sábado, 31 de outubro de 2009
Vá se lá saber porquê…
Vá se lá saber porquê…
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
Para sempre recordar
Para sempre recordar
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
A sexta nação mais feliz do mundo...
[falta tão pouco…]
A sexta nação mais feliz do mundo...
[falta tão pouco…]
Afinal as riscas não eram pretas, mas sim azuis...
Afinal as riscas não eram pretas, mas sim azuis...
Provavelmente o (grande) culpado "disto" tudo
Provavelmente o (grande) culpado "disto" tudo
E agora?
Nada vi, pouco li. E agora, como faço para pôr tudo “isto” em dia?
E agora?
Nada vi, pouco li. E agora, como faço para pôr tudo “isto” em dia?
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
Um sonho
Poderá ter sido daquela tempestade desfeita que faz hoje uma semana, abraçou a mágica península e proporcionou aquela espantosa sessão de “tow in” na baia. Poderá ter sido ainda, do indescritível e inadjectivável dia de ontem nos Supertubos.
Mas também poderá ter sido dos surpreendentes momentos em que a licença me foi conferida para entrar. E surfar como se nunca tivesse havido ontem e não mais houvesse amanhã.
Como nos sonhos, agora que vou despertando, tudo parece ter sido demasiado fugaz. Como nos sonhos, algures lá pelo meio sinto ter perdido algo; mas ganho outro tanto.
E receio não se repita. Tal como os sonhos não se repetem, nunca.
Tinha prognosticado que seria “quase tão bom como sexo” (link); temo ter pecado por defeito.
Um sonho
Poderá ter sido daquela tempestade desfeita que faz hoje uma semana, abraçou a mágica península e proporcionou aquela espantosa sessão de “tow in” na baia. Poderá ter sido ainda, do indescritível e inadjectivável dia de ontem nos Supertubos.
Mas também poderá ter sido dos surpreendentes momentos em que a licença me foi conferida para entrar. E surfar como se nunca tivesse havido ontem e não mais houvesse amanhã.
Como nos sonhos, agora que vou despertando, tudo parece ter sido demasiado fugaz. Como nos sonhos, algures lá pelo meio sinto ter perdido algo; mas ganho outro tanto.
E receio não se repita. Tal como os sonhos não se repetem, nunca.
Tinha prognosticado que seria “quase tão bom como sexo” (link); temo ter pecado por defeito.
Nunca caminharás (nas ondas) sozinho
Já tinha visto Jordy Smith, surfista sul-africano (numero dez mundial após o Rip Curl Pro Search disputado nos últimos dias em Peniche), na RTP empunhando o Manto Sagrado. Mas nunca esperei que ele tivesse estado na Catedral com ele vestido.
Jordy Smith, que encantou todos os que assistiram ao seu surf vertical, é dos nossos. E merece que não o deixemos nunca caminhar sozinho!
Nunca caminharás (nas ondas) sozinho
Já tinha visto Jordy Smith, surfista sul-africano (numero dez mundial após o Rip Curl Pro Search disputado nos últimos dias em Peniche), na RTP empunhando o Manto Sagrado. Mas nunca esperei que ele tivesse estado na Catedral com ele vestido.
Jordy Smith, que encantou todos os que assistiram ao seu surf vertical, é dos nossos. E merece que não o deixemos nunca caminhar sozinho!
Ámen
Comecemos por aqui: bendito o fruto do vosso ventre (link) por Manuel Castro no Ondas.
Ámen
Comecemos por aqui: bendito o fruto do vosso ventre (link) por Manuel Castro no Ondas.
terça-feira, 27 de outubro de 2009
Desculpem lá o excesso de futebol, mas...
Desculpem lá o excesso de futebol, mas...
Se fosse o Mourinho era uma atitude confiante
Se fosse o Mourinho era uma atitude confiante
A frio
A frio
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Seis a um cretino
Seis a um cretino
domingo, 25 de outubro de 2009
Cidade maravilhosa...
