
Falando do futuro. Esta vitória elevou os meus níveis de confiança para máximos históricos. Prosseguindo na metáfora dos mercados financeiros, o Benfica está fortemente bullish. Eu repito. É o Benfica que está bullish não o meu (ou nosso) sentimento. Por outras palavras. Pelo que joga e pela “estrela” que o acompanha, o Benfica pode vencer as demais competições em que está inserido. Admito-o pela primeira vez esta época ao mesmo tempo que afirmo (há quantos anos não poderíamos dizer a meio de Março?), o Benfica pode ser campeão e pode vencer um título europeu!

O Benfica pode, claramente, bater qualquer um dos adversários que terá ainda de enfrentar. Para tal bastará manter a humildade, o trabalho, a ambição, a própria fé que tem demonstrado até aqui.

terça-feira, 23 de março de 2010

Estação: Outono/Inverno 09/10 (XVI)

A primavera chegou no sábado passado; e hoje, depois das ondas, já deu para fingir que era verão…

Nada a fazer. Esta “estação” termina aqui ao décimo sétimo post (pois houve um numero zero). Umas melhores outras piores aqui (link) ficaram quase duas dezenas de musicas que marcaram o tempo que passou.

E como não podia deixar de ser esta rubrica termina ao som do tempo que chega; nos próximos seis meses por certo que nos dedicaremos a coisas menos elaboradas, mais ligeiras e, quem sabe, até bem mais divertidas.

Fica então este electro-chunga, fateloso até dizer basta, Stereo Love (com um video a condizer) que, em bom rigor, é uma cançoneta que já vem do verão passado; no entanto - tal como nós -, atravessou estoicamente este Outono/Inverno e ameaça (literalmente) continuar a arreliar-nos, mas também a nos fazer sorrir, nos próximos meses.

Estação: Outono/Inverno 09/10 (XVI)

A primavera chegou no sábado passado; e hoje, depois das ondas, já deu para fingir que era verão…

Nada a fazer. Esta “estação” termina aqui ao décimo sétimo post (pois houve um numero zero). Umas melhores outras piores aqui (link) ficaram quase duas dezenas de musicas que marcaram o tempo que passou.

E como não podia deixar de ser esta rubrica termina ao som do tempo que chega; nos próximos seis meses por certo que nos dedicaremos a coisas menos elaboradas, mais ligeiras e, quem sabe, até bem mais divertidas.

Fica então este electro-chunga, fateloso até dizer basta, Stereo Love (com um video a condizer) que, em bom rigor, é uma cançoneta que já vem do verão passado; no entanto - tal como nós -, atravessou estoicamente este Outono/Inverno e ameaça (literalmente) continuar a arreliar-nos, mas também a nos fazer sorrir, nos próximos meses.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Velho estilo

Velho estilo

Pedro gosta disto

Tal e qual...

Pedro gosta disto

Tal e qual...

Dois Pedro Nunes, um é uma grande figura Portuguesa...

... outro é Bastonário da Ordem dos Médicos. Vejam lá se acertam no que o Bastonário dos Médicos relatou ao Público de hoje.
Se fosse verdade, os médicos já tinham reparado que:
  1. Não picar o ponto nos estabelecimentos do Serviço Nacional de Saúde é prejudicial para a sua assiduidade e pontualidade;
  2. O controlo de número de vagas em Medicina nas Universidades Portuguesas é prejudicial para a Saúde pública;
  3. O número de mortos nos hospitais portugueses sobe aos fins-de-semana.

Dois Pedro Nunes, um é uma grande figura Portuguesa...

... outro é Bastonário da Ordem dos Médicos. Vejam lá se acertam no que o Bastonário dos Médicos relatou ao Público de hoje.
Se fosse verdade, os médicos já tinham reparado que:
  1. Não picar o ponto nos estabelecimentos do Serviço Nacional de Saúde é prejudicial para a sua assiduidade e pontualidade;
  2. O controlo de número de vagas em Medicina nas Universidades Portuguesas é prejudicial para a Saúde pública;
  3. O número de mortos nos hospitais portugueses sobe aos fins-de-semana.

sábado, 20 de março de 2010

A “Chama Imensa” de Ricardo Araújo Pereira

Líder como Luisão, eficaz como David. Incansável como Maxi, lutador como Fábio. Forte como Garcia, rápido como Ramires. Genial como Aimar, decisivo como Kardec.
Quando martela no teclado e o tema é a “Chama Imensa”, Ricardo Araújo Pereira vale, no mínimo, por meia equipa do Benfica.
Leio-o semanalmente; mas desta vez, com a devida e enorme vénia, reproduzo-o também:

'Welcome' to Algarve

Sendo o Algarve praticamente solo inglês, tenho expectativas mais ou menos elevadas para a final da Taça da Liga. Todos sabemos o que acontece ao Porto quando tem de jogar em Inglaterra contra equipas que vestem de vermelho e branco. Provavelmente por isso, a Liga tomou medidas com o intuito de equilibrar o desafio: a nomeação de Jorge Sousa é um sinal claro de que se pretende um jogo bastante nivelado. Que diriam os portistas se um antigo elemento dos No Name Boys fosse nomeado para arbitrar uma final entre Benfica e Porto? Haveria certamente vigílias lacrimejantes e pungentes comunicados. Que dizem os benfiquistas quando Jorge Sousa é nomeado para arbitrar o jogo de amanhã? Encolhem os ombros. E dizem que o jogo de Marselha, com a arbitragem que teve, foi um bom treino para esta final. É assim que se chama público aos estádios: a maior parte dos Super Dragões vai assistir à partida na bancada, mas um deles terá o privilégio de ver o jogo mesmo no relvado. Ninguém pode acusar a Liga de não saber promover o espectáculo — que terá, aliás, outros motivos de interesse. Depois das escaramuças com José Lima, no intervalo do Sporting-Porto, e com Vilas Boas, no intervalo do Académica-Porto, com quem irá desentender-se o treinador-adjunto José Gomes no intervalo da final? Como é que os stewards da Luz conseguirão provocá-lo de forma infame a 300 quilómetros de distância? Quantos jogos de suspensão serão aplicados aos jogadores do Benfica que não agredirem ninguém, como aconteceu com Cardozo no Braga-Benfica (arbitrado por Jorge Sousa)? Tal como sucedeu no ano passado, irá algum portista sugerir que o Porto perca o jogo por falta de comparência, ou esta época já lhes apetece disputar este troféu? Que inquietação.


Foi uma excelente quinta-feira europeia para os portugueses: o Benfica passou aos quartos-de-final da Liga Europa e Simão Sabrosa também. Aconteceu, em todo o caso, um episódio triste: por uma daquelas coincidências inexplicáveis, dois dias depois de Salema Garção ter instigado os adeptos do Sporting a criarem um ambiente hostil ao Atlético de Madrid, vários sportinguistas apedrejaram os adeptos espanhóis. Quem diria? No entanto, tenho a certeza de que as pedras foram trazidas de Alcochete por sócios do Benfica, os mesmos que, naquele jogo decisivo do campeonato de juniores, atiraram pedras aos inocentes sportinguistas que nunca tinham visto um paralelepípedo na vida. Entretanto, Costinha parece ser o director desportivo de que o Sporting precisava: Sá Pinto tentou expulsar Liedson do clube e não foi capaz, mas Costinha mostrou mais talento e, ao que parece, conseguiu mesmo afastar definitivamente Izmailov. A generalidade dos directores desportivos tem a responsabilidade de recrutar jogadores para a equipa que dirige; no Sporting, compete ao titular do cargo expulsar os que lá estão. É, sem dúvida, um clube diferente.
Que azar teve o Marselha: no espaço de uma semana passou de equipa que, finalmente, mostrou ao Benfica o que era ter pela frente um adversário a sério, com excelentes jogadores de nível mundial, a equipa composta por coxos que, afinal, qualquer um eliminava. Quanto aos benfiquistas, apesar da liderança do campeonato, do melhor ataque, da melhor defesa, do melhor marcador e dos quartos-de-final da Liga Europa, continuam a não embandeirar em arco. Quem quiser saber o que é embandeirar em arco, leia o que se escreveu na semana em que o terceiro classificado ganhou ao Arsenal em casa com um frango e um golo à chico-esperto. Euforia ridícula é aquilo, como os factos viriam a demonstrar com alguma dureza.