Cidade maravilhosa...
sábado, 24 de outubro de 2009
Saramago tem alguma razão III
Saramago tem alguma razão III
Constâncio, os economistas e os salários
Constâncio, os economistas e os salários
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
Ai liberdade
Ai liberdade
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Cinco a zero
Cinco a zero
O novo Governo
Transitam do XVII para o XVIII Governo Constitucional, mantendo as mesmas pastas, seis ministros: Luís Amado (Estado e Negócios Estrangeiros), Teixeira dos Santos (Estado e Finanças), Pedro Silva Pereira (Presidência), Rui Pereira (Administração Interna), Ana Jorge (Saúde), Mariano Gago (Ciência, Tecnologia e Ensino Superior).
Embora mudando de pasta, continuam também no Governo Augusto Santos Silva (transita dos Assuntos Parlamentares para a Defesa Nacional), Vieira da Silva (muda do Trabalho e da Solidariedade Social para a Economia, Inovação e Desenvolvimento).
João Tiago Silveira, que foi secretário de Estado da Justiça, assume agora as funções de secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros.
O novo Governo
Transitam do XVII para o XVIII Governo Constitucional, mantendo as mesmas pastas, seis ministros: Luís Amado (Estado e Negócios Estrangeiros), Teixeira dos Santos (Estado e Finanças), Pedro Silva Pereira (Presidência), Rui Pereira (Administração Interna), Ana Jorge (Saúde), Mariano Gago (Ciência, Tecnologia e Ensino Superior).
Embora mudando de pasta, continuam também no Governo Augusto Santos Silva (transita dos Assuntos Parlamentares para a Defesa Nacional), Vieira da Silva (muda do Trabalho e da Solidariedade Social para a Economia, Inovação e Desenvolvimento).
João Tiago Silveira, que foi secretário de Estado da Justiça, assume agora as funções de secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros.
Colégio Militar
Colégio Militar
Saca fora
Saca fora
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Brutal...
Brutal...
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Quase tão bom como sexo
Uma delas é viver na praia; por lá ficar até me cansar ou o corpo pedir um qualquer outro suplemento. Ficar por ali horas sem fim, simplesmente a olhar o mar; e sentir uns rapazes e raparigas a desenhar linhas impossíveis nas vagas que beijam a costa. Meninos e meninas mais ou menos crescidos, tão felizes como eu por estarem a fazer aquilo que mais gostam.
Quando me cansar de o mar olhar e assim que licença me conferir, terei o prazer de também nele penetrar. E com ele farei amor. À minha maneira, da forma que a vida me ensinou a ama-lo.
Quase tão bom como sexo
Uma delas é viver na praia; por lá ficar até me cansar ou o corpo pedir um qualquer outro suplemento. Ficar por ali horas sem fim, simplesmente a olhar o mar; e sentir uns rapazes e raparigas a desenhar linhas impossíveis nas vagas que beijam a costa. Meninos e meninas mais ou menos crescidos, tão felizes como eu por estarem a fazer aquilo que mais gostam.
Quando me cansar de o mar olhar e assim que licença me conferir, terei o prazer de também nele penetrar. E com ele farei amor. À minha maneira, da forma que a vida me ensinou a ama-lo.
O melhor surf do mundo, por Tiago Pires
O melhor surf do mundo, por Tiago Pires
Não é só o Jardim...
Não é só o Jardim...
"A economia do surf"
"A economia do surf"
Saramago tem alguma razão ("agora eu")
Já eu, gosto de Saramago e da sua obra. Gosto por inúmeras razões, mas sobretudo gosto simplesmente porque gosto, o que é uma razão como outra qualquer.
E com o que li, vi e ouvi por ai durante o dia de ontem, fiquei tão curioso que aproveitei algum tempo livre entre o trabalho e o jantar para dar um salto à FNAC do Chiado e comprar “Caim” que comecei a ler de imediato.
Quanto à bíblia também ando curioso; espero levar comigo em viagem, uma dessas novas edições (das fáceis de ler, pois claro), em breve.
Mais mais do que a bíblia hoje interessa-me Saramago, "Caim" e o Nobel.
Correndo o risco da descontextualização não resisto a transcrever o que se pode ler a pp. 28 ab inicio: “(…) Diarreias, que é isso, perguntou o querubim, Também se lhes pode chamar caganeiras, o vocabulário que o senhor nos ensinou dá para tudo, ter diarreia, ou caganeira, se gostares mais desta palavra, significa que não consegues reter a merda que levas dentro de ti(…)”.
O juízo de valor fica para vocês. Ainda assim vou deixar-me cair em tentação: Saramago é claramente o Nobel que Portugal merece!
Saramago tem alguma razão ("agora eu")
Já eu, gosto de Saramago e da sua obra. Gosto por inúmeras razões, mas sobretudo gosto simplesmente porque gosto, o que é uma razão como outra qualquer.
E com o que li, vi e ouvi por ai durante o dia de ontem, fiquei tão curioso que aproveitei algum tempo livre entre o trabalho e o jantar para dar um salto à FNAC do Chiado e comprar “Caim” que comecei a ler de imediato.
Quanto à bíblia também ando curioso; espero levar comigo em viagem, uma dessas novas edições (das fáceis de ler, pois claro), em breve.
Mais mais do que a bíblia hoje interessa-me Saramago, "Caim" e o Nobel.
Correndo o risco da descontextualização não resisto a transcrever o que se pode ler a pp. 28 ab inicio: “(…) Diarreias, que é isso, perguntou o querubim, Também se lhes pode chamar caganeiras, o vocabulário que o senhor nos ensinou dá para tudo, ter diarreia, ou caganeira, se gostares mais desta palavra, significa que não consegues reter a merda que levas dentro de ti(…)”.
O juízo de valor fica para vocês. Ainda assim vou deixar-me cair em tentação: Saramago é claramente o Nobel que Portugal merece!
Saramago tem alguma razão
Saramago tem alguma razão
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
“Gigante, bródê”
Agora imaginem quando virem...
“Gigante, bródê”
Agora imaginem quando virem...
Category 5 Hurricane Rick
Category 5 Hurricane Rick
Pela Estrada Fora
Pela Estrada Fora
domingo, 18 de outubro de 2009
Abanar a anca cinco minutos por dia nem sabe o bem que lhe fazia (XXXI)
Abanar a anca cinco minutos por dia nem sabe o bem que lhe fazia (XXXI)
Fantástico
Ainda assim rejubilo com a vitória de Jenson Button no campeonato de pilotos e da Brawn no de construtores (link). É um ano fantástico para Ross Brawn que “com meia dúzia de tostões” conseguiu bater o pé aos grandes construtores e à embirrante nova estrela emergente alemã Sebastian Vettel.
Fantástico
Ainda assim rejubilo com a vitória de Jenson Button no campeonato de pilotos e da Brawn no de construtores (link). É um ano fantástico para Ross Brawn que “com meia dúzia de tostões” conseguiu bater o pé aos grandes construtores e à embirrante nova estrela emergente alemã Sebastian Vettel.
Uns e outros
Uns e outros
sábado, 17 de outubro de 2009
Circo de feras
Extraordinária e muito reveladora deste pantanoso e pequenino Portugal dos pequeninos.
Circo de feras
Extraordinária e muito reveladora deste pantanoso e pequenino Portugal dos pequeninos.
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Défice democrático
Défice democrático
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Há Liberdade (CXXX)
Há Liberdade (CXXX)
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
Endless silly season
O anuncio do Pingo Doce;
As criticas ao vídeo da Maitê Proença;
O céu azul e a temperatura elevada;
As criticas às criticas ao vídeo da Maitê Proença;
A nova legislação que visa proibir os animais no circo;
As criticas às criticas das criticas ao vídeo da Maitê Proença;
Ronaldo e os bruxos.
Endless silly season
O anuncio do Pingo Doce;
As criticas ao vídeo da Maitê Proença;
O céu azul e a temperatura elevada;
As criticas às criticas ao vídeo da Maitê Proença;
A nova legislação que visa proibir os animais no circo;
As criticas às criticas das criticas ao vídeo da Maitê Proença;
Ronaldo e os bruxos.