A “Chama Imensa” de Ricardo Araújo Pereira

Líder como Luisão, eficaz como David. Incansável como Maxi, lutador como Fábio. Forte como Garcia, rápido como Ramires. Genial como Aimar, decisivo como Kardec.
Quando martela no teclado e o tema é a “Chama Imensa”, Ricardo Araújo Pereira vale, no mínimo, por meia equipa do Benfica.
Leio-o semanalmente; mas desta vez, com a devida e enorme vénia, reproduzo-o também:

'Welcome' to Algarve

Sendo o Algarve praticamente solo inglês, tenho expectativas mais ou menos elevadas para a final da Taça da Liga. Todos sabemos o que acontece ao Porto quando tem de jogar em Inglaterra contra equipas que vestem de vermelho e branco. Provavelmente por isso, a Liga tomou medidas com o intuito de equilibrar o desafio: a nomeação de Jorge Sousa é um sinal claro de que se pretende um jogo bastante nivelado. Que diriam os portistas se um antigo elemento dos No Name Boys fosse nomeado para arbitrar uma final entre Benfica e Porto? Haveria certamente vigílias lacrimejantes e pungentes comunicados. Que dizem os benfiquistas quando Jorge Sousa é nomeado para arbitrar o jogo de amanhã? Encolhem os ombros. E dizem que o jogo de Marselha, com a arbitragem que teve, foi um bom treino para esta final. É assim que se chama público aos estádios: a maior parte dos Super Dragões vai assistir à partida na bancada, mas um deles terá o privilégio de ver o jogo mesmo no relvado. Ninguém pode acusar a Liga de não saber promover o espectáculo — que terá, aliás, outros motivos de interesse. Depois das escaramuças com José Lima, no intervalo do Sporting-Porto, e com Vilas Boas, no intervalo do Académica-Porto, com quem irá desentender-se o treinador-adjunto José Gomes no intervalo da final? Como é que os stewards da Luz conseguirão provocá-lo de forma infame a 300 quilómetros de distância? Quantos jogos de suspensão serão aplicados aos jogadores do Benfica que não agredirem ninguém, como aconteceu com Cardozo no Braga-Benfica (arbitrado por Jorge Sousa)? Tal como sucedeu no ano passado, irá algum portista sugerir que o Porto perca o jogo por falta de comparência, ou esta época já lhes apetece disputar este troféu? Que inquietação.


Foi uma excelente quinta-feira europeia para os portugueses: o Benfica passou aos quartos-de-final da Liga Europa e Simão Sabrosa também. Aconteceu, em todo o caso, um episódio triste: por uma daquelas coincidências inexplicáveis, dois dias depois de Salema Garção ter instigado os adeptos do Sporting a criarem um ambiente hostil ao Atlético de Madrid, vários sportinguistas apedrejaram os adeptos espanhóis. Quem diria? No entanto, tenho a certeza de que as pedras foram trazidas de Alcochete por sócios do Benfica, os mesmos que, naquele jogo decisivo do campeonato de juniores, atiraram pedras aos inocentes sportinguistas que nunca tinham visto um paralelepípedo na vida. Entretanto, Costinha parece ser o director desportivo de que o Sporting precisava: Sá Pinto tentou expulsar Liedson do clube e não foi capaz, mas Costinha mostrou mais talento e, ao que parece, conseguiu mesmo afastar definitivamente Izmailov. A generalidade dos directores desportivos tem a responsabilidade de recrutar jogadores para a equipa que dirige; no Sporting, compete ao titular do cargo expulsar os que lá estão. É, sem dúvida, um clube diferente.
Que azar teve o Marselha: no espaço de uma semana passou de equipa que, finalmente, mostrou ao Benfica o que era ter pela frente um adversário a sério, com excelentes jogadores de nível mundial, a equipa composta por coxos que, afinal, qualquer um eliminava. Quanto aos benfiquistas, apesar da liderança do campeonato, do melhor ataque, da melhor defesa, do melhor marcador e dos quartos-de-final da Liga Europa, continuam a não embandeirar em arco. Quem quiser saber o que é embandeirar em arco, leia o que se escreveu na semana em que o terceiro classificado ganhou ao Arsenal em casa com um frango e um golo à chico-esperto. Euforia ridícula é aquilo, como os factos viriam a demonstrar com alguma dureza.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Elogio à felicidade

Cerca de vinte e quatro horas após a épica eliminação do Marselha no seu território, nada mais há para dizer sobre o jogo.
Mas muito haverá por contar sobre essas horas de supremo prazer. É esse o tema desta crónica.

Ao ver a segunda parte do jogo de Marselha num bafiento bar de aspecto vagamente British, no muito alfacinha Cais do Sodré, acompanhado de amigos maioritariamente lagartos, sabia de antemão, estar a optar por uma espécie de imolação.
Foi assim que me senti imediatamente após o golo francês. E depois…, depois como tinha dito há uma semana atrás no rescaldo da primeira mão, o Benfica até podia sofrer um golo que nada alteraria a nossa forma de encarar o jogo.
E assim foi…, quem porfia mata caça e a sorte dá, na maior parte das vezes, um trabalhão tremendo. Nunca tendo medo de ser feliz, o Benfica acabou por cumprir o seu destino.