Outras selecções nacionais
Vou ali meter o euromilhões que hoje é sexta-feira;
Lá fez a cadeira, mas foi à rasquinha e na oral;
Não veio trabalhar hoje, era o último dia para ”meter” o IRS;
Hoje de manhã não vem, aquele dente que lhe doía há meses fez-lhe um abcesso;
-Olhe que você ia gripando o motor por falta de óleo!
-Pois…, já devia ter vindo à revisão há mais de vinte mil quilómetros;
…
…
Outras selecções nacionais
Vou ali meter o euromilhões que hoje é sexta-feira;
Lá fez a cadeira, mas foi à rasquinha e na oral;
Não veio trabalhar hoje, era o último dia para ”meter” o IRS;
Hoje de manhã não vem, aquele dente que lhe doía há meses fez-lhe um abcesso;
-Olhe que você ia gripando o motor por falta de óleo!
-Pois…, já devia ter vindo à revisão há mais de vinte mil quilómetros;
…
…
terça-feira, 13 de outubro de 2009
Estação: Outono/Inverno 09/10 (II)
Com esta, é a segunda vez que “Papillon” dos Editors beijam este blogue. Justificadamente?
Na minha nada modesta opinião, sem duvida. Porque esta fuga para os sintetizadores dos Editors é um hino ao pop-rock que se fez (e faz) nas últimas três décadas. Uma musica como poucas; que nos inspira, faz viajar e vibrar. Não poupemos nas palavras: uma ode à electricidade. Fujamos, pois!
Estação: Outono/Inverno 09/10 (II)
Com esta, é a segunda vez que “Papillon” dos Editors beijam este blogue. Justificadamente?
Na minha nada modesta opinião, sem duvida. Porque esta fuga para os sintetizadores dos Editors é um hino ao pop-rock que se fez (e faz) nas últimas três décadas. Uma musica como poucas; que nos inspira, faz viajar e vibrar. Não poupemos nas palavras: uma ode à electricidade. Fujamos, pois!
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
Temo, sinceramente, que tenha sido amor à primeira vista
É linda, especialmente em cinza.
E este filme é uma delícia, sobretudo para quem sabe o que é viver milhares de quilómetros de momentos assim.
Temo, sinceramente, que tenha sido amor à primeira vista
É linda, especialmente em cinza.
E este filme é uma delícia, sobretudo para quem sabe o que é viver milhares de quilómetros de momentos assim.
As coisas são o que são
Se me pusesse aqui a fazer comparações arrevesadas ao estilo de Bettencourt, diria que o prestígio do Benfica, via presença de Vieira na comissão de honra de António Costa, permite vitórias eleitorais, enquanto o do FCP perde em duas frentes – Elisa Ferreira alicerçou a sua campanha no Porto no diferendo que Rui Rio tem com os dragões; Pinto da Costa fez uma perninha em Oliveira de Azeméis tentando atrapalhar os intentos do presidente da Liga – e um ex-presidente do Sporting bate um recorde negativo histórico, assinando a primeira derrota de uma coligação de direita na corrida à CML, e com maioria absoluta para o vencedor, que nem concorria coligado com ninguém. E isto ao mesmo tempo que a empresa do paineleiro lagarto Rui Oliveira e Costa voltou a meter água nas previsões. Falando de paineleiros, um afecto ao Benfica ganhou a câmara de Sintra com goleada, um afecto ao FCP discutiu com um outsider (um independente) o segundo lugar e quedou-se pelo terceiro em Matosinhos. Um jogador do Sporting quase ganhou, quase, mas perdeu mesmo. Igualzinho à realidade futebolística, não?
As coisas são o que são
Se me pusesse aqui a fazer comparações arrevesadas ao estilo de Bettencourt, diria que o prestígio do Benfica, via presença de Vieira na comissão de honra de António Costa, permite vitórias eleitorais, enquanto o do FCP perde em duas frentes – Elisa Ferreira alicerçou a sua campanha no Porto no diferendo que Rui Rio tem com os dragões; Pinto da Costa fez uma perninha em Oliveira de Azeméis tentando atrapalhar os intentos do presidente da Liga – e um ex-presidente do Sporting bate um recorde negativo histórico, assinando a primeira derrota de uma coligação de direita na corrida à CML, e com maioria absoluta para o vencedor, que nem concorria coligado com ninguém. E isto ao mesmo tempo que a empresa do paineleiro lagarto Rui Oliveira e Costa voltou a meter água nas previsões. Falando de paineleiros, um afecto ao Benfica ganhou a câmara de Sintra com goleada, um afecto ao FCP discutiu com um outsider (um independente) o segundo lugar e quedou-se pelo terceiro em Matosinhos. Um jogador do Sporting quase ganhou, quase, mas perdeu mesmo. Igualzinho à realidade futebolística, não?
domingo, 11 de outubro de 2009
País pequenino este
País pequenino este
Felgueiras perdeu Felgueiras!
Felgueiras perdeu Felgueiras!
Empate técnico? A sério?
Empate técnico? A sério?
Belo voto
Belo voto
sábado, 10 de outubro de 2009
Há “escutas” no Paço do Lumiar e arredores
Pois há, e desta vez, para variar, o assunto é sério.
Durante os últimos dias, o meu computador pessoal foi alvo de intercepção, suponho, ilegal.
Isto é: tenho a certeza que o meu computador pessoal foi alvo de intercepção dos fluxos comunicacionais digitais em que ele foi parte. Suponho que tal intercepção foi ilegal por diversos motivos, nomeadamente, o amadorismo “da coisa”.
E tenho a certeza que o meu computador pessoal foi alvo de intercepção dos fluxos comunicacionais digitais em que ele foi parte (para que fique bem claro) pois tive de me ver livre da intrusão levada acabo por este (link) software de venda e aquisição livres. Deu trabalho para limpar a sujeira, tive de recorrer a preciosa ajuda externa (obrigado camaradas amigos), mas lá me safei.
Mas, segundo me quer parecer (e desconfio), o “trabalhinho” não vai ficar por aqui. Assim sendo, venho por este simpático meio, dar uma palavrinha aos petizes piratinhas de “meia tigela”:
Cuidado. De forma a não afectarem dramaticamente a “minha vida informática” ou utilizam meios profissionais para interceptar os meus fluxos comunicacionais digitais, ou da próxima vez seguirá a respectiva queixa-crime nas competentes autoridades.
Há “escutas” no Paço do Lumiar e arredores
Pois há, e desta vez, para variar, o assunto é sério.
Durante os últimos dias, o meu computador pessoal foi alvo de intercepção, suponho, ilegal.
Isto é: tenho a certeza que o meu computador pessoal foi alvo de intercepção dos fluxos comunicacionais digitais em que ele foi parte. Suponho que tal intercepção foi ilegal por diversos motivos, nomeadamente, o amadorismo “da coisa”.
E tenho a certeza que o meu computador pessoal foi alvo de intercepção dos fluxos comunicacionais digitais em que ele foi parte (para que fique bem claro) pois tive de me ver livre da intrusão levada acabo por este (link) software de venda e aquisição livres. Deu trabalho para limpar a sujeira, tive de recorrer a preciosa ajuda externa (obrigado camaradas amigos), mas lá me safei.
Mas, segundo me quer parecer (e desconfio), o “trabalhinho” não vai ficar por aqui. Assim sendo, venho por este simpático meio, dar uma palavrinha aos petizes piratinhas de “meia tigela”:
Cuidado. De forma a não afectarem dramaticamente a “minha vida informática” ou utilizam meios profissionais para interceptar os meus fluxos comunicacionais digitais, ou da próxima vez seguirá a respectiva queixa-crime nas competentes autoridades.
Escutas em Belém: cá está a prova que faltava
Escutas em Belém: cá está a prova que faltava
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
Os poderes de Cavaco e a Madeira
Os poderes de Cavaco e a Madeira
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
Estação: Outono/Inverno 09/10 (I)
Mesmo sem vídeo – apareceu por ai esta semana – merece desde já o destaque da Estação.
Com uma música genialmente simples, estes “vampiros” continuam em grande forma; a inspirarem-nos.
Estação: Outono/Inverno 09/10 (I)
Mesmo sem vídeo – apareceu por ai esta semana – merece desde já o destaque da Estação.