Está na hora de puxar pelos galões…
Para além de outras coisas mais, Sexta-feira, dia 12 de Março escrevia eu aqui no rescaldo do empate caseiro com o Marselha: penso que nada está perdido na aventura europeia. Sendo certo que daqui por uma semana vamos jogar num dos palcos mais difíceis do futebol mundial, certo é que o Benfica tem qualidade para derrotar este Marselha no seu doentio território.

E depois?
Depois houve um berro que me saiu das entranhas mais obscuras após aquele remate do Maxi; depois houve cerveja a voar após o pontapé do “espírita”. E abraços a gente que nunca tinha visto na vida, de outras raças, cores e, suspeito, credos. Houve beijos à cadeira que "me deu sorte” e a um amigo (tão sabedor de futebol que minutos antes perguntou-me de que cor estava a jogar o Benfica) que ao ver o David a afagar a bola antes do lançamento disse pela primeira e única vez nesse fim de tarde, “olha, que vai ser o golo do Benfica”.
Possuído pela luz da felicidade, só após o apito final realizei que o jogo estaria “automaticamente” ganho após o golo do meu amor Kardec.
E depois?
E depois jantou-se por ali saboreando também a queda dos vizinhos do lado. E no fim, no fim da Rua do Alecrim, o trânsito parou por momentos porque abracei um estranho que possuído só gritava Benfica, Benfica, Benfica!!!
E subiu-se ao Bairro (mais) Alto para continua a viver.

Não sei se o consigo com estas palavras. Mas, no fundo, o que eu queria dizer era algo muito simples: o Benfica (para além das ondas) é neste momento da minha vida das poucas coisas que me fazem sentir verdadeiramente vivo. E por isso fico muito contente com este ciclo de jogos (link) que ai vem.

Sim, foi por certo em momentos como o que estamos a viver há semanas e continuaremos a viver até que as pernas lhes doam, que os homens que inventaram o “Football Association” (link) pensaram há mais de século e meio.

[Se me permitem…, só mais uma coisa. Foi dificílimo escolher a imagem que ilustra este longo texto. Foi esta. Porque na sua riqueza de pormenores sintetiza tantos, tantos sentimentos]

Elogio à felicidade

Cerca de vinte e quatro horas após a épica eliminação do Marselha no seu território, nada mais há para dizer sobre o jogo.
Mas muito haverá por contar sobre essas horas de supremo prazer. É esse o tema desta crónica.

Ao ver a segunda parte do jogo de Marselha num bafiento bar de aspecto vagamente British, no muito alfacinha Cais do Sodré, acompanhado de amigos maioritariamente lagartos, sabia de antemão, estar a optar por uma espécie de imolação.
Foi assim que me senti imediatamente após o golo francês. E depois…, depois como tinha dito há uma semana atrás no rescaldo da primeira mão, o Benfica até podia sofrer um golo que nada alteraria a nossa forma de encarar o jogo.
E assim foi…, quem porfia mata caça e a sorte dá, na maior parte das vezes, um trabalhão tremendo. Nunca tendo medo de ser feliz, o Benfica acabou por cumprir o seu destino.

Está na hora de puxar pelos galões…
Para além de outras coisas mais, Sexta-feira, dia 12 de Março escrevia eu aqui no rescaldo do empate caseiro com o Marselha: penso que nada está perdido na aventura europeia. Sendo certo que daqui por uma semana vamos jogar num dos palcos mais difíceis do futebol mundial, certo é que o Benfica tem qualidade para derrotar este Marselha no seu doentio território.

E depois?
Depois houve um berro que me saiu das entranhas mais obscuras após aquele remate do Maxi; depois houve cerveja a voar após o pontapé do “espírita”. E abraços a gente que nunca tinha visto na vida, de outras raças, cores e, suspeito, credos. Houve beijos à cadeira que "me deu sorte” e a um amigo (tão sabedor de futebol que minutos antes perguntou-me de que cor estava a jogar o Benfica) que ao ver o David a afagar a bola antes do lançamento disse pela primeira e única vez nesse fim de tarde, “olha, que vai ser o golo do Benfica”.
Possuído pela luz da felicidade, só após o apito final realizei que o jogo estaria “automaticamente” ganho após o golo do meu amor Kardec.
E depois?
E depois jantou-se por ali saboreando também a queda dos vizinhos do lado. E no fim, no fim da Rua do Alecrim, o trânsito parou por momentos porque abracei um estranho que possuído só gritava Benfica, Benfica, Benfica!!!
E subiu-se ao Bairro (mais) Alto para continua a viver.