Com uma música genialmente simples, estes “vampiros” continuam em grande forma; a inspirarem-nos.
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
Chocar com a realidade
Chocar com a realidade
terça-feira, 6 de outubro de 2009
Campo Contra Campo (CXXXVII)
Inglourious Basterds - Sacanas Sem Lei, ****
Quis o destino que em dias consecutivos assistisse a dois filmes realizados por dois monstros sagrados da sétima, separados por mais de sessenta anos, mas com imensos pontos em comum.
É espantoso como "Inglourious Basterds" de Quentin Tarantino e "Cloak and Dagger" de Fritz Lang partem de um gene comum. Nos últimos anos da II Guerra Mundial, se Tarantino “coloca” no Velho Continente um grupo de bons malandros à caça de nazis, Lang “envia-nos” um reputado cientista norte-americano à caça de outros cérebros. Espaçados por seis décadas é no “cabo da Ásia” que Tarantino quer ganhar a guerra decapitando (quase literalmente) o Terceiro Reich tal como Lang quis atrapalhar o programa nuclear de Berlim.
Sobre “Sacanas Sem Lei” já tudo foi escrito e dito. Quanto a “O Grande Segredo” não vai ser neste curto espaço que se vai escrever ou dizer grande coisa. Deste ficam contudo um par de sequências inesquecíveis e uma interpretação genial de Lilli Palmer (link). Mas fica também um elemento comum a Basterds: dos génios esperamos sempre obras-primas; e a Lang (tal como a Tarantino) já vimos maior arrojo – apesar de estarmos perante dois filmes enormes.
Uma nota: a programação da Cinemateca neste mês de Outubro é excelente – como se houvesse algum mês que não fosse. Por exemplo, nos próximos dias serão exibidas duas obras-primas absolutas, absolutamente imperdíveis para quem adora cinema. A saber: The Wind (1928) de Victor Sjöström e Ordet (1955) de Carl Th. Dreyer – porque é impossível compreender o presente do cinema sem conhecer o seu passado.
Campo Contra Campo (CXXXVII)
Inglourious Basterds - Sacanas Sem Lei, ****
Quis o destino que em dias consecutivos assistisse a dois filmes realizados por dois monstros sagrados da sétima, separados por mais de sessenta anos, mas com imensos pontos em comum.
É espantoso como "Inglourious Basterds" de Quentin Tarantino e "Cloak and Dagger" de Fritz Lang partem de um gene comum. Nos últimos anos da II Guerra Mundial, se Tarantino “coloca” no Velho Continente um grupo de bons malandros à caça de nazis, Lang “envia-nos” um reputado cientista norte-americano à caça de outros cérebros. Espaçados por seis décadas é no “cabo da Ásia” que Tarantino quer ganhar a guerra decapitando (quase literalmente) o Terceiro Reich tal como Lang quis atrapalhar o programa nuclear de Berlim.
Sobre “Sacanas Sem Lei” já tudo foi escrito e dito. Quanto a “O Grande Segredo” não vai ser neste curto espaço que se vai escrever ou dizer grande coisa. Deste ficam contudo um par de sequências inesquecíveis e uma interpretação genial de Lilli Palmer (link). Mas fica também um elemento comum a Basterds: dos génios esperamos sempre obras-primas; e a Lang (tal como a Tarantino) já vimos maior arrojo – apesar de estarmos perante dois filmes enormes.
Uma nota: a programação da Cinemateca neste mês de Outubro é excelente – como se houvesse algum mês que não fosse. Por exemplo, nos próximos dias serão exibidas duas obras-primas absolutas, absolutamente imperdíveis para quem adora cinema. A saber: The Wind (1928) de Victor Sjöström e Ordet (1955) de Carl Th. Dreyer – porque é impossível compreender o presente do cinema sem conhecer o seu passado.
A Nigel avança, com toda a confiança
Aleluia porque, para variar, vemos hoje um politico visitar uma fábrica que trata uma das maiores riquezas portuguesas: o peixe.