Não sei se o consigo com estas palavras. Mas, no fundo, o que eu queria dizer era algo muito simples: o Benfica (para além das ondas) é neste momento da minha vida das poucas coisas que me fazem sentir verdadeiramente vivo. E por isso fico muito contente com este ciclo de jogos (link) que ai vem.

Sim, foi por certo em momentos como o que estamos a viver há semanas e continuaremos a viver até que as pernas lhes doam, que os homens que inventaram o “Football Association” (link) pensaram há mais de século e meio.

[Se me permitem…, só mais uma coisa. Foi dificílimo escolher a imagem que ilustra este longo texto. Foi esta. Porque na sua riqueza de pormenores sintetiza tantos, tantos sentimentos]

Alan Kardec

Kardec é uma espécie de Jardel do Século XXI. Não encanta, mas é prático. E resolve.

É o que dizem do lado de lá do Atlântico. A ler com carácter de urgência (link).

Alan Kardec

Kardec é uma espécie de Jardel do Século XXI. Não encanta, mas é prático. E resolve.

É o que dizem do lado de lá do Atlântico. A ler com carácter de urgência (link).

quinta-feira, 18 de março de 2010

GLORIOSO!

Simplesmente Glorioso!
Simplesmente Glorioso!

GLORIOSO!

Simplesmente Glorioso!
Simplesmente Glorioso!

Novo episódio na intifada de Telheiras

Começa a ser comum ver os lags tentarem resolver os seus problemas à pedrada.
Foi assim na época passada em Alcochete na decisão do campeonato nacional de Juniores; foi assim, já esta época, quando as coisas começaram a correr mal à então equipa do saudoso Paulo Bento (link).
E provando que não há duas sem três, foi assim uma vez mais já hoje.
Apesar da imbecilidade dos comentários do repórter Nuno Pereira da SIC – que por palavras suas tenta negar a evidencia das imagens – fica claro o selvagem ataque que é feito aos adeptos do Atlético ainda estes não tinham posto os pés em Lisboa.
Vejam as imagens e tirem as vossas próprias conclusões.

Novo episódio na intifada de Telheiras

Começa a ser comum ver os lags tentarem resolver os seus problemas à pedrada.
Foi assim na época passada em Alcochete na decisão do campeonato nacional de Juniores; foi assim, já esta época, quando as coisas começaram a correr mal à então equipa do saudoso Paulo Bento (link).
E provando que não há duas sem três, foi assim uma vez mais já hoje.
Apesar da imbecilidade dos comentários do repórter Nuno Pereira da SIC – que por palavras suas tenta negar a evidencia das imagens – fica claro o selvagem ataque que é feito aos adeptos do Atlético ainda estes não tinham posto os pés em Lisboa.
Vejam as imagens e tirem as vossas próprias conclusões.

O telejornal das 8 não “dá” destas coisas…

…o Prós e Contras muito menos.
Felizmente, em Portugal, ainda há quem pense. São poucos, é certo. Mas bem bons.

Surf & Cidade 2 from Surf/Sociedade/Economia/Cidade on Vimeo.


Surf & Cidade 3 from Surf/Sociedade/Economia/Cidade on Vimeo.

[mais aqui (link)]

O telejornal das 8 não “dá” destas coisas…

…o Prós e Contras muito menos.
Felizmente, em Portugal, ainda há quem pense. São poucos, é certo. Mas bem bons.

Surf & Cidade 2 from Surf/Sociedade/Economia/Cidade on Vimeo.


Surf & Cidade 3 from Surf/Sociedade/Economia/Cidade on Vimeo.

[mais aqui (link)]

quarta-feira, 17 de março de 2010

O céu como futuro

Este artigo do The New York Times (link) é exemplar a vários títulos.
Era tão bom que a impressa on-line portuguesa fosse assim escorreita, perspicaz, informada, clara, sucinta, esclarecedora; que, numa palavra, fosse impressa.

O céu como futuro

Este artigo do The New York Times (link) é exemplar a vários títulos.
Era tão bom que a impressa on-line portuguesa fosse assim escorreita, perspicaz, informada, clara, sucinta, esclarecedora; que, numa palavra, fosse impressa.

terça-feira, 16 de março de 2010

Uuooohhhhhhhh

Concentrem-se nesta imagens. Vejam-nas com olhos de ver.
É ou não impossível não ficar com um ar meio marado e um sorriso de orelha a orelha?
[via Palavras de Sal]

Go Pro HD first surf from goosesPOV on Vimeo.

Uuooohhhhhhhh

Concentrem-se nesta imagens. Vejam-nas com olhos de ver.
É ou não impossível não ficar com um ar meio marado e um sorriso de orelha a orelha?
[via Palavras de Sal]

Go Pro HD first surf from goosesPOV on Vimeo.

Campo Contra Campo (CXLVII)

Precious, ****
The Hurt Locker – Estado de Guerra, *****


O que é que “Precious” tem a ver com “The Hurt Locker”?
Felizmente, a premonição que aqui deixei quanto à corrida aos Óscares (link) estava redondamente enganada. A edição deste ano foi particularmente feliz na atribuição de algumas das cobiçadas estatuetas douradas.
Foi o caso dos prémios para Melhor Actriz Secundária e Melhor Argumento Adaptado arrebatados pelo brutal “Precious”, um filme que nos conduz pelos labirintos – sempre insondáveis – dos limites da natureza humana.

Num cenário perfeitamente antagónico, é também esse o território que percorre o monumental “The Hurt Locker” (“Estado de Guerra” na versão portuguesa – ou mais uma tradução que merecia ver os seus autores a voarem em pedacinhos pelos céus de Bagdade…) vencedor, entre outros, dos prémios para Melhor Filme, Melhor Realização, Melhor Argumento Original e, last but not least, Melhor Montagem.

Subjectivamente aprecio bastante estes ensaios ontológicos sobre o bicho homem. Objectivamente, beijados pela "serpente" independente, ambos os filmes surgem como dois valentes murros no estômago do infeliz e desamparado espectador. E a longa distancia que medeia Nova Iorque de Bagdade acaba por ser a mesma a que estes dois filmes deixam o irrelevante Avatar (pelo menos na versão 2D).
A Academia ainda sabe distinguir o bom cinema.

Campo Contra Campo (CXLVII)

Precious, ****
The Hurt Locker – Estado de Guerra, *****


O que é que “Precious” tem a ver com “The Hurt Locker”?
Felizmente, a premonição que aqui deixei quanto à corrida aos Óscares (link) estava redondamente enganada. A edição deste ano foi particularmente feliz na atribuição de algumas das cobiçadas estatuetas douradas.
Foi o caso dos prémios para Melhor Actriz Secundária e Melhor Argumento Adaptado arrebatados pelo brutal “Precious”, um filme que nos conduz pelos labirintos – sempre insondáveis – dos limites da natureza humana.

Num cenário perfeitamente antagónico, é também esse o território que percorre o monumental “The Hurt Locker” (“Estado de Guerra” na versão portuguesa – ou mais uma tradução que merecia ver os seus autores a voarem em pedacinhos pelos céus de Bagdade…) vencedor, entre outros, dos prémios para Melhor Filme, Melhor Realização, Melhor Argumento Original e, last but not least, Melhor Montagem.

Subjectivamente aprecio bastante estes ensaios ontológicos sobre o bicho homem. Objectivamente, beijados pela "serpente" independente, ambos os filmes surgem como dois valentes murros no estômago do infeliz e desamparado espectador. E a longa distancia que medeia Nova Iorque de Bagdade acaba por ser a mesma a que estes dois filmes deixam o irrelevante Avatar (pelo menos na versão 2D).
A Academia ainda sabe distinguir o bom cinema.

domingo, 14 de março de 2010

Terceira de dez finais

Mais uma vez tentei. Não consigo!
Não consigo ver o Benfica na televisão. Não é apenas uma questão de “nervoso miudinho”. Não gosto, ponto. Final.

Já que não fui à Madeira, fugi para o cinema. Absorvido por um monumental “Estado de Guerra”, nem me lembrei que o Benfica existia. Missão cumprida.

Assim sendo, hoje não há muito a dizer. Tinha um estranho “feeling” em relação a este jogo, mas no final tudo acabou em bem…Contudo, não desejo ver o destino do nosso Querido Clube assente no esquizofrénico pé esquerdo de Cardozo.

Nesta caminhada que tracei há duas jornadas atrás, para já, estamos cem por cento vitoriosos. E assim desejo que estejamos até ao fim. Pois só a depender única e exclusivamente de nós podemos ter a certeza da vitória final.
O caminho faz-se andando!

Terceira de dez finais

Mais uma vez tentei. Não consigo!
Não consigo ver o Benfica na televisão. Não é apenas uma questão de “nervoso miudinho”. Não gosto, ponto. Final.

Já que não fui à Madeira, fugi para o cinema. Absorvido por um monumental “Estado de Guerra”, nem me lembrei que o Benfica existia. Missão cumprida.