Aleluia ainda porque esse politico, Jerónimo de Sousa, sempre muito crítico quanto ao tecido industrial português, veio defender que "na Nigel os direitos dos trabalhadores são respeitados, demonstrando-se que não é com precariedade e baixos salários que as empresas se desenvolvem”, classificando essa fábrica como “exemplo incentivador”.
Mas, aleluia também porque Peniche pode orgulhar-se de ter um dos presidentes de câmara, o comunista António José Correia, que se consubstancia num dos melhores exemplos autárquicos portugueses. O Tó-Zé, como é conhecido na sua terra, compreende perfeitamente quais as grandes riquezas com que aquele pedaço de terra espetado no mar foi abençoado, sabendo tirar partido dessa mesma dádiva para desenvolver Peniche, sustentadamente.
Ah…, já agora, ainda quanto à Nigel. Como não sou um papalvo que acha que só o que “é feito” em Portugal deve ser comprado e consumido, estou ainda mais à vontade para falar do que por lá se produz. Confesso que é da Nigel que vem parte substancial do peixe e marisco que degusto. Querem ver? Em vez de fazerem mais uma refeição bimba na bimby, que tal provarem as novas refeições prontas que o “exemplo incentivador” produz (dica: o polvo à lagareiro é de comer e chorar por mais).
A Nigel avança, com toda a confiança
Aleluia porque, para variar, vemos hoje um politico visitar uma fábrica que trata uma das maiores riquezas portuguesas: o peixe.
Aleluia ainda porque esse politico, Jerónimo de Sousa, sempre muito crítico quanto ao tecido industrial português, veio defender que "na Nigel os direitos dos trabalhadores são respeitados, demonstrando-se que não é com precariedade e baixos salários que as empresas se desenvolvem”, classificando essa fábrica como “exemplo incentivador”.
Mas, aleluia também porque Peniche pode orgulhar-se de ter um dos presidentes de câmara, o comunista António José Correia, que se consubstancia num dos melhores exemplos autárquicos portugueses. O Tó-Zé, como é conhecido na sua terra, compreende perfeitamente quais as grandes riquezas com que aquele pedaço de terra espetado no mar foi abençoado, sabendo tirar partido dessa mesma dádiva para desenvolver Peniche, sustentadamente.
Ah…, já agora, ainda quanto à Nigel. Como não sou um papalvo que acha que só o que “é feito” em Portugal deve ser comprado e consumido, estou ainda mais à vontade para falar do que por lá se produz. Confesso que é da Nigel que vem parte substancial do peixe e marisco que degusto. Querem ver? Em vez de fazerem mais uma refeição bimba na bimby, que tal provarem as novas refeições prontas que o “exemplo incentivador” produz (dica: o polvo à lagareiro é de comer e chorar por mais).
domingo, 4 de outubro de 2009
"Notículas"
Nos termos da Constituição portuguesa (CRP), o programa de Governo pode apenas ser apresentado e "apreciado"/disctutido, logo não tem necessariamente de ser votado. Acontece que, diz-nos a lei fundamental e a História político-constitucional recente, qualquer grupo parlamentar pode apresentar uma moção de rejeição do Programa do Governo, carecendo contudo de maioria absoluta (116) dos deputados em efectividade de funções para ser aprovada. Logo, o Programa do Governo pode não ser sufragado pelo parlamento.
Outro "mito" que perspassa no debate dos comentadores é a dissolução parlamentar de iniciativa presidencial, havendo cenários diversos, designadamente os que respeitam à rejeição do programa do Governo ou à não recandidatura do actual PR e que consequentemente poderá querer, antes de se ir embora, a dissolução da AR. As opiniões vão desde o curto-prazo, por resultado de um eventual chumbo orçamental, ao longo-prazo, antes de janeiro de 2011, data final do exercício de funções do actual PR. Ora, convém saber que "este" PR só pode dissolver a AR entre Abril e Junho de 2010, ou seja, durantes esses grosso modo três meses, porquanto a CRP impede que a AR seja dissolvida após 6 meses do início da sua legislatura e nos 6 meses anteriores ao termo do mandato presidencial. Logo, não é possível dissolver a AR antes de Abril, nem depos de Junho de 2010.