Assim sendo, hoje não há muito a dizer. Tinha um estranho “feeling” em relação a este jogo, mas no final tudo acabou em bem…Contudo, não desejo ver o destino do nosso Querido Clube assente no esquizofrénico pé esquerdo de Cardozo.

Nesta caminhada que tracei há duas jornadas atrás, para já, estamos cem por cento vitoriosos. E assim desejo que estejamos até ao fim. Pois só a depender única e exclusivamente de nós podemos ter a certeza da vitória final.
O caminho faz-se andando!

doc.com iii

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n músicas lxxxix

n músicas lxxxix

piano ii

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n publicidade xxxi

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paleta de palavras lxxxvi



O em um

«O amor amado é um peso-pesado,
um presente inconstantemente ausente,
momentâneo, trajado, como a felicidade inconsciente,
duplamente fugaz, rochado em rostos e toques passados,
sobejado em fugas e tactos actualizados,
rodeado de olhares constâncios, quedivos,
condenados ao futuro, sem paz, repetidos,
cheios de memória e esperança num final regressado,
sem fim, o fim, último, que com sombra do passado,
termina na companhia do outro, consorte do mundo,
e na réstia da festa do corpo separado... ou moribundo.»

Miguel Pessoa Campomaior, in "Poesias Urbanas".

paleta de palavras lxxxvi



O em um

«O amor amado é um peso-pesado,
um presente inconstantemente ausente,
momentâneo, trajado, como a felicidade inconsciente,
duplamente fugaz, rochado em rostos e toques passados,
sobejado em fugas e tactos actualizados,
rodeado de olhares constâncios, quedivos,
condenados ao futuro, sem paz, repetidos,
cheios de memória e esperança num final regressado,
sem fim, o fim, último, que com sombra do passado,
termina na companhia do outro, consorte do mundo,
e na réstia da festa do corpo separado... ou moribundo.»

Miguel Pessoa Campomaior, in "Poesias Urbanas".

Estação: Outono/Inverno 09/10 (XV)

Pussy Wagon. O nome diz-vos alguma coisa?
Pussy Wagon era a Chevrolet Silverado Truck (em português, a carrinha) em que “The Bride” (Uma Thurman) fugia do hospital em Kill Bill Vol.1, a obra-prima de Tarantino.
Ora, Jonas Akerlund ressuscitou-a (à carrinha, claro) para o magnifico clip de Telephone de Lady Gaga (onde Beyoncé também faz dá uma perninha). Aliás, todo o vídeo é pautado pelo imaginário de Tarantino.
E, se a música de Gaga fosse tão boa como os seus vídeos, tínhamos nova Rainha da Pop para as próximas décadas.

Estação: Outono/Inverno 09/10 (XV)

Pussy Wagon. O nome diz-vos alguma coisa?
Pussy Wagon era a Chevrolet Silverado Truck (em português, a carrinha) em que “The Bride” (Uma Thurman) fugia do hospital em Kill Bill Vol.1, a obra-prima de Tarantino.
Ora, Jonas Akerlund ressuscitou-a (à carrinha, claro) para o magnifico clip de Telephone de Lady Gaga (onde Beyoncé também faz dá uma perninha). Aliás, todo o vídeo é pautado pelo imaginário de Tarantino.
E, se a música de Gaga fosse tão boa como os seus vídeos, tínhamos nova Rainha da Pop para as próximas décadas.

sábado, 13 de março de 2010

Congresso do PSD

Sábado ou Sábado e Domingo?
As agências de rating estão atentas à decisão maior do Congresso do PSD!

Congresso do PSD

Sábado ou Sábado e Domingo?
As agências de rating estão atentas à decisão maior do Congresso do PSD!

Os celibatários são pedófilos por Arrasto?

O Arrastão associa o celibato dos sacerdotes da Igreja de Roma aos inúmeros casos de pedofilia que a têm envergonhado.
Confesso que esperava outra posição de um blogue que se tem destacado pela livre orientação sexual. É que heterossexuais, homossexuais, bissexuais, celibatários, etc., a opção de cada um diz respeito apenas a cada um, não devendo tal opção ser condicionada pela moral da maioria.

Os celibatários são pedófilos por Arrasto?

O Arrastão associa o celibato dos sacerdotes da Igreja de Roma aos inúmeros casos de pedofilia que a têm envergonhado.
Confesso que esperava outra posição de um blogue que se tem destacado pela livre orientação sexual. É que heterossexuais, homossexuais, bissexuais, celibatários, etc., a opção de cada um diz respeito apenas a cada um, não devendo tal opção ser condicionada pela moral da maioria.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Isto anda tudo ligado

  1. Cavaco não sabia o que o seu assessor Fernando Lima andava a fazer em seu nome mas está convencido de que Sócrates sabia que a PT ia comprar a TVI. Conclusão: Sócrates sabe o que tem de saber e o que não tem de saber e Cavaco Silva só sabe que Sócrates sabe, desconhece tudo o resto, incluindo o que sabe na sua própria "casa". (O Jumento);
  2. Quando se é Presidente da República acho que o povo precisa de saber se o seu representante máximo está na plena posse das suas faculdades. (JN).

Isto anda tudo ligado

  1. Cavaco não sabia o que o seu assessor Fernando Lima andava a fazer em seu nome mas está convencido de que Sócrates sabia que a PT ia comprar a TVI. Conclusão: Sócrates sabe o que tem de saber e o que não tem de saber e Cavaco Silva só sabe que Sócrates sabe, desconhece tudo o resto, incluindo o que sabe na sua própria "casa". (O Jumento);
  2. Quando se é Presidente da República acho que o povo precisa de saber se o seu representante máximo está na plena posse das suas faculdades. (JN).

n músicas lxxxviii



Há histórias que davam uma música, há músicas que dão para muitas histórias...

n músicas lxxxviii



Há histórias que davam uma música, há músicas que dão para muitas histórias...

quinta-feira, 11 de março de 2010

Nada está perdido, Benfica

Na minha nada modesta opinião o Benfica optou hoje por uma estratégia de altíssimo risco. Até ao minuto 63, altura em que JJ troca Aimar por Martins, o Benfica jogou num estranho e atípico futebol de contenção. Acontece que este Benfica pura e simplesmente não sabe entreter-se com a bola. Este Benfica só sabe jogar de peito feito e olhos na baliza adversária. Foi o que fez a partir daquele minuto quando do banco veio a “senha” para tirar o açaime. Por momentos a estratégia parecia perfeita, mas esta, a perfeição, esbarrou com estrondo na barra da baliza do Topo Sul. E depois…, veio o balde de água gelada, para os fanfarrões que andaram o dia todo a dizer que menos de quatro era derrota, banharem o seu ego.

Enquanto muito provavelmente estes últimos acham que o caos é aqui e agora, eu penso que nada está perdido na aventura europeia. Sendo certo que daqui por uma semana vamos jogar num dos palcos mais difíceis do futebol mundial, certo é que o Benfica tem qualidade para derrotar este Marselha no seu doentio território.

Para mim, a confiança nesta equipa mantêm-se inabalável. Tanto que na sequência deste indesejado empate tratei de adquirir o meu bilhete para a final da “taça da carica”.

Ah…, e já que houve quem tivesse achado tanta gracinha a eu ter citado Camões no ultimo texto que escrevi sobre o nosso Querido Clube, hoje cito livremente Franklin Roosevelt: só tenho medo de ter medo.

Nada está perdido, Benfica

Na minha nada modesta opinião o Benfica optou hoje por uma estratégia de altíssimo risco. Até ao minuto 63, altura em que JJ troca Aimar por Martins, o Benfica jogou num estranho e atípico futebol de contenção. Acontece que este Benfica pura e simplesmente não sabe entreter-se com a bola. Este Benfica só sabe jogar de peito feito e olhos na baliza adversária. Foi o que fez a partir daquele minuto quando do banco veio a “senha” para tirar o açaime. Por momentos a estratégia parecia perfeita, mas esta, a perfeição, esbarrou com estrondo na barra da baliza do Topo Sul. E depois…, veio o balde de água gelada, para os fanfarrões que andaram o dia todo a dizer que menos de quatro era derrota, banharem o seu ego.

Enquanto muito provavelmente estes últimos acham que o caos é aqui e agora, eu penso que nada está perdido na aventura europeia. Sendo certo que daqui por uma semana vamos jogar num dos palcos mais difíceis do futebol mundial, certo é que o Benfica tem qualidade para derrotar este Marselha no seu doentio território.

Para mim, a confiança nesta equipa mantêm-se inabalável. Tanto que na sequência deste indesejado empate tratei de adquirir o meu bilhete para a final da “taça da carica”.

Ah…, e já que houve quem tivesse achado tanta gracinha a eu ter citado Camões no ultimo texto que escrevi sobre o nosso Querido Clube, hoje cito livremente Franklin Roosevelt: só tenho medo de ter medo.