Por último, uma nota opinativa quanto às questões da composição do futuro Governo. Uma das leituras que faço dos objectivos do recente polémico comunicado presidencial ao país é a tentativa, não de vir a formar um governo de "iniciativa presidencial" digamos assim, mas antes de condicionar a composição do futuro governo socialista. Maquiavélico? Admito. Mas julgo que o "ataque" directo a alguns dirigentes socialistas é perseguir o objectivo, entre outros (marcação política e sinal de autoridade e controlo sobre o Governo, degradar a "ética" política do PS, contribuir para o fracasso eleitoral autárquico socialista, etc.), de que há candidatos a ministros que serão "vetados" pelo presidente! E refiro-me, por exemplo, a Augusto Santos Silva (ASS). Mas quase todos o dão como ministeriável "indiscutível"... enfim, vamos ver... O condicionamento presidencial não significa que ASS não seja nomeado, acontece que na "negociação política" joga-se com cedências e contrapartidas e trunfos, logo, tudo conta e contribui para os "preços" da oferta e da procura da nomeação governamental.
"Notículas"
Nos termos da Constituição portuguesa (CRP), o programa de Governo pode apenas ser apresentado e "apreciado"/disctutido, logo não tem necessariamente de ser votado. Acontece que, diz-nos a lei fundamental e a História político-constitucional recente, qualquer grupo parlamentar pode apresentar uma moção de rejeição do Programa do Governo, carecendo contudo de maioria absoluta (116) dos deputados em efectividade de funções para ser aprovada. Logo, o Programa do Governo pode não ser sufragado pelo parlamento.
Outro "mito" que perspassa no debate dos comentadores é a dissolução parlamentar de iniciativa presidencial, havendo cenários diversos, designadamente os que respeitam à rejeição do programa do Governo ou à não recandidatura do actual PR e que consequentemente poderá querer, antes de se ir embora, a dissolução da AR. As opiniões vão desde o curto-prazo, por resultado de um eventual chumbo orçamental, ao longo-prazo, antes de janeiro de 2011, data final do exercício de funções do actual PR. Ora, convém saber que "este" PR só pode dissolver a AR entre Abril e Junho de 2010, ou seja, durantes esses grosso modo três meses, porquanto a CRP impede que a AR seja dissolvida após 6 meses do início da sua legislatura e nos 6 meses anteriores ao termo do mandato presidencial. Logo, não é possível dissolver a AR antes de Abril, nem depos de Junho de 2010.
Por último, uma nota opinativa quanto às questões da composição do futuro Governo. Uma das leituras que faço dos objectivos do recente polémico comunicado presidencial ao país é a tentativa, não de vir a formar um governo de "iniciativa presidencial" digamos assim, mas antes de condicionar a composição do futuro governo socialista. Maquiavélico? Admito. Mas julgo que o "ataque" directo a alguns dirigentes socialistas é perseguir o objectivo, entre outros (marcação política e sinal de autoridade e controlo sobre o Governo, degradar a "ética" política do PS, contribuir para o fracasso eleitoral autárquico socialista, etc.), de que há candidatos a ministros que serão "vetados" pelo presidente! E refiro-me, por exemplo, a Augusto Santos Silva (ASS). Mas quase todos o dão como ministeriável "indiscutível"... enfim, vamos ver... O condicionamento presidencial não significa que ASS não seja nomeado, acontece que na "negociação política" joga-se com cedências e contrapartidas e trunfos, logo, tudo conta e contribui para os "preços" da oferta e da procura da nomeação governamental.
sábado, 3 de outubro de 2009
Há Liberdade (CXXIX)
Há Liberdade (CXXIX)
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
Estação: Outono/Inverno 09/10 (0)
Os nossos conhecidos Kings Of Convenience vem de Bergen, lá longe na Nouruega, e anunciam assim, com esta sublime canção, a queda de um verão.
Estação: Outono/Inverno 09/10 (0)
Os nossos conhecidos Kings Of Convenience vem de Bergen, lá longe na Nouruega, e anunciam assim, com esta sublime canção, a queda de um verão.